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sábado, 7 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Pequeno texto para homenagear um grande homem: Mandela / Jornal Hoje

Edição do dia 06/12/2013
06/12/2013 14h34 - Atualizado em 06/12/2013 14h34


Mandela dedicou 70 anos da sua vida à 




luta pela liberdade e igualdade


Sul-africano sempre disse que a educação podia mudar o mundo.
Ele se despediu do mundo aos 95 anos.

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Mandela costumava dizer: "a educação é o principal instrumento que alguém pode usar para mudar o mundo". Ele foi o primeiro da família a frequentar uma escola, aos sete anos de idade. Foi lá que recebeu o nome Nelson.
A luta pela justiça começou na universidade de Fort Hare, quando estudava Direito. Mandela participou de greves estudantis, entrou em confronto com a direção da universidade e foi expulso.
Viajou  para Johanesburgo. Lá, conseguiu concluir a faculdade de Direito e se tornou o principal representante do movimento contra o apartheid. A política de segregação racial negava direitos políticos, sociais e econômicos à maior parte da população: os negros.
Mandela lançou uma campanha de desobediência civil. Ele era líder do Congresso Nacional africano, uma organização negra. Depois de um massacre de 67 negros na década de 60, ele decidiu assumir o comando do braço armado do CNA.
O partido foi declarado ilegal. Mandela era classificado como terrorista pelo governo sul-africano e foi parar na prisão. Entretanto, a maioria negra via Mandela como ícone da resistência.
A sentença foi prisão perpétua por sabotar alvos militares e do governo - o que Mandela admitiu - e conspiração para ajudar outros países a invadirem a África do Sul, o que Mandela negou. Foram 27 anos na prisão.
Na década de 80 começou uma pressão internacional pela libertação de Mandela. No dia 11 de fevereiro de 1990, quando tinha 72 anos, o presidente Frederick de Klerk ordenou que ele fosse libertado e os dois dividiram o Prêmio Nobel da Paz. Mandela  se tornou presidente da África do Sul e governou de 1994 a 1999.
Mesmo depois de o CNA tomar o poder, os brancos eram os que tinham armas e dinheiro. Aos negros restava a causa de vingança. Mandela mudou o hino do país, alterou a política de segregação racial na legislação e consolidou a democracia. O mandato terminou em 1999.
Depois de deixar a presidência, Mandela se dedicou a uma campanha para arrecadar fundos de combate à aids. A campanha foi chamada de 466-64, o número dele durante a prisão. Quando fez 85 anos anunciou o fim da trajetória na vida pública e aos 95 anos se despediu do mundo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mandela, aos 94 anos, está internado e passa bem...!


09.12.2012 17:54

Nelson Mandela "confortável e em boas mãos", garante Presidente sul-africano depois de visitar "Madiba" 

 
 

Num dia em que milhões de sul-africanos  se interrogam sobre o real estado de saúde do ex-Presidente Nelson Mandela,  hospitalizado no sábado em Pretória, o chefe do Estado, Jacob Zuma, garantiu  que "Madiba" está confortável e em boas mãos". 

Zuma, que emitiu através do seu porta-voz esta curta mensagem, foi a  única pessoa, fora do círculo familiar do ex-Presidente e resistente anti-"apartheid",  a visitar Mandela na unidade hospitalar da capital, onde foi admitido no  sábado para, segundo um comunicado presidencial, "ser submetido a exames  de rotina". 
Em inúmeras igrejas do país, sul-africanos de várias religiões rezaram  hoje pela saúde do homem que, ao cabo de 27 anos de encarceramento, lançou  as fundações da "nova África do Sul", multirracial, democrática e livre  de discriminação de qualquer ordem. 
Regina Mundi, no coração do Soweto, a igreja que se tornou um marco  na luta contra o "apartheid" e que foi frequentada por inúmeros resistentes  nos tempos da luta contra o regime, foi hoje palco de um serviço especial  dedicado a "Madiba" e que contou com centenas de fiéis. 
Entre as milhares de mensagens alusivas ao internamento de Nelson Mandela  hoje tornadas públicas, é destacada a da Fundação Ahmed Kathrada, que ostenta  o nome de um prisioneiro político que privou de perto durante muitos anos  com Mandela em Roben Island. "Até mesmo em ocasiões tão mundanas como visitas de rotina ao hospital  tu fazes com que sul-africanos de todos os cantos deste país se unam na  preocupação e carinho que nutrem por ti", refere a mensagem da Fundação  Ahmed Kathrada, que exorta todas as crianças sul-africanas a prosseguirem  o sonho de Mandela de construir uma nação democrática e multirracial. 
Patrick Craven, o porta-voz da central sindical COSATU, enviou também  votos de rápidas melhoras ao ex-Presidente em nome da sua organização e  dos quatro milhões de trabalhadores nela filiados. "Recupere rapidamente e continue a inspirar-nos", refere Craven, recordando  que Mandela tem inspirado os seus compatriotas durante grande parte dos  seus 94 anos de vida, desde os tempos da luta, aos de prisão, de negociações,  de presidência e aos anos de reforma da política ativa dedicados ao bem  comum.