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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Textos com fatos que desfiguram o governo de Dilma... / José Casado e editorial do Estadão



02/01/2014
 às 11:04 \ Opinião

‘O humor de Dilma’, de José Casado

Publicado no Globo
JOSÉ CASADO
Dilma Rousseff acha que seu governo está sob ameaça de uma “guerra psicológica” capaz de “inibir investimentos e retardar iniciativas”. Foi o que disse em cadeia nacional de rádio e televisão. Não explicou quem, quando, onde, como ─ e muito menos por que escolheu um termo cuja definição, nos manuais militares, consiste essencialmente no manejo das palavras para abalar o moral do inimigo.


02/01/2014
 às 7:25 \ Opinião

‘Desvios no Bolsa Família’, editorial do Estadão

Publicado no Estadão
Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que os desvios e o mau uso de recursos públicos destinados ao pagamento do Bolsa Família e a outros programas federais no interior do país são uma prática generalizada e persistente. Graças às informações contundentes recolhidas pelos auditores, desfaz-se o mito segundo o qual essas irregularidades seriam apenas pontuais.

Como o eleitor brasileiro vai se comportar diante do 'caso' Rosemary?


quinta-feira, janeiro 02, 2014


ARTIGO: Onde está Rosemary?

Por Nilson Borges Filho (*)

A segunda-dama da República, madame Rosemary Noronha, tomou um chá de sumiço. Depois do escândalo que derrubou a toda poderosa chefe de gabinete da presidência, com sede em São Paulo, pouco ou quase nada se sabe sobre o seu paradeiro. Diz-se que ainda reside na capital paulista, na mesma rua e no mesmo apartamento que ocupava antes do imbróglio.
Certeza mesmo é de que Rosemary conta com um batalhão de advogados, formado por pesos pesados das lides jurídicas nacionais. Os ilustres causídicos estão distribuídos por áreas de interesses, conforme os possíveis ilícitos cometidos pela madame. Fala-se em 40 advogados à disposição de Rosemary. Não é pouca coisa, mesmo para alguém que costumava dividir a cabine do avião presidencial com Lula e hospedar-se no mesmo andar onde ficava o apartamento destinado ao presidente.
Nunca foi surpresa para os jornalistas que cobriam à presidência da República a intimidade de Rosemary com o principal mandatário da Nação. Por ser um caso privado, os jornalistas entendiam que era o tipo de coisa que só interessaria ao casal de pombinhos e a mais ninguém. Porém, resta um pequeno detalhe: a partir do momento em que a aeronave presidencial e as hospedagens eram pagas com o dinheiro do contribuinte, o assunto saltava da esfera privada para o interesse público.
O ex-presidente Lula tinha todo o direito de dividir os lençóis com quem desejasse, desde que limitasse os custos de seus desejos carnais ao próprio soldo e não aos cofres públicos. O dito popular aqui se comprova: o povo brasileiro tem memória curta. Não se fala mais no assunto e o principal interessado em provar que toda essa história não passa de intriga da oposição e da mídia conservadora, se fecha em um silêncio de convento de freiras  carmelitas.
O falastrão, o palanqueiro que a tudo se achava com autoridade para dar seus palpites, agora não dá um pio sobre o que fazia a madame Rosemary Noronha nas aeronaves oficiais e em viagens pelo mundo afora acompanhando a comitiva presidencial, às custas do dinheiro público.
Para o Brasil que presta, o caso Rosemary encontra-se na rubrica da ética e da moralidade pública como restos a pagar. Fôssemos um país com mínimo de dignidade e com resquícios de amor próprio, Lula já teria vindo a público para se explicar – e muito bem explicado -  sobre o papel que representava Rosemary Noronha nas coisas da República.
O pior ainda esteve para acontecer, quando um candidato ao STF frequentou o escritório da madame pedindo apoio para que fosse nomeado para uma das vagas de ministro da Suprema Corte. Ainda bem que Lula desconsiderou, nessa nomeação, a análise abalizada da companheira sobre o currículo do candidato que pleiteava o cargo. Mas, afinal, aproveitando a virada do ano,  por onde anda Rosemary Noronha?
(*) Nilson Borge Filho é doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.

Capa do BBC de 02/01/2014


Atualizado em  2 de janeiro, 2014 - 11:59 (Brasília) 13:59 GMT
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Blog do Josias entra em recesso com cerveja gelada e praia com sol...


Blog vai ao recesso e prepara uma plataforma

Josias de Souza
2014 será um ano de muito trabalho para a imprensa. E a melhor maneira de iniciar um ano trabalhoso é em repouso. Assim, o blog entra em recesso. Retornarei na segunda quinzena de janeiro. Será um descanso produtivo. Rabiscarei na praia, em cima da perna, uma plataforma eleitoral.
Nenhum candidato poderá dizer que a mídia só sabe criticar. De resto, o pedaço do eleitorado que não se sente representado pelos políticos —a faixa dos 16 aos 99 anos, aproximadamente— vai dispor de um conjunto de boas ideias. Servirão de referência para cobrar posições mais claras dos presidenciáveis.
Não silenciarei a respeito de nenhuma das polêmicas que dividem a opinião pública nacional. De saída, convém esclarecer que a plataforma será de radical oposição ao regime. Não suporto a ideia de fazer dieta.
Sustentarei o ponto de vista segundo o qual os jatos da FAB não pertencem à Aeronautica nem ao Renan. Eles são meus! Eles são seus! Eles são nossos! Tenho dúvidas sobre o posicionamento a adotar em relação ao implante de cabelos e à retirada das bolsas de gordura sob os olhos. Nada contra as operações plásticas.
O que preocupa é a mudança de valores insinuada nos procedimentos. Generalizando-se a prática, a calva e as rugas, mesmo quando conquistadas honestamente, não significarão mais experiência nem inspirarão respeito. Pode surgir um processo de calheirização da velhice.
As minorias étnicas e econômicas terão o meu integral apoio. Com a inflação alta e o PIB baixo, ninguém ainda se lembrou de defender a causa do verdadeiro oprimido da economia desgovernada. Nem Dilma Roussef defende o ministro Guido Mantega. Eu o defenderei.
Não é verdade que Mantega se alimente de farinha com previsões equivocadas. É um economista como outro qualquer. Dilma toma as decisões e ele aperta os botões que tem que apertar. As pessoas, esses seres terríveis e imprevisíveis, é que insistem em não se comportar como o planejado.
Lutarei pela descriminalização da maconha e pela liberalização da abertura de empresas no Panamá. Até o Uruguai já liberou o baseado. E depois que o Dirceu mostrou que se va a el Panama com a mesma facilidade que se vai à Papuda, não há razão para limitar o acesso ao paraíso.
Não sei exatamente como funciona um paraíso fiscal. Mas imagino que o dinheiro não fique lá. Por baixo, pode virar um emprego de R$ 20 mil em Brasília. Pelo alto, o céu é o limite. Defenderei a criação do 40º ministério —o Ministério Extraordinário da Corrupção, que se ligará por convênio às secretariais estaduais da Corrupção.
Um corruptor que precise formar cartel ou trocar favores ilícitos por propina não terá mais que perambular de repartição em repartição, perdendo tempo e dinheiro. Haverá uma racionalização instantânea da roubalheira, que passará a pagar imposto, elevando o volume de verbas passíveis de desvio.
A plataforma é revolucionária, reconheço. Mas passa da hora de os candidatos à Presidência encararem de frente as grandes questões nacionais. Esses e outros dilemas —sou radicalmente contra a praia sem sol e a cerveja quente— ocuparão o blog nas próximas duas semanas. Aceito sugestões.