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Poetas disseram que o volume das águas eram das lágrimas dos humanos diante dos estragos ...; Filósofos admitiram que nos não demos atenção...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Quem você é? Você tem responsabilidade com o Planeta ? / O sentido da vida

http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/fisica-sem-misterio/qual-o-nosso-papel-no-universo

Qual o nosso papel no universo?

Inspirado pelas noites limpas de inverno, que permitem visão especial do céu, em sua coluna de agosto o físico Adilson de Oliveira reflete sobre como o homem tenta descobrir e entender o mundo em que vivemos.
Por: Adilson de Oliveira
Publicado em 15/08/2014 | Atualizado em 15/08/2014
Qual o nosso papel no universo?
Noite estrelada no deserto de Atacama, Chile. Quem já parou para admirar um cenário assim, certamente se pergunta sobre o papel do homem nesse espetáculo. (foto: ESO/ G. Hüdepohl – CC BY 3.0)
No inverno normalmente temos céu limpo e com poucas nuvens. Em noites sem Lua, milhares de estrelas se destacam, proporcionando uma bela visão se estivermos em um lugar onde a poluição luminosa não atrapalhe a observação noturna.
Qualquer um que já parou para olhar a Lua, as estrelas e os planetas se indagou sobre como pode existir toda essa beleza tão distante de nós. Qual seria o nosso papel nesse espetáculo? Seríamos apenas espectadores ou protagonistas? Qual o nosso lugar no universo?
Desde épocas remotas procuramos entender o sentido de nossa existência, e tentativas de respostas foram muitas vezes buscadas no céu
Desde épocas remotas procuramos entender o sentido de nossa existência, e tentativas de respostas foram muitas vezes buscadas no céu. Povos primitivos e antigos imaginaram que ele era povoado por deuses e seres fantásticos que poderiam decidir o sentido e o destino de suas vidas. Encontraram entre as estrelas formas para representar seus sonhos, lendas e temores.
Os gregos antigos, por exemplo, acreditavam que as estrelas das constelações eram apenas pontos luminosos fixos que formavam desenhos de seus mitos. Os planetas eram corpos errantes (pois se moviam em relação às estrelas) e representavam seus principais deuses. Nesse contexto, os seres humanos estavam no centro de tudo.
A sensação de estar no centro do universo não era sem razão. Todo o céu parecia se mover ao redor do homem e de forma bastante periódica. A esfera celeste, onde estavam as constelações, fazia um movimento lento e contínuo, apresentando a mesma configuração a cada 365 dias aproximadamente. 
Os planetas se moviam de forma diferente. Mercúrio, o que se movimenta mais rapidamente, voltava à mesma posição a cada 88 dias, enquanto Saturno, a cada 29,5 anos. Além disso, não se percebia nenhuma sensação de movimento da Terra. Ela parecia sólida é imóvel.

