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quinta-feira, 22 de março de 2018

"Um terremoto, um marquês e uma nação de concurseiros" ? dr Tony Carvalho

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Um terremoto, um marquês e uma nação de concurseiros

October 23, 2017
Lisboa, primeiro de novembro de 1755.
Um terremoto seguido de um maremoto destruiu grande parte da cidade. Milhares de vítimas fatais se amontoaram pelas ruas e, desejoso da reconstrução de sua capital, o rei de Portugal Dom José I confia em Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, como o renovador da cidade.
A reconstrução andou a passos largos, mas a maior parte do ouro para pagar essa reforma vinha da capitania brasileira mais rentável da época: Minas Gerais. Portugal apertava a colônia o máximo que podia, porém, mesmo aumentando impostos, o rei não obtinha recursos suficientes para alcançar seus objetivos de renovar Lisboa.
Após Dom José I ser baleado enquanto retornava ao palácio, o Marquês de Pombal encontra uma solução para os problemas financeiros da corte. Ele convence o enfraquecido monarca de que uma conspiração arquitetada por padres jesuítas e nobres tramava a sua morte e uma espécie de inquisição é instaurada no país. Em menos de um mês, mais de mil pessoas são presas e torturadas, onze nobres são assassinados e se deu o fim da Companhia de Jesus nos domínios de Portugal, incluindo no Brasil. Os bens da ordem são confiscados e, como resultado, Pombal coloca as mãos no capital necessário para os interesses do Estado.
O resultado desta ação em meados dos anos de 1760 seriam sentidos por mais de dois séculos na vida das sociedades portuguesa e brasileira. Isso porque os jesuítas haviam chegado ao Brasil em 1549 e, em menos de 50 anos, escolas foram fundadas pelos religiosos e podiam ser encontradas do litoral de Santa Catarina ao Ceará. Além disso, na época da perseguição que expulsou os jesuítas dos domínios portugueses, 670 escolas de nível básico e superior já haviam sido construídas no Brasil que ensinavam Medicina, Geometria, etc. Porém, as mesmas tiveram que fechar as portas após o ocorrido, o que também levou à estagnação de regiões inteiras da colônia. Este foi o primeiro colapso educacional que o Brasil sofreu em sua história.

Este foi o primeiro colapso educacional que o Brasil enfrentou em sua história.

Em Portugal, Pombal ganhou força e iniciou um processo de estatização de várias dimensões da vida civil tanto naquele país como nos domínios da coroa. Iniciou-se assim o processo de estatização do ensino e, consequentemente, um processo de formação de cidadãos para o Estado incentivado por doutrinações ideológicas. Uma mistura fatal!
Dom Duarte, descendente da Família Real portuguesa e nosso contemporâneo, concorda que os resultados desse processo foram catastróficos para o Brasil. Segundo ele, o impacto da expulsão dos jesuítas foi tão profundo no nosso país que se a Companhia de Jesus tivesse mantido sua influência no desenvolvimento do Brasil poderíamos ter ultrapassado os Estados Unidos da América sem dúvida alguma.
A verdade por trás dos interesses do Marquês de Pombal é bem parecida com a nossa história atual. O então ministro se tornou o senhor absoluto de Portugal e passou a concentrar riqueza nas mãos de seus aliados, aplicando-lhes privilégios fiscais e auxílio estatal para esmagar seus concorrentes. Além disso, Pombal proibiu diversas atividades econômicas no Brasil, mudou nossa capital de Salvador para o Rio de Janeiro e estatizou a educação em um país que não tinha professores.
Resultado: indicações de amigos do rei, leia-se do Marquês de Pombal, conquistaram seus cargos como professores e temos, desde então, a instauração de uma política corporativista nas instituições de ensino do Brasil.
A moda de hoje que nos difere daquela do século XVIII é a aplicação de concursos públicos para admissão de profissionais tanto no ensino quanto em diversas áreas do funcionalismo público. Contudo, é exageradamente evidente a palhaçada! Quantos concursos “de mentirinha” são feitos pelo Brasil? Milhares! Todos os anos uma enxurrada de denúncias chegam no Ministério Público e são veiculados na mídia. Veja esteeste e este exemplos. Eu mesmo já passei por isso e não conheço  um acadêmico que não saiba de pelo menos uma pessoa que já se deu mal ou que que se deu bem por conta de apadrinhamento. Temos corrupção de forma generalizada nas corporações públicas e apadrinhamentos fazem parte de uma triste regra no nosso querido Brasil. Uma derrota muito profunda no coração e na alma daqueles que lutaram e dos que ainda lutam tão bravamente pela liberdade ideológica e pela diminuição da influência do Estado na vida dos cidadãos de nosso país.

