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Pablo Marçal calando a boca de muitos 👏, falou que ia mandar avião cargueiro pro Sul, mandou, ja mandou 10 carretas lotadas de alimentos...

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O poder dos livros traz surpresas... / Roberto Damatta

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Imprevistos 

Eu disse e repito: livros são tão vivos quanto as pessoas. Gritam, soluçam, silenciam, pregam, ensinam, sugerem, inspiram e podem ser usados, descartados e esquecidos.
Uma vez, quando tomei parte numa homenagem ao professor Richard Moneygrand, em New Caledonia, Estados Unidos, depois das formalidades fui à sua casa para fechar a noite. Moneygrand estava muito feliz. Havia bebido bem, mas não perdera a compostura, pois nele o mero álcool apenas acentuava o seu desprendido amor pelos outros, inclusive pelos seus mais ferozes inimigos: o grupo contrário ao estudo do Brasil como algo distinto da “américa-latina” na sua universidade. Na ocasião desse último trago, ele comentou comigo que havia tido uma conversa extraordinária com uma mulher e como essa criatura lhe fora simpática, amável e até mesmo atraente, apesar da idade. “Tive com ela — disse-me com um ar que transpirava a felicidade da ocasião — um encontro notável. Ela sabia muito da minha obra, conhecia alguns detalhes das minhas viagens ao Brasil e, mais que tudo, tinha simpatia pela minhas opiniões. Mas veja como são as coisas… Eu não me lembro do seu nome — como a memória é imprevista.”
“Dick — repliquei — aquele senhora simpática era Lana, sua terceira esposa, lembra?”
Meu velho mentor arregalou os olhos, soltou uma das suas vastas gargalhadas e após dar um beijinho na sua quarta ou quinta mulher (agora eu é que não lembro), a Susan Smith, já substituída por outras, repetiu o seu velho refrão: “A cada nova pesquisa e livro — uma esposa nova ou uma nova esposa!”, disse ele piscando um olho muito azul em direção à minha cara de pateta sempre paralisado pela culpa.
Voltemos, porém, aos livros. Eles são esquecidos, mas podem ser sempre lembrados, pois mudam as nossas vidas.
Não me esqueço da minha primeira leitura de “Dom Casmurro”, realizada numa aldeia apinajé pelos idos dos anos 60. Peguei o livro certo de que ele ia me conduzir ao sono que dribla a solidão, mas ocorreu o justo oposto. Fui enredado pelo texto até o amanhecer porque um lado meu queria ver Capitu castigada; enquanto um outro, recordava um beijo enviesado, exatamente igual ao de Bentinho, e isso me fazia duvidar da infâmia da heroína, obrigando-me a desconfiar de uma exposição feita por um sujeito tão ciumento quanto eu.
"Valores não são encontrados, mas fabricados"
Os leitores de Isaiah Berlin sabem como ele criticou modelos e verdades absolutas desde que, ainda criança, passou pelo trauma de testemunhar em fevereiro de 1917, um grupo arrastando um policial czarista numa rua de Petrogrado. Sua trajetória intelectual, contada num memorável ensaio autobiográfico na “The New York Review of Books” (de maio de 1998), é uma confissão de como os livros dos grandes pensadores iluministas, produtores de certezas sobre as famosas leis da história e da sociedade — parte de uma philosophia perennis —, foram substituídos pelo encontro com o “Ciência nova”, de Giambattista Vico, e com os ensaios sobre a linguagem e a história de Johann Gottfried von Herder. Vico tornou Berlin consciente dos valores que fazem com que as ações tenham sentido para quem as faz. Para ele, o verdadeiro conhecimento não é saber como as coisas são, mas como as coisas são o que são. Um lugar somente alcançado quando se penetra nos motivos, temores, esperanças e ambições dos outros. Podemos fazer isso porque, como eles, somos humanos e também movidos por contradições, dúvidas e limites. Nossos imprevistos ajudam a compreender imprevistos.
Com Herder, Berlin percebeu que culturas diferentes davam respostas diferentes a problemas igualmente diferentes. Ele assim aprendeu a duvidar de verdades eternas e inquestionáveis, supostamente corretas para todos os homens em todo tempo e lugar.
Esses fundadores da antropologia cultural, fizeram com que Isaiah Berlin duvidasse das ideias que se apresentavam como verdades objetivas escritas no céu e prontas para serem copiadas. A leitura de Vico e Herder revelou como as verdades eram criadas pelos homens. Valores não são encontrados, mas fabricados. Quando um poeta faz uma poesia em português, ele não apenas usa a língua: ele a reinventa. Um membro de uma sociedade é uma expressão e, ao mesmo tempo, um fazedor da sua sociedade. A singularidade conta tanto ou mais do que o geral e o universal.
Lamento não não ter espaço para elaborar essas desassossegadas ideias. Mas elas mostram como os livros, como as pessoas, falam, ensinam, influenciam e dizem coisas de modo tão concreto quanto um amigo ou um inimigo.
Na casa de Miriam e Eduardo Raposo, onde fui celebrar os elos de simpatia que cimentam o departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, ouvi do filho do casal, o Ian, a seguinte história:
— Professor Roberto, olhe o que me aconteceu. Estava na praia e dela brotou um hippie que vendia artesanato. Ele havia abandonado sua casa e família para viver na rua.
Curioso, perguntei o que o havia feito tomar esse caminho. A resposta lhe interessa, professor. Ele me disse o seguinte: “Eu decidi largar tudo depois de ter lido um dos livros do Roberto DaMatta.”
— Qual? — perguntei, entre o aflito e o curioso.
— Não me lembro. Talvez “A casa e a rua” ou “Carnavais, malandros e heróis”…
— É, pode ser… — concluí, assustado, com o poder dos livros.