O modelo heliocêntrico

A chamada visão antropocêntrica (o homem no centro do universo) perdurou por milhares de anos. Mesmo após o enfraquecimento da cultura helênica, o conceito persistiu na Idade Média, tanto do ponto de vista filosófico quanto religioso. Afinal, se Deus criou todas as coisas, Ele colocaria sua maior criação, o homem, no centro do universo. Além disso, vários trechos das escrituras bíblicas, segundo a interpretação teológica da época, iam ao encontro dessa ideia. 
Alguns filósofos e astrônomos antigos contestaram o princípio de que a Terra estava no centro do universo. Aristarco de Samos, por exemplo, por volta do século 3 a.C., propôs que o Sol e não a Terra estaria no centro. Embora a ideia fosse muito interessante, não alcançou repercussão. Talvez o principal argumento contrário fosse a não percepção do movimento da Terra. 
harmonia
Representação do universo de acordo com o sistema heliocêntrico no atlas ‘Harmonia macrocosmica’, elaborado pelo cartógrafo Andreas Cellarius (1596-1665) e publicado em 1660. (imagem: Wikimedia Commons)
Só em 1543, quando o astrônomo e matemático polonês Nicolau Copérnico publicou o livro De revolutionibus orbium coelestium (Das revoluções das esferas celestes), é que o modelo heliocêntrico (o Sol no centro do universo) ganhou novamente força. Com uma proposta ousada para época, Copérnico buscava uma descrição mais simples e precisa dos movimentos planetários. 
Desde a Antiguidade a compreensão do movimento dos planetas sempre foi um desafio, pois, diferentemente das estrelas, eles realizam trajetórias complexas, como laçadas, ou seja, em certos momentos passam a fazer um movimento retrógrado (voltando em relação à trajetória original). Para explicar isso, astrônomos antigos lançavam mão de mecanismos complexos, como os epiciclos. Ao colocar o Sol no centro, a previsão dos movimentos planetários se tornou mais simples e precisa.
A proposta de Copérnico também não foi aceita quando publicada, e seu livro logo entrou na lista de obras proibidas pela Inquisição. Mas suas ideias continuaram a ser defendidas e aperfeiçoadas por outros astrônomos e cientistas (ver as colunas A influência do olharO mensageiro das estrelas).


A expansão do universo 

Com a constatação de que a Terra não estava no centro do sistema solar, nossa visão do universo começou a mudar profundamente. No começo do século 20, com as primeiras medidas precisas das distâncias de algumas nebulosas, constatou-se que de fato elas não eram nuvens de poeira e gás, mas aglomerados com centenas de bilhões de estrelas distantes de nós milhões de anos-luz. Com a percepção de que nossa galáxia, a Via Láctea, é apenas uma entre as centenas de bilhões que existem, novamente percebemos que não ocupamos um lugar privilegiado no universo.
Com a percepção de que nossa galáxia, a Via Láctea, é apenas uma entre as centenas de bilhões que existem, novamente percebemos que não ocupamos um lugar privilegiado no universo
Ainda na primeira metade do século 20 foi possível também descobrir que essas galáxias, além de muito distantes, também se afastavam de nós a velocidades gigantescas. O astrônomo estadunidense Edwin Hubble (1889-1953) conseguiu criar uma técnica que permitia medir a distância entre as galáxias a partir da variação do brilho de um tipo particular de estrelas, as Variáveis Cefeidas, e com base na análise do espectro de emissão da galáxia pôde estimar também as velocidades com que se afastavam de nós. Ou seja, Hubble descobriu a expansão do universo.
A ideia da expansão do universo levou, na segunda metade do século 20, ao desenvolvimento da teoria do Big Bang, segundo a qual o universo teria surgido há cerca de 13,7 bilhões de anos. Vários indícios desse evento foram coletados ao longo das últimas décadas, mas ainda não é consenso de que o Big Bang foi de fato o início de tudo, embora tenhamos fortes evidências disso.
Constelação
A imagem, obtida pelo telescópio Hubble na constelação de Fornax em junho de 2014, inclui galáxias que surgiram logo após a ocorrência do Big Bang. (imagem: Nasa/ ESA)
Paralelamente, no final do século 20 e início do 21, constatou-se que as centenas de bilhões de estrelas que existem nas centenas de bilhões de galáxia representam apenas uma pequena parte de tudo o que existe no universo (algo em torno de 4%). O restante seria composto da chamada matéria e energia escura, que atua gravitacionalmente no universo, porém não é observada diretamente.
Além disso, com os avanços observacionais foram descobertos milhares de planetas extrassolares, compondo diferentes tipos de sistemas planetários. Devido às limitações das técnicas de observação, esses planetas são na maioria das vezes maiores que a Terra e estão muito próximos de suas estrelas, diferentemente do que acontece no sistema solar. Mas, nos próximos anos, com os novos telescópios e satélites de observação, deveremos encontrar mundos semelhantes ao nosso.

