REPORTAGEM-BOMBA DE 'ISTOÉ' REVELA QUE LULA SERÁ CONDENADO. PENA PODERÁ TOTALIZAR 22 ANOS DE CADEIA.  A revista IstoÉ que chegas às bancas neste sábado revive as já denominadas "reportagens bomba" e afirma que Lula deverá ser condenado pelo Juiz Sergio Moro a 22 anos de cadeia. Ao que parece os procuradores da Operação Lava Jato têm provas definitivas e irrefutáveis contra o ex-todo poderoso chefão do PT que desde a explosão do petrolão não tem mais coragem de andar pelas ruas. Só viaja de avião particular emprestado por seu amigo, o ex-ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia. Segue a íntegra da reportagem de IstoÉ. Mais do que nunca, os olhares do mundo político e jurídico estão voltados para as movimentações do juiz Sergio Fernandes Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. Nos próximos dias, ele anunciará a sentença que condenará Lula à prisão no caso do tríplex do Guarujá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida às benesses que a empreiteira obteve do governo no período em que o petista esteve no poder. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado com pelo menos R$ 87,6 milhões dados pela OAS, dos quais R$ 3,7 milhões foram usados por Lula no apartamento de três pavimentos. Conforme apurou ISTOÉ junto a integrantes da Lava Jato, o petista vai pegar até 22 anos de cadeia – 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva. No cronograma de Sérgio Moro só uma etapa o separa do anúncio da condenação de Lula: a definição da pena a ser aplicada ao ex-ministro Antonio Palocci, hoje preso. A defesa de Lula está tão perdida nesse processo quanto o próprio cliente. Sem argumentos sólidos para defendê-lo, os advogados do petista apelam para o jogo sujo e chicanas jurídicas. Chegaram ao desplante de afirmar que os procuradores usariam, na acusação a Lula, a mesma teoria aplicada por Hitler em seu primeiro discurso como chanceler da Alemanha na qual o ditador nazista defendeu a “elasticidade dos veredictos”. Ou seja, que a posição dos procuradores seria manifestamente contrária às provas dos autos. Uma excrescência. Ao contrário do que alardeiam os advogados do petista, o MPF dispõe de farta documentação e depoimentos que demonstram que o ex-presidente ocultou a propriedade. Nas alegações finais enviadas ao juiz Moro, na última semana, o dono da OAS, Léo Pinheiro, atestou que o imóvel era mesmo de Lula.“O tríplex nunca foi posto à venda e as reformas foram executadas seguindo orientações dos reais proprietários do imóvel, o ex-presidente Lula e sua esposa. O projeto de reforma foi aprovado na residência do ex-presidente”, escreve o advogado de Pinheiro, José Luiz Oliveira Lima. O advogado esclarece na defesa da OAS que o tríplex, “bem mais caro do que o apartamento que Lula tinha no local”, não saiu de graça. “Os gastos feitos eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao PT em obras da Petrobras. Tudo com a anuência de seu líder partidário (Lula)”, afirmou.  Apesar de todas as evidências de que cometeu vários crimes, Lula, como todo acusado que cai nas garras da Justiça, insiste em alegar inocência. Em entrevista a Rádio Tupi do Rio na manhã da última terça-feira 20, o ex-presidente classificou de “piada” a peça acusatória dos procuradores da Lava Jato. “Espero que o Moro leia os autos e anuncie para o Brasil a minha inocência. Eu já provei que sou inocente. Quero que eles agora provem minha culpa”, acrescentou. Em nota oficial, os procuradores do MPF foram contundentes ao rebater Lula. “A defesa do ex-presidente está usando recursos eticamente duvidosos para atacar. Quer transformar um julgamento de crimes por corrupção em julgamento político”, dizem os procuradores do MPF. Eles reiteraram que, “apesar de todas as dificuldades para superar a impunidade, todo esse processo pode restabelecer a crença de que é possível termos um País onde todos sejam efetivamente iguais perante a lei”. O imóvel efetivamente não se encontra no nome do ex-presidente, mas a corrupção está fartamente provada, já que as benfeitorias no imóvel aconteceram e constituíram uma contrapartida ao tráfico de influência exercido pelo petista em favor da OAS. Mesmo assim, a ideia era de que o apartamento fosse transferido mais tarde para Lula. Segundo Léo Pinheiro, a transferência fazia parte do acordo firmado com Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula e braço direito do ex-presidente. A eclosão do escândalo, no entanto, alterou os planos.  