Tem muita gente incompetente tomando conta da gente II / No Maranhão é assim...

08/01/2014 21h34 - Atualizado em 08/01/2014 22h33

Governo do MA adia licitação de 




alimentos de mais de R$ 1 milhão


Pregões deveriam ser realizados nestas quinta (9) e sexta-feira (10).
Pedidos foram feitos em meio ao caos do sistema penitenciário do Estado.

Do G1 MA
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Lista de alimentos do governo do MA inclui 80 kg de lagosta fresca (Foto: Divulgação/CCPL)Lista de alimentos do governo do MA inclui 80 kg de lagosta fresca (Foto: Divulgação/CCPL)












      A Comissão Central de Licitação (CCL) do governo do Maranhão resolveu adiar as licitações de alimentos que deveriam abastecer, pelo período de um ano, o Palácio dos Leões e a Casa de Veraneio, residências oficiais do governo do Estado. Segundo comunicado publicado na tarde desta quarta-feira (8), os pregões que previam um gasto de mais de R$ 1 milhão, ainda não possuem uma nova data para ser realizada.
De acordo com o comunicado assinado pelo pregoeiro oficial Francisco de Salles Baptista Ferreira, as licitações anteriormente marcadas para estas quinta (9) e sexta-feira (10), foram adiadas “por motivos de ordem administrativa”. A primeira delas (nº 070/2013) deveria ser realizada às 14h30 desta quinta-feira. Já o segundo, no mesmo horário, mas no dia 10.
Os pedidos foram feitos em meio ao caos do sistema penitenciário do estado. Na lista de alimentos perecíveis, que totaliza R$ 617.514,61, chamam atenção os pedidos de 500 kg de galinha caipira fresca (R$ 13.665); 850 kg de filé-mignon limpo (R$ 29.180,50); quase duas toneladas e meia de camarão, entre os tipos fresco grande e médio e seco torrado e graúdo (R$ 102.045); além de 180 kg de salmão fresco e defumado (R$ 9.760,00) e 80 kg de lagosta fresca (R$ R$ 6.373,60).
Entre os alimentos não-perecíveis, que totalizam R$ 504.205,90, constam 1.500 vidros de azeite de oliva espanhol e português (R$ 30.715); 100 kg de castanha de caju (R$ 5.238); 80 kg de castanha do pará e castanha portuguesa (R$ 5.267,50); 60 vidros de geleia francesa de morango, pêssego e cassis (R$ 648), além de 1.200 fardos de ração para peixes (R$ 108.600). Somente de bebidas, entre refrigerantes e água mineral, serão 15.200 unidades (R$ 69.100).
Segundo a assessoria de comunicação do governo estadual, "a CCL solicitou revisão no termo de referência e que o rito processual será seguido conforme o estabelecido na Lei de Licitações".

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Rio + de 40 graus


08/01/2014 15h26 - Atualizado em 08/01/2014 15h27


Incidência de raios ultravioleta no Rio 



chega ao nível extremo nesta quarta


Presença de massa de ar quente impede a chegada de uma frente fria.
A temperatura máxima chega aos 37ºC e a mínima 24ºC.