Há muito espaço lá fora

Diante desse quadro, qual será o nosso lugar no universo? Até onde sabemos, a Terra é o único lugar onde se desenvolveram formas de vida que tentam compreender o significado da sua própria existência e do universo, mesmo existindo como civilização há pouco mais de 10 mil anos. Isso, na escala da existência do universo, corresponde a apenas alguns segundos.
Talvez o surgimento de formas de vida como a nossa tenha sido um evento raro em um universo imenso como o conhecemos, pois são necessárias condições muito especiais para o seu aparecimento. Esse fato nos tornaria protagonistas importantes. 
O mais importante é que, ao longo de nossa história, desenvolvemos um modo particular de tentar entender nosso papel no grande teatro cósmico
Mas é possível haver milhares ou milhões de outros seres na imensidão do cosmo que, nesse momento, podem estar fazendo a mesma indagação. Afinal, há muito espaço lá fora.
O mais importante é que, ao longo de nossa história, desenvolvemos um modo particular de tentar entender nosso papel no grande teatro cósmico, seja por meio de nossas crenças e medos, seja pela investigação sistemática que a ciência propicia.
Somos apenas criaturas que tentam de alguma forma evoluir com seus erros e acertos. Mas também somos capazes de buscar respostas, que nunca serão definitivas, para nossas questões mais fundamentais. Para mim, esse talvez seja o nosso papel no universo.

Adilson de Oliveira
Departamento de Física
Universidade Federal de São Carlos
Ações 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O Causo do Dia | 18 / Rolando Boldrin

Assunto diário da Política.... : Fraude !!!

http://veja.abril.com.br/noticia/economia/pf-desbarata-fraude-em-financiamentos-de-imoveis-da-caixa-no-maranhao

PF desbarata fraude em financiamentos de imóveis da Caixa no Maranhão

Polícia Federal cumpre 44 mandados judiciais em esquema que movimentou mais de R$ 500 milhões

Escritórios de atendimento de empresas investigadas foram montados dentro de agências bancárias
Escritórios de atendimento de empresas investigadas foram montados dentro de agências bancárias (Agência O Globo/VEJA)
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira a Operação Cartago, que desbaratou um esquema fraudulento de financiamentos de imóveis da Caixa Econômica Federal, no Maranhão, que movimentou mais de 500 milhões de reais. De acordo com a PF, 121 policiais federais participaram da operação e 44 mandados judiciais foram cumpridos, sendo dezenove de busca e apreensão, dezoito de condução coercitiva (quando o investigado é conduzido para prestar depoimento e é liberado), e sete de comunicações de suspensão do cargo público.
A investigação concluiu que empregados da Caixa criaram empresas fictícias em nome de parentes, que passaram a ser contratadas pelo banco para prestar serviços como correspondentes bancários imobiliários. Os contratos mencionavam essas empresas como intermediárias, o que rendia o pagamento indevido de comissões.
Ainda segundo a PF, foram montados escritórios de atendimento dentro de agências bancárias, onde eram usados computadores, mesas e cadeiras da instituição financeira. Os empregados dessas empresas chegaram a ter acessos a senhas restritas aos empregados da Caixa.


Os envolvidos no esquema criminoso responderão pelos crimes de gestão fraudulenta, estelionato, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, inserção de dados falsos e sonegação fiscal. O nome da operação é uma referência à queda da cidade de Cartago, durante as Guerras Púnicas, em 146 a.C. 

A espanhola Telefónica entra no mercado de TV paga....

http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0GI1NZ20140818


Telefónica inclui conteúdo televisivo em oferta por GVT, diz fonte

segunda-feira, 18 de agosto de 2014 14:13 BRT
[-Texto [+]

MADRI (Reuters) - O grupo espanhol Telefónica ofereceu à francesa Vivendi um acordo de compartilhamento de conteúdo televisivo para tornar sua oferta pela brasileira GVT mais atraente, o que elevaria a proposta total para cerca de 7 bilhões de euros, disse uma fonte nesta segunda-feira.

