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sábado, 11 de novembro de 2017

Hamilton, campeão da F1, desabafa sobre assalto: ‘Acontece todo ano aqui’

Hamilton desabafa sobre assalto: ‘Acontece todo ano aqui’

Campeão mundial de F1 revelou que bandidos apontaram amas contra seus colegas e cobrou melhorias na segurança do GP do Brasil

O tetracampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton deu detalhes sobre o assalto à van de sua equipe, a Mercedes, ocorrido na noite de sexta-feira, na saída do Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O piloto britânico disse que o problema é recorrente no Brasil e que a segurança precisa ser reforçada.
“Alguns membros do meu time tiveram armas apontadas ontem à noite saindo do circuito aqui no Brasil. Tiros foram disparados armas colocadas em suas cabeças. Isso é muito triste. Por favor, mandem orações para meus parceiros que estão aqui sendo profissionais, mesmo abalados. Isso acontece todo ano. A F1 e as equipes precisam fazer mais, não há mais desculpas”, escreveu Hamilton em seu perfil no Twitter.

A Mercedes informou que “itens valiosos” do time foram levados pelos assaltantes e que ninguém se feriu. Neste sábado, a equipe chegou ao autódromo escoltada pela polícia. O treino classificatório para o GP do Brasil começa às 14h (de Brasília).

domingo, 29 de outubro de 2017

Coisas do Brasil..."Traficantes enviam corpos mutilados a rivais em caixa de presente "

Traficantes enviam corpos mutilados a rivais em caixa de presente 

Execução foi retaliação ao assassinato do estudante Matheus William

A guerra do tráfico no Rio de Janeiro ganhou mais um capítulo macabro na última sexta-feira, dois dias depois que o estudante Matheus William, de 16 anos, foi morto com um tiro nas costas ao ser confundido. O jovem era evangélico e não tinha qualquer envolvimento com o tráfico, mas criminosos da favela do Pica Pau o executaram pensando se tratar de um traficante da Cidade Alta.
Em retaliação ao assassinato de Matheus, os chefes do tráfico na Cidade Alta, onde o estudante morava, executaram dois homens da favela do Pica-Pau, informou o G1. De acordo com o site, os corpos foram mutilados e colocados em caixas de presente, amarradas com laços de fita e enviadas para a facção rival.

O responsável pela execução dos dois homens, identificados como Lorran e Gato, seria o traficante Rodnei de Menezes Andrade, conhecido como Baratão, um dos líderes do crime na comunidade Cidade Alta, segundo o G1.

domingo, 8 de outubro de 2017

Um italiano que faz mal ao Brasil... /

O ativista

Cesare Battisti, condenado por assassinato e novamente preso, Lula, ex-presidente da República, e Luís Roberto Barroso, ministro do STF – muito a ver

O público foi informado há pouco que o cidadão italiano Cesare Battisti foi preso por tentar atravessar a fronteira terrestre entre o Brasil e a Bolívia, em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, levando consigo 6.000 dólares e 1.300 euros não declarados às autoridades. É ilegal. Chamam a isso de evasão de divisas, crime previsto no Código Penal Brasileiro. Está rigorosamente proibido pelos nossos superiores das repartições alfandegárias, policiais, fiscais, fazendárias e outras ainda mais alarmantes. Mas vamos com calma. Ninguém vai morrer por causa disso; são coisas que acontecem na rotina agitada das nossas fronteiras, por onde passam todos os dias, e pelos dois lados, coisas muitos piores que aquele dinheirinho – carros roubados, toneladas de cocaína vendidas pelo companheiro Evo Morales, fuzis de combate e mais ou menos tudo que se possa imaginar de ilegal. (De mais a mais, o que são esses 6 mil dólares e uns quebrados no país dos 51 milhões dos Geddels, das sondas marítimas para a Petrobras ou das “Operações Estruturadas” da Odebrecht?) O que há de esquisito nessa história banal é que ela não tem nada de banal, quando se presta 30 segundos de atenção na “narrativa”, como se diz hoje.
Para começo de conversa, o cidadão detido foi descrito universalmente como um “ativista”. Que raio seria isso – um “ativista”? Um sujeito muito ativo, que não para quieto? Que está em movimento perene, como no moto-contínuo, ou vive correndo de um lado para outro? Seria o contrário, talvez, de um “passivista”? Faça a sua escolha. O certo é que Cesare Battisti não é ativista coisa nenhuma – é um quádruplo homicida, condenado à prisão perpétua pela Justiça da Itália num processo juridicamente impecável, por assassinar friamente quatro pessoas em seu país, durante os anos 70. Após sua condenação, escapou do presídio e fugiu para o Brasil, onde está desde 2007 – e onde desfruta, desde 2010, os privilégios de “asilado político”. Mas como ele é um homem de esquerda – praticou seus homicídios na condição de matador do grupo “Proletários Armados Pelo Comunismo” – foi ressocializado e promovido à ocupação de “ativista”, ou às vezes de “militante”. Em alguns casos, talvez por vergonha de descreverem o cidadão com palavras flagrantemente falsas, é chamado de “italiano” – o que o homem não deixa de ser, claro, mas continua servindo como uma maneira de esconder o que ele realmente fez.

