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domingo, 10 de dezembro de 2017

"Por que a América Latina continua construindo shoppings enquanto os EUA estão abandonando o modelo ?"

Por que a América Latina continua construindo shoppings enquanto os EUA estão abandonando o modelo ?

Levantamento mostra que o Brasil é o segundo país com mais centros comerciais desse tipo na região, atrás apenas do México.

Por BBC
 
Fachada do shopping JK Iguatemi na movimentada Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)Fachada do shopping JK Iguatemi na movimentada Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)
Fachada do shopping JK Iguatemi na movimentada Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)
Existem cerca de 1,9 mil shoppings na América Latina. E tudo indica que haverá cada vez mais.
Na última década, o setor cresceu em média cerca de 5% ao ano, o equivalente a 100 empreendimentos novos anualmente, segundo estudo realizado pela consultoria americana Lizan Retail Advisors. O levantamento inclui centros comerciais alugados com mais de 10 mil m².
Apesar de o ritmo de crescimento ter desacelerado neste ano, é na América Latina que o setor vem apresentando seu melhor desempenho na última década.
E, de acordo com o levantamento, o Brasil é o segundo país com mais centros comerciais desse tipo (cerca de 600, segundo o estudo), atrás apenas do México (com cerca de 650).
A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) prevê a inauguração de quase 30 centros comerciais no país até o fim do ano que vem, sendo a maioria fora dos grandes centros metropolitanos - uma tendência do setor no Brasil.
Ainda segundo a Abrasce, o setor faturou R$ 157,9 bilhões em 2016 no país.
As projeções indicam que o México manterá a liderança até pelo menos 2025, quando deve alcançar a marca de 760 shoppings construídos, segundo estimativas do Grupo de Inteligência de Mercado para a América Latina do Conselho Internacional de Centros Comerciais (ICSC, na sigla em inglês).
A expansão da classe média, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita e o aumento dos investimentos estrangeiros estão entre os fatores que influenciam a multiplicação dos shoppings - modelo comercial que, paradoxalmente, está retrocedendo nos Estados Unidos.
No último ano, calcula-se que tenham sido construídos cerca de 50 shoppings na América Latina - número que, apesar de baixo na comparação com outros anos, não indica uma tendência de queda a longo prazo, segundo estimam analistas de mercado.
"O desenvolvimento de centros comerciais continuará crescendo na América Latina, ainda que a uma taxa menor", diz à BBC Jorge Lizan, diretor-executivo da Lizan Retail Advisors.
"O México definitivamente sai na dianteira, tanto em número de projetos como na sofisticação deles. Colômbia, Peru e Chile são outros países onde essa indústria segue crescendo. No Brasil, o setor não está crescendo neste momento por conta da recessão econômica, mas os empreendedores estão focados em estabilizar e consolidar seus portfólios", explica.
Em relação à Argentina, Lizan acredita que o país "sairá da crise nos próximos dois anos e começará a desenvolver novos projetos de centros comerciais".

Na contramão dos EUA

Segundo o Banco Mundial, a classe média latino-americana cresceu vertiginosamente na última década, o que permitiu maior segurança financeira a milhões de pessoas, assim como mais acesso a crédito, estimulando progressivamente o consumo interno. No Brasil, esse crescimento foi interrompido pela crise dos últimos anos.
"Quando a classe média dos Estados Unidos cresceu, entre 1945 e 2005, isso se refletiu na compra de carros e na construção de shoppings. A versão latino-americana segue um roteiro parecido", afirmou o pesquisador urbanístico Nolan Gary em artigo publicado recentemente no site CityLab.
"Dado que o varejo enfrenta dificuldades nos Estados Unidos ante o aumento do comércio online e o estancamento dos salários desde 2008, as redes de shopping, os empreendedores e investidores americanos têm muitos motivos para buscar oportunidades no sul (do continente)", acrescenta.
Ainda que as compras online também tenham decolado na América Latina, a modalidade cresce em velocidade bem menor do que nos Estados Unidos, e por diferentes razões - em alguns locais, por exemplo, o sistema de entrega não é fácil ou eficiente.
Para Lizan, outra diferença é que existe uma escassez de espaços públicos seguros destinados a lazer e compras na América Latina. Segundo ele, isso faz com que os shoppings sejam uma alternativa - ainda que muita gente torça o nariz para a ideia, uma vez que o lazer no shopping está instrinsicamente ligado ao consumismo.

