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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Se a moda pega o Brasil para... / G1 / Protestos de caminhoneiros



24/02/2015 09h19 - Atualizado em 24/02/2015 09h59

Caminhoneiros passam a noite nas BRs e protesto chega ao 7º dia em MT

Dez trechos das BRs 364, 163 e 070 estão bloqueados nesta terça-feira.
Manifestantes protestam contra aumento do preço do diesel.

Pollyana AraújoDo G1 MT
Protesto de caminhoneiros em Mato Grosso. 3 (Foto: Reprodução/TVCA)Protesto de caminhoneiros em Mato Grosso já dura seis dias (Foto: Reprodução/TVCA)
Dez trechos das BRs 364 e 163, em Mato Grosso, estão bloqueados por caminhoneiros nesta terça-feira (24). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em alguns desses pontos, os manifestantes não deram trégua durante a noite e mantiveram as interdições nos municípios de Cuiabá, Rondonópolis, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Diamantino, impedindo que os caminhões com cargas cheguem ao destino final e atrapalhe, principalmente, o escoamento da produção agrícola.
Em Sinop, o bloqueio em um trecho da BR-163 começou no início da manhã. Conforme a PRF, a BR-070 também foi fechada pelos manifestantes nesta terça-feira. Eles impedem o tráfego de caminhões em dois trechos, no km 274 e 285 dessa rodovia, em Primavera do Leste.
Em Cuiabá, o bloqueio começou nesta segunda-feira (23). O trecho interditado fica no km 397 da BR-364, na saída da capital para Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, onde fica o terminal ferroviário da América Latina Logística (ALL), responsável pelo transporte da maior parte dos grãos que saem do estado com destino ao porto de Santos. Outro bloqueio também ocorre na BR-364, no perímetro urbano de Rondonópolis, no km 196.
Porém, é na BR-163 que concentra a maior quantidade de interdições. Em Diamantino, a 209 km da capital, tem dois trechos bloqueados, nos quilômetros 614 e 588. Os manifestantes estão permitindo somente a passagem de veículos com carga viva, carros de passeio e veículos de transporte de passageiros. Os veículos de carga ficam parados nesses trechos e formam filas quilométricas de congestionamento.
Ainda na BR-163 encontram-se bloqueados e sem previsão de liberação os trechos nos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Nesses pontos, as interdições ocorrem desde a semana passada.
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Protesto de caminhoneiros em Mato Grosso. 2 (Foto: Reprodução/TVCA)Caminhoneiros protestam contra aumento do combustível (Foto: Reprodução/TVCA)
Reivindicações
Os caminhoneiros reclamam que vêm tendo prejuízos com os fretes, por conta da redução de 25% do valor do frete e do aumento do preço do combustível. O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do município de Sorriso e região, Vilson Rodrigues, informou que, após reuniões com o governo de Mato Grosso, o qual alegou que não tem condições de atender o pedido da categoria para a redução do ICMS sobre o diesel, a categoria cobra do governo federal a redução do preço do combustível.
"Tivemos alguns avanços e algumas decepções [desde o início do protesto]. Em relação ao ICMS que nos interessava, infelizmente não fomos atendidos. O governador do estado [Pedro Taques] prometeu que iria fazer os cálculos para tentar reduzir, mas que como assumiu um estado falido não poderá nos atender imediatamente", afirmou. Eles cobram a redução de 17% para 12% do percentual de ICMS cobrado sobre o diesel. 
Negociação
Nesta segunda-feira (23), representantes dos caminhoneiros e o secretário de Fazenda do estado, Paulo Brustolin, se reuniram para tratar dessas reivindicações. Conforme a assessoria da Sefaz, haverá o congelamento da pauta fiscal que estabelece os Preços Médios Ponderados ao Consumidor Final (PMPF) do óleo diesel, por 15 dias. Com isso, deve reduzir 5,77% na base de cálculo do ICMS.
Já quanto à redução diminuição da alíquota do ICMS de 17% para 12%, o governo informou que uma equipe da Sefaz está encarregada pela elaboração de um estudo técnico amplo envolvendo todos os combustíveis. O resultado desse estudo deve ficar pronto em 30 dias, confome informou a assessoria do órgão.

Toma lá dá cá... coisas da Política ! Indonésia suspende compra de armas militares do Brasil / Reuters



Indonésia reconsidera compra de equipamentos militares do Brasil por tensão sobre execução