Do G1 Rio
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Com o forte calor no Rio, os índices ultravioleta chegarão aos níveis extremos nesta quarta-feira (8). A presença de uma massa de ar quente impedia a chegada de frente fria. A qualidade do ar também foi afetada pelo sol e a classificação do ar está inadequada na Zona Oeste.

O movimento do ar de cima para baixo tem dificultado a formação de nuvens de chuva. A temperatura máxima chega aos 37º C e a mínima 24ºC.
Mulher se refresca na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio (Foto: Gabriel Barreira / G1)Mulher se refresca na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio (Foto: Gabriel Barreira / G1)
Mulher toma banho de chuveiro na praia da Barra da Tijuca (Foto: Gabriel Barreira / G1)Mulher toma banho de chuveiro na praia da Barra da Tijuca (Foto: Gabriel Barreira / G1)
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Uma princesa espanhola perde prestígio por ligação com a corrupção


08/01/2014 11h25 - Atualizado em 08/01/2014 11h44


Indiciamento de princesa abala imagem 




da monarquia espanhola


Cristina, filha mais nova do rei Juan Carlos, é acusada de fraude e lavagem de dinheiro e terá que depor em tribunal em março.

Da BBC
1 comentário
Cristina está sendo acusada de envolvimento nos negócios do marido suspeito de corrupção (Foto: AP)Cristina está sendo acusada de envolvimento nos negócios do marido suspeito de corrupção (Foto: AP)
A princesa Cristina, filha mais nova do rei da Espanha, Juan Carlos, terá que comparecer a um tribunal em março para responder a acusações de lavagem de dinheiro e fraude fiscal.
Essa é a primeira vez que um membro da família real espanhola é questionado na Justiça por acusações de corrupção, em um caso que vem causando sérios danos à imagem da monarquia do país.
As acusações são relacionadas a atividades do marido da princesa, o ex-jogador profissional de handebol Inaki Urdangarin, com quem ela se casou em 1997 e que, desde o final de 2011, passou a ser investigado pela polícia.
As suspeitas, segundo jornais espanhóis, eram de que Urdangarin e seu então sócio, Diego Torres, haviam usado sua ONG, o Instituto Noos, para organizar eventos para os governos regionais de Valência e das Ilhas Baleares a preços altamente inflacionados.
Estratégia Real
Listado como suspeito, o marido da princesa teve que depor duas vezes em um tribunal de Palma, em Maiorca, uma em 2012, outra em 2013.
Em 2012, na entrada da corte, Urdangarin parou brevemente em frente aos jornalistas presentes para afirmar, desafiadoramente, que era inocente e estava pronto para limpar seu nome.
Antes disso, o rei Juan Carlos tinha realçado, em um discurso de Natal em 2011, que 'a justiça é a mesma para todos', o que foi interpretado como um sinal de que a princesa Cristina não teria ligação direta com as acusações contra seu marido.
Mas, no decorrer das investigações, acompanhadas com grande interesse pela mídia do país, começaram a surgir dúvidas sobre sua participação no esquema.
Em abril do ano passado, Cristina foi formalmente considerada suspeita no caso e convocada para depor.
Mas advogados recorreram, e o tribunal decidiu que não havia provas suficientes que justificassem sua convocação.
A mais recente decisão, de novamente indiciá-la e convocá-la a depor em março para ser interrogada sobre as acusações de lavagem de dinheiro e fraude fiscal, é fruto de descobertas de investigações mais recentes do juiz de acusação.
Algumas das acusações contra a princesa são centradas em torno do fato dela ser dona, junto com o marido, de uma empresa chamada Aizoon, e que teria recebido dinheiro público indevidamente obtido pelo Instituto Nóos.
Os promotores alegam Alega-se que o casal usou parte do dinheiro para ganho pessoal.
Urdangarin continua negando que tivesse com efeito algo errado e até agora não houve nenhuma condenação.
Príncipe 'popular'
Mas, agora que a princesa foi indiciada e convocada para depor, ficou muito difícil para o rei distanciá-la das acusações de corrupção que cercam o marido.
A correspondente do jornal espanhol "El Mundo" para assuntos reais, Ana Romero, acredita que o escândalo já criou 'uma incrível quantidade de danos' à imagem da família real; uma pesquisa recente de um jornal constatou que 62% das pessoas querem que o rei Juan Carlos abdique.
A pesquisa também descobriu que 78% de pessoas entre 18 e 30 anos querem que o rei renuncie.
E um pouco mais da metade dos entrevistados disseram que eles não apóiam a monarquia - um resultado que vai agradar aqueles na Espanha que têm boas lembranças do passado republicano do país.
O único raio de luz vindo da pesquisa para os monarquistas é que dois terços das pessoas tinham uma visão favorável do príncipe Felipe, filho do rei e herdeiro do trono.
Os sinais da idade começa a pesar sobre o rei Juan Carlos, que recentemente se submeteu a várias cirurgias; vários jornais apontaram para a fragilidade física demonstrada pelo rei em um discurso na segunda-feira, em uma cerimônia militar anual.
Além disso, sua imagem foi afetada por rumores de casos extraconjugais e pelo episódio em que foi caçar elefantes em Botsuana, em pleno auge da crise econômica - o que o obrigou a pedir desculpas em público.
Ana Romero acredita que se o rei abdicar, não será em breve. Ela acha que Juan Carlos deve permanecer no trono pelo resto do ano, até ter 'limpado os problemas' da casa abrindo caminho para a coroação de seu filho.
Funcionários ligados à família real apóiam esse ponto de vista, argumentando que se o rei tivesse que deixar o trono em um momento de escândalo na mídia, isso só enfraqueceria a instituição da monarquia na Espanha.
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Assassinato de ex-miss da Venezuela alerta autoridades para reação contra o crime organizado do pais


