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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Coluna de Augusto Nunes / em Veja

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
29/07/2015
 às 0:48 \ Direto ao Ponto

A meta do Brasil com cérebro é livrar-se da governante que duplica metas inexistentes


Um discurso de Dilma Rousseff só não é pior que o próximo, aqui se constatou no fim de junho, durante a passagem da comitiva presidencial por Nova York. Alguns leitores duvidaram: como poderia superar-se a campeã que conseguira, num único palavrório, enxergar no Petrolão a reedição da Inconfidência Mineira, promover-se a Tiradentes, comparar a Operação Lava Jato a uma gigantesca sessão de tortura e rebaixar a inimigos da pátria os réus que optaram por um acordo com o Ministério Público Federal?
O ceticismo foi destroçado pela saudação à mandioca, que precedeu a comunhão com o milho, à qual sobreveio a descoberta da mulher sapiens. Mais alguns dias e outro delírio em dilmês castiço ensinou que pouquíssimos “processos tecnológicos” foram tão relevantes para a Humanidade quanto a conquista do fogo e a cooperação. Não era pouca coisa para um julho só. Mas não era tudo, demonstrou nesta terça-feira a proeza consumada na festinha de batizado do Programa Pronatec Jovem Aprendiz na Micro e Pequena Empresa.
Dilma descobriu uma fórmula que permite duplicar o nada, resumiu o site de VEJA. O vídeo de 18 segundos eternizou o momento soberbo. “E nós num vamos colocar uma meta, nós vamos deixar uma meta aberta”, decola a oradora. Se é assim, não há meta a alcançar, certo? Errado, corrige a continuação da maluquice: “Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”. Animada com a salva de palmas, caprichou no bis: “Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”. Mais aplausos. (É uma pena que sabujice não dê cadeia. Mas isto é assunto para outro post).
A presidente que multiplica por dois metas inexistentes quer ficar no emprego mais três anos e meio. A meta do Brasil com cérebro é ver legalmente dissolvido ─ e o quanto antes ─ um governo que deixou de existir sem ter começado.
28/07/2015
 às 15:49 \ Opinião

Merval Pereira: Sem punição?

Publicado em O Globo
MERVAL PEREIRA
Ao comentar com ironia a pressão para que deixe a presidência da Câmara dos Deputados se for denunciado pela Procuradoria-Geral da República, o deputado Eduardo Cunha deu uma boa demonstração de como os valores éticos estão em desuso na nossa política diária.
Cunha já havia anunciado que não renunciará mesmo que seja denunciado, o que demonstra, por si, o desprezo que nutre pelas aparências. É verdade que hoje em dia é difícil até mesmo um japonês fazer o harakiri devido a desvios morais, mas não precisa exagerar.
28/07/2015
 às 13:33 \ Opinião

Editorial do Estadão: ‘As habilidades de Dilma’

É preciso acabar de uma vez por todas com a lenda segundo a qual a presidente Dilma Rousseff enfrenta imensas dificuldades políticas porque não é afeita ao varejo das negociações com o Congresso e porque ela tampouco se anima a se expor aos eleitores em busca de popularidade. O desastre de sua presidência não resulta dessas características, e sim de sua incontestável incapacidade de diagnosticar os problemas do País e de ministrar-lhes os remédios adequados. A esta altura, a maioria absoluta dos brasileiros, de todas as classes sociais, já se deu conta de que o problema de Dilma não é sua reclusão ou sua ojeriza aos políticos, mas simplesmente sua incompetência. Prometeram-lhes uma “gerentona” e lhes entregaram uma estagiária.
27/07/2015
 às 17:54 \ Direto ao Ponto

No vídeo, a convocação musical para as manifestações de 16 de agosto: o destino do país será determinado pelo povo nas ruas

27/07/2015
 às 17:10 \ Opinião

“O sorriso do ex-mãos de tesoura” e outras seis notas de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN
Lembrando uma ótima piada, o especialista explicava que a hiena comia mal, dormia mal, mantinha relações sexuais uma vez por ano. Um espectador perguntou: “De que ri o animalzinho?” Joaquim Levy achava essencial cortar quase R$ 70 bilhões de despesas (mas o governo não cortou nenhum dos 113.540 funcionários sem concurso, nem dos 200 mil terceirizados; o Congresso criou despesas novas para a Previdência; o Judiciário tenta um aumentão); e acreditava que o Tesouro deveria gerar superávit primário de 1,1% do PIB, para evitar que a dívida pública subisse mais (obteve 0,15%, e olhe lá, se tudo der certo). Mas Joaquim Levy continua no cargo, sempre sorridente. Estar ministro deve ser ótimo.
Joaquim Levy, o implacável Mãos de Tesoura, não era tão implacável assim. A meta de superávit, que ele fixara em R$ 66,7 bilhões (com precisão de algarismos depois da vírgula), ficou em R$ 8,5 bilhões. Pode virar déficit. Merreca. Nada comparável a ter Excelência antes do nome e carro com chapa de bronze.
Na verdade, a farra de gastos começou antes de Dilma, de Lula, antes até de Fernando Henrique. Como demonstraram os professores Samuel Pessoa, Marcos Lisboa e Mansueto Almeida, a despesa pública no Brasil sobe mais do que a receita desde 1991. Não foi Joaquim Levy que elevou as despesas. Mas, com o risco de perda do grau de investimento (que joga o dólar para cima e faz com que os juros pagos pelo Brasil no Exterior se multipliquem), caberia a ele a tarefa de começar a botar ordem na casa. E não é que parecia o homem certo para isso?

domingo, 26 de janeiro de 2014

E la nave va.... " E bonito por natureza" // Carlos Brickmann


26/01/2014
 às 7:54 \ Opinião

‘E bonito por natureza’, por Carlos Brickmann

─ O delegado-chefe da Delegacia de Polícia da Grande Natal, Rio Grande do Norte, foi filmado quando levava uma jovem, menor de idade, ao Motel L’Amour. Usou viatura oficial descaracterizada, para uso exclusivo em serviço.
─ Após a inauguração do Estádio das Dunas, em Natal, alguns convidados foram bebemorar. Caíram numa blitz da Lei Seca. Um envolvido disse ser sobrinho da governadora Rosalba Ciarlini, PFL (que, condenada em outro caso, perderia o mandato no dia seguinte). Não adiantou: perdeu os pontos e a habilitação.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mais do mesmo... Cartas marcadas !

