quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Brasil vai bem em certos particulares....// Veja

Setor externo

Gasto de brasileiros no exterior é recorde para novembro: US$ 1,87 bi

Despesas no exterior já somam 23,125 bilhões de dólares no acumulado do ano - e superam todo o valor gasto em 2012

No ano, brasileiros já gastaram no exterior 23,125 bilhões de dólares
No ano, brasileiros já gastaram no exterior 23,125 bilhões de dólares (Gilberto Taday)
Nem mesmo a alta do dólar em relação ao real nos últimos meses inibiu os gastos dos brasileiros no exterior. De acordo com a nota do setor externo divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central, as despesas de brasileiros no exterior somaram 1,874 bilhão de dólares em novembro deste ano. Embora seja o segundo menor valor registrado no ano até agora, trata-se do maior montante para meses de novembro desde o início da série histórica do BC, em 1969. Em novembro do ano passado, os brasileiros gastaram 1,819 bilhão de dólares no exterior. Já em outubro deste ano, os gastos de brasileiros somaram 2,314 bilhões de dólares.
Em novembro, a moeda americana fechou em alta de 4,4% ante o real, cotada a 2,33 reais. 
Segundo o Banco Central, no penúltimo mês do ano os estrangeiros gastaram apenas 556 milhões de dólares em viagens ao Brasil - número pouco acima do registrado em 2012, quando os dispêndios no país somaram 532 milhões de dólares. Dessa forma, em novembro, o saldo líquido de viagens internacionais ficou negativo em 1,3 bilhão de dólares.  
No acumulado do ano, a conta de viagens de brasileiros ao exterior ficou em 23,125 bilhões de dólares até novembro, 14,23% maior do que a do ano passado (20,244 bilhões de dólares) e já superior ao gasto de todo o ano de 2012 (22,233 bilhões de dólares). Por sua vez, os gastos de estrangeiros no Brasil somaram 6,130 bilhões de dólares de janeiro a novembro, contra 6,082 bilhões de dólares em 2012. Assim, o saldo líquido do ano até agora está negativo em 16,995 bilhões de dólares. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O Homem do Ano ...

http://m.noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2013/11/07/papa-francisco.htm?imagem=1

REENCONTRO com um Brasil de várias décadas passadas...'um Brasil ingênuo'

http://g1.globo.com/brasil/caminhos-do-brasil-caravana-g1/platb/
Clique para ver um documentário extraordinário de um Brasil que não conhecíamos e que permanece obscuro e nas mãos da POLÍTICA...

Bye Bye Brasil,
três décadas depois

Série especial refaz a rota da Caravana Rolidei, do filme de Cacá Diegues, que mostrou a ‘modernidade’ chegando ao sertão do país no final dos anos 1970 por meio das antenas de TV.



Ficha técnica de 'Bye Bye Brasil'
Gravação
1978/1979
Direção
Cacá Diegues
Elenco
José Wilker, Betty Faria, Fábio Jr e Zaira Zambelli
Lançamento
Fevereiro de 1980
Duração
110 min
Produção
LC Barreto
Roteiro
Cacá Diegues e Leopoldo Serran
Bilheteria
1,488 milhão de espectadores
Trilha
Chico Buarque, Roberto Menescal e Dominguinhos
Prêmios
Melhor diretor (Festival de Havana) e indicado à Palma de Ouro de Cannes
CIDADEPUBLICA EM
Piranhas (AL)17/12
Picos (PI)18/12
Guaribas (PI)18/12
Balsas (MA)19/12
Estreito (MA)19/12
Marabá/Eldorado/Serra Pelada (PA)20/12
Altamira (PA)21/12
Tucuruí/Belém/Brasília
 ... mais de 30 anos depois.trupe mambembe na Caravana Rolidei rodava o sertão brasileiro vendendo ilusão e sexo para moradores e autoridade locais. O grupo circense perdeu espaço no mesmo ritmo em que as “espinhas de peixe”, antenas de TV que trouxeram mudanças culturais, ganharam os telhados das casas e mudaram a paisagem urbana das comunidades isoladas. O auge e a queda da Caravana – formada por Lorde Cigano, Salomé, Ciço e Dasdô – não deixam de ser um reflexo dessas transformações.

6

Estreito (MA)
Viajam pela rodovia de terra que corta o verde da Floresta Amazônica. Encontram uma tribo e dão carona até Altamira para os índios, cuja aldeia ‘acabou depois que os brancos chegaram’

... E a rota do G1

Já o repórter Glauco Araújo e o cinegrafista Luciano Cury reproduziram os passos da Caravana Rolidei, acrescentando
na lista cidades próximas que ganharam repercussão nos últimos 30 anos, como Guaribas (PI), cidade modelo do Fome Zero
.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Maravilhe-se... / Scientific American Brasil / UOL

http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/pequenas_maravilhas.html

Um mundo escondido e maravilhoso perto de nós


Brasil terá os estádios mais caros do Mundo...

