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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O tombo da Petrobras.... // Época


A queda trágica da Petrobras

Roída pela corrupção, pela ineficiência e pelo uso político, a estatal afunda. Há duas saídas: encolher ou continuar rumo à destruição

MARCOS CORONATO E GRAZIELE OLIVEIRA
30/01/2015 21h48 - Atualizado em 30/01/2015 22h04

Capa edição 869 (Foto: reprodução)
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
Petrobras sempre foi descrita em números superlativos. Maior empresa do Brasil. Referência mundial em prospecção, extração, refino e distribuição de petróleo, admirada por seus pares – estatais mundo afora que concentram toda a cadeia produtiva. Empresa mais inovadora do Brasil, tão inovadora que superava nossas maiores universidades em patentes registradas por ano. Pois a Petrobras não resistiu a anos de administração corrupta e incompetente e agoniza diante dos brasileiros em queda trágica e espetacular. Tão espetacular que seus números são igualmente superlativos. Em quatro anos de governo Dilma Rousseff, a empresa perdeu valor de mercado em progressão geométrica. Vale hoje R$ 112 milhões em comparação a R$ 413 milhões em 2011. A Petrobras hoje detém o título de empresa mais endividada do mundo. Na sexta-feira, dia 30, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a estatal e informou que considera rebaixá-la novamente. Isso significa avisar a investidores mundo afora que a capacidade da Petrobras de honrar suas dívidas piora rapidamente. Nesta semana, a Petrobras finalmente divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2014 – com atraso, sem aprovação de auditoria e ainda sem embutir os resultados de perdas por corrupção. Pela lei do Estado de Nova York, a Petrobras já está dando calote nos investidores americanos, ao descumprir regras de divulgação de resultados.

Há oito anos, a empresa – junto com os brasileiros – vibrava com a descoberta de petróleo na região do pré-sal. Hoje, não se pergunta mais qual será o próximo recorde de profundidade na extração de petróleo, e sim como a empresa pagará suas dívidas – sem balanço auditado, os credores no exterior podem começar a cobrá-las antecipadamente. A cúpula da petroleira pareceu acordar para a realidade na semana passada. “O grande mote do nosso plano 2015-2019 é o redimensionamento da Petrobras”, disse a presidente da companhia, Graça Foster, ao comentar os resultados financeiros.
 
 
 
 
 
 
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Exército da Venezuela tem permissão de usar armas para conter manifestações... // El País

Venezuela permite ao exército o uso de armas para reprimir manifestações 

Oposição e organizações civis consideram a medida precipitada e contrária à Constituição





Maduro, em um ato das Forças Armadas venezuelanas. / AP
O exército da Venezuela poderá usar armas de fogo para controlar manifestações e reuniões públicas. Foi o que aprovou o Governo deNicolás Maduro em uma resolução assinada pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, e publicada no Diário Oficial na quarta-feira passada, cuja entrada em vigor deve ser imediata.
O texto afirma que o uso proporcional da força será aplicado conforme um “manual de normas e procedimentos operacionais” que estará pronto em três meses e que servirá como base para treinamentos e instrução. Rocío Sanmiguel, presidenta da organização Control Ciudadano, que vigia as Forças Armadas, qualificou a decisão de precipitada e inconstitucional. “Os aspectos positivos que [a resolução] inclui se tornam turvos diante do uso mortal da força”, escreveu, em seu Twitter.
A resolução, que não distingue manifestações pacíficas de violentas, vai de encontro a dois artigos da Constituição venezuelana. O principal é o artigo 68, que diz respeito aos direitos políticos, e que diz textualmente: “Fica proibido o uso de armas de fogo e substâncias tóxicas no controle de manifestações pacíficas. A lei regulamentará a atuação dos corpos policiais e de segurança no controle da ordem pública”.
Outro dos pontos polêmicos é se a normativa viola o artigo 329, que delimita as funções e responsabilidades de cada corpo de segurança. A resolução abrange toda a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) —Exército, Aviação, Armada, Guarda Nacional e Milícias bolivarianas—, mas só a Guarda Nacional tem competência para manter a ordem pública, e isso no caso de a polícia não estar em condições de fazê-lo.
“O que o Governo demonstra é medo de que alguma coisa aconteça na rua”, diz o deputado da oposição Stalin González, integrante da comissão de Defesa e Segurança do Parlamento. Na quarta-feira, houve uma reunião da comissão, mas segundo González, o tema não estava na agenda. “Soubemos quando foi publicada.”
Organizações de direitos humanos também destacam que a resolução contradiz o disposto na sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Estado venezuelano pelo grande protesto de 1989, quando o Executivo colocou em ação o Plano Ávila, jogando o Exército nas ruas para restaurar a ordem.