UM JUIZ IMPLACÁVEL Moro já condenou 76 pessoas na Lava Jato. Lula está na fila. Palocci é o próximo. Foto:Miguel Shincariol/IstoÉ Na última semana, o advogado de Lula, Cristiano Martins Zanin, mostrou que a defesa do petista veio para confundir, não para explicar, como versava a famosa frase de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Segundo ele, o imóvel havia sido transferido pela OAS para um fundo imobiliário da Caixa. O blefe se transformou num tiro no pé. De pronto, a Caixa esclareceu que o imóvel jamais lhe pertenceu. “Ele foi dado pela OAS como garantia de uma operação de debêntures com financiamento da Caixa, mas o imóvel continua sendo da empreiteira”, afirmou a Caixa. O próprio dono da construtora, Léo Pinheiro, garantiu em depoimento ao juiz Sergio Moro que o tríplex estava destinado a Lula e sua família desde o início de 2010, ano em que a empreiteira assumiu as obras de construção do Edifício Solaris, antes pertencente à Cooperativa dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Pinheiro fez questão de deixar claro que a OAS só aceitou assumir as obras do Solaris porque soube, por meio de João Vaccari, ex-tesoureiro do PT, que o então presidente Lula tinha imóvel no local. Outras importantes testemunhas corroboraram a versão de Léo Pinheiro. Entre elas, o ex-zelador José Afonso. Segundo ele, Lula esteve duas vezes no imóvel, uma das quais acompanhado pelo dono da OAS. E agiu como dono do apartamento, não como alguém que desejava visitá-lo na condição de futuro comprador. À ISTOÉ, o zelador chegou a dizer que testemunhou em 2014 a ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Lula falecida em fevereiro, pedir a engenheiros da OAS que construíssem o elevador privativo. “Como é que alguém, que não é dono, pede a construção de um elevador?”, questionou Afonso. O envolvimento de Lula nas práticas de corrupção tisnou sua imagem perante a sociedade. Em levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas no Distrito Federal, 87,1% dos entrevistados garantiram que não votarão em candidatos citados na Lava Jato. Na pesquisa, Lula é considerado “o mais nocivo para o Brasil” para 37% das pessoas pesquisadas. O ex-presidente foi denunciado em setembro de 2016 pelo MPF. No mesmo mês, Sergio Moro aceitou a acusação, transformando-o em réu pela quinta vez, afirmando que, dos R$ 3,7 milhões doados pela OAS ao ex-presidente, R$ 2,2 milhões constituíram vantagens oferecidas a ele por meio do apartamento 164-A do Edifício Solaris, no Guarujá. Nesse valor, estão incluídas as reformas feitas no imóvel de 300 metros quadrados, que passou a contar com um elevador privativo, cozinha completa e área de lazer com piscina. Na denúncia formulada pelo MPF, Lula é considerado “o comandante da corrupção” na Petrobras. Ou seja, o chefão da quadrilha. “Lula dominava toda a empreitada criminosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. Nos ajustes entre diversos agentes públicos e políticos, marcados pelo poder hierarquizado, Lula ocupava o cargo público mais elevado (…) Os atos de Lula, quando analisados em conjunto, e em seu contexto, revelam uma ação coordenada por ele, desde o início, com a nomeação de agentes públicos, comprometidos com o desvio de recursos públicos para agentes e agremiações políticas, até a produção do resultado, isto é, a efetiva corrupção (…) Lula é um dos principais articuladores do esquema de corrupção que defraudou contratos da Petrobras”, diz a denúncia assinada por 13 procuradores, incluindo Deltan Dallagnol, que menciona Lula como um dos políticos que usou recursos da Petrobras para enriquecimento ilícito. O MAIS NOCIVO Além da sentença de Moro no processo do tríplex, novos revezes se descortinam no horizonte de Lula. Para convencer o MPF a aceitar um acordo de delação premiada, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral promete envolver o petista em mais uma falcatrua. Entre as histórias que Cabral se dispôs a contar está uma reunião, realizada em 2009 com a presença de Lula, em que o ex-presidente teria autorizado o empresário Arthur César Soares de Menezes a pagar propina a integrantes do Comitê Olímpico Internacional em troca da escolha do Rio de Janeiro como cidade sede das Olimpíadas de 2016. Em março, o jornal francês Le Monde já havia abordado o assunto. De acordo com a publicação, o Ministério Público da França descobriu que Arthur César Soares pagou US$ 1,5 milhão ao presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo, Lamine Diack, três dias antes da votação que confirmou o Rio como sede dos Jogos. Incapaz de se reinventar, o petista insiste no surrado