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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Salão de Milão 2017... 6 motos roubaram a cena "

Salão de Milão 2017: veja 6 motos que roubaram a cena

BMW lança seu primeiro scooter de baixa cilindrada, Vespa vira elétrica, 

Yamaha tem moto de 3 rodas e mais.

Por G1
 
Veja motos que foram destaque no Salão de Milão. Da esq. para dir.: Kawasaki Ninja H2 SX, Yamaha Niken e BMW C 400 X (Foto: Divulgação/Eicma)Veja motos que foram destaque no Salão de Milão. Da esq. para dir.: Kawasaki Ninja H2 SX, Yamaha Niken e BMW C 400 X (Foto: Divulgação/Eicma)
Veja motos que foram destaque no Salão de Milão. Da esq. para dir.: Kawasaki Ninja H2 SX, Yamaha Niken e BMW C 400 X (Foto: Divulgação/Eicma)
O Salão de Milão 2017, o maior do ano para motos, começou nesta terça-feira (7), na Itália, mostrando lançamentos de segmentos variados.
Entre os destaques do evento conhecido também pela sigla Eicma estão o 1º scooter de baixa cilindrada da BMW, a Vespa elétrica e a moto de 3 rodas da Yamaha.
Veja abaixo quem roubou a cena neste primeiro dia.

Scooter BMW de baixa cilindrada

BMW C 400 X (Foto: Divulgação/Eicma)BMW C 400 X (Foto: Divulgação/Eicma)
BMW C 400 X (Foto: Divulgação/Eicma)
Depois de entrar na baixa cilindrada com as motos G 310 R e G 310 GS, a BMW deu mais um passo nesse sentido com o C 400 X. A marca promete manter qualidade "premiu" também entre os scooters.
BMW lança seu primeiro scooter de baixa cilindrada, o C 400 X

Vespa elétrica chega em 2018

Vespa Elletrica foi revelada em Milão (Foto: Reprodução/Facebook/Vespa)Vespa Elletrica foi revelada em Milão (Foto: Reprodução/Facebook/Vespa)
Vespa Elletrica foi revelada em Milão (Foto: Reprodução/Facebook/Vespa)
Depois aparecer com conceito no ano passao, a Vespa Elettrica foi finalmente apresentada em sua versão final. E a data para a chegada da "Vespinha" elétrica ao mercado europeu é 2018.

Honda surpreende com nova CB 1000R

Honda CB 1000R (Foto: EICMA/DIVULGAÇÃO)Honda CB 1000R (Foto: EICMA/DIVULGAÇÃO)
Honda CB 1000R (Foto: EICMA/DIVULGAÇÃO)
nova geração da CB 1000R mudou drasticamente o seu visual. Saiu de lado o estilo "jaspion" para dar lugar a uma moto com visual que mistura retrô e moderno. Ainda na linha CB, a marca apresentou as novas CB 125R e CB 300R.

Yamaha confirma moto de 3 rodas

Yamaha Niken (Foto: Divulgação/Eicma)Yamaha Niken (Foto: Divulgação/Eicma)
Yamaha Niken (Foto: Divulgação/Eicma)
Depois de aparecer no Salão de Tóquio, a primeira moto de 3 rodas de alta cilindrada da Yamaha foi finalmente lançado ao mercado europeu. Para isso, foi chamado o piloto Valentino Rossi, que comparou a Niken com um animal.
Yamaha aposta em primeira moto de alta cilindrada de 3 rodas

Ducati da MotoGP para as ruas

Ducati Panigale V4 (Foto: Divulgação/Eicma)Ducati Panigale V4 (Foto: Divulgação/Eicma)
Ducati Panigale V4 (Foto: Divulgação/Eicma)
Que tal andar com uma MotoGP nas ruas? Essa é a ideia da Ducati com a Panigale V4. O modelo substitui a 1299 Panigale e tem como base a mesma máquina de Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso nas pistas, mas com as mudanças necessárias para a homologação.

