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domingo, 22 de maio de 2016

" O PT hoje admite até que deveria ter bolivarianado as Forças Armadas "

Vlady Oliver: Pra lá que eu vou

O PT hoje admite até que deveria ter bolivarianado as Forças Armadas

Por: Augusto Nunes  
Quem sou eu para polemizar com o grande Guzzo, mas acho que o processo de afastamento dessa mamulenga inclui a perda dos direitos eleitorais por oito anos, não estou certo? Por esse prisma, a dona dos ovos mais revoltosos do mundo só poderá candidatar-se ao terceiro turno ─ ou mesmo votar singelamente em algum picareta ─ nas eleições de 2024. Foi essa a conclusão a que chegaram alguns colegas jornalistas ─ do Guzzo, não meus ─ aboletados no canal vermelho da platinada.
No mais, gostaria de achar que a vida segue e pronto. Não segue. Foi paralisada por um partido de vagabundos que hoje admitem até que deveriam ter bolivarianado as Forças Armadas. É escandaloso como, acuada pelos fatos, essa gente evacua em público, achando que são polvos em vez de lulas. São os polvos, outra qualidade de “molúsculos”, que soltam aquele jato de tinta para baratinar seus predadores, enquanto fogem em desabalada carreira, borrando todo o ambiente.
Aqui a coisa ainda está no patamar daquele ministério da cultura, que mais parece uma seita marreta. Seus cambonos vivem do baticum vagabundo, dos mantras safados e do dinheiro público que amealham com a maior desfaçatez, escarnecendo do resto dos viventes com seus projetos de arte bem duvidosos. Basta comparar o orçamento dessa pasta com a dos órgãos vitais da República para termos uma ideia da relevância dessa vadiagem sustentada com o nosso dinheiro.
Sou um artista. Financiado pela iniciativa privada. Tenho um projeto para levar conhecimento de tecnologia gratuitamente para quem não pode pagar por ele. Sofro todo tipo de boicote, inclusive um que conheci aqui que chamou minha iniciativa de “medíocre e amadora”, embora um grande estúdio norte-americano pense justamente o contrário e esteja interessado em minha humilde contribuição à humanidade. Mais não direi.
Acho apenas que só uma forte – eu diria fortíssima – atuação do poder público e da iniciativa privada em conjunto poderá um dia garantir ─ sem proselitismos, sem ideologias rasteiras ─ que o país possa integrar o restrito grupo dos países que pensam, e ajudam a pensar a qualidade de vida mundial, investindo pesadamente na educação e na formação profissional verdadeira. Sem firulas. Sem crendices.
E sem seitas picaretas se apoderando do dinheiro público que serviria para a formação profissional de todos esses pobres encostados no Bolsa Família. Que tal as Severos, as Sabatelas, os Soares, os Buarques darem aulinhas de música e teatro para os desvalidos? Isso eles não querem nem ver de perto. O que essa gente gosta mesmo de incluir é vinho caro em conta de restaurante. Ora, vão à…
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terça-feira, 5 de abril de 2016

" Nossa justiça aparvalhada não consegue ver uma quadrilha onde já há um exército." / Vlady Oliver