discurso da vitimização. “Já provei minha inocência. Agora quero que provem a minha culpa. Mexeram com a pessoa errada”, disse em tom de ameaça, tal qual um capo mafioso. Não cola mais. Apesar de as investigações da Lava Jato atestarem que toda a política nacional está corrompida, resta evidente que a corrupção institucionalizada na era petista no poder não foi mera continuidade de um sistema corrupto, como adora alegar setores da esquerda. Sem dúvida, existe um “antes e depois de Lula”. Não que a corrupção não existisse, por óbvio. Mas, sob o petista, a bandalheira foi transformada em política de Estado. É como se o Estado tivesse sido posto à venda. No governo dele e de sua sucessora, o pentarréu valeu-se do discurso histórico de esquerda, qual seja, de intensificação da intervenção do Estado na economia para angariar novas oportunidades de negócio à cúpula petista. O caso da exploração do pré-sal é emblemático. Por trás daquilo que era apresentado como defesa do interesse nacional estava uma intencional e bem articulada ampliação do Estado como balcão de negócios. A serviço de um partido e de interesses particulares, como foi o caso do tríplex. A realidade exposta pelos depoimentos colhidos por Moro é pródiga em demonstrar que o mito do herói, cultivado pelo PT nos últimos quarenta anos, serve melhor à literatura farsesca do que à política. Lula exerceu papel
domingo, 25 de junho de 2017
sábado, 24 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Um alerta para o Brasil...
AFIRMAÇÃO DO PRESIDENTE DA ELETROBRAS SOBRE EXISTÊNCIA DE 40% DE CHEFES 'VAGABUNDOS' NA EMPRESA DESNUDA AS ORIGENS DA AMEAÇADORA CRISE QUE CASTIGA O BRASIL: O ESTATISMO. 
Sede da Eletrobras no Rio de Janeiro: a persistir o desastre da estatização o Brasil será "venezuelizado".
O texto que segue logo abaixo é do site do jornal O Estado de S. Paulo referente à crise da estatal - para variar - Eletrobras. Como as demais estatais a Eletrobras está à beira da bancarrota. É mais um exemplo que o 'estado máximo' reivindicado pelo esquerdismo delirante é inviável. A matéria trata de uma gravação que flagrou o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, descendo o sarrafo nos sindicaleiros da CUT et caterva. Essa estatal, como de resto todas as outras, a começar pela Petrobras do Petrolão, estão inchadas, com folhas salariais estratosféricas e mordomias incríveis. A verdade é que o Presidente da empresa falou o que todos sabem, embora sempre haja aquela maioria calada e oportunista que é dominante. Os imbecis e/ou oportunistas de todos os gêneros acreditam no estatismo. Por isso mesmo, o Brasil é uma República Socialista. A persistir essa desgraça não há a menor possibilidade de impedir a venezuelização do Brasil. O que o Presidente da Eletrobras acabou de afirmar é sabido por todos os cidadãos brasileiros decentes.
Mas premido pelos bate-paus dos sindicatos comunistas, Wilson Ferreira Júnior fez um mea culpa, gravou vídeo de desculpas enquanto os sindicaleiros que dominam a estatal totalmente aparelhada por Lula e seus sequazes decidiram promover um greve de 24 horas. Claro, os jornalistas das redações da grande mídia fingem que ficam escandalizados com as verdades ditas pelo Presidente da Eletrobras, contatam com seus "companheiros" da CUT, fazem entrevistas e seguem mentindo e tergiversando sem a menor cerimônia. Afinal, qual a redação da grande mídia que não é povoada por um bando de imbecis e mentirosos? Com mais de 45 anos de jornalista conheço o métier como a palma da minha mão. O pior é que essa estupidez reinante nas redações da mídia mainstream está disseminada também no showbiz, nas universidades e escolas e até mesmo nos jardins de infância, onde cretinos com o título de professor disseminam a mentirada esquerdista. E a maioria das pessoas finge que não sabe disso. Tanto é que o Presidente da Eletrobras acabou se ajoelhando no altar da missa negra dos comunistas que estão venezuelizando o Brasil ao se desculpar. Falta pouco para que muita gente passe a fazer suas "refeições" diárias nos lixões. Como está ocorrendo na vizinha Venezuela. Leiam a matéria produzida pelo Estadão: Em meio a discussões com sindicatos para implantar um plano de corte de metade dos funcionários, a divulgação de uma conversa do presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, com sindicalistas gerou mal-estar na empresa, a ponto de o executivo se ver obrigado a gravar uma fala na televisão interna pedindo desculpa pela “veemência” com que se referiu ao que considera “privilégios” na estatal.
