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sábado, 7 de março de 2015

Notícias horríveis de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto

07/03/2015

07 DE MARÇO DE 2015
Antes mesmo da divulgação da lista dos citados nas investigações, a nova CPI da Petrobras já concentra 349 requerimentos de convocação para depor dos principais figurões enrolados no caso. Muitos são sobrepostos e pedem a intimação de 118 pessoas, como os ex-ministros José Dirceu, Antônio Palocci e Miriam Belchior, o doleiro Alberto Youssef e a ex-presidente da Petrobras Graça Foster.
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José Dirceu tem uma dor de cabeça a mais. Há também pedidos de quebra dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
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Entre os pedidos de convocação está o de Marina Mantega, filha de Guido Mantega, ex-ministro e presidente do conselho da Petrobras.
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Braço direito de Lula e presidente do instituto do ex-presidente, Paulo Okamatto também pode ser convocado pela CPI.
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Pedro Barusco, Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, todos ex-Petrobras, concentram 29 pedidos de convocação.
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, causou estranheza ao avisar parlamentares de que seriam citados no escândalo na Lava Jato. Essa atitude, que ele classificou de institucional, é própria de quem se articula politicamente. Afinal, há disponível uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), à qual é “candidato natural”, ou terá de disputar a recondução ao cargo na PGR, dentro de seis meses.
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Ao avisar os que seriam citados, Janot permitiu aos políticos antecipar fatos, bolar “antídotos” ao noticiário e contratar os melhores advogados.
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Para ser reconduzido ao cargo, Janot terá de entrar na lista tríplice dos mais votados pelos colegas. E ser nomeado por Dilma.
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O presidente do Senado, Renan Calheiros, chegou a afirmar que Janot está “em processo eleitoral”, para buscar a recondução ao cargo.
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Recorrem à velha chantagem da “ameaça de desemprego” os defensores do acordo de “leniência”, para livrar as empreiteiras (e seus donos) de punição por roubarem a Petrobras. O “cálculo” agora é de meio milhão de postos de trabalho estariam supostamente ameaçados.
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É lenda a “ameaça de desemprego” se as empreiteiras corruptoras quebrarem. Há inúmeras outras capazes de substituí-las nos contratos obtidos mediante fraude e suborno, e absorver os demitidos.
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Apontado apressadamente como “foragido” ou “desaparecido”, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo poderia ser encontrado, nesta sexta (6), almoçando tranquilamente no Piantella, em Brasília.
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Após deixar o cargo, o ex-ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo mofou durante dois meses no “Departamento de Escadas e Corredores (DEC)”. Somente ontem foi enviada ao Senado a sua indicação à embaixada em Washington. Ele quase desistiu.
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O ex-chanceler Luiz Alberto Figueiredo caiu em desgraça com Dilma ao não reagir como ela queria, na porrada, à rebelião de jovens diplomatas que protestaram contra os maus-tratos do governo ao Itamaraty.
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A estatal EBC, que em dezembro pagou salários de até R$ 56 mil, mantém correspondentes em Copenhagen, Atlanta e Montreal e Buenos Aires, mas o noticiário internacional da Agência Brasil/EBC é retirado da Agência Lusa, por redatores que ralam em Brasília.
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Advogados criminalistas constituem, a rigor, o único setor da sociedade feliz com o petrolão. Eles vão faturar muito na defesa de suas excelências enroladas no escândalo.
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Chefe do escritório do governo do Amapá, Gilvam Borges é acusado por servidores de exigir ser chamado de “senador”. Faz sentido: afinal, após o fim de semana em Macapá, fica em Brasília de terça a quinta.
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A piada do momento da oposição, no Congresso, é por que Dilma não recebe os próprios ministros: “Como vai receber alguém que ela não conhece?”

sexta-feira, 6 de março de 2015

Fotos da semana em The Telegraph / 06/03/2015

http://www.telegraph.co.uk/news/picturegalleries/earth/11454174/Animal-photos-of-the-week-6-March-2015.html?frame=3217666

Cats crowd the harbour on Aoshima Island in the Ehime prefecture in southern Japan. An army of cats rules the remote island in southern Japan, curling up in abandoned houses or strutting about in a fishing village that is overrun with felines outnumbering humans six to one.