08/01/2014 12h25 - Atualizado em 08/01/2014 12h45


Venezuela 'acorda' para violência 




epidêmica após morte de ex-miss


Mónica Spear foi assassinada junto com marido; mais de 24 mil pessoas foram assassinadas em 2013, segundo ONG.

Da BBC
O assassinato da ex-miss Mónica Spear gerou comoção na Venezuela, um país em que dezenas de pessoas morrem de maneira violenta a cada semana.
Mónica foi miss Venezuela em 2004 e atualmente era uma atriz popular. Ela e o marido, o empresário irlandês Henry Thomas Berry, foram mortos em uma estrada na região central do país na noite de segunda-feira.
Os desdobramentos do crime nos meios de comunicação da Venezuela e o debate gerado nas redes sociais podem dar a impressão de que este é um episódio nunca visto, alarmante pelo grau de violência gratuita e pela importância da vítima.
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Mónica Spear foi morta junto com o marido em uma estrada no centro da Venezuela (Foto: AFP)Mónica Spear foi morta junto com o marido em uma estrada no centro da Venezuela (Foto: AFP)
Mas, as histórias de mortes violentas de venezuelanos são coisas rotineiras. As chamadas páginas vemelhas da imprensa local relatam com detalhes muitos casos de mortes durante assaltos, em tiroteios entre grupos de criminosos ou em ajustes de contas.
Tantos casos na imprensa acabaram banalizando a violência. Ainda que sejam grandes tragédias pessoais ou familiares, para o conjunto da sociedade o fenômeno se transformou em algo repetitivo.
No entanto, o que casos de maior repercussão como o da ex-miss e seu marido e até os casos considerados mais comuns deixam claro é a insensatez da violência no país, onde muitas vezes uma pessoa é morta pelos motivos mais fúteis.
Obstáculo na pista
As primeiras investigações indicam que Mónica Spear e seu marido foram vítimas de um golpe comum na Venezuela e também muito conhecido no Brasil. Os assaltantes colocaram um obstáculo na estrada em que o casal viajava, entre Puerto Cabello e Valência, no centro do país, atingindo o veículo.
A versão oficial afirma que os dois foram obrigados a parar e, enquanto eram atendidos pelo guincho, o grupo de assaltantes apareceu e, por razões que ainda não foram esclarecidas, dispararam contra a família, que buscou refugio dentro do carro.
Este tipo de explosão violenta aparentemente injustificada é comum na Venezuela.
A insegurança é um problema que não se restringe a uma classe social no país. Do empresário ao trabalhador, ou até a ex-miss Venezuela que passeava durante as férias, todos podem acabar integrando as estatísticas que, em 2013, contaram mais de 24 mil mortes no país, segundo o relatório do Observatório Venezuelano da Violência (OVV), um órgão não-governamental.
Segundo o OVV, em 2003 foram 11.342 homicídios e, em 2013, foram 24.763.
Os números oficiais, apresentados pela primeira vez em dez anos pelo governo, falam de um número menor mas ainda alarmante: 16 mil mortos em 2012. Em média 43 por dia.
Com estes números, não é de se estranhar que na Venezuela qualquer pessoa consiga relatar algum caso de violência envolvendo amigos e familiares.
Mas, a repetição destas histórias transformaram a violência em algo comum. Até que alguém como Mónica, atriz popular, jovem mãe, é morta. Aí a indignação se espalha.
O debate sobre o caso não destaca apenas a preocupação e tristeza dos cidadãos mas também a onipresente polarização política na sociedade venezuelana.
O governo, em 14 anos de hegemonia dos chavistas, tentou implantar cerca de 20 programas de combate à violência, alguns com muita propaganda, mas sem muito sucesso, a julgar pelo contínuo crescimento dos números de mortes violentas.
Bandeira política
Com a notícia da morte da ex-miss e atriz, o governador Henrique Capriles, líder da oposição, usou sua conta no Twitter para convocar o presidente, Nicolás Maduro, para trabalhar em conjunto e criar uma política integral de segurança.
