quarta-feira, 13 de março de 2013

Salão do Automóvel de Genebra antecipa estreias de carros para o mercado brasileiro


Salões

12-03-13 | Texto: Daniel Magri | Foto: Daniel MagriVoltar

De Genebra para o Brasil

Veja os modelos apresentados no Salão que em breve chegarão por aqui

É curioso notar que eventos como um Salão do Automóvel pegam a cara do país onde eles acontecem. O brasileiro, em São Paulo, por exemplo, tem clima quente e novidades voltadas para nosso mercado. Já o de Genebra, na Suíça, praticamente assume o papel político do País e, de forma neutra, traz novidades que interessam a diversos tipos de público. Inclusive para nós brasileiros.

O evento suíço foi palco para importantes lançamentos, que vão dos carrões aos elétricos, passando por híbridos supereconômicos – quem diria que viveríamos para ver uma Ferrari híbrida? – e chegando a veículos que sugerem formas alternativas de transporte.

Durante nossa cobertura no Salão de Genebra vimos muitos modelos que, em breve, estarão rodando por nossas ruas. Separamos alguns para você conhecê-los nesta matéria:

Peugeot 

A Peugeot apresentou o 2008. O utilitário será lançado oficialmente no segundo semestre de 2013 e será produzido na planta da marca francesa no Brasil em breve. O novo 2008 foi criado na plataforma do hatch 208. Conforme as informações anunciadas, o modelo tem 4,14 m de comprimento e 1,74 m de largura. Vem para brigar com Ford EcoSport e Renault Duster.

Audi

A marca das quatro argolas levou para o Salão o RS Q3. Trata-se da primeira versão esportiva que a marca lança para sua linha de utilitários. Ele traz sob o capô motor 2,5L, turboalimentado, de 310 cavalos de potência. Além do bloco apimentado, o modelo ganhou uma série de modificações no visual para aumentar sua pegada esportiva. Chega por aqui no primeiro trimestre de 2014.

Outra novidade foi o RS6 Avant, a perua mais rápida do mundo. O carro ultrapassa os 100km/h em 3,9 segundos com motor 4.0 TFSI V8 biturbo que desenvolve 560cv de potência. No Brasil sua comercialização terá início no último trimestre.

Dacia

A Dacia, braço romeno da Renault, apresentou o Duster Adventure. Ele é a versão aventureira do utilitário comercializado por aqui e está equipado com um pacote especial de acessórios. Entre eles, encontram-se barras no teto, acabamento diferenciado para o exterior e tapetes internos emborrachados, além de rodas de 16 polegadas de diâmetro. O modelo será comercializado a partir de abril em mais de 16 países. Há a possibilidade de sua chegada ao Brasil, uma vez que se trata de uma edição especial.

Citroën

A Citroën levou para o evento suíço o conceito Technospace. Mas pode chamar de novo C4 Picasso. A versão final da minivan deve ser revelada daqui a alguns meses, durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha. No Brasil, o modelo deverá contar com o motor 1,6L THP, com transmissão de seis velocidades - conjunto que já equipa o DS4.

Ford

A marca do Oval Azul levou para o Salão o EcoSport. Até aí, nenhuma novidade para nós brasileiros. Mas lá no Velho Continente o utilitário ganhou um recheio diferente: o aclamado motor 1,0L EcoBoost. Isso mesmo, o EcoSport na Europa é 1,0L! Algo que a Ford no Brasil sempre descartou.

BMW

A marca bávara revelou o Série 3 GT. Uma mistura entre sedã e perua, o modelo distingue-se por incluir um spoiler traseiro que é ativado quando o veículo atinge 110 km/h e retrai-se quando a velocidade cai para 70 km/h. Ainda não há data estimada para sua chegada ao Brasil.

Mercedes-Benz

A principal atração da Mercedes-Benz no Salão de Genebra foi a versão esportiva do Classe A, o A 45 AMG. Contudo, o modelo que provavelmente chegará antes ao Brasil é o CLA. Apresentado pela marca durante a última edição do Salão de Detroit , em janeiro, o modelo conta com motor de 211 cavalos, suspensão esportiva e tração integral all-wheel drive.

Volkswagen

Em meio a uma enxurrada de “Golfs” que a Volkswagen levou para o Salão, encontramos o Cross-Up!. O modelo é a versão aventureira do compacto Up!, que deve chegar ao Brasil no segundo semestres deste ano. Na última segunda-feira (12), um leitor do WebMotors flagrou um protótipo camuflado do modelo rodando pelo município de São Bernardo do Campo (SP), terra da Volkswagen no Brasil.