A friendly manatee surfaces for air at the entrance to Three Sisters Springs in Crystal River, Florida. Record numbers of manatee have been reported in Kings Bay and the Crystal River area during the cold winter. The large concentration of manatee attracts tourists from all around the world putting human pressure on the gentle aquatic mammal.

Wildlife photographer Sergey Ivanov spent days photographing the bears hunting at Kuril Lake in Kronotsy Reserve, Russia. He captured the moment this bear cub caught a huge salmon.

A pair of tigers relax in their enclosure at Hagenbeck Zoo in Hamburg, Germany

Opening his jaws wide, this hungry hippo is just seconds away from securing his lunch, but the egret takes flight and escapes. Pictured in Lake Mburo in Uganda, Africa. - A hungry hippo is seconds away from catching a bird in its gigantic jaws. The hippo, half-submerged in a lake, spots the egret sitting on a branch in the water, but the lucky bird flies out of sight and off the lunch menu. British photographer David Driver captured the shot in Lake Mburo in Uganda, Africa. The 57-year-old, of Oakworth, West Yorkshire, says: ‘The egret managed to escape moments before the hippo got to him, and so the disappointed beast sank back under the water, clearly unimpressed!

Lambing at Cannon Hall Farm, South Yorkshire, which has opened its gates to armchair farmers who want to get involved with lambing season. Cannon Hall, which attracts up to a million visitors a year to its site and around 300,000 to the farm itself, will have seen around 800 new arrivals by the end of the spring.

Pandas at the Bifengxia Panda Base in Ya'an, Sichuan province, China

White tailed eagles fight for food in a meadow in Kutno, Poland. The claws come out at meal time as a group of white tailed eagles brawl over road-kill. The eagles, pictured in Kutno, Poland, spread their enormous wings and scrap in mid-air and on the ground. Mario Severi, an assistant production manager, photographed the food fight during a trip to central Poland.

A baby turtle hitches a ride on a bullfrog in one of a series of stunning shots captured by photographer Shi Khei Goh in the forests of Batam, Indonesia

forest dragon lizard

A mercantilização da Política ou a Democracia servida em pedaços de vários sabores... / Erick Wilson Pereira


12:32

ERICK WILSON PEREIRA
EXEMPLO DESANIMADOR


Os interesses da sociedade, nas suas camadas mais politizadas, parecem ...
dissociados das prioridades de destacadas entidades civis, sobretudo as que congregam a nata do Judiciário. Um exemplo recente deste corporativismo improvidente: os esforços empenhados contra a aprovação da chamada “PEC da bengala” - aumenta de 70 para 75 anos a idade para a compulsória da magistratura - têm ofuscado quaisquer iniciativas, se é que existem mobilizações nesse sentido, em prol de uma reforma política estruturante.

No cerne dos grandes escândalos de corrupção que devastam e consternam o país, estão velhas questões que remetem à urgência de uma reforma política. Afinal, os ideários e programas dos partidos políticos em geral têm se mostrado cada vez mais indefinidos, e os seus principais líderes cada vez mais autônomos e descompromissados com os grandes interesses do país.

No bojo do grave desequilíbrio conjuntural, crise que também é de valores, o descrédito não tem contaminado apenas o Legislativo, mas em certa medida todos. Não é sem motivos que reformas políticas eficazes precisam contar com a boa vontade da classe política – uma ideia que há tempos resiste como miragem – e uma maior participação de entidades da sociedade civil organizada.

Desde o governo João Goulart, arremedos de reforma política, as chamadas minirreformas, têm sido organizados mediante elaboração e arquivamento de projetos de lei e de emenda à Constituição. Para tudo ficar como antes.

Apesar de tais tentativas frustrantes, observa-se que os debates, imprescindíveis para superar conflitos e resistências, têm sido monopolizados pelo Legislativo em prejuízo das organizações da sociedade civil. As disputas internas e os acordos de bastidores entre partidos não conseguem disfarçar a cisão casuística entre pontos essenciais de uma ampla e efetiva reforma. Como sempre, prenuncia-se uma reforma “fatiada”, como o foi a da Previdência e a tributária, que elege priorizar a aprovação de matérias que eminentemente se relacionam a interesses partidários e consensuais, deixando os temas polêmicos para o ativismo do Supremo, a barganha com o Executivo ou a disputa voto a voto com vigência sempre adiada para a próxima legislatura.