Copa 2014


16 de dezembro de 2013 | 8h 29 


Brasil terá estádios mais caros do mundo, diz estudo

JAMIL CHADE - Agência Estado
Com o prazo da Fifa se esgotando para a entrega dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, um recorde já está garantido para o Brasil: o País ergueu os estádios mais caros do mundo. Um estudo da consultoria KPMG levantou o custo de cada assento nos estádios construídos pelo mundo. Uma comparação com os valores oficiais dos estádios brasileiros revela que um dos legados do Mundial será a coleção dos estádios mais caros do planeta.
Dos 20 mais caros, dez deles estão no Brasil. Já pelos cálculos de institutos europeus, a Copa de 2014 consumiu mais que tudo o que a Alemanha gastou em estádios para a Copa de 2006 e a África do Sul, em 2010.
Seja qual for o ranking utilizado e a comparação feita, a constatação é de que nunca se gastou tanto em estádios como no Brasil nesses últimos anos. A KPMG, por exemplo, prefere avaliar os custos dos estádios levando em conta o número de assentos, e não o valor total. Isso porque, segundo os especialistas, não faria sentido comparar uma arena de 35 mil lugares com outra de 70 mil.
Com essa metodologia, os dados da KPMG revelam que o estádio mais caro do mundo é o renovado Wembley, na Inglaterra, onde cada um dos assentos saiu por 10,1 mil euros (R$ 32,4 mil). O segundo estádio mais caro também fica em Londres. Trata-se do Emirates Stadium, do Arsenal, onde cada lugar custou 7,2 mil euros (R$ 23,3 mil). Mas a terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Com custo avaliado em R$ 1,43 bilhão, o estádio tem um gasto por assento de R$ 20,7 mil, ou 6,2 mil euros. Na classificação, o Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.
O estádio do Corinthians, em Itaquera, seria o 12º mais caro do mundo, seguido pelas Arenas Pantanal, Pernambuco, Fonte Nova e Mineirão. Todos esses seriam mais caros do que estádios como o da Juventus, em Turim, considerada a arena mais moderna da Itália e usada como exemplo de gestão. O Castelão e o estádio de Natal também estão entre os 20 mais caros do mundo. Se o ranking fosse realizado considerando os custos totais dos estádios, o Mané Garrincha seria o segundo mais caro do mundo, com o Maracanã aparecendo na quarta posição.
Para o prestigiado Instituto Braudel, na Europa, os custos dos estádios no Brasil também surpreenderam. Em colaboração com a ONG dinamarquesa Play the Game, a entidade publicou nesta semana levantamento que revela que, em média, cada assento nos doze estádios brasileiros custaria US$ 5,8 mil (R$ 13,5 mil). O valor é superior ao das três últimas Copas. Na África do Sul, em 2010, a média foi de US$ 5,2 mil (R$ 12,1 mil). Na Alemanha, em 2006, US$ 3,4 mil (R$ 7,9 mil). Já no Japão, em 2002, chegou a US$ 5 mil (R$ 11,6 mil).
Em termos absolutos, o gasto total com os estádios bate todos os recordes. Se todo o gasto de sul-africanos em 2010 e alemães em 2006 for adicionado, não se chega ao total que foi pago no Brasil para 2014, mais de R$ 8 bilhões. Em apenas nove meses, o valor aumentou em quase R$ 1 bilhão, segundo dados oficiais do Comitê Organizador Local (COL), em sua quinta edição do balanço geral do andamento das obras da Matriz de Responsabilidade.
SEM EXPLICAÇÃO - Jens Alm, analista do Instituto Dinamarquês para o Estudo dos Esportes e autor do levantamento dos dados sobre estádios da Copa, insiste que a inflação e os custos dos estádios no Brasil não têm explicação. "Quando um país quer receber uma Copa, é normal que queira mostrar estádios bonitos. Mas nada explica os preços tão elevados no Brasil e porque são tão mais elevados do que na Alemanha e na África do Sul", disse.
Henrick Brandt, diretor do Departamento de Esportes da Universidade de Aarhus, também aponta para os custos elevados das obras no Brasil. "Os dados são surpreendentes", indicou. "Um dos debates agora é o que será feito para tornar esses locais rentáveis, principalmente os estádios públicos", alertou.