A 'morte do shopping'

A questão da "morte dos shoppings" nos Estados Unidos é recorrente na imprensa local. Dezenas de centros comerciais fecharam as portas na última década, e estima-se que um quarto dos 1,1 mil "malls" existentes no país podem ser extintos nos próximos anos.
A estratégia de parte dos empreendimentos locais que se mantêm abertos é ampliar a oferta de experiências aos clientes, em vez de oferecer apenas opções de compras.
E quanto ao resto do mundo? No Oriente Médio e na Ásia, registra-se um crescimento significativo dos shoppings, assim como em alguns países europeus.
"O problema é que nos Estados Unidos houve um boom de construções de shoppings entre as décadas de 1960 e 1990. Foram construídos mais metros quadrados de varejistas do que o necessário", argumenta Lizan.
"Por isso, fala-se hoje de um ajuste, que é agravado pelas vendas online, pela Amazon e pelas mudanças nos hábitos (do consumidor)."
A dúvida, agora, é se os shoppings vão conseguir se adaptar à concorrência online e como a geração atual de milennials responderá às ofertas do mercado.

    Fato ignorado pela Câmara surge como novidade 6 anos depois em relato de Antonio Palocci / Blog de Aluizio Amorim

    sábado, dezembro 09, 2017


    EM 2011 BOLSONARO DENUNCIOU DA TRIBUNA DA CÂMARA QUE LULA HAVIA RECEBIDO DINHEIRO DA LÍBIA, MAS A GRANDE MÍDIA E AUTORIDADES SIMPLESMENTE IGNORARAM.



    A revista Veja adiantou sua edição deste final de semana. Ontem, quinta-feira anunciou como matéria de capa "exclusiva" uma reportagem sobre parte da proposta delação do indigitado petista Antonio Palocci, preso pela Operação Lava Jato, denunciando que o PT e seu líder máximo, Lula, receberam dinheiro da Líbia, pelas mãos do então ditador Muamar Kadafi.

    Entretanto, a grande mídia fez ouvidos moucos quando, em 2011, da tribuna da Câmara, o deputado e atual presidenciável Jair Messias Bolsonaro, denunciou que Lula havia recebido dinheiro da Líbia.

    Nesta sexta-feira, Bolsonaro postou em sua página no Facebook o vídeo de seu pronunciamento de 2011, com a seguinte legenda: "Em 2011, da Tribuna, falei sobre o dinheiro que Lula recebeu de Kadafi na Líbia. Hoje o assunto aparece em delação de Palocci. Espero, agora, que o registro do PT venha a ser cassado."

    Em 2011, o deputado Jair Messias Bolsonaro era tratado com desprezo, como sempre foi até hoje, pelos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional que, a bem da verdade, não passam de estafetas do próprio PT, do PMDB, do PSDB e demais agremiações esquerdistas e seus sequazes.

    Ao que tudo indica a reportagem de capa de Veja servirá mais para conceder notoriedade à proposta de delação de Palocci tendo e mira sua homologação pelo Ministério Público, embora a lei puna com a proscrição o partido político que receber dinheiro de fontes estrangeiras.

    Vamos então fazer o derradeiro teste para ver se as ditas "instituições" estão realmente funcionando...

    sábado, 9 de dezembro de 2017

    O Ciclone Guará está na costa do Brasil e deve formar ondas de 3 a 5 metros...


    Ciclone Guará se forma no litoral brasileiro

    Tempestade subtropical se formou no mar, próxima ao Espírito Santo e à Bahia; fenômeno deve desviar para Sudeste no final da noite deste sábado



    Um ciclone se formou neste sábado na costa do Espírito Santo e no Sul da Bahia, informou a Marinha por meio de nota.



    Caracterizado como tempestade subtropical, ele recebeu o nome de Guará e está ocasionando ventos fortes e ondas entre  3e 5 metros.