A moda de hoje que nos difere daquela do século XVIII é a aplicação de concursos públicos para admissão de profissionais tanto no ensino quanto em diversas áreas do funcionalismo público. Contudo, é exageradamente evidente a palhaçada!

Tendo isso como base, não vejo muito futuro para as instituições públicas que estão tomadas pela corrupção. Uma reforma urge para ser concretizada há mais de dois séculos e não tardará até que a consciência da nossa brava e rica história seja conhecida pelos brasileiros. Como disse Pedro Calmon, “nenhum povo tem a consciência do seu destino e a certeza do seu valor, se ignora o seu passado, ou, o que é mais funesto ainda, se não o entende”. Portanto, avise ao seu professor que não pensa em ensiná-lo sobre os caminhos de uma vida empresarial que o tempo dos concursos públicos está passando e que você precisa se adequar a um novo Brasil. Se ele não entende nada disso, avise-o que ele precisará aprender também. O Brasil precisará de líderes proativos e de empresários comprometidos com o desenvolvimento científico, intelectual e tecnológico do país.

E aí? Nos vemos no nosso novo Brasil?

P.s.: Este é um texto de desabafo que eu vinha querendo publicar há algum tempo. A partir da próxima postagem entraremos em um roteiro progressista para levar ideias e oportunidades para você iniciar ou expandir o seu negócio, bem como para fortalecer o seu espírito empreendedor. Por favor, deixe um comentário no blog para que possamos avaliar se o conteúdo está sendo útil para você e se estamos no caminho certo. Só assim poderemos melhorar e avançar no nosso projeto. Ah, e não esquece de mandar o texto para aquele amigo que você julga se identificar com o que estamos falando ;)

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P.s.s.s.: Este artigo foi inspirado pelo segundo capítulo da série do Brasil Paralelo exibido a partir do dia 17 de Outubro de 2017. Para ter acesso ao conteúdo da série, clique AQUI.

Dr. Tony Carvalho
Itabuna, BA, Brasil
23 de outubro de 2017

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quinta-feira, 15 de março de 2018

Tá difícil acreditar no Brasil como país...


Assassinato de vereadora desafia a intervenção
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Josias de Souza
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Duas frases de Michel Temer sobre o fuzilamento da vereadora Marielle Franco: 1) Ela “fazia manifestações, trabalhos com vistas a preservar a paz e a tranquilidade na cidade do Rio de Janeiro. Por isso, aliás, nós decretamos a intervenção, para acabar com esse banditismo desenfreado que se instalou naquela cidade por força das organizações criminosas.” 2) “Estamos no Rio de Janeiro para restabelecer a paz, restabelecer a tranquilidade. […] Não destruirão o nosso futuro; nós destruiremos o banditismo antes.”
O presidente da República ainda não se deu conta. Mas ninguém olha para o Rio de Janeiro pensando no futuro. Ironia sinistra: O escritor Stefan Zweig, autor de ‘Brasil, País do Futuro’, suicidou-se por não aguentar o presente. Ao decretar intervenção federal na segurança do Rio, Temer trouxe o presente trágico da cidade e do Estado para o seu colo. O banditismo, ainda “desenfreado”, não pára de produzir violência e mortes. E acaba de empurrar para dentro do Palácio do Planalto os cadáveres da vereadora Marielle e do motorista dela, Anderson Pedro Gomes.
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Vereadora Marielle Franco (PSOL) é assassinada no Rio43 fotos

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15.mar.2018 - Emocionados, amigos e familiares se despedem da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ)VEJA MAIS >Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

O mandato de Temer termina em dezembro. Menos de dez meses! Nem por mágica o presidente conseguiria “acabar com o banditismo” em tão pouco tempo. Também não cumprirá a promessa de “restabelecer a paz e a tranquilidade” no Rio. Mas Temer ganhou um desafio mais urgente: ou providencia rapidamente o esclarecimento do duplo assassinato que estarreceu o país ou tranformará os últimos meses de sua administração num inferno.
No decreto de intervenção federal, Temer escreveu que o general-interventor Braga Netto está subordinado diretamente ao presidente da República. Foi como se dissesse: “Quem manda na segurança do Rio agora sou eu.” Ao fuzilar a vereadora Marielle às vésperas do aniversário de um mês da intervenção, os criminosos informaram a Temer que continuam dando as cartas. Em português claro: a bandidagem desafiou o presidente. Em vez de se preocupar com a destruição do futuro, Temer precisa cuidar da construção do seu presente. A resposta é para ontem.

