A Copa do Mundo de Futebol é uma franquia e é ela, como todas as franquias, que gera modos e maneiras de impor suas formas de administrar os diversos meandros de gestão dos negócios que ela põe à disposição do País que se mete a bancar uma festa de tamanho universal, certamente a mais popular dos eventos esportivos, e que tem carisma e envolvimento político extraordinário. Por isso é tão delicado discutir com a FIFA, com a CBF, com o Governo de plantão, sem perder la ternura ou mesmo a soberania, sobre assuntos que resvalam na Saúde, na Segurança, na Mobilidade, nas Finanças, na Cultura, na Infraestrutura de um país e principalmente remexe com os brios de uma nação e ainda reflete nos dias posteriores à passagem do 'vendaval' de uma Copa do Mundo de Futebol...
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/01/bebida-alcoolica-voltara-ser-vendida-em-estadios-apos-copa-diz-jornal.html
Segundo 'Folha de S. Paulo ' e 'O Estado de S. Paulo', relator da Lei Geral da Copa diz ter chegado a acordo com ministro da Saúde
Mostramos que seria injusto penalizar um setor da economia com a proibição. Num estádio como esse, que terá 18 pontos de venda de comida, seria injusto não poder comercializar bebida alcoólica - disse o relator, acrescentando que Andrés participou do encontro como "como cidadão e como amigo do ministro", segundo a "Folha".
- Avançamos para alterar o estatuto a partir da sanção da lei - completou Cândido, de acordo com o "Estadão".
A mudança teria que ser alterada no artigo 13 do Estatuto do Torcedor, que foi incluído em 2010 e trata da segurança dos torcedores em eventos esportivos: "não portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência". Mas a alteração ainda precisa da aprovação do Congresso.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também compareceu ao estádio de Itaquera e afirmou que espera que a Lei Geral da Copa seja aprovada até a primeira quinzena de março, mês em que representantes da Fifa - como o presidente Joseph Blatter e o secretário-geral Jérôme Valcke - voltarão ao Brasil para novas vistorias e conversas com o governo.
Atualmente, a maioria dos estados do Brasil possuem leis que proíbem a venda de bebidas alcoólicas, assim como há uma regra da CBF que impede a comercialização em seus campeonatos.
A Fifa tem feito pressão para a liberação de bebidas nos estádios durante a Copa, já que possui uma empresa fabricante de cerveja como um dos seus principais patrocinadores.
- Em relação à venda de cerveja nos estádio, sempre fizemos isso em todas as Copas e nunca houve problema. É um compromisso que foi assinado quando o Brasil soube que receberia o Mundial. É claro que também é uma questão comercial. Podemos discutir, mas não podemos esquecer que 95% da renda da Fifa vem de Copas do Mundo. E esse dinheiro é todo investido no futebol. Não nas federações mais ricas, que já têm muito dinheiro. Mas algumas associações dependem de nós para sobreviver. Sem o dinheiro da Fifa, elas não existiriam - disse Valcke ao Jornal Nacional durante a visita ao país neste mês