04/04/2016
 às 17:24 \ Opinião

Oliver: O legal e o moral

VLADY OLIVER
Há diversas firulas jurídicas e interpretações da lei para deixar escapar o cerne da questão que está sendo esmiuçado nas últimas manifestações do poder judiciário brasileiro. Acredito que o Reinaldo Azevedo foi o articulista que melhor descreveu o sistema excessivamente legalista em que vivemos por aqui. Por ele, há leis que regem até o ato de respirar do pobre incauto cidadão brasileiro, mas não há efetivamente punição alguma pelos atos e delitos aqui cometidos. De nada adiante termos leis em excesso e nenhuma vontade de punir nossos agressores.
Continuo a afirmar que um país onde um juiz tem que se explicar por combater o crime e uma presidente não, por cometê-los, apresenta algo absolutamente errado em seu sistema de justiça. Como  a Constituição é essa que aí está, a falência do modelo político-administrativo é essa que aí está, os meliantes com mandato eleitos são estes que aí estão, não cabe muita margem de manobra para se fazer as coisas dentro dos tais “rigores de uma democracia”.
Acredito que é exatamente por isso que os ilustres defensores do indefensável sentam em cima de coisas escabrosas como as eleições superfaturadas do último pleito, os telefonemas escabrosos dos integrantes dessa quadrilha que nos desgoverna e a absoluta falta de visão do mais alto escalão de nossa justiça aparvalhada, que não consegue ver uma quadrilha onde já há um exército. Se a legitimidade desse sistema como um todo for ameaçada, não sobrará pedra sobre pedra daquela cidade espetada no nada do Planalto Central.
Na letra fria – e morta – da lei vigente, o juiz Sergio Moro não poderia ter encarnado um ato heroico – condenável por instância superior – e ter escancarado os interiores da república de bananas ao revelar o que falam ao telefone essas autoridades que autoridades não parecem ser.
São bandidos. Não restam dúvidas sobre isso. Cabe agora à sociedade entender o recado e parar de ser feita de idiota nas urnas. Assim como existe a força-tarefa da Lava Jato, cabe implementarmos uma “central de denúncias” que faça um raio-x de toda a administração pública, para sabermos exatamente o que fazem com nosso dinheiro essas “otoridades” vigaristas.
Por ela saberíamos, por exemplo, que as manifestações do “mortadela day” nos dão uma noção exata de quanto vagabundo existe pendurado nas tetas públicas, uma vez que é esse o tipo de regimento que comparece a essas papagaiadas e solta seus gritinhos histéricos do “não vai ter golpe”. Os caras foram festejar com o nosso dinheiro, esbanjado bem no momento em que as pedaladas, os telefonemas e os foros privilegiados escancaram a blindagem de uma camorra reincidente no assalto à coisa pública.
Nessa visão trágica das coisas, caberá à justiça a palavra da lei. Mas a legitimidade dessa confraria de biltres caberá à palavra do cidadão. Não quero mais ser feito de besta por urnas abolivarianadas, apurações inauditáveis, políticos que distribuem dentaduras no seu curral eleitoral e empresas que desviam dinheiro para financiar toda essa torpeza.
Não quero mais ficar sob a égide desses vagabundos. Não quero ver as Sabatellas e os Capitães Nascimento torrando a minha grana com seus trinados e gorjeios. Não quero mais nem quebrar os LPs bolachudos daquela megera que canta as desgraças de la vida bolivariana. Isto é uma natureza, uma mentalidade e uma estética troncuda. A gente só acaba com isso com a mesma militância que tentaram nos impor para nos controlar; fazendo o caminho inverso e enxotando dos podres poderes esse bando de meliantess.
O país está desperto. Sabe a diferença entre politicismo e heroísmo. Sabe a diferença entre uma firula judicial e um telefonema que é um “telefonema”. A casa já caiu. A farsa já acabou. Podem esticar a corda o quanto quiserem. Eles não voltarão a ter tréguas para delinquir. Podem acobertar ligações, palavrões e a natureza dessa vigarice torpe que estão defendendo. O rabão de ratazana de todos eles continuará à mostra. É isso aí.

