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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Comprar sem saber o que receber ? Carta de Seattle / Melissa de Andrade
Enviado por Melissa de Andrade -
20.12.2013
|14h00m
GERAL
Cartas de Seattle: Consumo engajado, pelos correios
Melissa de Andrade
É o cúmulo do consumismo – comprar o que você nem sabe que vai receber.
As assinaturas de serviços que enviam mimos pelos correios são um sucesso nos Estados Unidos. Você paga um valor fixo todo mês para receber uma caixa com alguns produtos, com base em seu interesse.
Digamos que você seja um gourmet. Você pode escolher receber amostras de iguarias refinadas, desenvolvidas para poucos nos quatro cantos do país. Gosta de trabalhos manuais? Cada mês uma caixinha com produtos do tipo faça-você-mesmo garantirá projetos para as horas vagas. Quer incentivar seus filhos a serem cidadãos do mundo? Eles receberão kits com informações e pequenos projetos para desvendar outros países e culturas.
Claro que esta ponta do país tinha que lançar um serviço semelhante, só que engajado. Não basta oferecer uma caixinha com produtos temáticos todo mês por valores a partir de US$ 12 – os objetos têm que refletir o suporte à economia local, incentivar a criação de mercadorias exclusivas e promover a produção artesanal. Bem a cara de Seattle.
“Markbox é uma resposta à cultura de produtos descartáveis produzidos em massa em fábricas gigantescas”, começa o site local. A proposta deles é servir como curadoria de artigos exclusivos de todo tipo, daqueles difíceis de encontrar, feitos nesta parte do país.
O público-alvo seria quem quer descobrir o que está sendo feito nos pequenos ateliês, fazendas e fábricas que mantém o cuidado de finalização só possível em produções limitadas – e acabam vendendo seus produtos em lugares menos óbvios. Tipo um sal especial feito em uma ilha no norte de Seattle. Ou copinhos de porcelana para chá feito por escultor do interior. Ou copos artesanais que são uma “releitura” de garrafas de vidro. Os produtores são todos independentes – e por isso mesmo não têm uma distribuição em larga escala. Tudo por US$ 14, US$29 ou US$ 59, mais frete.
Consumo engajado é a tendência do momento. Mesmo que seja ao pagar para que outras pessoas escolham itens-surpresa para você todos os meses.
PS. Muitos desses serviços entregam no Brasil. Para uma boa lista de opções, acessemysubscriptionaddiction.com.
Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview e, às sextas, escreve para o Blog do Noblat.
Talento, paciência, foco... Tudo em Preto e Branco / blog de Ricardo Setti
1/09/2011
às 16:00 \ Tema LivreSão fotografias em preto e branco? Não, são pinturas. Confira
Matteo Mezzetta, 40 anos, é francês, de Bourgoin-Jallieu, cidadezinha próxima a Lyon, embora viva e trabalhe em Milão, na Itália. Seu trabalho, porém, está na rede rodando o mundo, é exposto, admirado e premiado.
Marcado pelo preto e branco que caracteriza a sua pintura hiperrealista, Mezzeta é ousado e arrisca em vários temas. As obras aqui mostradas fazem parte de 8 séries, Into the Wild, Mountain, Dogs, Abstract, Fence,People, Vintage e Noise. Quem observa suas pinturas chega a confundir-se: é pintura mesmo, ou fotografia?
Sobre a série Into the Wild, inspirada no filme homônimo, representa, segundo ele, a visão que o artista tem do mundo interior de um jovem “selvagem”, muito provavelmente localizado nas profundezas da província norte-americana. “Em particular, eu tentei pegar a sua fuga das relações interpessoais para mergulhar em um mundo alternativo, solitário e selvagem, não só literalmente, mas também metaforicamente, como se fosse bem-arredondado retrato de um clássico ‘lobo solitário’, que vira as costas para nos comunicar apenas através de seu corpo tatuado”, explica Matteo.
Aprecie seus quadros surpreendentes.
“Into the Wild” e “Montain”
“Dogs”
“Abstract”
Mundial de Handebol> Esporte Interativo mostra a semi-final de Brasil contra Dinamarca - 17h 45 min
DIÁRIO DO MUNDIAL: Com torcida organizada, família de Ana Paula acompanha Mundial no Esporte Interativo
Em todos os cantos do Brasil tem gente ligada no Esporte Interativo, que transmite com exclusividade o Mundial de Handebol. Em São Luís, no Maranhão, a família da central Ana Paula tem feito uma festa a cada partida.
Com a bandeira do Brasil, do estado do Maranhão, fotos da central e todas as medalhas e troféus da jogadora, eles se reúnem em volta da televisão para não perder nenhum lance, e fazer uma corrente positiva para o Brasil.
A família também tem uniforme! Com camisas com a foto de Ana Paula, familiares e amigos comemoram os gols da central neste Mundial, e, depois de cada vitória, tudo acaba em música!