Fotos da Folha de São Paulo

http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/imagens-do-dia/

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terça-feira, 12 de março de 2013

SIP, Sociedade Interamericana de Imprensa conclui relatório da reunião de Meio de Ano no México


‘Governos reinventam perseguição’, diz SIP

Encontro da Sociedade Interamericana de Imprensa foi concluído com documento aprovado pelos representantes empresariais de 21 países

11 de março de 2013 | 23h 40 

jornal+virtual+amassado.jpg (500×332)Gabriel Manzano - enviado especial de O Estado de S. Paulo
PUEBLA, México - A Sociedade Interamericana de Imprensa encerrou nesta segunda-feira, 11, sua Reunião de Meio de Ano em Puebla, no México, dizendo que a liberdade de imprensa "continua sendo minada por governos autoritários e intolerantes que aumentam e reinventam as formas de perseguição ao jornalismo".
O documento final, aprovado pelos representantes empresariais dos 21 países presentes, entre eles o Brasil, denuncia também "uma violência que parece não ter limites" praticada contra jornalistas no continente. Para a sessão de encerramento, o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, se dispôs a mandar um representante, seu secretário de Educação, Emilio Chuayffet. Na semana passada, o presidente havia mandado dizer que não iria ao encontro de imprensa. A próxima reunião da entidade está marcada para outubro em Denver, nos EUA.
Na despedida, o presidente da SIP, Jaime Mantilla, comemorou o aniversário da Declaração de Chapultepec (aprovada em 11 de marco e 1994) e destacou que, pela primeira vez em 50 anos, o relatório sobre Cuba foi feito por alguém vindo da própria ilha - no caso, a blogueira Yoani Sánchez, que ocupa uma das vice-presidências da entidade. Por sua vez, o representante do presidente mexicano abordou as ameaças diárias contra jornalistas do país, de parte das quadrilhas de narcotraficantes. "Agredir um jornalista é agredir toda a sociedade", disse Chuayffet.
Áreas de perigo. O balanço semestral menciona oito nações onde a imprensa se expõe a maiores perigos: Argentina, Equador, Venezuela, Bolívia, Cuba, Honduras, Nicarágua e Panamá. Alguns desses governos "não só proclamam como põem em prática as mais elementares normas de uma democracia republicana". E para defender seus projetos, eles criam "imensos aparatos de propaganda estatais e privados".
O texto adverte em seguida para a nova arma de "presidentes autoritários": a publicidade. A SIP diz que está em marcha "um novo e impressionante ataque" contra a estabilidade dos jornais. Ele consiste nas pressões para que as empresas privadas retirem seus anúncios dos meios independentes. O fenômeno já havia aparecido no passado recente no Peru e ressurge agora na Argentina, onde, segundo a entidade, grandes anunciantes suspenderam seus anúncios por medo de represálias tributárias.
Diante disso, afirma o documento produzido no encontro, "o jornalismo crítico corre o risco de não sobreviver". A SIP pede às empresas que tenham "um comportamento digno e de acordo com os valores da democracia e da liberdade de expressão".
Nos relatórios por país, que em Puebla provocaram longos debates, o Brasil menciona duas mortes nos últimos seis meses e destaca como desafios a censura judicial, a impunidade e a lentidão da Justiça. O da Argentina ressalta que "o pior golpe dos últimos tempos foi o boicote publicitário". O da Venezuela denuncia "a ocultação e manipulação das informações sobre a saúde do presidente (Hugo Chávez)", que causaram "um estado geral de incerteza no país". E o do Equador enumera estratégias adotadas pelo presidente Rafael Correa no "cerco" do qual os empresários dizer ser vítimas. O texto cita que Correa considera "incongruente que empresas privadas garantam o direito público de acesso à informação". 

Começou o Conclave que vai escolher o novo Papa...

http://www.repubblica.it/

I cardinali giurano, iniziato il Conclave

"Extra omnes!", fuori tutti. Con l'invito pronunciato dal maestro delle celebrazioni liturgiche pontificie, monsignor Guido Marini, il Conclave è iniziato. Dalle 17:30 all'interno della Cappella Sistina sono rimasti solamente i 115 cardinali elettori che dovranno scegliere il nuovo Papa. Cerimonieri e monsignori sono usciti, tra loro anche monsignor Georg Gaenswein, prefetto della Casa Pontificia e segretario di Benedetto XVI. Chiusa la porta, i porporati sono rimasti soli e il Conclave ha preso formalmente il via. Entro la serata è prevista la prima votazione, seguita da una fumata che si prevede nera. Da domani le votazioni saranno quattro al giorno.

Per i cardinali la giornata è partita in mattinata con la messa "pro eligendo Pontifice" a San Pietro. Poi nel pomeriggio, la preghiera nella Cappella Paolina e la processione verso la Cappella Sistina. Qui, nel pomeriggio, i cardinali hanno prestato giuramento al canto del Veni Creator. Uno alla volta si sono recati al leggio al centro della sala e hanno giurato con la mano destra sul Vangelo.

In piazza San Pietro i fedeli hanno assistito alla chiusura del portone della Cappella Sistina e all'inizio del Conclave in silenzio. Sono rimasti in poche centinaia, riparatisi sotto al colonnato per la forte pioggia caduta per gran parte del pomeriggio ed hanno assistito alla cerimonia del giuramento dei cardinali elettori guardando le immagini dei quattro maxischermi collocati in piazza.

 


© RIPRODUZIONE RISERVATA(12 MARZO 2013)TUTTI GLI ARTICOLI