    Rendimentos injustificáveis... / Veja

    https://veja.abril.com.br/brasil/rendimento-medio-de-juizes-esta-acima-do-teto-em-oito-estados/

    Rendimento médio de juízes está acima do teto em oito estados

    Com 48.500 reais em média recebidos em novembro, magistrados de Rondônia lideram levantamento feito com base em dados do Conselho Nacional de Justiça

    Os juízes e desembargadores de oito estados do país tiveram remuneração média acima do teto constitucional de 33.700 reais – salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) – , segundo levantamento feito por VEJA com base em dados fornecidos nesta sexta-feira pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com as planilhas mais recentes disponibilizadas pelo órgão, os juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia lideram o ranking – receberam, em média, 48.500 reais em novembro.



    o levantamento foram considerados apenas os valores líquidos, já com os descontos de Imposto de Renda, Previdência e retenção do excedente relativo constitucional (corte de verbas salariais que excedem o teto). Além da remuneração e abonos, os valores pagos englobam indenizações e benefícios como auxílio-moradia, auxílio-alimentação, diárias e ajudas de custo, que não se submetem ao texto remuneratório.
    Por isso, há casos de pagamentos acima do limite previsto na Constituição, como o do desembargador Valter de Oliveira, lotado na 1ª Câmara Criminal, do TJ-RO. Em novembro, ele puxou para cima a média do tribunal com um contracheque de 227.000 reais — sendo 30.400 reais de salário e 124.480 reais em indenizações. O restante corresponde aos benefícios a que o magistrado tem direito.
    Logo abaixo de Oliveira aparece o desembargador Roosevelt Queiroz Costa, da 2ª Câmara Especial. Ao todo, ele recebeu 182.900 reais em novembro — dos quais 30.400 reais são de salário e 124.400 reais a título de indenizações. Os outros 28.100 reais referem-se aos demais benefícios.
    Veja também

    sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

    “DAQUI A DEZ ANOS, O PAÍS GASTARÁ MAIS DE 80% COM PREVIDÊNCIA” / Vitor Wilher

    “DAQUI A DEZ ANOS, O PAÍS GASTARÁ MAIS DE 80% COM PREVIDÊNCIA”

    Vítor Wilher analisa propostas do Banco Mundial para melhorar situação 

    fiscal do país

    “O Brasil é um país que gasta muito e mal”. Esse foi o retrato feito pelo relatório “Um ajuste justo – Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”, encomendado pelo governo federal ao Banco Mundial. O documento traz uma série de propostas para melhorar a situação fiscal do país, com sugestões que vão desde a reforma da Previdência e a revisão dos salários dos servidores até o fim do ensino superior gratuito. Para o professor de economia e especialista do Instituto MilleniumVítor Wilher, muitas das questões apresentadas já são defendidas por economistas e serão cruciais para nortear o debate no próximo ano. Ouça!
    No relatório, estão propostas para o setor privado, como a Reforma do Simples e a eliminação da desoneração da folha; para a educação, como o fim da ineficiência do ensino; para o mercado de trabalho, como uma reformulação do Abono Salarial e do Salário Família; e para a saúde, como mais capacitação dos profissionais e remoção dos subsídios tributários federais para seguros privados de saúde. Confira abaixo outros pontos destacados pelo levantamento:
    Alto volume de gasto público, mas dificuldade em diminuir a desigualdade social
    Wilher explica que o Estado brasileiro tem uma carga tributária entre 33% e 36% do PIB, a mais alta dos países emergentes. No entanto, apesar da grande arrecadação, esse valor é pouco distribuído entre bens e serviços públicos, como saúde e educação básica, que poderiam afetar a desigualdade de oportunidades.
    “O Estado brasileiro foi capturado por algumas elites, que acessam o ensino superior gratuito, grandes empresários que são beneficiados com crédito subsidiado, via bancos públicos, e pelos próprios servidores, que possuem um prêmio salarial muito maior que o privado. Esse Brasil capturado por grupos de interesse não dá conta de reduzir a desigualdade, o que ele faz é perpetuar a discrepância entre quem nasce rico e quem nasce pobre”, comenta.