"Nosso povo é ingrato" .. / coluna de Carlos Brickmann

“Nosso povo é ingrato” e outras notas de Carlos Brickmann

Com a prisão de Nuzman, descobrimos que ele tinha 16 barras de ouro. Mais ouro que todas as medalhas de todos os gringos, em todos esses anos, somadas

Desculpe, mas é preciso registrar que nossos concidadãos só reclamam, e quando suas reclamações são atendidas reclamam do mesmo jeito.
Carlos Arthur Nuzman, supremo cacique olímpico e chefão do vôlei, foi preso há dias. E está todo mundo indignado com ele. Lembremos: durante 50 anos, o país só viu o ouro olímpico em 1920 (Guilherme Paraense, tiro). 1952 e 1956 (Adhemar Ferreira da Silva, salto triplo). Não ganhávamos ouro olímpico nem no futebol. Enquanto isso, americanos, russos, cubanos, alemães orientais e chineses se entupiam de medalhas de ouro. Com a prisão de Nuzman, descobrimos que em seu poder tinha 16 barras de ouro. Mais ouro que todas as medalhas de todos os gringos, em todos esses anos, somadas. Agora reclamam dele por realizar nossos sonhos de medalhas!
E Geddel, então? Geddel, mais que uma pessoa, é legião; aqui o citamos como símbolo de tantos colegas que, como ele, se dedicam ao bem. E essa nobre atividade é desempenhada com tanto desvelo que, em poucos anos de carreira, os mais competentes entre eles já acumularam bens de sobra. Geddel, nosso exemplo, tinha R$ 51 milhões em casa.
Temos ainda o túnel construído para roubar R$ 1 bilhão do banco. Nós nos queixamos de obras superfaturadas e malfeitas. Este túnel foi bem feito em três meses, é sólido, custou R$ 4 milhões. Não temos do que reclamar: apenas reconhecer que os bandidos dos outros são melhores que os nossos.

Sem fantasia
Devido à prisão de Nuzman, acusado de pingar pixulecos para trazer ao Brasil os Jogos de 2016, o Comitê Olímpico Internacional suspendeu o Comitê Olímpico Brasileiro. Indignação por essa coisa tão feia, suborno!
Mas, desde que se concluiu que a Olimpíada é um grande evento turístico-econômico, Governos dos mais diversos países entraram na disputa para atraí-la. Devemos acreditar que, apesar dos abundantíssimos interesses comerciais em jogo, jamais algum Governo acenou com um “por fora” a dirigentes olímpicos que o apoiassem? Serão os dirigentes da Olimpíada tão fiéis ao amadorismo no esporte que não queiram, para usar o termo da moda, “monetizar” seu voto e influência? Devemos? Então, tá.

Vem que eu te quero tolo
As primeiras investigações indicam que Nuzman duplicou seus bens nos dois anos anteriores aos Jogos. Deve ter feito excelentes negócios, que lhe deram muito dinheiro, mais algum para gringos que poderiam ser úteis ao país. Ou isso, ou recebeu o dinheirão da turma lá de cima, separou uma boa parte para si (quem parte e reparte sempre fica com a melhor parte) e deu o restante a gulosos futuros aliados internacionais. Fica faltando identificar a turma lá de cima. É só procurar nos jornais da época quem é que estava mais feliz com a vitória política que era trazer ao Brasil a Olimpíada. Este colunista não vai pesquisar, não: já está cansado de ouvir o “é górpi!”