Autoridades políticas do Brasil parecem estar fazendo'bico' em seus importantes cargos em vez de assumi-los com responsabilidade

Em mandato na Câmara, Marielle Franco defendeu minorias

Em seu último discurso no plenário, vereadora do PSOL desabafou ao ser interrompida: 'Vai ter que aturar mulher negra, trans, lésbica, ocupando a diversidade dos espaços'.

Por Gabriel Barreira, G1 Rio 


Marielle Franco durante sessão na Câmara do Rio em 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)Marielle Franco durante sessão na Câmara do Rio em 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)
Marielle Franco durante sessão na Câmara do Rio em 2017 (Foto: Renan Olaz/Câmara do Rio)
Cria da favela da Maré, como a própria se definia, Marielle Franco (PSOL) foi assessora parlamentar do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) por 10 anos. Na última eleição, decidiu ela própria mergulhar de vez na política. Com mais de 46 mil votos, surpreendendo até mesmo o próprio partido, a socióloga formada na PUC-Rio se elegeu vereadora: a quinta mais bem votada no Rio. Empossada, assumiu a defesa de minorias, como prometido durante a campanha.
Em pouco mais de um ano, apresentou cerca de 20 projetos de lei. Dois foram aprovados. As propostas de sua autoria que não chegaram à aprovação tratam da elaboração de um dossiê sobre a vitimização feminina, a implementação de uma campanha contra o assédio sexual e o apoio ao desenvolvimento cultural do funk.
Elta também propôs a celebração de datas como a da luta "contra o encarceramento da juventude negra" ou a do enfrentamento contra a homofobia. Os dois projetos que passaram pelo crivo dos outros vereadores e pela sanção do prefeito Marcelo Crivella (PRB) foram assinados em conjunto com colegas:
  • Restrição de funções que podem ser exercidas por Organizações Sociais (OSs) em hospitais
  • Legalização da profissão de mototaxistas.
Como presidente da Comissão permanente da Defesa da Mulher na Casa, Marielle emitiu parecer favorável a projetos como o de seu correligionário Renato Cinco que "proíbe inquirir sobre a orientação sexual" em empresas públicas ou pivadas. No Dia da Mulher, quando falou pela última vez como parlamentar no plenário da Casa, fez uma homenagem à data e propôs uma reflexão.
"O que é ser mulher? O que cada uma de nós já deixou de fazer ou fez com algum nível de dificuldade pela identidade de gênero, pelo fato de ser mulher? A pergunta não é retórica, ela é objetiva, é para refletirmos no dia a dia, no passo a passo de todas as mulheres, no conjunto da maioria da população, como se costuma falar, que infelizmente é sub-representada", disse a vereadora.

Comissão sobre a Intervenção

Marielle havia sido recém-nomeada, em fevereiro, relatora na comissão de representação da Câmara Municipal em Brasília para acompanhar a Intervenção Federal na Segurança Pública fluminense. Publicamente, já havia dito que era contra a atuação do Exército.
"Nesse período, por exemplo, em que a intervenção federal se concretiza na intervenção militar, eu quero saber como ficam as mães e os familiares das crianças revistadas. Como ficam as médicas que não podem trabalhar nos postos de saúde? Como ficam as mulheres que não têm acesso à cidade?", questionou na última vez que usou microfone do plenário da Câmara dos Vereadores, no dia 8.
Nesta quinta-feira, um dia após sua morte, o novo chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, disse que o crime "atenta contra a democracia". Barbosa disse que era amigo de Marielle, depois que foi apresentado a ela por Marcelo Freixo.
Há uma semana, Marielle discursava em plenário quando foi interrompida por um homem que acompanhava a sessão plenária da tribuna e gritou.
"Tem um senhor que está defendendo a ditadura e falando alguma coisa contrária? É isso? Eu peço que a Presidência da Casa, no caso de maiores manifestações que venham a atrapalhar minha fala, proceda como fazemos quando a galeria interrompe qualquer vereador", rebateu, para pouco depois concluir.
"As mulheres negras, por exemplo, quando passam na rua, ainda ouvem homens que têm a ousadia de falar do quadril largo, das nádegas grandes, do corpo, como se a gente estivesse no período de escravidão. Não estamos, querido! Nós estamos no processo democrático! Vai ter que aturar mulher negra, trans, lésbica, ocupando a diversidade dos espaços".

Passeata bizarra ...

Sponholz: Coisas do Brasil...

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quarta-feira, 14 de março de 2018

Olha isso

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/08/brasil-fica-em-penultimo-em-pesquisa-sobre-simpatia-de-vendedores.html

segunda-feira, 12 de março de 2018

Mais daquilo que todos nós sabíamos...

http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/bendine-revela-esquema-envolvendo-pt-e-partidos-aliados-no-banco-do-brasil.html