Esperamos que a corrente positiva que vem lá do Maranhão e de todo o Brasil, ajude a levar a seleção feminina de handebol ao ouro inédito.
Hoje tem Brasil x Dinamarca, a partir de 17h45 (horário de Brasília). Vale a vaga na final! #RAÇABRASIL
A Justiça do Brasil é lenta ? Depende de certos casos estranhos e recorrentes (com trocadilho)... / Bem Brasil
CNJ pune juíza por forçar banco a pagar indenização relâmpago de R$ 13 mi
Josias de Souza
Esqueça o Judiciário das formalidades e do ritmo de tartaruga. O caso que você lerá a seguir transcorreu na velocidade de um raio. Envolve a juíza Rosa Maria da Conceição Correia Oliveira, lotada no Tribunal de Justiça da Bahia. O episódio rendeu-lhe uma punição do Conselho Nacional de Justiça, de cujo site foram retiradas as informações que vão relatadas abaixo.
Num único dia, véspera do encerramento do recesso do Judiciário, a doutora Rosa Maria, que dava plantão, condenou um banco a indenizar uma cliente em R$ 13 milhões, ordenou que o pagamento fosse feito na mesma data e autorizou a mobilização de força policial para arrombar os cofres da casa bancária. Fez tudo isso sem dar oportunidade ao banco de se manifestar.
Na origem, o processo envolvia um contrato de leasing firmado pela cliente com o banco para a compra de um carro. Coisa de R$ 78 mil. Em ação ajuizada no ano de 2002, a cliente do banco pediu a revisão dos termos do negócio. Seu pedido foi deferido. No mesmo despacho judicial, ordenou-se à instituição financeira que se abstivesse de inscrever o nome da demandante no SPC, o Serviço de Proteção ao Crédito — sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil.
Numa apuração feita pelo CNJ, verificou-se que, nas pegadas da decisão favorável, os advogados da beneficiária retiraram o processo do cartório da Vara judicial onde corriam os autos. Retiveram a papelada por mais de quatro anos. Súbito, na véspera do término do recesso do Judiciário, em pleno plantão da juíza Rosa Maria, o calhamaço foi devolvido. Chegou junto com uma nova petição.
Dessa vez, a cliente requeria da Justiça que obrigasse o banco a pagar-lhe multa superior a R$ 13 milhões por ter lançado o nome dela no SPC e no Sisbacen, o Sistema de Informações do Banco Central. Como já foi relatado, a juíza Rosa Maria proveu a demanda a toque de caixa.
Relatora do caso no CNJ, a conselheira Maria Cristina Peduzzi anotou em seu voto que a juíza Rosa Maria ignorou as leis processuais ao determinar o saque de quantia milionária em sentença provisória, ainda sujeita a recursos. Desrespeitou o sacrossanto direito do banco ao contraditório e à ampla defesa. De resto, atropelou o Código de Processo Civil, que exige caução dos beneficiários de decisões judiciais provisórias.
“A utilização da força na liberação dos valores demonstra a situação deliberada de que a decisão fosse cumprida, de qualquer forma, no mesmo dia, último de seu plantão judicial'', escreveu a relatora Maria Peduzzi em suas conclusões. Ela votou pela “punição” da doutora Rosa Maria. Condenou-a à “pena de disponibilidade”. Consiste no seguinte: a juíza é afastada de suas atividades, mas permanece vinculada ao tribunal baiano. É proibida de exercer a advocacia privada, mas continua recebendo do contribuinte vencimentos proporcionais ao seu tempo de serviço.
A posição da relatora prevaleceu por oito votos contra sete. Os conselheiros vencidos votaram pela imposição da “pena máxima” à juíza Rosa Maria. Nessa hipótese, o castigo seria a “aposentadoria compulsória”, hipótese em que a magistrada iria ao encontro da camisola também sem a perda do contracheque. Brasillllllllll!!!
Vitrine do blog de Josias de Souza / portal UOL
As manchetes desta sexta
Josias de Souza
- Globo: Salários em alta: Serviços e turismo fazem a renda no Rio passar a de SP
- Folha: Europa vai à OMC contra política industrial do Brasil
- Estadão: Brasil quer caça emprestado para evitar falha na defesa
- Estado de Minas: Fraude no ENEM
- Jornal do Commercio: Entrevista derruba secretário Damázio
- Zero Hora: Renda permite o menor desemprego da história
- Brasil Econômico: BC muda regra de consignado para limitar troca de banco
Leia os destaques de capa de alguns jornais do país.
Visite o documentário Bye, Bye Brasil / G1
Série mostra cenários do filme
'Bye Bye, Brasil' 35 anos depois
'Bye Bye, Brasil' 35 anos depois
G1 viajou 8 mil km e passou por 17 cidades
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