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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Sonia Zaghetto: "O que nos falta é um movimento vigoroso de todo o organismo social para expurgar de vez os personagens sem ética que nos fazem campeões da vergonha"



Sonia Zaghetto: 

A medalha dourada do vexame

O que nos falta é um movimento vigoroso de todo o organismo social para expurgar de vez os personagens sem ética que nos fazem campeões da vergonha

Por: Augusto Nunes  
Sempre tive uma certeza: a medalha de ouro na categoria vexame internacional por equipes seria nossa. Seguíamos liderando também nas modalidades individuais mazela política, incompetência administrativa, corrupção despudorada e obras não concluídas. A imprensa mundial já trombeteava aos quatro ventos nossa vitória, apontando lixo e cadáveres boiando na baía de Guanabara, a violência onipresente e a precariedade da Vila Olímpica.
Tanta certeza tive de que o campeonato era nosso que não titubeei: adquiri uma sacolinha de papel para usar sobre a cabeça. Para completar o quadro, surgiram novas chances de medalhas na categoria péssimo anfitrião, quando oferecemos cangurus, vaiamos atletas e delegações adversários, incluindo os vizinhos que aprendemos a odiar.
Foi quando surgiu o nadador americano Ryan Lochte. Ah, esses americanos, sempre tentando arrebatar as medalhas alheias! Lochte relatou um assalto, incrementou a performance com a história de uma arma na cabeça e bateu em retirada. Estava certo de que nada aconteceria, afinal estava numa terra de ninguém, famosa pela incapacidade do Estado, por um aterrorizante número de crimes e por um povo acostumado a assistir passivamente a seus dirigentes mentirem com a mesma naturalidade com que se respira.
Desmascarado, o nadador seguiu agindo com arrogância e sem dar mostras de arrependimento. Foi a essa altura que, sozinho, Lotche quase nos arrebatou a medalha dourada e eu ensaiei tirar a sacola de papel que me cobria a cabeça. Como bem sabe quem acompanhou a saga, inicialmente os americanos deram suporte aos seus atletas, mas, diante das evidências, fizeram algo cada vez mais raro no Brasil: reconheceram a gravidade da conduta dos seus compatriotas e o Comitê pediu desculpas formalmente.
Com a maturidade desse gesto, os Estados Unidos deixaram a disputa pela medalha da vergonha. Continuamos soberanos na incapacidade de reconhecer erros, admitir equívocos, curvar a cabeça diante de provas cabais e demonstrar pudor em apoiar mentiras e crimes. Não há estatística da tragédia socioeconômica, testemunho de antigos comparsas, prova documental ou gravação de conversas obscenas que consiga arrancar de nossos homens públicos e seus apoiadores uma singela admissão de culpa ou o reconhecimento da gravidade de suas condutas.
Da nota do Comitê Olímpico americano destaquei esta frase: “O comportamento desses atletas não é aceitável, muito menos representa os valores do Time Americano ou a conduta da vasta maioria de seus membros”. Pensei aqui comigo no quanto seria prazeroso ouvir algo assim de dirigentes de partidos cujos membros foram flagrados em casos de corrupção. Ou como seria confortador ouvir de alguns eleitores que não é aceitável que seus políticos de estimação mintam, manipulem, cometam crimes e permaneçam impunes.
“Em nome do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, pedimos desculpas aos nossos anfitriões no Rio e aos brasileiros pelo problema causado durante o que deveria ser apenas a celebração da excelência”, declarou o comitê americano. E já que nossos políticos são apenas hóspedes temporários em Brasília, seria de bom tom copiar o modelo acima em várias situações:
º Em nome do meu partido/coligação, peço desculpas aos brasileiros pelos crimes causados durante o que deveria ser apenas um mandato. O comportamento desses políticos não é aceitável, muito menos representa os valores do partido ou da vasta maioria de seus membros.
º O comportamento causado pelo político que elegi causou graves prejuízos ao nosso país. Isso é inaceitável. Peço desculpas aos brasileiros pelos crimes causados por minha escolha equivocada.
º Reconheço e peço desculpas ao povo brasileiro pelos crimes que cometi, pelas mentiras que espalhei para convencer incautos e por ter me locupletado com dinheiro público durante o que deveria ser apenas um mandato. Meu comportamento não é aceitável, muito menos representa os valores da Nação brasileira.
Achou excessivo? Pois lembre-se que Ryan Lochte é considerado um dos maiores atletas olímpicos de todos os tempos e os americanos não hesitaram em expor o membro doente que pode corromper toda uma sociedade. Obviamente os Estados Unidos não são exemplos de perfeição ética ─ não é isso que estou afirmando. Mas demonstraram, neste episódio específico, que prezam pela imagem de seu país e que não aceitam ser associados a condutas abjetas. O recado foi claro: mentiras são prova de péssimo caráter e não há passado glorioso que possa justificar atos vergonhosos.
É exatamente o que nos falta: um movimento vigoroso de todo o organismo social para expurgar de vez os personagens sem ética que nos fazem campeões da vergonha. Mas, antes disso, temos uma outra tarefa ainda mais árdua: tornar verdadeira a parte das desculpas que diz que os comportamentos indecorosos não representam os valores de partidos políticos, da maioria de seus membros e do conjunto da pátria brasileira.
Com a medalha dourada do vexame reluzindo na Praça dos Três Poderes, decidi manter a sacolinha de papel na cabeça

Os prêmios para os medalhistas olímpicos dos Jogos do Rio 2016 / BBC

Quanto os medalhistas brasileiros vão receber de prêmio pela Rio 2016

  • 17 agosto 2016

Thiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouroImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionThiago Braz comemora ao superar 6,03 metros no salto com vara - marca que lhe garantiu ouro
Ao ganhar um ouro surpreendente na noite de segunda-feira, Thiago Braz não apenas entrou para o seleto grupo de medalhistas olímpicos como garantiu algo a mais: uma recompensa em dinheiro.
Não se trata de um pagamento obrigatório ou universal, pois não depende do Comitê Olímpico Internacional. Mas diversos países, inclusive o Brasil, estabelecem essa política para apoiar e estimular os atletas.
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) decidiu que, neste ano, pagaria R$ 35 mil (equivalente a cerca de US$ 11 mil) aos brasileiros que subissem ao pódio individualmente - independentemente da cor da medalha conquistada.
Já as conquistas em equipe serão remuneradas com metade do valor, R$ 17,5 mil (ou US$ 5,5 mil).
Os valores serão pagos por patrocinadores, já que o COB, por receber dinheiro público, não pode pagar diretamente os atletas.
O pagamento, que não ocorria desde Atenas 2004, está relacionado ao objetivo do COB de colocar o Brasil entre os dez melhores países no ranking de medalhas.

Rafaela SilvaImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionRafaela Silva conseguiu o primeiro ouro do Brasil
Os valores oferecidos para o Brasil estão entre os menores da América Latina, mas nos outros países as medalhas de prata e bronze recebem valores mais baixos que o ouro.
No caso do futebol, a premiação deve ser maior na tentativa de conquistar o tão sonhado ouro olímpico. Ainda há certa indefinição sobre o valor, mas a mídia brasileira fala em cerca de US$ 100 mil (cerca de R$ 330 mil) para cada jogador, mesma quantia que seria oferecida em Londres.
Mas um detalhe: é só para o ouro. Se ficarem com a prata ou o bronze, eles não ganham nada.
E a premiação valeria tanto para o masculino quanto para o feminino, que virou queridinho dos brasileiros nesta Olimpíada, ainda que tenha caído na semifinal e só possa agora disputar o bronze.

Alta premiação

Assim como o Brasil, diversos outros países oferecem bônus aos medalhistas olímpicos.


Paula ParetoImage copyrightREUTERS
Image captionJudoca argentina Paula Pareto receberá US$ 70 mil

O maior valor será dado por Cingapura: US$ 753 mil para quem ganhar ouro. Pelo menos um atleta, o nadador Joseph Schooling, já garantiu a premiação, ao vencer os 100m borboleta e ganhar a primeira medalha de ouro na história da cidade-Estado. De quebra, ele ainda derrotou o ídolo Michael Phelps.
Já para os italianos, uma medalha olímpica vale US$ 165 mil (até esta quarta-feira eles já tinham 23 medalhas, 8 delas de ouro), a França US$ 66 mil (30 medalhas, 8 de ouro até agora) e os Estados Unidos, US$ 25 mil (86 medalhas, 28 de ouro até o momento).
Na América Latina também há prêmios altos. O maior é mexicano: cerca de US$ 160 mil para o ouro, US$ 109 mil para a prata e US$ 55 mil para o bronze. Por enquanto, o país ainda não tem medalhistas.

Óscar FigueroaImage copyrightREUTERS
Image captionHalterofilista colombiano Óscar Figueroa receberá US$ 57,5 mil
Já os hermanos irão recompensar o ouro com US$ 75 mil - quantia que receberá Paula Pareto, primeira mulher da Argentina a ganhar um ouro olímpico -, prata com US$ 35 mil e bronze com US$ 25 mil.
Em busca de uma medalha olímpica inédita para a Bolívia, o presidente Evo Morales estimpulou uma recompensa que varia de US$ 50 mil e US$ 30 mil.
Colômbia e Peru também têm prêmios, que vão de US$ 60,3 mil a US$ 22 mil.
Já no Chile, além de premiações que variam de US$ 55 mil a US$ 27,9 mil, os vencedores receberão bolsas destinadas a atletas de alto rendimento que permitirão que treinem durante todo o próximo ciclo olímpico.

Quadro de medalhas às 15 horas do dia 19/08/2016

Jogos Olímpicos Rio 2016
VISÃO GERALESPORTESNA TVPROGRAMAÇÃOATLETASMEDALHASPAÍSES
Quadro de medalhas

País


1
Estados Unidos
353332100

2
Grã-Bretanha
23211357

3
China
21172361

4
Rússia
13151947

5
Alemanha
1381334

14
Brasil
55515

A noção de maternidade, onde está?

http://islamismonobrasil.blogspot.com.br/2016/03/cientistas-muculmanos-chegam-conclusao.html?m=1






quarta-feira, 9 de março de 2016


Cientistas muçulmanos chegam a conclusão 

de que a mulher é um mamífero, 

mas não é humana.

Saudi Arabia: Panel of Scientists admits Women are Mammals, yet ‘Not Human’

Riyadh | Em uma decisão sem precedentes, um painel de cientistas sauditas concluíram que as mulheres são mamíferos whos, concedendo-lhes os mesmos direitos que outras espécies de mamíferos, como camelos, dromedários e até cabras.
O veredicto, poucas horas antes caiu Que o Dia Internacional da Mulher, é considerada "histórica" por alguns especialistas e grupos de defesa dos direitos das mulheres.
"Este é um grande salto em frente para os direitos das mulheres na Arábia Saudita", conclui Jane Austen, porta-voz da Libertação Rede de Ação das Mulheres. "Pode parecer muito pouco, tarde demais, mas é verdadeiramente um evento marcante para todas as mulheres da região", diz ela, visivelmente animado. "De agora em diante, as mulheres serão considerados como membros da classe mamífero, Considerando que, antes mulheres compartilharam o estatuto jurídico de um objeto, semelhante ao de um aparelho em casa", ela admite.

amnestie

"objetos sem alma"

O veredicto recentes, podem completamente perturbado todas as leis impostas na Arábia Saudita Atualmente Considera Jillian Birch, porta-voz da Anistia Internacional.

"Este veredicto mostra o incrível progresso movimento pelos direitos das mulheres tem feito nos últimos 50 anos", ela admitiu em conferência de imprensa esta manhã. "Finalmente, as mulheres deixarão de ser considerados simplesmente como objetos sem alma, mas como mamíferos de pleno direito, com os mesmos direitos que os outros animais de sua espécie: como camelos e cabras," ela disse, visivelmente emocionado. "As mulheres ainda estão longe de ser 100% humano considerado, mas sua condição vai melhorar aumentar drasticamente com esta decisão", ela acredita firmemente.

Um veredicto sem precedentes

O veredicto, que caiu como uma tonelada de tijolos sobre o estado saudita, não encontrou unânime Cleary apoio entre os religiosos e as autoridades elite política concede especialistas.

"Isso poderia criar turbulência significativa no estado legal atual de negócios e do sistema judiciário da Arábia Saudita", diz o analista político especializado em Oriente Médio, Anthony Bochstein. "Se antes as mulheres tinham os mesmos direitos que uma cadeira ou uma mesa e foram vistos mais individualmente como propriedade, agora eles têm um estatuto equivalente aos animais Certas espécies, e, portanto, devem receber, no mínimo, o abastecimento e ser conferidos ao mínimo de atenção e respeito, o que não foi o caso anteriormente, "Eu Explica.

, De acordo com o painel de especialistas que governou sobre o assunto, as mulheres ainda são desprovidos de uma alma, mas têm demonstrado possuir qualidades comuns às espécies de mamíferos, o que explicaria sua capacidade de procriar e amamentar, bem como por que eles estão equipados com sete vértebras cervicais, uma característica única para as espécies de mamíferos.


texto original

Vander Lee - Onde Deus possa me ouvir