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015 09:49 BRT
 
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JACARTA (Reuters) - A Indonésia está reconsiderando a compra de aviões militares e lança-foguetes do Brasil, em meio a uma tensão entre os países sobre a execução de um brasileiros por tráfico de drogas, disse o vice-presidente indonésio, Jusuf Kalla, de acordo com o jornal Jakarta Post.
Os dois países chamaram de volta seus embaixadores para consultas em uma disputa que começou quando a Indonésia executou o cidadão brasileiro Marco Archer e outras cinco pessoas de diferentes países, no mês passado.
Um outro brasileiro, Rodrigo Gularte, está em um segundo grupo de 11 presos que aguardam para serem executados em breve na Indonésia, país que tem uma das leis mais rígidas do mundo contra o tráfico de drogas.
Kalla afirmou que o governo indonésio está reconsiderando a compra de 16 aviões Super Tucano fabricados pela Embraer para a Força Aérea do país, de acordo com o jornal.
O país do Sudeste Asiático também considera cancelar uma encomenda por sistemas de lançadores múltiplos de foguetes.
O Brasil chamou de volta o embaixador na Indonésia pouco após a execução de Archer.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff cancelou, de última hora, o recebimento da credencial diplomática do novo embaixador da Indonésia, o que levou Jacarta a chamá-lo de volta em protesto.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, que tomou posse em outubro, prometeu não ter clemência com condenados por tráfico de drogas, apesar de ter recebido telefonemas de líderes mundiais, incluindo Dilma, pedindo pelo perdão de pessoas no corredor da morte.
(Reportagem de Randy Fabi)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Obesidade é epidemia mundial... El País


A epidemia mundial de obesidade: relato de um fracasso

“Apesar de algumas áreas isoladas de melhora, nenhum país foi capaz de reverter a epidemia de obesidade até o momento.” Com esse tom marcadamente pessimista, a revista The Lancet descreve o avanço da obesidade no mundo e o ritmo “inaceitavelmente lento” das medidas implementadas para combater a pandemia. Os pesquisadores que participaram do notável esforço que a revista científica dedica a este tema propõem a necessidade da adoção de políticas destinadas a incentivar o consumo de alimentos saudáveis – por exemplo, por meio de impostos sobre alimentos conhecidos como junk food, ou vales para comprar frutas e verduras para famílias com poucos recursos —, mas como parte de uma ampla estratégia que deve incluir não apenas os Governos, como também o compromisso da indústria, a pressão da sociedade e a mudança de hábitos dos indivíduos.
Alguns artigos detalham a magnitude do problema. Por exemplo, ao expor que existem 2,1 bilhões de pessoas obesas no mundo, e que 37% dos homens e 38% das mulheres têm um índice de massa corporal (IMC, o peso dividido pela estatura ao quadrado) maior que 25, nível acima do limite recomendado. Desde 1980, esse número aumentou em 28% na população adulta e 47% na infantil.
Nesse ritmo, e com as medidas atualmente em vigor, os especialistas questionam a possibilidade de alcançar a meta estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu plano para o controle de doenças não transmissíveis, para manter a incidência de obesidade em 2025 nos mesmos níveis de 2010. “É necessário uma urgente reavaliação das causas, das restrições e das chaves que possam nos ajudar a mudar a tendência a respeito da pandemia global da obesidade”, afirmam Sabine Kleinert e Richard Horton, membros do comitê editorial da revista, em um comentário sobre os seis artigos.
Um dos aspectos destacados é a obesidade infantil, que aumentou drasticamente “em menos de uma geração”, e o impacto desse fenômeno na idade adulta.
Entre os países desenvolvidos, os especialistas citam como exemplo os Estados Unidos, onde as crianças pesam, em média, 5 quilos a mais do que há 30 anos, e uma em cada três tem um IMC superior ao recomendado. Mas, nos países em desenvolvimento, a obesidade também avança rapidamente, com o paradoxo de que, em muitos casos, vem acompanhada de desnutrição, devido ao abuso de alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes (a fórmula mágica do junk food).
A replicar um modelo adotado há décadas pela indústria do tabaco, o setor de alimentação tem um especial interesse em direcionar suas mensagens para os menores, com o objetivo de criar hábitos que possam ser mantidos no futuro, segundo uma das análises publicadas pela revista científica. “A repetida exposição a alimentos processados e bebidas açucaradas cria preferências de sabores e gostos”, seja com o consumo de papinhas prontas, cereais açucarados, panificação industrializada ou acompanhamentos (como batatas fritas). “As crianças gordas são um investimento de vendas futuras”, destaca Tim Lobstein, da Federação Mundial de Obesidade.
O mercado mundial de comida infantil industrializada crescerá neste ano para 19 bilhões de dólares (cerca de 54 bilhões de reais), contra 13,7 bilhões de dólares em 2007. Diante disso, “os Governos quase não tomam medidas para proteger as crianças, e a maior parte deles confia nas iniciativas voluntárias da indústria, que não são suficientes para lidar com a tarefa”, refletem os pesquisadores.
Frente a esse cenário, a solução é abordar o problema sob um novo enfoque. “Nossa compreensão da obesidade precisa ser completamente reformulada se quisermos deter e reduzir esta epidemia global”, defende Christina Roberto, da Escola de Saúde Pública T.H. Chan de Harvard. “Precisamos reconhecer que os indivíduos são responsáveis por sua saúde, embora no âmbito da alimentação sejam exploradas as vulnerabilidades biológicas (o inato gosto por alimentos doces), psicológicas (por meio das técnicas de marketing) e socioeconômicas (o custo dos produtos), o que facilita a disseminação da alimentação pouco saudável”, acrescenta.
A parte reservada aos Governos consistirá em adotar medidas preventivas, entre as quais os especialistas em saúde pública e obesidade destacam, por exemplo, desenvolver um código internacional sobre o marketing de alimentos para proteger a saúde das crianças, aplicar programas educativos para ensinar boas práticas em nutrição nas escolas, taxar produtos como as bebidas adoçadas e dar auxílio a famílias com poucos recursos para que comprem frutas e verduras frescas. Mas a responsabilidade de reduzir a prevalência da obesidade deve ir além do âmbito governamental, na opinião dos especialistas. E isso deve envolver não apenas a indústria, mas, de forma destacada, a própria população, por meio da mobilização social.
Um exemplo de sucesso é o México, com a Aliança pela Saúde Alimentar, uma associação integrada por entidades sociais mobilizadas contra o sobrepeso. Como resultado de seus esforços, o país aprovou em 2014 um imposto sobre as bebidas adoçadas, o que o colocou na linha de frente da batalha contra a obesidade nesse tipo de iniciativa.

Capa do China Daily em 23 de fev 2015




Across America


Start it early, start it full
  • China No 1 dumper of plastic into ocean

    With more than three quarters of waste going inadequately processed in China, the world's most populous country is now the world's No 1 dumper of plastic into the sea, according to research published in Science.

  • Chinese students gather in Washington

    To Zhang Qiyu, a high school student from Jiangsu, China, everything in the United States seemed new as he celebrated the Chinese Lunar New Year with his American peers in Washington.

China


Ratings of China's Spring Festival gala hit new low

Business


China's A shares raise 724.9b yuan in 2014

Life


Nurturing creativity, and even rockers

BC lures Chinese tourists

As the Chinese Lunar New Year, which falls on Feb 19, draws close, the scramble to attract Chinese travelers is growing intense.

Festival Special: Apps that make holiday shopping easier

With the increase in sales of nianhuo, the special goods bought to celebrate the Spring Festival, the rising purchasing power of Chinese consumers is on full display.

Alibaba places China smartphone business bet with $590m Meizu deal

Alibaba is taking a $590 million stake in an obscure domestic smartphone maker.

China, US vow to deepen military relations

Vice chairman of China's Central Military Commission Fan Changlong met with Michael Vickers, visiting US under secretary of defense for intelligence.

Premier Li attends Davos Forum

China plans to withstand downward pressure and continue with its strategic focus in 2015, Premier Li Keqiang said at the Davos Forum.

Li Na expecting first baby

Reigning Australian Open champion Li Na and husband Jiang Shan are expecting their first child.

Star's marriage is 'bittersweet' news for fans

Liu Jiao and a bunch of her music-loving peers were "heartbroken" at the news that Chinese pop icon Jay Chou got married in Britain.

Chinese IPOs in the US in 2014


Tale of two cities

Tales from living nightmare of commuters' life in the 'city of beds'

China's 2014 diplomacy

The past year has witnessed a bumper harvest in Chinese diplomacy, guided by some new concepts raised by the leadership to help shape a new world where everyone is a winner.

Fotos de Época / A intensidade da vida no planeta...!


Mulheres participam de procissão no funeral de Farooq Ahmed Bhat, em Palhalan, cidade do lado indiano da Caxemira. Bhat foi morto durante protesto pela separação da região

Mulheres participam de procissão no funeral de Farooq Ahmed Bhat, em Palhalan, cidade do lado indiano da Caxemira. Bhat foi morto durante protesto pela separação da regiãoCrédito: Dar Yasin/AP
Trabalhador afegão tira a poeira de uvas passas em uma fábrica tradicional de frutas secas, em Mazar-i Sharif
rabalhador afegão tira a poeira de uvas passas em uma fábrica tradicional de frutas secas, em Mazar-i SharifCrédito: Mustafa Najafizada/AP

Ondas gigantes batem contra o castelo de Koules, que fica no porto de Heraklion, na ilha grega de Creta

Ondas gigantes batem contra o castelo de Koules, que fica no porto de Heraklion, na ilha grega de CretaCrédito: Stefanos Rapanis/EFE
Ativista do grupo feminista Femen protesta durante a chegada do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, à corte de Lille, na França. Ele é acusado de violência sexual e de fazer parte de uma rede de prosituição
Ativista do grupo feminista Femen protesta durante a chegada do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, à corte de Lille, na França. Ele é acusado de violência sexual e de fazer parte de uma rede de prostituiçãoCrédito: Christophe Ena/APColuna de fumaça sobe após explosão de uma bomba em um escritório oficial de Kunduz, no Afeganistão. Além do homem-bomba, outros quatro talibãs morreram após confronto com a polícia Coluna de fumaça sobe após explosão de uma bomba em um escritório oficial de Kunduz, no Afeganistão. Além do homem-bomba, outros quatro talibãs morreram após confronto com a políciaCrédito: Jawed Karger/EFE