domingo, 3 de abril de 2016

O complexo de pobre do PT ... // Vlady Oliver

03/04/2016
 às 15:02 \ Opinião

Oliver: Complexo de pobre

VLADY OLIVER
Vou fazer uma afirmação aqui no mínimo polêmica. Não sem antes discorrer algumas considerações sobre escrúpulos. Por incrível que pareça, o primeiro grupamento que registrou o uso da falta de escrúpulos como arma de guerra foi justamente a Igreja Católica, na Idade Média.
Era nobre ver dois exércitos se digladiando, ao som das suas espadas espocando solenes. Mas era mais eficiente arregimentar um bando de corsários para ir até a sua tribo, roubar sua comida, esquartejar seus filhos e estuprar suas mulheres, difundindo o terror psicológico entre os oponentes. Com esse método, o menor tenta vencer o maior na base da deslealdade e da periculosidade dos golpes desferidos.
O que foi o 11 de Setembro senão uma demonstração da falta de escrúpulos do menor sobre o maior? E o Estado Islâmico? Que me desculpem – e entendam minha comparação como meramente proporcional – os sergipanos, mas é possível um Sergipe aterrorizar o mundo sem recorrer a ações desprovidas de limites e valores? E o que dizer, então, da gangue do PT? Não são iguaizinhos os dez por cento que aterrorizam os outros noventa? E que roubam a nossa própria grana para financiar o que fazem?
Pensemos na Operação Lava Jato. As ligações tornadas públicas pelo juiz Sergio Moro só demonstram – num golpe de mestre que escancara a falta de escrúpulos da quadrilha toda – que a coisa ainda é muito pior do que parece. O festival de “hams” e “hums” mostra que eles sabiam que estavam sendo gravados, exceto pelos chefes do bando, que se achavam inimputáveis. Por isso vociferavam ameaças à operação como um todo.
Alguém aqui duvida que se a coisa fosse parar no Supremo, pelas vias oficiais, seria devidamente – melhor: indevidamente – escondida da plebe rude por aqueles ilustres togados, tentando mais uma anistia para os bandidos? Os supostos abusos do juiz foram em muito superados pelos investigados. Vai ser difícil entortar o jogo agora com esse escore gigantesco a favor de Sergio Moro. Veremos.
Aqui vai minha afirmação polêmica: desconsiderando a atuação administrativa do prefeito carioca – apenas tomando sua fala no episódio – eu diria que foi o único com coragem para peitar o cachorro louco. E com uma das raras estratégias que dão resultado com esses vigaristas: usar da própria linguagem de morro para achincalhá-los. Funciona assim: petistas vagabundos tentam constranger alguém para forçá-lo a fazer algum juízo de valor. Cair na armadilha é a deixa para que a vítima do golpe seja achincalhada, menosprezada, desqualificada pela atitude “fascista”.
Cansei de ver pastores mentindo diante de seus “bispos”. E não me fazia de rogado: berrava perguntas que desconcertavam o meliante. “Você não é um homem de Deus? Não tem um compromisso com a verdade? Por que está mentindo na frente do seu superior?” Meus embates chegaram a valer um comentário do próprio Macedão: disse que eu “não era um deles, mas valia mais que muitos dos que ali eles arrebanhavam e subvertiam”. Pois meu esporte predileto é achincalhar petralhas justamente onde mais lhes dói: no cérebro manco e limitado.
Tal como o antagonista Diogo, que cravou certeiro uma “estética de jeca” no meliante que fez o que fez só para ter um sítio vagabundo com pedalinhos ridículos e um triplex remediado com elevador privativo, o prefeito infeliz da cariocada lascou um “Complexo de Pobre” no chefe da camorra que me lavou a alma, descontados todos os outros quesitos.
É assim que se abate um vagabundo dessa espécie. Desqualificando-o. Usando e abusando da falta de escrúpulos que o meliante escancara no trato com terceiros. A linguagem de morro, que ele invoca para parecer perigoso. É o “sabe com quem você está falando”. Ou o “meu nome é Zé Pequeno, p(*) !!!
Pois é isso. Petista tem complexo de pobre. Pode roubar tudo o que encontrar pela frente e continuará exatamente o que sempre foi: um pobre, encostado em alguma teta do serviço público e cacarejando essa goma rala que os une na vigarice. Um pobre de espírito. Um mortadela. Isso, nenhuma igreja inescrupulosa resolve.

sábado, 19 de março de 2016

"A militância gasta seus últimos baldes de mortadela superfaturada num “mortadela day” ( by Antagonistas ) desesperado e desesperançado." / Vlady Oliver