Apesar das boas intenções de alguns, falta consenso. Fatia-se a reforma para que algo mude, contanto que as mudanças não sejam tão significativas a ponto de desaguarem em instabilidade para o atual sistema. Tal situação explica a enxurrada de anacronismos, como discutir financiamento público de campanha e cláusula de barreira antes de tópicos como lista fechada, o distritão e o fim das coligações, pluralismo partidário e eleições proporcionais.

As nossas entidades civis costumam esquecer ou minimizar o fato de que os partidos políticos, enquanto detentores da atividade legislativa, tomam decisões que vinculam toda a sociedade por meio de leis (Princípio da legalidade). E uma reforma política estruturante poderia eliminar os casuísmos herdados da ditadura civil-militar, a incluir a organização e a regulamentação dos partidos políticos e sua participação na democracia representativa, resultando numa maior alternância do poder e na democratização das decisões, com respeito aos direitos das minorias.

Ao abdicarem do seu poder de participar e debater tema nacional de suma importância, as nossas entidades civis deixam margem para que grupos de pressão anônimos, nos bastidores, exerçam influência desprovida de responsabilidade e promovam a mercantilização da política. Ao revés, preferem exercer sua pressão casuística para evitar que o Congresso aprove uma PEC de significativa valia para o equilíbrio quantitativo entre os contribuintes e a atenuação dos altíssimos encargos da Previdência Social.

É lamentável que argumentos de parcela de uma elite nacional se aproximem do franco casuísmo e do preconceito em relação aos idosos. E reduzam a polêmica a conflitos de interesses de grupos nas relações de poder, em que uma maioria determinada pretende alcançar os altos cargos com maior rapidez, enquanto uma minoria tímida deseja servir por mais cinco anos. Exemplo desanimador.

Já imaginou Levy fora do governo ??? Brasil sifu...! coluna de Cláudio Humberto / Diário do Poder


MADAME É INTRATÁVEL
ATRITOS E BRONCAS PODEM TIRAR LEVY DO GOVERNO
ISOLAMENTO, CRÍTICAS E ESCULACHOS PODEM TIRAR LEVY DO GOVERNO
Publicado: 06 de março de 2015 às 00:01 - Atualizado às 01:11

ELE NÃO ESTA HABITUADO ÀS BRONCAS, NEM ÀS CRÍTICAS PÚBLICAS
Amigos do ministro Joaquim Levy (Fazenda) não apostam que ele fique no cargo por muito tempo. Isolado no governo, sem apoio do PT e aliados e hostilizado pelos sindicatos, não gostou de ter sido criticado publicamente por Dilma, após chamar de “brincadeira” e “grosseiras” as ações de política fiscal dos antecessores. Levy também ficou sentido com a bronca por não atender prontamente as convocações Dilma.
Controladora, Dilma saber de cada passo do ministro, mas às vezes Levy não pode atender a convocação imediatamente, e isso a irrita.
Levy também enfrenta dificuldade, dizem os amigos, de tomar broncas seguidas de esculachos, em meio a palavrões impublicáveis.
Quando era convocado para despacho com Dilma, o subserviente Guido Mantega chegava a tomar quatro horas de chá-de-cadeira.
Após classificar Joaquim Levy como “uma ilha no mar de mediocridade do governo”, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

Mais CPI ... agora nas telefônicas / Felipe Patury / Época


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Mais uma CPI, agora para investigar as telefônicas.

LEONEL ROCHA
06/03/2015 10h00
Uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada na Câmara dos deputados. Desta vez para investigar a cobrança de taxas de interconexão cobrada nas ligações entre números de operadoras diferentes e o destino dos bens reversíveis da União. Estes bens – prédios, cabos, antenas, por exemplo -  que depois da privatização do sistema de telefonia ficou provisoriamente em poder dos novos donos das companhias e deveriam ser devolvidos à União. A proposta de CPI foi apresentada pelo deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS).