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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Europa e Ásia ligadas por túnel subterrâneo de 1.400 metros/ BBC e Publico.com



FOTO Público pt
http://www.publico.pt/mundo/noticia/tunel-submarino-liga-europa-a-asia-no-centro-de-istambul-1610704
A primeira ligação ferroviária submarina intercontinental foi inaugurada nesta terça-feira em Istambul. Bastam quatro minutos a cerca de 60 metros de profundidade sob o Bósforo, o estreito que separa a Europa e a Ásia na grande metrópole que é Istambul, e cruza-se de um continente para outro.
“Foi um sonho durante 150 anos e finalmente tornou-se realidade”, afirmou o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, na inauguração do primeiro dos seus megaprojectos para a cidade de Istambul.
O novo túnel ferroviário Marmaray, que atravessa o mar de Mármara, usa tecnologia japonesa resistente a sismos — que permite aos arranha-céus tremer sem quebrar. Essa é uma necessidade imperiosa, pois o túnel fica a menos de 20 quilómetros da falha sísmica onde se tem acumulado mais stresssísmico e onde os cientistas calculam existir 68% de probabilidade de que se venha a registar um sismo de magnitude 7 ou superior nos próximos 30 anos. Aliás, a Turquia, e em especial Istambul, é uma zona de grande risco sísmico.
A estrutura mais segura de Istambul?
A Câmara dos Arquitectos e Engenheiros turcos deu hoje uma conferência de imprensa chamando a atenção para a vulnerabilidade do túnel, que poderá transportar mais de um milhão de pessoas diariamente.
“Eu não viajaria nos comboios do Marmaray, e ninguém devia viajar”, afirmou Süleyman Solmaz, porta-voz da organização, citando um engenheiro que trabalhou no projecto durante anos.
Kadir Topbaç, presidente da Câmara de Istambul, adianta a edição em inglês do jornal turco Hurriyet, respondeu garantindo que “todas as possibilidades foram levadas seriamente em consideração”, depois de se ter encontrado com o primeiro-ministro japonês, que esteve de visita a Istambul, para ver a inauguração, em que há interesses japoneses em jogo — além da tecnologia nipónica, grande parte da obra foi financiada pelo Banco Japonês para a Cooperação Internacional.
O ministro dos Transportes turco, Binali Yildirim garantiu que o projecto Marmaray é “a estrutura mais segura de Istambul”, com portas estanques para isolar cada secção, e será capaz de suportar um sismo de magnitude 9.
As grandes obras de engenharia, como o túnel Marmaray, são encaradas como uma forma de comemoração da década do partido islamo-conservador de Erdogan no poder — e também de campanha para as eleições de 2014 (locais em Março e presidenciais em Junho) e 2015 (legislativas).
O movimento de contestação do Parque Gezi, em Istambul, foi desencadeado em resposta a um projecto descaracterizador para esta praça do centro da cidade. O espírito de contestação tem continuado — nos últimos dias, mais em Ancara, com protestos em torno das condições favoráveis dadas ao réu no julgamento de um polícia que matou um estudante nos protestos de Junho. Ainda este mês, foi também criado o Partido do Parque Gezi, fundado por artistas e intelectuais.

Vida e Morte em Veneza / Arnaldo Jabor

Arnaldo Jabor
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Vida e morte em Veneza

29 de outubro de 2013 | 2h 19

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Estou em Veneza. Estava precisando mesmo de um pouco de arte, impregnado de todos os bodes do Brasil, pois sou esponja das notícias e dos fatos que elas escondem. Esse dias aqui têm sido um banho de purificação contra escândalos da Justiça, bandidos do PCC, balas perdidas, frases pomposas de ministros, mentiras de fisiológicos, ladrões de casaca, que envenenam minha função de comentarista.
Mergulhei na espantosa beleza da cidade e nas obras da Renascença que atulham aquela antiga República do comércio entre o Oriente e Ocidente e bateu-me a verdade óbvia: a grande obra de arte só floresce onde há dinheiro.
Sim, puros românticos, nos palácios dos Doges, nas igrejas bizantina-cristãs, nos tetos, portais, afrescos, em tudo jorram as encomendas da vaidade dos poderosos ou dos sacerdotes de Deus, que empresavam as oficinas de artesãos, comandadas por gênios como Tintoretto, Veronese, Ticiano. Fiquei dias dentro da Scuola Grande di San Rocco, na Academia, tudo.
Depois eu fui ver a casa de Peggy Guggenheim, onde estão tesouros da arte moderna dos primeiros 40 anos do século 20. E, em seguida, fui ver a arte contemporânea na Bienal de Veneza. Assim, nos últimos dias eu vi a Renascença, o Modernismo e o "pós-modernismo", se esse nome ainda cabe.
Foi um show de contrastes que me deu uma certeza: sem esperança não há arte. Mesmo nas obras de encomenda de duques e cardeais do século 16, feitas por empregados que podiam ir até em cana se não satisfizessem os poderosos, havia um fervor religioso ou meramente fabril, havia uma fé na beleza, nos ventos novos que humanizavam a figura. A genialidade de Tintoretto não buscava mais a representação estática de uma imobilidade submissa, mas a esperança de captar algum momento de agonia ou de triunfo.
Fui também à Fundação da Peggy Guggenheim, em sua casa à beira do Canal. Lá estão Picasso, Matisse, Kandinsky, Magritte, Pollock, tantos... E é deslumbrante ver o entusiasmo da nova arte que se desenhava no início do século 20, a arte como a militância por uma beleza construtiva, o olho humano sendo enriquecido, na "esperança" de que a modernidade se aperfeiçoasse, unida às grandes utopias do século 20. Os artistas modernos queriam repensar o mundo nas suas formas; e mesmo em um conceito deprimido, havia na atitude um desejo de mudança para algo melhor.
Depois, fui à Bienal de Veneza. A sensação dominante é a de que há qualquer coisa "faltando" na arte contemporânea. Há uma ausência, uma "hiância", como escreveu Mallarmé, um grande vazio em museus e bienais. Os pavilhões repetem os códigos e repertórios: terra arrasada, materiais brutos e sujos, desarmonia, assimetria, uma busca deliberada da feiura, uma clara vergonha de ser "arte".
A fruição poética é impedida como se o prazer fosse uma coisa reacionária, ignorando o "mal do mundo", que tem de ser esfregado na cara do espectador para que ele não esqueça o horror social e político que nos assola. Só que o mundo mudou muito. Depois do 11 de setembro, principalmente, ficou nítido que o mundo é hoje pior que qualquer representação deprimida. A destruição que vemos na vida, o império da sordidez mercantil, a ignorância no poder, o fanatismo do terror, a boçalidade da indústria cultural, o beco sem saída do racismo e do fundamentalismo, a destruição ambiental, em suma, toda a tempestade de bosta que nos ronda, está muito além de qualquer "denúncia" artística; o mal é tão profundo, tão difuso, que denunciá-lo mecanicamente, destruindo a própria arte como uma "prova do crime" virou uma ociosa cumplicidade. Em geral, é uma "arte engajada" no desespero.
A Bienal de Veneza (furada por alguns talentos individuais, claro: Paul McCarthy, Ai Weiwei, Nicola Constantino, maravilhosa argentina, ou Pawel Althamer) virou um parque temático de deprimidos, um muro de lamentações inúteis. Não adianta mais "chocar" ninguém, pois nada é mais chocante que a miséria global e a estupidez universal do inferno de hoje. O absurdismo do pós-guerra, nos anos 50, a arte pop, todo o desespero crítico ou paródico tinha um claro alvo construtivo em sua militância. Havia esperança na angústia. Hoje, sobrou apenas a psicose como bandeira, a melancolia como "denúncia" de uma vida sem solução. Lembro-me de uma frase de um crítico americano que disse que "antigamente os artistas de vanguarda queriam chocar a classe média; hoje a classe media é que choca os artistas". É claro que a arte tem de acusar o golpe do tempo atual. Mas não pode ser uma vitimização simplista, um desespero oportunista. Nada que haja na Bienal nos choca mais que uma explosão da discotecas onde morrem 300 jovens, nada é pior que a África ou a lama das favelas e periferias. Nada. E, aí, vemos a verdade: grande parte da arte contemporânea está aquém da realidade. É muito óbvio o uso do santo nome de Marcel Duchamp em vão para justificar uma distopia fácil. Que performance ou instalação será mais contundente que a destruição de Nova York, do WTC? Que cadáver exposto dentro de garrafas ou cavalos mortos ou ruínas são mais assustadoras que a eternidade da guerra Israel-Árabe ou do inferno da Síria?
Nunca esqueço da frase de Stravinski: "A obra de arte deve ser exaltante". Não se trata de uma cegueira complacente com o erro, mas uma ação exaltante da vida, da existência humana, exaltante de algo que está se perdendo. Muitos artistas se acham "militantes", mas estão abrindo mão da reflexão na arte para o eixo do mal capitalista. Críticos e curadores seguem de cabeça baixa, sem coragem de denunciar oportunismos, por medo de serem chamados de caretas ou reacionários. Será que o "novo" não pode ser um "belo" que denuncie, com sua luz, a injusta vida? Um bom exemplo é a obra de um gênio grafiteiro como Basquiat.
Em matéria de eventos de destruição esquemática do capitalismo, ninguém é melhor artista que os homens-bomba.

Polícia apreende 'argumentos' de grupo anarquista e que deveriam ser usados no "DIA DA FÚRIA" na capital paulista... O Brasil segue reto e direto para o abismo democrático!

terça-feira, outubro 29, 2013

POLÍCIA APREENDE ESTOQUE DE BANANAS DE DINAMITE COM GRUPO ANARQUISTA PARA SER USADO EM 'DIA DE FÚRIA' PROGRAMADO PARA SÃO PAULO. ISTO NÃO É MANIFESTAÇÃO, É ATO TERRORISTA!

Parte do material apreendido pela polícia paulista (foto da coluna de Felipe Patury/Época)
Nota publicada pelo jornalista Felipe Patury, em sua coluna no site da revista Época é altamente preocupante. Revela a apreensão pela polícia paulista de um estoque de bananas de dinamite e cordões detonantes que seriam utilizadas em ato terrorista no mês de novembro. Segundo apurou a polícia, estão preparando o que denominam “dia de fúria”. 
Usar dinamite, como de resto qualquer tipo de violência não é “manifestação”, mas sim ato terrorista. Na íntegra, esta é a nota da coluna de Felipe Patury:
“O movimento anarquista Ação Direta diz que são dele as 119 bananas de dinamite apreendidas pela polícia paulista em Guarulhos, na quarta-feira passada (23). O jornalista Leonardo Morelli, que se apresenta como líder e porta-voz do grupo, afirma que elas foram fabricadas artesanalmente. A Ação Direta promete um “dia de fúria” em novembro.”

Covarde que quebrou clavícula de oficial da PM de SP deve ficar uns 4 a 5 dias na prisão até o habeas corpus chegar... O corajoso mascarado quebrou também regras de civilidade, praticou tentativa de homicídio, destruiu patrimônio público, roubou esperanças das Vozes das Ruas e em pouco tempo estará preparado para outras caminhadas criminosas. Bem Brasil!

COTIDIANO: SUSPEITO DE AGREDIR PM EM MANIFESTAÇÃO EM SÃO PAULO É LEVADO PARA CDP

Terça-feira, 29 de outubro de 2013 - 15h32

foto do g1
O homem suspeito de agredir o coronel da PM Reynaldo Simões Rossi, durante uma manifestação, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória do Belém II, na zona leste de São Paulo. A transferência de Paulo Henrique Santiago dos Santos, de 22 anos, aconteceu na manhã desta terça-feira.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), com ele, outros seis detidos na manifestação foram transferidos. Paulo é acusado de agredir o coronel da PM e poderá responder por tentativa de homicídio, formação de quadrilha, roubo e lesão corporal. 
Três menores apreendidos durante o protesto foram encaminhados à Fundação CASA. Em nota, a PM afirma que policiais acompanhavam os manifestantes para garantir o direito de ir e vir e de preservar o patrimônio público.


A polícia percebeu, logo no início do ato ocorrido na última sexta-feira, dia 25, a presença de integrantes dos "Black Blocs" que gritavam palavras de ordem contra a Polícia Militar.

Quando os manifestantes chegaram ao Parque Dom Pedro, o grupo entrou em confronto com a PM e agrediu o comandante do policiamento na área, o Coronel Reynaldo Rossi. Os agressores roubaram a pistola .40 e o rádio comunicador do policial.



O Coronel teve a clavícula quebrada, escoriações no rosto e na cabeça. Ele foi socorrido ao Hospital das Clínicas, onde foi medicado e liberado.

Capa de Clarín da Argentina / Corte Suprema aprova Lei dos Meios (Mídia)

ACTUALIDAD

JUSTICIA

La Corte Suprema declaró constitucional la Ley de Medios

El máximo tribunal dictaminó que la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual tiene vigencia. El artículo más polémico fue aprobado por 4 a 3.
La Corte Suprema de Justicia
Elecciones 2013 - 3C

Cidades Para Pessoas | São Paulo vai ganhar uma plataforma de ideias/ Superinteressante

Cidades Para Pessoas | São Paulo vai ganhar uma plataforma de ideias

São Paulo vai ganhar uma plataforma de ideias

 12 de setembro de 2013
A ativista Jane Jacobs dizia que a cidade é uma eterna obra inconclusa, um imenso laboratório de tentativa e erro. 
cercaPara ela, as cidades têm algo a oferecer às pessoas apenas porque, e apenas quando, são criadas e moldadas pelas pessoas. É só olhar em volta e percebemos que há uma porção de gente tentando usar seus talentos para moldar espaços urbanos em lugares melhores para viver. O que faz com que sejam bem sucedidos é que algumas cidades possuem sistemas que permitem e convidam as pessoas a fazer isso – enquanto a estrutura burocrática de outras emperra e desencoraja esse processo criativo.
A boa notícia é que São Paulo vai ganhar uma plataforma para que os paulistanos proponham ideias para sua cidade chamada Sampa Criativa, uma iniciativa do SescSP, SenacSP e da Fecomércio. Nesse portal poderão entrar iniciativas como a da minha amiga Carolina Ferrés, que está tentando convencer uma incorporadora imobiliária na Vila Madalena, em São Paulo, a trocar um muro por uma cerca verde, para criar uma superfície mais interessante de ser percorrida. “Precisamos de uma cidade com menos muros” diz ela, e eu concordo.
Também haverá espaço para o projeto do artista plástico Ciro Schu e do orquidófilo Alessandro Marconi, que criam esculturas de madeira com orquídeas plantadas pela cidade. O vídeo que mostra o trabalho deles me deixou emocionada ao ver dois homens sensíveis e lindos plantando respiros de beleza em uma cidade tão cinza.
A verdade é que depois de passar um ano percorrendo 12 destinos pelo mundo entrevistando urbanistas, políticos, empresários e ativistas, as iniciativas mais interessantes que encontrei eram como essas da Carol, do Ciro e do Alessandro: vinham das pessoas que estavam experimentando ideias e testando as vocações das suas cidades. E aí percebi que, quando se trata da gestão política de uma cidade, os bons projetos não são só os que envolvem uma ideia para resolver um problema. São principalmente os que criam sistemas para que as ideias das pessoas sejam testadas e incorporadas ao processo de planejamento urbano. Como diz o pesquisador e escritor Augusto de Franco, inovação não é ter uma ideia genial, é criar um ambiente que permite que a inteligência coletiva aconteça. Em outras palavras, as cidades brasileiras precisam de sistemas para que a Carol, o Ciro e o Alessandro possam testar e melhorar progressivamente suas ideias para transformá-las em modelos replicáveis. E espero que essa lacuna seja preenchida pela Sampa Criativa.
Quando me perguntam qual o projeto mais bacana que conheci com o Cidades para Pessoas sempre cito o Instituto de Sustentabilidade de Portland, que tem como função conectar os setores que moldam a cidade. O instituto tem sedes em alguns bairros de Portland, onde faz articulações entre a iniciativa privada, as organizações ativistas, a universidade e o poder público. Nas palavras do diretor do Instituto Rob Bennet, eles “conectam os ‘queros’, ‘tenhos’ e ‘possos‘ para transformar desejos em projetos coletivos”. Foi desse sistema que a vontade de morar em uma cidade mais agradável substituindo a infraestrutura cinza (concreto e asfalto) por verde (concreto permeável e canteiros de plantas) se transformou no projeto Grey to Green. Como em Portland chove muito, a água que corria por cima do asfalto chegava muito poluída ao rio Williamette, que corta a cidade. Agora, com estruturas permeáveis, a água se infiltra aos poucos no solo e chega muito mais pura aos lençóis freáticos. Era só isso que faltava para que o processo de despoluição das águas do Williamette, que começou há 30 anos, chegasse a um nível em que as pessoas pudessem nadar no rio novamente. Foi a criação desse sistema onde ideias podem ser testadas que permitiu que as pessoas possam agora nadar no rio durante o verão.
williamette
O sociólogo Robert Park diz que “a cidade é a tentativa mais bem sucedida do homem de refazer o mundo em que vive mais de acordo com os desejos do seu coração. Mas, se a cidade é o mundo que o homem criou, é também o mundo em que está condenado a viver daqui por diante”. Sistemas centralizados em que poucas pessoas tomam as decisões que moldam a vida de muitas tendem a nos deixar reféns de uma cidade ruim. Sistemas que, ao contrário, permitem que a inteligência coletiva se manifeste, tendem a nos devolver o direito à cidade que, nas palavras do geógrafo David Harvey “não é um direito individual de ter acesso aos recursos urbanos, é um direito coletivo de mudar a cidade e, em última instância, mudar a nós mesmos”. Espero que estejamos nesse caminho.
(semana que vem farei um texto mais detalhado contando como vai funcionar a Sampa Criativa)

Mais do mesmo... Homem é decapitado no Rio

29/10/2013 10h28 - Atualizado em 29/10/2013 12h00


Homem decapitado na Zona Oeste do 





Rio é ex-jogador de futebol



Vítima era marido de policial militar da UPP de São Carlos.
Cabeça foi encontrada pela esposa dentro da mochila da vítima.

Mariucha Machado
Do G1 Rio

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Ex-jogador de futebol João Rodrigo foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) (Foto: Reprodução / TV Globo)João Rodrigo Silva Santos foi jogador do Madureira
(Foto: Reprodução / TV Globo)
homem que foi decapitado na madrugada desta terça-feira (29) em Realengo, na Zona Oeste do Rio, era ex-jogador de futebol, informou Bruno Santos, amigo da vítima. De acordo com ele, João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos, não tinha inimigos e já jogou no Bangu, no Madureira, no Botafogo do Distrito Federal e em times da Suécia e Honduras.
"Era um homem bom, de família. Vivia para o fu tebol e até pouco tempo jogava. Ele chegou a jogar fora do país também. Assaltaram a loja dele faz pouco tempo. Meu amigo viu quando pegaram ele e me ligou. Um Astra preto com dois homens renderam ele. Ele não tinha inimigos”, contou Bruno, que acrescentou que a vítima teve o carro roubado, um I30, em frente a sua loja de produtos naturais, na Rua Piraquara, em Realengo.
Segundo o cunhado da vítima, que não quis se identificar, a esposa, que é policial militar e trabalha na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na Zona Norte, passou a madrugada na expectativa da chegada do marido. A polícia informou que ele teve a cabeça deixada dentro da sua mochila, na porta da casa, Rua Laura Dias, número 19, por volta das 6h.
João foi levado por criminosos na porta da loja de suplementos naturais (Foto: Mariucha Machado / G1)João foi levado por criminosos na porta da loja de
suplementos naturais (Foto: Mariucha Machado / G1)
“Todo carro que passava ela ia ver. Por volta das 4h30 da manhã, ela escutou um barulho, abriu o portão e estava a mochila dele. Quando ela abriu, era a cabeça. Eu não quis ver, mas o pessoal que viu, falou que arrancaram os olhos e a língua. Testemunhas disseram que viram ele sendo abordado por homens que o levaram dentro do próprio carro. Pelo que eu saiba, ele não tinha inimigos e a mulher dele também não”, declarou o irmão da PM.
Até 10h15, não havia informações sobre as motivações do crime. Eles eram casados havia 11 anos.
As primeiras informações coletadas por agentes do 14º BPM (Bangu) dão conta que traficantes das favelas Minha Deusa, Vila Vintém ou Curral podem ter cometido o crime. A Polícia Militar procura os responsáveis.
Policiais da Divisão de Homicídios (DH) foram para o local para realizar perícia.
Chacina em Realengo

Esse é, pelo menos, o segundo crime brutal em Realengo em menos de uma semana. Na quinta (25), sete pessoas foram mortas a tiros de fuzil e pistola em uma casa, supostamente utilizada para consumo de drogas. A Divisão de Homicídios investiga os responsáveis pela chacina, que teriam invadido a casa encapuzados.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Black Bloc's, tradução Bandidos!

28/10/2013
 às 18:02 \ Direto ao Ponto

Black Bloc é o codinome pernóstico de uma ramificação da família dos fora-da-lei

black

Num parágrafo do artigo que publicou em seu blog neste domingo, ilustrado por vídeos que documentam a ação abjeta dos agressores e a reação exemplarmente sensata do coronel Reynaldo Simões Rossi, da PM de São Paulo, o jornalista Josias de Souza fez o resumo da ópera: “Já passou da hora de definir melhor as coisas. Está nas ruas uma estudantada corpulenta, de cara coberta e violenta. Esse grupelho adquiriu o vício orgânico de tramar contra o sossego alheio. Vândalos? É muito pouco! Black Blocs? O escambau! Traduza-se para o português: bandidos, eis o que são”.
Perfeito: bandidos, é isso o que são os integrantes dessa ramificação da grande e prolífica família dos fora-da-lei. Em sua versão brasileira, Black Bloc é o nome pernóstico de uma quadrilha sem chefe. No País do Futebol, o time vestido de preto é o primo mais idiota da pior das torcidas uniformizadas. No País do Carnaval, é o filhote poltrão do Comando Vermelho, que cobre o rosto com máscaras para fazer em liberdade o que os colegas engaiolados fazem de cara lavada.
O ataque ao coronel Rossi parece ter acordado os responsáveis pela manutenção da ordem pública. “Não vamos tolerar as ações desses marginais”, subiu o tom neste sábado o governador Geraldo Alckmin. “O Estado vai dar uma resposta muito forte a esse bando de criminosos”, prometeu no mesmo dia o major Mauro Lopes, porta-voz da PM paulista. “É necessário restituir o que a cidade perdeu. A cidade é nossa”.
Não existe resposta mais forte do que a imediata aplicação da lei. Basta identificar, capturar, processar, julgar e prender os sequestradores de cidades. “O direito de se manifestar será sempre garantido pela polícia”, lembrou o coronel Rossi no hospital onde se recupera de uma fratura na clavícula. “Mas os manifestantes precisam ter responsabilidade. Devem separar-se dos criminosos e nos ajudar a identificá-los. O silêncio dos bons é muito pior do que o ruído dos ruins”.
Os pastores do vandalismo não querem negociação, pondera Rossi, um dos 70 policiais militares feridos nas manifestações deste ano. “Eles atacam a PM por representar o Estado, é o Big Brother deles”. Atacam sobretudo porque se sentem impunes. Nada que uma boa cadeia não resolva. É hora de mostrar aos rebeldes sem cabeça que chegou ao fim a paciência da cidade flagelada por devotos da violência gratuita.
A ofensiva começa pelo fim da fantasia: não existem Black Blocs. Existem bandidos, que de bandidos devem ser chamados. E como bandidos precisam ser tratados pelas instituições incumbidas da preservação do Estado de Direito.

A Filosofia como temperança da Humanidade....! // Luiz Felipe Pondé

LUIZ FELIPE PONDÉ: A FILOSOFIA AO ALCANCE TODOS.



Esta entrevista do filósofo Luiz Felipe Pondé, é na verdade uma ótima aula de filosofia. Ao contrário do que reina na academia, Pondé não tem aquele discurso afetado. É simples, direto, coloquial e, ao mesmo tempo, objetivo.

E o que é mais importante é que, embora detenha uma sólida formação filosófica, não se coloca como salvador do mundo. Por tudo isso, recomendo que vejam a entrevista.

Brasil sofre calote da Venezuela...// Ansa

Brasil cobra falta de pagamentos da Venezuela

Empresas brasileiras sofrem 'calote temporário' da Venezuela

Brasil cobra falta de pagamentos da Venezuela (foto: EPA)
28 OUTUBRO, 18:22SÃO PAULOEBA
(ANSA) - O governo enviou uma missão para a Venezuela com o objetivo de cobrar do país vizinho os atrasos nos pagamentos de exportações feitas neste ano por empresas brasileiras.
    O atraso da Venezuela no pagamento de produtos brasileiros chega a quatro meses.
    Na semana passada o ministro do desenvolvimento, Fernando Pimentel, e o assessor especial da presidente para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, viajaram para á Venezuela para discutir os atrasos nos pagamentos com as autoridades locais, informou hoje (28) o jornal Folha de São Paulo. A delegação brasileira revelou ao governo venezuelano a preocupação por parte de empresários brasileiros que fizeram negócios com o país vizinho com os "calotes temporários".
    A Venezuela passa atualmente por uma crise econômica que compromete o pagamento de suas importações gerando os calotes temporários, além de uma crise de abastecimento, pela qual o Brasil se comprometeu a ajudar.(ANSA)
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