    Somos o 2° povo mais sem noção de sua realidade no mundo...

    https://www.portalviu.com.br/cidades/brasileiro-e-o-2o-povo-mais-sem-nocao-do-mundo/

    Brasileiro é o 2º povo mais sem noção do mundo

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    Pesquisa de instituto britânico mostra que somos desprovidos de conhecimento da nossa realidade; país ainda é afetado pela síndrome do vira-lata;

    Pesquisa realizada em 38 países pelo instituto britânico Ipsos Mori aponta o brasileiro como o segundo povo com o menor conhecimento de sua própria realidade. O país só foi superado pela África do Sul. Nas demais posições vieram, Filipinas, Peru e Índia. Na outra ponta, os mais bem situados foram Suécia, Noruega, Dinamarca, Espanha e Montenegro.
    ENTENDA A PESQUISA
    Intitulada “Os Perigos da Percepção”, a sondagem apresentou, nos 38 países, perguntas sobre temas como segurança, imigração, saúde, religião, tecnologia, consumo de álcool, entre outros. Para Rafael Araújo, professor de História do Instituto Federal de Sergipe (IFS), a pesquisa mostra dois lados da mesma moeda. Apesar de ser reconhecido como um povo alegre, descontraído e acolhedor, o brasileiro tem uma visão amarga de sua realidade. Às vezes superestimada.
    “Acho o brasileiro muito negativo. A Síndrome de Vira-Lata ainda está enraizada no brasileiro, que esquece muitas vezes que países considerados mais desenvolvidos também têm problemas. O brasileiro muitas vezes se apega muito aos problemas do país e esquece que os outros também têm. A pesquisa retrata muito isso. Além disso, nos últimos tempos essa percepção negativa da realidade brasileira se aguça”, analisa o professor.

    FALTA DE INFORMAÇÃO
    Na enquete feita no Brasil, quando indagados sobre quantas garotas entre 15 a 19 anos engravidam, o percentual de respostas foi 48%, quando os dados oficiais mostram apenas 6,7%. O cálculo de percentual de pessoas com smartphones foi estimado em 85%, quando o número real é 38%. Em relação ao número de estrangeiros que compõem a população carcerária, a resposta dos brasileiros foi 18%, quando na realidade é apenas 0,4%.
    Para o professor do IFS, o brasileiro muitas vezes desconhece dados importantes e positivos do país, que é uma das dez maiores economias do mundo, tem um excelente nível de pesquisa tecnológica, reconhecimento internacional quanto à qualidade do ensino superior, entre outros. Segundo Araújo, o brasileiro tem uma dificuldade de ver coisas positivas no país. Ele ressalva, porém, que também em outros países as pessoas também têm dificuldade em conhecer suas próprias realidades.
    PERCEPÇÃO EM OUTROS PAÍSES
    A sondagem da Ipsos apontou, por exemplo, que, no exterior, a maioria dos entrevistados acredita que as mortes provocadas por atos terroristas são maiores hoje do que nos últimos 15 anos, o que não é verdade. Na parte mais amena da pesquisa, mais visões equivocadas. Quando indagados sobre qual país ostenta o maior consumo de álcool no mundo, a maioria apontou a Rússia, que está apenas no sétimo lugar do ranking mundial, liderado pela Bélgica. A sondagem, na Bélgica, porém, mostrou que nem os belgas sabem disso.
    Um outro dado interessante da pesquisa é que os entrevistados mais sem noção da realidade são justamente aqueles com maior confiança em suas capacidades de percepção. A Índia, por exemplo, aparece em quinto lugar na sondagem dos mais equivocados, embora 38% dos entrevistados garantiram ter confiança na correção das respostas. Para Araújo, esse é um problema não só do Brasil, mas mundial, provocado pelo excesso de informação em tempo real que circula hoje no mundo.
    “Esse é um ponto importante, e vou resgatar o sociólogo (polonês) Zygmunt Bauman. Vivemos numa sociedade de informação onde somos bombardeados o tempo todo com novidades. A toda hora é uma pesquisa, um dado, o que gera uma contradição com nossa própria capacidade de apreensão, que não é proporcional à quantidade de informação. A pesquisa pode ter refletido isso também”, finaliza Araújo