Por conta dos adjetivos “vagabundos” e “safados” usados pelo presidente para tratar de chefias da Eletrobrás, os sindicatos promoveram ontem uma greve de 24 horas. “São 40% da Eletrobrás. 40% de cara que é inútil, não serve para nada, ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária. Vocês me perdoem. A sociedade não pode pagar por vagabundo, em particular, no serviço público”, traz um dos áudios, gravado durante uma reunião com sindicalistas, em 1.º de junho. Em outro trecho da conversa, o presidente diz que há na estatal muito mais gerente do que deveria. “Temos um monte de safado, lamentavelmente, que ganha lá 30, 40 paus (mil reais). Tá lá em cima, sentadinho.”
Em resposta ao Estadão/Broadcast, a Eletrobrás afirma que Ferreira Júnior “reconhece que usou algumas expressões rudes”, por isso, fez questão de gravar o vídeo com pedido de desculpas aos funcionários, nesta semana. A Eletrobrás diz ainda que os áudios foram tirados do contexto e que “o presidente estava apresentando aos sindicatos a reestruturação da companhia”. A estatal do setor elétrico quer reduzir o seu quadro de empregados de cerca de 23 mil para 12 mil, com a venda das distribuidoras (6 mil deixariam o grupo) e com planos de incentivo ao desligamento (5 mil). Além disso, desde o ano passado, foi extinto um nível hierárquico e reduzido em mais da metade o número de cargos comissionados, como gerentes, assistentes e assessores. A redução das chefias aconteceu na controladora, mas, a ideia é, neste ano, estendê-la às subsidiárias. Durante a conversa com os sindicalistas, Ferreira Júnior tenta convencê-los de que as reivindicações apresentadas por eles favoreceriam funcionários que vivem em situação de privilégio. Os sindicalistas respondem então que as chefias privilegiadas “têm padrinhos” e que as mudanças trabalhistas que estão sendo implementadas “pegam” para os demais, ao que o presidente emendou: “Não, não vai pegar”. “Repudiamos as declarações do presidente, que, desde que entrou, diz que os empregados são ineficientes. O setor elétrico funciona bem graças ao seu corpo técnico. Os trabalhadores estão sofrendo assédio”, afirmou o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel), Emanuel Torres. Em nota, a Eletrobrás informou que os “sindicalistas ameaçaram entrar na Justiça contra as privatizações e se mostraram contrários ao plano de desligamento voluntário para o CSC (Centro de Serviços Compartilhados, tecnologia que permitirá sinergia no grupo)”.
A empresa afirma ainda que “o presidente elencou diversas situações inaceitáveis dentro de uma empresa do porte da Eletrobrás, como falta de comprometimento de alguns gerentes, descaso com as metas da companhia e, até mesmo, fraudes envolvendo o sistema de catracas, que registram o ponto. Por isso, com o intuito de alertar aos sindicatos para que eles se manifestem contra esse tipo de comportamento indevido, o presidente usou de maior veemência”. Com a paralisação de ontem, os funcionários reivindicaram também o pagamento da participação no lucro de R$ 3,4 bilhões de 2016, previsto no acordo coletivo. Segundo a empresa, “a companhia pode realizar o pagamento até 31 de dezembro e está negociando o calendário de pagamento”. Do site do Estadão
O Brasil está arfando...e vai mal das pernas
Frases / Helena Kessel
Frases / Luiz Felipe Pondé
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Krishnamurti e a Religião...
“E para produzir uma UNIDADE de todos os seres humanos, somente a RELIGIÃO pode fazer isto. Unir todos nós!
Não a Política.
Não a Ciência.
Alguma nova Filosofia.
Ou alguma Economia ampla.
Ou várias organizações, políticas, religiosas...
Nenhuma delas irá nos unir... como um todo.
Penso que deve-se perceber muito profundamente que nenhuma organização, religiosa, política, econômica ou as várias formas de organizações de Nações Unidas irão unir os seres humanos.
Somente a ‘Religião’, no sentido profundo dessa palavra, pode unir todos nós.