19/03/2016
 às 13:32 \ Opinião

Oliver: A besta e o basta

VLADY OLIVER
Vamos combinar, meus caros amigos. O governo derreteu miseravelmente. Os ratos estão pulando do convés em profusão. Quem não era agora é. A militância gasta seus últimos baldes de mortadela superfaturada num “mortadela day” ( by Antagonistas ) desesperado e desesperançado.
O discurso não inflama. O vigarista cuja voz de pato rouco vai nos enojando crescentemente, lança-se num miserável “nós contra eles”, gritando para a sua claque de abonados do serviço público que queremos confiscar as “conquistas sociais dos pobres”. Quem foi que confiscou essas conquistas, se não o próprio governo inepto e compadre, do qual ele é fiel depositário? Quem jogou de volta a “classe média” inventada por estes boquirrotos na beira da miséria?
É engraçado perceber que, enquanto as manifestações “coxinhas” são verdadeiras confraternizações de gente exausta dessa roubalheira epidêmica empreendida pela quadrilha de meliantes com mandato, as revoadas de varejeiras vermelhas em volta de mortadela desviada são rituais de lavagem cerebral coletivos. Os manipuladores da claque de famélicos vão dando o tom da bravata e da vigarice em seus discursos e gritarias.
Como comparar esses dois movimentos? Aqui e ali ouvimos boatos de que muitos ali foram ameaçados de perder as boquinhas públicas caso não se integrassem à baixaria. Nem precisava. Uma simples conferência constataria que hoje foi feriado na comarca do Marinho, aquele prefeito que dá cobertura aos lula da silva. Ou que as CUTs, as UNEs e as USPs foram esvaziadas para aumentar os blocos dessas varejeiras.
Obrigado pelos ossos do ofício a assistir tevê em doses cavalares, constato que a estética do canal de notícias da platinada anda se aproximando da de um Primo Carbonari, de exótica memória. Também era obrigado a ver aquelas porcarias quando ia ao cinema. Além do providencial – e infeliz – “branco, preto e vermelho” de suas vinhetas, o canal agora aposta numa espécie de ressurreição do cinema novo: uma câmera na mão e uma ideia na cabeça era a palavra de ordem de uma taba que encontrou a Coca-Cola. Pela madrugada, Batman!!!
A vontade que tem essa gente de construir um Trabant é inglória, não é mesmo? Os caras hoje estão no auge da estética russa dos anos 30. Um mimo. Talvez por isso o recalque dessa caravana seja uma coisa tão visível e desconfortável para quem assiste. Os juízes do Brasil inteiro se manifestam a favor de Sergio Moro e o contraponto dado por uma “jornalista” do canal – uma Pacheco – é o manifesto em favor do governo dos estudantes de direito daquela escolinha.
Fosse eu pai de aluno, tirava meu filho de lá imediatamente. Não pode dar boa coisa um advogadinho de porta de cadeia que resolve defender o bandido, querendo a prisão urgente do mocinho. Por último, reparem que o “molúsculo” bem poderia ter comprado aquele sítio vagabundo com recursos próprios, mas não o fez. E sabem por quê? Aqui mora o perigo, meus caros. Porque fazia questão de ser venerado, de ter aspones em volta prestando vassalagem.
Ele tinha orgasmos múltiplos ao ver aqueles donos de empreiteira de quatro, calças arriadas, fazendo as vontades de “vossa incelença”. Esse boçal, além de tudo, é um déspota miserável escondido sob a carapaça de um covarde. Um Hitler de boteco, sem mindinho para fazer a saudação marreta. Um piloto de torno que perde os dedos no manejo. Um encostadão no serviço. E os desavisados aplaudem as macaquices desse circo de pilantras superfaturados.
Nos próximos rounds da peleja, precisamos espalhar por toda a Avenida Paulista aquelas plaquinhas com o aviso: “Não alimente os animais”. Será que o filho do lulão não guardou algumas cópias, como lembrança do tempo em que ainda não era um Ronaldinho da informática? Vai precisar, meliante. Tua batata tá no forno.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Tudo que você desconfiava virou verdade... O PT é uma farsa que se tornou tragédia !