A resolução não distingue manifestações violentas de pacíficas
Para além das considerações legais e constitucionais, a decisão causou alarme entre os venezuelanos, que recordam que no ano passado, mais ou menos na mesma data, começou a onda de protestos contra o Governo de Nicolás Maduro, que deixou um saldo de 43 mortos e centenas de feridos.
“Essa resolução está legitimando a militarização da ordem pública”, diz Inti Rodríguez, pesquisador do Provea, uma das ONGs do país que vê com preocupação a crescente onda de criminalização e repressão dos protestos desde que Maduro assumiu a presidência. Entre as medidas adotadas, as mais polêmicas são a de exigir uma autorização prévia para organizar qualquer passeata e a de declarar “ilegais” as manifestações em certos municípios, sob a alegação de que atos violentos podem acontecer.

O que o Governo demonstra é medo de que alguma coisa aconteça na rua”, diz o deputado da oposição Stalin González
Em paralelo, o Governo foi criando forças adicionais como as milícias operárias, comandos antigolpe e brigadas especiais, que militarizam ainda mais a sociedade civil e promovem uma resposta de choque a qualquer conflito que possa surgir, em vista da deterioração econômica e do descontentamento pela alta inflação, a escassez de alimentos e os serviços públicos deficientes que levaram os venezuelanos a se manifestar em mais de 5.400 ocasiões em diferentes partes do país, apenas em 2014, segundo a ONG Provea. O Observatório de Agitação Social registrou 9.286 protestos, que correspondem a 26 dias durante o mesmo período, a metade deles contra o Governo de Maduro.
A resolução é considerada uma resposta também aos recentes protestos estudantis ocorridos nos últimos dias em Maracaibo, Mérida e San Cristóbal. Na capital, Caracas, a oposição convocou no último sábado uma marcha das Panelas Vazias, mas houve pouca adesão, e no fim houve apenas distúrbios menores.

"Dilma Rousseff é a mais desastrosa governante da história do Brasil" / coluna de Augusto Nunes / 2 vídeos



30/01/2015
 às 7:20 \ Direto ao Ponto

A Madrinha dos Corruptos e Ineptos guarda os pitos públicos para subordinados sem voz