Kawasaki faz estradeira 'turbinada'

Kawasaki H2 SX (Foto: EICMA/Divulgação)Kawasaki H2 SX (Foto: EICMA/Divulgação)
Kawasaki H2 SX (Foto: EICMA/Divulgação)
A linha de motor com motor supercharged da Kawasaki ganhou mais uma integrante: é a H2 SX. Apesar de ser para a estrada, ela tem uma potência absurda.

SALÃO DE MILÃO 2017

Admire lindas fotos...

Veja agora! 'Lindas fotografias feitas no momento do impacto' - http://www.stumbleupon.com/su/18n8qM/:1RE+9R+Xl:eRKZH7w+

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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

"Mais de 3 mil fuzis apreendidos no Rio entre 2007 e 2017 " / G1

RJ bate recorde de fuzis apreendidos 

em um ano: 393 entre janeiro e setembro

Número já é maior do que o registrado em todo o ano de 2016, segundo o governo. A média é de mais de

 um fuzil apreendido por dia. Junho foi o mês com maior número de apreensões em 10 anos: 93 armas.

Por Henrique Coelho, G1 Rio
 
Mais de 3 mil fuzis apreendidos no Rio entre 2007 e 2017 
De 2012 até 2017, estado registra cinco altas seguidas de apreensões de fuzis
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Fonte: Instituto de Segurança Pública/ISP Dados
O ano de 2017 bateu o recorde de fuzis apreendidos no Estado do Rio de Janeiro nos últimos 10 anos. Um levantamento feito pelo G1 a partir de dados do Instituto de Segurança Pública mostrou que, entre janeiro e setembro deste ano, 393 fuzis foram apreendidos no Rio. A média é de mais de um fuzil apreendido por dia no Estado.
Em dez anos, o número chega a mais de 3 mil. Na comparação entre 2008, que tem o menor número da série, e este ano, o número de apreensões subiu 114,7%.
Frederik Barbieri é apontado pela polícia como responsável pelo envio de mais de 60 fuzis, apreendidos no aeroporto do Galeão (Foto: Reprodução/RJTV)Frederik Barbieri é apontado pela polícia como responsável pelo envio de mais de 60 fuzis, apreendidos no aeroporto do Galeão (Foto: Reprodução/RJTV)
Frederik Barbieri é apontado pela polícia como responsável pelo envio de mais de 60 fuzis, apreendidos no aeroporto do Galeão (Foto: Reprodução/RJTV)
Em 2017, junho foi o mês com mais apreensões em 10 anos : foram 93, sendo 60 deles apenas no aeroporto do Galeão. No mês seguinte, no entanto, o número caiu drasticamente para 19. Após dois meses de queda, mais uma subida: em setembro foram 46 apreensões, o maior número depois de maio e junho, com 73 e 93 fuzis apreendidos, respectivamente.
Apontado pela Polícia Civil como o responsável pelo envio das armas para o Galeão, o brasileiro Frederik Barbieri está foragido. Ele nega as acusações. Investigações apontam que as armas foram pedidas pelo traficante Rogério 157, um dos pivôs da guerra que aterrorizou os moradores da Rocinha em setembro deste ano.
Como o Instituto de Segurança Pública ainda não divulgou os dados de outubro, os números serão ainda maiores: recentemente, a Polícia Militar apreendeu o 300º fuzil em operações da corporação somente em 2017 - número que não inclui as armas apreendidas por outras forças, como a Polícia Civil.
Fuzis apreendidos pela Polícia do Rio são apresentados em junho (Foto: Alessandro Ferreira/G1)Fuzis apreendidos pela Polícia do Rio são apresentados em junho (Foto: Alessandro Ferreira/G1)
Fuzis apreendidos pela Polícia do Rio são apresentados em junho (Foto: Alessandro Ferreira/G1)
Recentemente, traficantes foram flagrados com fuzis durante um baile funk em uma das comunidades do Complexo da Maré

domingo, 5 de novembro de 2017

Charge do Amarildo

Trabalho escravo

"A volta da DisneyLula" / Guilherme Fiuza

GUILHERME FIUZA

A volta da DisneyLula

Não era a Rádio Sucupira, mas nem Odorico Paraguaçu sonhou com uma cobertura tão bonita