03/03/2016
 às 15:02 \ Opinião

Oliver: A grande roubalheira

VLADY OLIVER
Tudo indica que a “república do pixuleco”, essa “Pátria Grande” parida na cabeça de comuno-vigaristas que sonhavam com um “bonde do tigrão” para se acomodar na janelinha, caminha inexoravelmente para a cadeia. Enquanto o dia 13 parece marcar a data em que o país dará um sonoro “basta” na roubalheira toda, o inefável Delcídio – aquele mesmo que era líder desse governo da ladrões do erário – resolve abrir a boca e soltar o verbo, escancarando o modus operandi de toda a operação plástica destinada a acobertar as verdadeiras intenções dessa gente rumbeira no poder.
O que eram hipóteses, libertariamente discutidas aqui mesmo como robustas desconfianças contra toda essa camorra, agora aparecem boiando na latrina da história como verdades indisfarçáveis. Compra de votos, de pesquisas de opinião, de “mídia companheira”, de consciências, de urnas superfaturadas e até de patões em forma de pedalinho, tudo obedecendo a uma ordem de comando que visava a eternização do poder de uma múmia parasita nos mesmos moldes do embuste cubano tão incensado por todos esses calhordas.
Olhando a coisa como a coisa é, fica ainda mais difícil entender a postura dessa nossa “oposição a favor do Brasil” e outras milongas espertas, como os textos dissimulados de esquerdistas pimpões a se mostrarem “saudosos da utopia”, quando sonhavam mesmo com a metáfora de um estupro a caminho da consumação. Não se enganem, meus caros amigos. A tal “oposição” quer agora surgir no cenário como “alternativa” aos desmandos, compadrios, roubalheiras, ameaças e safadezas da corja que tomou de assalto o poder com o consentimento desses amiguinhos.
Agora se apressam em redigir seus libelos em favor da liberdade e da democracia, dormidos de véspera na porta da apuração presidencial que prolongou essa farsa toda. Só para quem não entende da natureza da coisa, há uma briga de bastidores bem no centro do ninho tucano pela “compra de votos” para a candidatura municipal paulistana. E os caciques da pendenga acham absolutamente normal o método adotado para garantir a legitimidade na base da carteirada no lombo dos incautos.
É tudo o que já vimos à exaustão. É mais do mesmo. É perpetuar o golpe vagabundo que abre a portinhola para os colegas de crime roubarem as galinhas. Disso aí eu já estou farto. Já que vamos para as ruas exigir nossos direitos, sem direito à representatividade política que preste alguma, por que continuar a eleger esses bucaneiros? O Brasil precisa de alguém que saiba produzir um prego, ao menos. Alguém que saiba administrar sua própria grana e não que se arvore sempre a mal administrar a grana alheia. Um profissional bem sucedido na presidência e não um militante rombudo desses exércitos de saliva.
O milênio desse embuste já acabou faz tempo. A escravidão já foi abolida no mundo inteiro, com exceção da Venezuela, da Coréia do Norte e mais algumas ditadurazinhas turbinadas pelo BNDES. Chega. Eu não voto mais em socialista, nem amarrado. Vou sair para quebrar mais uns LPs daquele Mercedez sofredora e já volto. Da Bruxa de Bleargh também serve. Porcarias.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O encanto do capitalismo ... e "a lição do socialismo" / Vlady Olver

19/02/2016
 às 17:30 \ Opinião

Oliver: A lição do socialismo

VLADY OLIVER
Os Estados Unidos estão ignorando solenemente o pobre Brasil na próxima – e última – viagem que o presidente Barack Obama fará ao cone sul do continente americano. O presidente norte-americano visitará a Argentina de Macri… e Cuba!!!
Isto demonstra visivelmente que o “comunismo que presta” – nenhum comunismo presta, mas alguns foram mais densos e influentes, como na China, Rússia e Cuba – quer salvar as últimas aparências mandando às favas a ideologia se alinhando logo com o Tio Sam antes que morram, que ninguém é besta de querer perder o bonde da evolução humana para ficar cacarejando essa cartilha manca. A reaproximação das múmias cubanas com a civilização é mostra mais que evidente que a coisa toda não passava de um projeto de eternização no poder vagabundo e truculento, que cobra seu preço agora num país literalmente ilhado e falido.
Meu irmão mais velho – e mais perto da sepultura que eu pela lógica inexorável da vida – tem algumas observações interessantes a fazer sobre esse momento crítico da existência marreta. Para ele, numa certa idade, você só quer saber do design do caixão que irá acomodá-lo. Cientes disso, as duas múmias cubanas sabem que, se apontarem a nau comunista de volta para a pujante economia americana – nem tão pujante assim, mas serve –, poderão ainda desfrutar de alguma sobrevida histórica dos seus embustes, ao levar a massa falida de seu país pela abertura do Mar Vermelho, agora proporcionada pelos norte-americanos.
Já no Brasil, alguns presidentes parecem ter feito o caminho inverso. Numa economia pujante e incipiente, conseguiram matar qualquer chance que resta de empreender no país, com esse cacarejo indecente e essa justiça achada no lixo. Engalfinham-se agora pela divisão do butim, enquanto hordas de demitidos pelo “milagre econômico do PT” se preparam para rapinar supermercados, num claro indício de que estamos alinhados na burrice tão somente com a Venezuela. É espantoso que esquerdistas arraigados, como os que vicejam em redações e bares da orla carioca, não consigam alcançar o golpe de vista de dois velhos caquéticos como as múmias cubanas, abrindo as perninhas bambas para os Estados Unidos enquanto ainda há tempo.
O comunismo faliu. Salve-se quem puder. Roubem o que houver nas gavetas da repartição, que a turba faminta e feita de otária se aproxima. Acho que o país que presta não precisava passar por essa penúria de mais de uma ano de uma presidente pedaleira, superfaturada, fraudada e ancorada na ideologia, embora “proba”, “honesta” e que não rouba um clipe da mesa de trabalho, segundo seus coleguinhas de ideologia porca e cacarejos indecentes. Em contrapartida, o país que não presta simplesmente não presta. E ainda sofreu pouco, se considerarmos que somos já 10 milhões de desempregados para sustentar 100 mil cargos de confiança petralhas aboletados nesse governo. Inclusão social é isto. Inclua só o meu na parada. Parei.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