No vídeo gravado em fevereiro de 2011, durante o encontro de governadores do Nordeste ocorrido em Aracaju, a presidente está combatendo simultaneamente o raciocínio lógico, o idioma em geral e a gramática em particular quando sucumbe à emboscada da toponímia. Voltada para o pernambucano Eduardo Campos, ela se refere a uma cidade que abriga um projeto federal com cara de quem não sabe se o nome está certo. “Em Botirama, né, ô Eduardo?”, hesita. “Apicultura… em Botirama…”
Outra pausa. Alguém sopra alguma coisa. A impaciência já virou irritação. “É Poquitama?”, confere a voz de professora decidida a reprovar do primeiro ao último aluno da classe. “Eu falei pra vocês que não era Ibotirama!”, começa o pito. Depois de passear entre o leste e o oeste à caça de culpados, o olhar que mira a plateia é iluminado por um brilho homicida. “Cês vejam que qui é uma ótima assessoria…”, transborda o pote até aqui de cólera. “É Toritama?” (“Toritama”, ouve-se a confirmação sussurrada por Eduardo Campos. “E eles acharam esse Ibotirama sabe aonde? Na internet…”, termina o vídeo.
Passados quatro anos, Dilma institucionalizou a descompostura. Quase todo dia repreende algum sabujo com status de ministro. Os pitos que castigam assessores de baixa patente ficaram mais frequentes. E foram incorporados aos alvos preferenciais funcionários emudecidos pelo medo da demissão sumária. Na primeira reunião do ministério, por exemplo, sobrou para o operador de teleprompter, equipamento acoplado à câmera que exibe o texto a ser lido por apresentadores de TV ou políticos que, em discursos de improviso, submetem os ouvintes e o idioma a selvagens sessões de tortura.
“Gostaria… de falar pra vocês agora…”, claudica Dilma na largada do vídeo de 56 segundos. A fisionomia crispada denuncia o desconforto da oradora. Estaciona numa pausa e se dirige com rispidez a alguém situado à sua direita: “Podia passá mais rápido, por favor?”, ordena. Recomeça o falatório: “Toda vez qui si tentô no Brasil… toda vez qui tentaram no Brasil disprestigiá o capital nacional tavam tentando, na verdade…”. Outra escala em reticências. Dilma olha para a direita, volta-se para a esquerda e rosna: “Bom, eu vô preferi lê, sabe?” A gravação é interrompida no meio da bronca.
Os dois episódios são irrelevantes se confrontados com os desastres políticos, administrativos e econômicos que transformaram Dilma Rousseff na mais desastrosa governante da história do Brasil, certo? Errado. Os dois vídeos, conjugados, radiografam com perturbadora nitidez uma figura atormentada por defeitos de fabricação sem conserto. O poste de terninho aglutina e funde a rabujice congênita, a arrogância ancestral, a intolerância sem remédio, a invencível aversão pela autocrítica, o ressentimento que proíbe o sorriso, fora o resto.
A executiva enérgica só existiu nos palanques atulhados de vigaristas e na imaginação dos idiotas profissionais. A Dilma real é a colecionadora de erros elementares, decisões desastrosas, monumentos à cretinice, escolhas imbecis, palavrórios absurdos e agressões à sensatez que jamais enxerga, admite ou reconhece. A marcha rumo ao penhasco é atribuída a países, circunstâncias, situações, pessoas, fenômenos ou outra coisa qualquer que nem um governo nota 10 pode controlar. A culpa é dos sempre dos outros. Até a troca do nome de uma cidade. Até as frases sem começo, meio e fim.
As grosserias endereçadas a digitadores de discursos ou operadores de teleprompter tornam ainda mais cinzento o retrato de Dilma. A chefe que repreende ministros em conversas sem testemunhas guarda os pitos com plateia para soldados rasos. A presidente que jura governar para os pobres reserva o sorriso de aeromoça aos corruptos de estimação e cúmplices do calibre de Graça Foster ou Elenice Guerra. O Brasil que presta saberá tratar sem clemência a mulher incapaz de mostrar compaixão por subordinados sem voz.

- Rethinking Positive Thinking (Gabriele Oettingen) / Repensando o Pensamento Positivo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

"A morte que comoveu a Argentina... // Clarín // Alberto Nisman






História conhecida por Campos do Goytacazes... 83 usinas fecharam suas portas nos últimos seis anos !!! Veja


Agronegócio

Em seis anos, 83 usinas de cana encerraram atividades

Fechamento equivale a perda de capacidade de processamento de 75,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, cerca de 10% da instalada hoje no Brasil

Maior parte das usinas fechadas estava localizada na região Centro-Sul
Maior parte das usinas fechadas estava localizada na região Centro-Sul (Getty Images)
Entre 2008 e o fim de 2014, 83 usinas de cana foram fechadas no Brasil por causa de dificuldades financeiras. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira em São Paulo pelo presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari. O encerramento das atividades representa uma perda de capacidade de processamento de 75,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. 
Do total, 64 usinas fecharam as portas no Centro-Sul, com perda de capacidade de moagem de 61,68 milhões de toneladas. As outras 19 unidades que encerraram as operações no período ficam na região Norte-Nordeste, reduzindo a capacidade de processamento em 13,71 milhões de toneladas. Segundo Nastari, 
o Brasil tem hoje capacidade instalada para processar entre 690 milhões e 700 milhões de toneladas de cana por safra.
(Com Estadão Conteúdo)