Vem prender-te em meus braços
Pegar aquele túnel tão bem feito no momento em que já estava debaixo do cofre do banco foi uma bela vitória. Só resta uma dúvida: por que não esperar os bandidos começarem a parte final do trabalho, o corte do cofre, para prender todos juntos? Há várias hipóteses: ou os bandidos detectaram a movimentação da policia e caíram fora ou, pior, tinham informantes bem situados que lhes contaram que a Polícia já havia descoberto tudo.

O erro dos afobados
O deputado Ricardo Tripoli, líder do PSDB na Câmara Federal, acha que o governador Geraldo Alckmin erra ao aproximar-se do presidente Michel Temer. Alckmin, possível candidato do PSDB à Presidência, quer minar as resistências do PMDB, o partido de Temer, a apoiar um candidato tucano. Tripoli acha que o Governo Temer já está com a popularidade perto de zero e, no ano que vem, terá virado pó. E seu apoio, em vez de ajudar o candidato tucano, irá é prejudicá-lo. Tripoli é um bom deputado, correto, estudioso, mas está se deixando levar por pesquisas fora de hora.

Número é número
Neste 6 de outubro, foram divulgados os números da inflação. A alta em setembro foi de 0,16% — um número baixíssimo, a ser festejado até na Suíça ou Alemanha. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a inflação foi de 1,78%. Fazendo-se a conta de 12 meses, de outubro de 2016 ao final de setembro de 2017, a alta de preços atinge 2,54%. A meta de inflação definida pelo Banco Central é de 4,5% ao ano, e Dilma jamais conseguiu mantê-la nesse nível. No momento, o Brasil discute ladroeira, está em crise política, Michel Temer sofre com processos. Na hora em que o país descobrir que o dinheiro está mantendo o valor, o apoio oficial volta a ser bom. Claro que Meirelles pode sair candidato, capitalizando o fato de ter comandado o time que segurou os preços, mas é sempre melhor estar do lado da inflação baixa, e não da desvalorização do dinheiro do eleitor.

Um beijo pode ser igual a um atentado ao pudor...em países onde se pode matar por ódio religioso ou ideológico


Casal é condenado à prisão na Tunísia após beijo em público

Dupla foi condenada por "ato sexual, atentado ao pudor e ofensa aos bons costumes", além de desobediência e desacato a policiais

Um tribunal tunisiano condenou a quatro e três meses de prisão, respectivamente, um franco-argelino e sua companheira tunisiana por se beijarem em público na saída de um restaurante em uma zona turística do norte da capital Túnis.
Segundo Ghazi Marbet, o advogado do homem, identificado como Nessie Ouadi, o casal foi considerado culpados por “ato sexual, atentado ao pudor e ofensa aos bons costumes”, além de desobediência e desacato a um funcionário público. No caso da acusada, que não foi identificada, também foi atribuído o delito de “estado de embriaguez na via pública”.
O casal foi parado pela polícia enquanto dava um beijo dentro de um veículo. “Os agentes começaram a gritar e a insultar o jovem, obrigando-o de forma violenta a descer do carro. Logo depois, revistaram o carro, inclusive as bagagens que estavam no porta-malas “, explicou o advogado.
Após ser conduzido à delegacia, cerca de 20 minutos mais tarde, um policial os comunicou que poderiam voltar para suas casas, mas o jovem francês exigiu os nomes e número de placa dos agentes envolvidos no caso, advertindo que comunicaria o ocorrido à sua embaixada. Uma advertência que, segundo o advogado, fez com que a situação saísse do controle.
Mrabet denunciou, além disso, que os agentes cometeram irregularidades como negar o comparecimento de um advogado e o direito a uma ligação telefônica.
O incidente suscitou um grande debate público sobre as liberdades e seus limites em Túnis, e sobre o retrocesso na sociedade seis anos depois do triunfo da chamada “Revolução de Jasmim”, que acabou com a ditadura no país.
O fato causou comoção nas redes sociais e muitos questionaram os métodos das forças de segurança e denunciaram a existência de uma “polícia da moral” na Tunísia, assim como ocorre em outros países, como a Arábia Saudita.
(com agência EFE)