13/10/2013
 às 14:19 \ Feira Livre

‘A Justiça em ação’, por Carlos Brickmann

A história é a de sempre: um político importante transferiu dinheiro público para seu patrimônio particular e montou um eficiente sistema de Caixa Dois para campanhas eleitorais. Um parceiro importante de seu esquema de corrupção era um empreiteiro amigo, que não só executava obras de porte (pagando as respectivas comissões, é claro) como era figura obrigatória em consórcios liderados por empresas concorrentes. Sem se associar a ele, conforme informaram vários empreiteiros, não havia jeito de ganhar bons contratos (e cabia ao amigo do político, sempre, a administração das comissões embutidas no custo das obras).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Brasília : a realidade supera a ficção !


17/03/2013
 às 19:00 \ Política & Cia

Carlos Brickmann: Brasília como ela é

Dilma, para Collor: "Meu senador!" (Foto: AE)
Dilma, para Collor: "Nosso senador!" (Foto: AE)
BRASÍLIA COMO ELA É
Dilma, coitadinha, é refém desta política suja, dizem seus aliados; ou se submete a alianças estranhas, difíceis de compreender, e se junta a pessoas que sempre criticou, distribuindo-lhes cargos e verbas a mancheias, ou o país se torna ingovernável.
Se a presidente é mesmo refém desta política suja, sofre hoje da Síndrome de Estocolmo, aquela que leva os reféns a amar e admirar seus algozes.
A presidente Dilma Rousseff está chamando Fernando Collor, senador pelo PTB de Alagoas, de “nosso senador” (e em público!), faz elogios ao senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, presidente do Senado, aquele que já teve de renunciar ao cargo para não ser cassado e voltou ao mesmo lugar contra a vontade de Dilma (que em outras épocas preferia vê-lo no governo alagoano e não em Brasília, tão perto dela).
Os dois, disse ela em entrevista às rádios alagoanas, são seus “aliados preferenciais” no Congresso.
Dilma também fez elogios ao senador alagoano Benedito de Lira, do PP de Paulo Maluf, outro político que antes repudiava e a quem hoje dedica manifestações de apreço. Mas a presidente deu menos destaque a Lira do que a Collor e Renan – talvez porque Lira não tenha – ainda – currículo tão destacado quanto o de seus companheiros alagoanos.
E que é que o PT de Dilma dizia de Fernando Collor enquanto ele não tinha virado “aliado preferencial”?
Na palavra de Lula, gravada em vídeo, “lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra”.
Só se morre duas vezes
Dilma prometeu ajuda aos pequenos proprietários nordestinos atingidos pela seca. Mas não agora:
– A gente vai ter de recuperar o rebanho (…) Só não posso recuperar o rebanho quando ainda tem seca, se não vai morrer outra vez.
Este colunista está velho. É do tempo em que o bicho morria uma vez só.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

"Est´tudo dominado", Carlos Brickmann // blog Ricardo Setti

Ricardo Setti - VEJA.com

03/02/2013
 às 19:30 \ Política & Cia

Carlos Brickmann: “Está tudo dominado”

O noticiário ainda nos oferta algumas surpresas, como esta foto (Foto: granma.cu)
O noticiário ainda nos oferta algumas surpresas, como esta foto de Lula, em Cuba, lendo um livro na companhia do jornalista e escritor Fernando Morais e Ricardo Alarcon, presidente da Assembleia Nacional (Foto: granma.cu)

ESTÁ TUDO DOMINADO
Henrique Alves, do PMDB potiguar, é o deputado que, entre outras coisas, pagava reportagens a seu favor com dinheiro público – reportagens que, aliás, saíam no jornal de sua propriedade. Amanhã é o dia em que, se tudo correr normalmente, Henrique Alves assume a presidência da Câmara dos Deputados.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, acusa a imprensa de perseguir seu partido. Como é que soubemos de suas acusações? Pela imprensa. Qual a origem profissional de Falcão? A imprensa. Aliás, foi diretor de uma importante revista de negócios, capitalista da primeira à última página, Exame, da Editora Abril – que, veja só o caro leitor, virou símbolo do mal desde que Rui Falcão saiu de lá.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o aumento da gasolina “não vai atrapalhar ninguém”. Para ele, por exemplo, não atrapalha nada: só anda de carro oficial, tão econômico que há anos não sabe o que é pagar a gasolina.
Mantega é aquele ministro que todos os anos prevê inflação baixa e alto crescimento do PIB. Até acerta: só que costuma trocar os números de um e de outro.
José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, condenado à prisão em regime fechado no processo do Mensalão, diz que não se calará, mesmo que numa cela de segurança máxima. Terá também aqueles celulares fantásticos, daqueles que oferecem o melhor serviço disponível no país, aqueles que ninguém bloqueia?
Mas o noticiário ainda nos oferta algumas surpresas. Como aquela foto tirada em Cuba em que Lula aparece lendo um livro.