Pouco depois, sem fazer referência ao convite do líder da oposição, o governo anunciou uma reunião de governadores e prefeitos para reforçar os planos de policiamento e prevenção do crime.
Os porta-vozes oficiais lamentaram a morte de Mónica e seu marido mas também pediram que o caso não seja usado como bandeira política, porque sabem que a segurança é o setor mais frágil da administração.
Por isso, é a área que melhor pode ser aproveitada pela oposição para minar as bases de apoio popular do governo, principalmente se for levado em conta que os mais afetados pela violência são os mais pobres, justamente a camada que concentra a base de apoio para o chavismo.
Quando Hugo Chávez chegou ao poder, em 1999, eram registradas 5 mil mortes violentas na Venezuela por ano. Naquela época, a falta de segurança era um tema que preocupava o país e todos reconheciam que viviam em uma sociedade violenta.
Durante muito tempo a estratégia oficial foi afirmar que o problema era uma criação das 'matrizes de opinião' cujo fim era desprestigiar e finalmente acabar com a chamada revolução bolivariana.
O governo chegou até a acabar com a prática de informar oficialmente os índices de violência com regularidade e chegou a fechar as salas de imprensa nas delegacias e outros prédios da polícia.
Mudança de estratégia
Depois da morte de Hugo Chávez em março de 2013, o presidente Maduro mudou de estratégia e reconheceu pela primeira vez que a insegurança não é uma "percepção" mas sim um problema real que aflige os venezuelanos, como indicam todas as pesquisas de opinião.
Maduro também adotou a medida polêmica de mandar o Exército para as ruas em um novo plano de segurança.
Para um visitante estrangeiro pouco acostumado a ver soldados uniformizados e armados com fuzis nas esquinas, a imagem não tranquiliza e passa a impressão de um país em guerra. Apesar de estar claro que não é este o caso.
Mas, o número de mortos pelas armas de fogo, o grande número de grupos armados e o estado de sítio em que muitos venezuelanos são obrigados a viver, principalmente nos bairros pobres onde caminhar à noite pode se transformar em uma sentença de morte, reforçam a percepção de muitos de que o país vive em uma situação pior do que a Colômbia com sua guerrilha ou os países do Oriente Médio.
O fenômeno da violência parece não ter solução no curto prazo. A experiência indica que o escândalo gerado pelo assassinato de Mónica Spear, com o tempo, perderá o impacto devido a outros eventos, até que outro crime notável volte a gerar indignação coletiva.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Fotos em HD de Clarín

http://hd.clarin.com/tagged/El-D%C3%ADa-en-Fotos

Enormes olas rompen en el puerto de Porthcawl, Gales del Sur, hoy lunes 6 de enero de  2014. Los residentes a lo largo de las costas de Gran Bretaña se preparaban para más inundaciones, fuertes vientos, lluvias y mareas altas. Al menos tres personas han muerto en una ola de mal tiempo que ha maltratado a Gran Bretaña desde la semana pasada, incluyendo a un hombre que murió cuando su scooter cayó en un río en Oxford, al sur de Inglaterra. (Foto AP / PA, Ben Birchall)
Gales do Sul

Unas personas corren sobre la nieve en el parque Rock Creek en Washington DC, Estados Unidos, hoy, viernes 3 de enero de 2014. Una tormenta de nieve que afecta a la región noreste de Estados Unidos ha causado considerables complicaciones en la zona. (EFE/Michael Reynolds)
Washington DC
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Luces de la ciudad se ven en una empinada ladera en la favela Rocinha de Río de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil. - Rocinha tiene su propia escuela de samba llamada GRES Academicos da Rocinha. (DPA)
Rocinha, Rio de Janeiro

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