Religião – com essa palavra queremos dizer NÃO tudo isso que está acontecendo no mundo: as várias superstições, a imposição, a estrutura hierárquica, os dogmas, os rituais, as crenças...
RELIGIÃO ESTÁ MUITO ALÉM DISSO TUDO!
É um MODO DE VIVER DIARIAMENTE!”
(J. Krishnamurti - Brockwood Park 1979 - Primeira Palestra Pública - O que nos fará mudar?)
quarta-feira, 21 de junho de 2017
"Janot, o homem mais poderoso e perigoso do Brasil "
quarta-feira, junho 21, 2017
JANOT, O HOMEM MAIS PODEROSO (E PERIGOSO) DO BRASIL - RODRIGO CONSTANTINO GAZETA DO POVO - PR - 20/06
Uma ala da direita preferiu fingir que Rodrigo Janot não dava todos os sinais de parcialidade em sua cruzada contra a corrupção só para poder atacar “todos que estão aí”, o sistema como um todo, sem distinções. E a bola da vez era Temer com seu PMDB e o apoio do PSDB. É compreensível a revolta contra todos os principais partidos, todos eles de esquerda, diga-se, ainda que seja cegueira ou burrice não perceber que o PT é mil vezes pior, por não ser “apenas” corrupto, e sim totalitário e bolchevique. Saber quem atacar primeiro não é ter bandido preferido; é questão de prioridade. Mas, no afã de posar de purista jacobino contra todas as forças do mal, eis que uma turma à direita fechou os olhos e “casou” com Janot. Com Janot! O mesmo que hibernou em cima dos processos contra os petistas graúdos. Fazer pacto com o diabo pensando no curto prazo é sempre muito perigoso. Carlos Andreazza, em corajoso artigo, mostra como esse apoio a Janot serve apenas aos interesses dos próprios petistas. Não dá para ser inocente útil da extrema-esquerda, que já deu todas as provas de jogar sujo, de não medir esforços e não ter escrúpulo algum em sua busca pelo poder. Diz Andreazza, expondo o duplo padrão do procurador-geral da República: Note o leitor que, na investida de Janot, muito mais que um movimento contra Aécio Neves, vai explícita a criminalização da atividade política. É da ordem da barbárie difundir uma reunião entre políticos como conspiração contra a democracia. Mas essa generalização — que a todos iguala por baixo — serve a um projeto. A reabilitação do PT, especificamente a de Lula, só está em curso porque se enterrou a política na lama. Escolhido por Dilma Rousseff e reconduzido ao cargo por ela, Janot é hoje — mérito consequente de muita determinação — o homem mais poderoso do Brasil, trabalhador incansável por fazer justiça, guerreiro cujo entusiasmo por acusar poderosos é outro desde que o PT saiu do Planalto. Está aí um patriota a quem o impeachment liberou. Senhor da agenda que pauta — e paralisa — a vida pública no país, há semanas tem o presidente sob a ameaça de uma denúncia ao Supremo, com cujo ritmo brinca como se fosse João Gilberto com o tempo de uma canção. Nesse período, diariamente, vaza-se à imprensa que talvez a cousa seja formalizada amanhã, mas que, bem, pode ser na semana que vem. Depende. Depende — digo eu — do momento. Do momento político. De um em que Michel Temer se encontre vulnerável. Andreazza chama a atenção para o arbítrio do procurador-geral, do uso seletivo de seus poderes, do uso abusivo de seus poderes, resumindo ser ele hoje “a única autoridade que faz o que quer neste país”. E como a alvo é Temer ou Aécio, que ninguém quer defender, que não contarão jamais com um exército paralelo para gritar nas ruas “heróis do povo brasileiro”, como fazem os petistas com seus bandidos, então a turma faz vista grossa aos abusos. Mas isso é extremamente perigoso. Afinal, se o arbítrio é tolerado hoje, ele poderá ser usado amanhã também. “Até o dia em que esses métodos se voltarem contra um dos nossos. Aí, será o quê? Estado policial?”, pergunta o autor. Andreazza conclui lembrando das possíveis intenções políticas de Janot: Não sem aviso, chegamos ao momento em que um tipo como Joesley Batista diz que Temer é líder da “maior e mais perigosa organização criminosa deste país” — e fica tudo por isso mesmo. Ai, ai… Os desconfiados — teóricos da conspiração — atrapalham o Brasil. Essa é a verdade. Dificilmente, contudo, atrapalharão o movimento orgânico dos que militam para que Janot se candidate a senador em 2018, pelo Estado de Minas Gerais, na vaga a ser aberta por Aécio Neves. Mas pode ser a governador. Será pelo PT? Ou disfarçaremos numa linha auxiliar? Rede?