GUILHERME FIUZA
02/11/2017 - 08h01 - Atualizado 02/11/2017 09h00
Finalmente as coisas estão voltando ao normal no Brasil. Que bom que foi só um pesadelo. Lula saiu em caravana por Minas Gerais, prometendo salvar o país da elite branca e gananciosa. Que alegria voltar a ouvir isso. Por um tempo (de trevas), os brasileiros chegaram a achar que tinha sido o próprio Lula, com sua quadrilha de cupins do Estado nacional, o autor do maior assalto da história da República. Ufa... Não foi nada disso. Olha ele aí flanando livre e falando pelos cotovelos contra tudo e contra todos. Os cotovelos mais honestos do Brasil estão de volta.
Foi emocionante ouvir no rádio, na partida da caravana, a notícia de quantas cidades Lula iria percorrer, a expectativa sobre a presença de Dilma (haja coração!) e outros detalhes do grande evento – tudo comentado por um dirigente do PT, o partido mais injustiçado do presépio progressista. O grã-petista falava sozinho, sem ninguém de fora da igreja para quebrar o clima, nem para lembrar que Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Estão vendo? Só pode ter sido um mal-entendido.
Não era a Rádio Sucupira, mas nem Odorico Paraguaçu sonhou com uma cobertura tão bonita (talvez só comparável à de São Bernardo ou à de Guarujá). Foi muito legal ouvir o dirigente do PT anunciando solene que o governador de Minas, Fernando Pimentel, estava animado com a caravana e marcharia lado a lado com Lula. Viva a revolução!
Coincidências da vida: naquele mesmo dia, o companheiro Pimentel fora apontado pela Polícia Federal como coordenador de uma quadrilha de lavagem de dinheiro em campanhas eleitorais. Troço chato, que pode acontecer com qualquer bandoleiro patriótico. Mas vejam o que é a verdadeira solidariedade: o noticiário sobre a caravana não fez nenhuma referência aos problemas do governador com a polícia. Certíssimo! Roubo é questão de foro íntimo, ninguém tem nada com isso.
E assim vai o Brasil, no embalo da caravana purificadora de Lula, acordando daquele pesadelo terrível. Felizmente essa opinião pública atenta e determinada contra a corrupção (Lula ainda vai salvar a Lava Jato) nem se lembra mais quem foi Mônica Moura. É claro que não vamos estragar esse estado sublime. Quem quiser que vá ao Google. Falando francamente, talvez João Santana nem tenha existido. Pode ter sido só mais uma invenção de João Santana. E aquelas confissões todas sobre os formidáveis assaltos ao contribuinte via empreiteiras, você sonhou. O departamento de propinas da Odebrecht foi uma criação de seu inconsciente obsceno. Aliás, quem garante que a Odebrecht existe? Onde estão as provas? Os cães passam e a caravana ladra.
Enquanto isso, os verdadeiros guardiões da democracia se desdobram. Depois de defender com unhas, dentes e flechas o mandato da companheira Dilma, a mais honesta das delinquentes, Rodrigo Janot foi o primeiro a investir contra o terrível pesadelo elitista, agindo com o açougueiro biônico para derrubar o governo do sucessor. Foi uma ação vadia, mas não se podem exigir virtuosismos numa hora dessas. O herói bilionário inventado pelo PT com dinheiro do BNDES (seu) acabou preso, e Janot desmoralizado (embora ainda solto), mas a narrativa criada foi genial: o país não foi depenado por 13 anos de PT, mas por 13 meses do Conde Drácula.
Para qualquer plateia de circo, ainda mais num jardim de infância como o Brasil, não é difícil espalhar que a culpa é do mordomo. Afinal, o que é a vida senão um grande clichê cinematográfico? Foi o mordomo quem deixou entrar os que arrancaram a Petrobras da gangue do Dirceu. Imperdoável. Como ousa extinguir o pixuleco, maior conquista trabalhista deste século? Foi também o mordomo quem abriu a porta para a equipe econômica que tirou o país da vala em menos de um ano. Pau nele!
E lá vai a caravana da DisneyLula contra a corrupção, incluindo atrações internacionais como Bono Vox – cuja vox não foi ouvida nos 13 anos de ternura do bando, período em que o papa fofo (estrela da companhia) também não mandou recadinhos policiais a Nossa Senhora Aparecida. Tem ainda Dartagnol Foratemer caçando votos com seu nojo aos políticos e a ira santa de Gabriel Predador, que só não mata presidente petista.