"Eu roubei, mas todo mundo rouba" // "Tem que piorar mais ?" ///// na coluna de Augusto Nunes

10/12/2015
 às 21:58 \ Opinião

Oliver: “Eu roubei, mas todo mundo rouba”

VLADY OLIVER
É impressionante que seja este o argumento da canalhada para se manter na teta. A dona do chefe já se sente à vontade para colocar gregos contra troianos ao explicar que “pedalou sim, mas foi para dar umas casinhas de brinde para o gargarejo”. Na minha época disso aí, tinha o “peru que fala”. Hoje não é só peru que continua falando. A fauna toda se jacta de roubar o dinheiro alheio e enfiá-lo numas causas que sempre desembocam na cueca suja, uma vez que o butim é fraternalmente dividido entre seus comparsas.
10/12/2015
 às 21:46 \ Opinião

Carlos Alberto Sardenberg: Tem que piorar mais?

Publicado no Globo
A relação é direta: toda vez que aumenta a chance de Dilma ser afastada do poder, sobem as ações das empresas brasileiras, aqui e em Nova York. Disparam especialmente as ações da Petrobras. São apostas, claro, mas há uma lógica nisso. Entende-se que, primeiro, o governo Dilma não tem mais jeito, mesmo que sobreviva ao impeachment. E, segundo, acredita-se que o provável sucessor em caso de afastamento, Michel Temer com uma outra reunião de partidos, embora com o PMDB de sempre, não tem como ser pior.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Súmula da coluna de Augusto Nunes em Veja online / / Vlady Oliver, Reynaldo Rocha, Fernando Gabeira


08/12/2015
 às 17:23 \ Opinião

Oliver: Carta aos brasileiros

VLADY OLIVER
É extremamente grave o fato da mamulenga, na ânsia de mostrar o verdadeiro caráter de seu vice, Michel Temer, tenha revelado ao Brasil o conteúdo de uma missiva particular por ele escrita. É um tiro que sai pela culatra. Mais um. Pelo conteúdo, podemos inferir mais um pouco da estranha língua falada nos interiores dos palácios onde se governa por aqui. Por ela sabemos quem é quem e podemos comparar a “liturgia” de governo de ambos.
08/12/2015
 às 10:47 \ Opinião

Reynaldo Rocha: A carta de Temer foi um soco no estômago da presidente

REYNALDO ROCHA
“Menino, não mexe com quem está quieto”. É um dos conselhos de avós que um dia todos escutamos. Dilma e seus assessores desastrados avaliaram que o melhor a fazer era mexer com Michel Temer. Que estava quieto como vice-presidente, cargo que se notabiliza não por ter poder, mas pela expectativa da poder. Vice só entra em campo se o titular está machucado. Ou tomou cartão vermelho.» Clique para continuar lendo
08/12/2015
 às 9:19 \ Opinião

Fernando Gabeira: Mañana

Publicado no Globo
O dia em que o primeiro senador da República foi preso é um momento da História que me colheu em pleno trabalho. Soube da notícia no carro, viajando de Linhares para Regência, na foz do Rio Doce. Conexões precárias. Ainda assim, percebi que a maneira de manter o foco no trabalho era interrompê-lo de hora em hora e perguntar: e aí? Delcídio foi preso com um advogado, um banqueiro e um chefe de gabinete. Nunca se foi tão bem equipado para a cadeia.