Uma nova lei que não 'pegaria' no Brasil seria essa...
terça-feira, junho 20, 2017
MBL LANÇA CAMPANHA PARA ACABAR COM SEMIABERTO E ENDURECER PUNIÇÕES
GAZETA DO POVO - PR -19/06
O Movimento Brasil Livre (MBL) lança hoje uma campanha pela aprovação do projeto que endurece as condições para a progressão de penas e acaba com o regime semiaberto. Pela proposta, que já está em tramitação na Câmara, para ter direito a progressão a pessoa que cometeu o delito deve ter cumprido pelo menos dois terços da pena, além de passar pela avaliação de uma comissão interdisciplinar para verificar se o apenado tem, de fato, condições de ir para o sistema aberto.
No caso de crime hediondo, o movimento defende que seja necessário o cumprimento de quatro quintos da pena. Atualmente, a legislação penal brasileira permite que a progressão seja concedida após o cumprimento de um sexto da pena no regime anterior, além do atendimento do critério de bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento em questão. No caso de crime com menor potencial ofensivo, o apenado deve cumprir dois quintos da pena para depois ter direito à progressão.
A campanha promovida pelo MBL vai começar com um vídeo de exposição com dados sobre o regime semiaberto e a taxa de condenados que progridem de regime e voltam a cometer crimes. Além disso, o grupo incentivará a população a telefonar para gabinetes dos líderes congressistas e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que o projeto seja pautado o mais rapidamente possível. Uma equipe do MBL, em Brasília, ficará incumbida de ir de gabinete em gabinete cobrar uma posição dos deputados. Caso a proposta vá para votação, o movimento pretende fazer mobilizações nas dependências da Casa.
“Nossos critérios para a progressão de regime estão entre os mais frouxos no mundo. Ao mesmo tempo, o que os dados das secretarias de segurança de diversos estados do país mostram é que a maioria dos que progridem voltam a cometer crimes”, disse Kim Kataguiri, do MBL. “Na prática, o criminoso cumpre um sexto da pena e já está livre para voltar a roubar, matar. Temos muitos presos? Temos, mas o fato é que, hoje, a maioria dos condenados que vão para a cadeia nunca deveriam ter saído dela, daí a importância de revermos o semiaberto e os critérios para a progressão de regime”, acrescentou.
A iniciativa merece aplausos e apoio ativo por parte da população ordeira. Sabemos que a impunidade é o maior convite ao crime, não as tais “desigualdades sociais”, como alega a esquerda. Pobreza não precisa ser sinônimo de bandidagem. Ninguém mata a sangue frio uma vítima inocente porque precisa comer. Estamos falando de marginais da pior espécie, reincidentes, quase sempre casos perdidos. Não serão recuperados com “educação”, como acreditam os filhos de Rousseau.
O primeiro grande problema é a enorme quantidade de crimes não resolvidos, o que gera o clima de impunidade total. O segundo problema maior é quando se consegue pegar o marginal, mas ele pouco tempo depois já está solto, de volta às ruas. É acabar com essa molezinha absurda que o MBL pretende com essa campanha. E não consigo imaginar uma pessoa decente sendo contra o arrocho da punição para bandidos perigosos.
O podcast Ideias mais recente, comigo, com Leandro Narloch e Alexandre Borges, foi justamente sobre a impunidade e o ambiente de “justiçamento”, tomando como base o caso do garoto que teve a testa tatuada. A sensação de impunidade ajuda a explicar o pulo da civilização para a barbárie quando cada um resolve fazer “justiça” com as próprias mãos.
A iniciativa do MBL, repito, merece total apoio. Liguem, mandem mensagens, atormentem a vida dos deputados, pois é esse exercício de cidadania que os brasileiros de bem precisam aprender a fazer com maior frequência. Os nossos representantes precisam saber o que queremos. Enquanto a esquerda organizada faz barulho com suas ONGs de “direitos humanos”, nós ficamos apenas lamentando nos bares e no Facebook.
Chega! Vamos mostrar que queremos esses marginais atrás das grades, não soltos pelas ruas do nosso país, que já tem 60 mil assassinatos por ano!