"O ENEM, PARA OS NÃO INGÊNUOS"... / Percival Puggina

O ENEM, PARA OS NÃO INGÊNUOS

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 A maioria dos brasileiros não sabe como funciona o Enem, o tal Exame Nacional do Ensino Médio. Nem imagina como um aluno possa prestar exame no Amazonas e ser qualificado para cursar Arte Dramática no Rio Grande do Sul. Menos ainda haverá de entender a lógica dessa perambulação acadêmica em meio à miscelânea das cotas, das linhas de corte e múltiplas escolhas (como se a opção por uma graduação universitária fosse questão de nota, da cor da pele e de onde se estudou antes, e não de vocação).
Pois eu também não consigo penetrar nesse emaranhado. Mas sei, a esse respeito, algo que todos deveriam saber. O Enem é um dos mais importantes instrumentos de concentração do poder político nas mãos de quem já o detém e nele se incrustou de modo quase irreversível. É parte de um projeto de hegemonia que já conta quase quatro décadas de planejamento e execução. Tudo se faz de modo solerte e gradual, para que a sociedade não perceba estar transferindo soberania e sendo politicamente manipulada. De fato, se não somos agentes desse projeto, se não compomos quaisquer dos grupos ideológicos e de interesse que se articulam para esse fim, tornamo-nos inocentes inúteis, cidadãos descartados de uma democracia a caminho da extinção por perda de poder popular e inanição do poder local.
É possível que o leitor destas linhas considere que estou delirando. Ou que não seja bem assim. Talvez diga que mudei de assunto e que o primeiro parágrafo acima nada tem a ver com o segundo, ou seja, que Enem nada tem a ver com poder. Pois saiba que tem, sim. Peço-lhe que observe a realidade do município onde vive. Qual o poder do seu prefeito, ou de sua Câmara Municipal? O que eles, efetivamente, podem realizar pela comunidade? Da ambulância ao asfaltamento da avenida, quais os sinais de progresso que acontecem aí sem que algo caia da mão dadivosa da União? Quais são as leis locais que você considera importante conhecer? E no Estado? Tanto o Legislativo quanto o Executivo constituem poderes cada vez mais vazios, que vivem de promessas e criação de expectativas, empurrando a letargia com a barriga e empanturrando a sociedade de palavras.
Observe que todas as políticas de Estado que podem fazer algum sentido na vida das pessoas são anunciadas no plano federal (que venham a acontecer é outra conversa). Por quê? Porque é lá que estão concentrados os recursos. O poder político que comanda o país conta muito com seu elenco de prerrogativas exclusivas. Mas o poder que tudo pode, como temos testemunhado à exaustão, pode até o que não deve poder. Esse monstrengo chamado Enem não é apenas uma fonte de colossais trapalhadas. É um instrumento de poder. Impõe a homogeneização de currículos. Regula visão de mundo, de história e de sociedade. Controla posições sobre pautas políticas e violenta a liberdade de opinião dos estudantes. Age contra as diversidades regionais ideologizando as múltiplas escolhas e transmitindo a sensação de que a Educação, o exame e o ingresso no ensino de terceiro grau são dádivas de um onisciente guru brasiliense que tem o gabarito de todas as provas. Estou descrevendo a ação abusiva de um gigante das sombras: o poder dos burocratas instalados no Ministério da Educação.
As cartilhas, os livros distribuídos às escolas, os muitos programas nacionais voltados ao famigerado "politicamente correto", a imposição da ideologia de gênero, tudo flui para o Enem e dele necessita. Ele serve aos oráculos de um projeto de poder, do único que de fato mobiliza energias políticas no país, de modo permanente, há quase quatro décadas.
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.