A Telefónica apresentou no início do mês uma oferta de 6,7 bilhões de euros pela GVT, mas enfrenta a possível concorrência da Telecom Italia, que disse estar considerando uma contra proposta.
A Telecom Italia está se preparando para oferecer até 7 bilhões de euros para superar a Telefónica, disse a Bloomberg no domingo, citando fontes com conhecimento do plano.
"Isso ainda não foi divulgado publicamente ainda, mas a oferta da Telefónica vale mais que os 6,7 bilhões de euros porque inclui um acordo de conteúdo televisivo com a Vivendi", disse uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters.
O negócio audiovisual é estratégico tanto para a Vivendi --líder de mercado na França-- quanto para a Telefónica, que elevou sua base de assinantes de televisão paga na Espanha nos últimos meses e lançou uma oferta por sua rival doméstica DTS.
"A presença da Telefónica no mercado de TV paga (contra a Telecom Italia) eleva o apelo de um possível acordo de conteúdo", disse o Banco Sabadell em nota a clientes.
"Não descartaríamos uma melhora da oferta da Telefónica pela GVT para conseguir a posse do ativo, que complementaria seu negócio no Brasil e aceleraria a consolidação do mercado brasileiro", disse.
A Telefônica Brasil tem a maior operadora móvel do país, a Vivo.
(Por Robert Hetz)

Beleza, inocência em uma criatura humilde / Aprecie a Cystoderna fallax

Cystoderma fallax is an inedible mushroom identified by its rusty-orange to cinnamon color, the gran... - http://pinterest.com/pin/A3_vPgAQACYGXI8l9cEAAAA/?utm_source=android_share

libutron:

Cystoderma fallax
Cystoderma fallax (Agaricaceae) is an inedible mushroom identified macroscopically by its rusty-orange to cinnamon color, the granulose coating on cap and stem, whitish gills that are attached to the stem, and prominent ring.
The species occurs in North America and Europe.
Reference: [1]
Photo credit: ©MaKeR i | Locality: unknown

O avião do desastre de Eduardo Campos e sua comitiva... Veja

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/08/fantastico-entra-em-jato-igual-ao-que-caiu-em-santos-e-matou-campos.html
Edição do dia 17/08/2014
17/08/2014 21h12 - Atualizado em 17/08/2014 21h24

Fantástico entra em jato igual ao que caiu em Santos e matou Campos

Sobrevoamos a pista da base de Santos para tentar entender o que aconteceu no acidente que matou o candidato à Presidência e mais seis pessoas.


Às 9h21, o Cessna prefixo PR-AFA decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio com destino à base aérea de Santos, que, apesar do nome, fina na cidade vizinha de Guarujá.
Muita névoa, visibilidade baixa. Não eram condições perfeitas, mas estavam dentro dos parâmetros de segurança para esse tipo de voo. Durante a aproximação, tudo parecia sob controle, indo de acordo com o plano de voo. Mas, quase na hora de pousar, uma mudança de rumo: os pilotos, provavelmente, não conseguem enxergar a pista, e o comandante decide suspender o pouso para dar uma volta e tentar de novo. É o que se chama de arremeter.
Mas nunca houve essa nova tentativa. Depois de desistir do pouso, o jato caiu em alta velocidade em um quintal no bairro santista do Boqueirão. O piloto, o copiloto e os cinco passageiros morreram.
O que aconteceu nos minutos entre a arremetida e o desastre? Esse é o mistério. O que que os pilotos do Cessna estavam vendo do alto na hora do pouso? Como é o entorno: as montanhas, o mar? Onde fica a pista? O comandante Britto, que é instrutor de voo na Baixada Santista, mostrou ao Fantástico o que que acontece lá em cima.
Faltavam poucos instantes para o pouso quando o comandante fez contato, anunciando as próximas manobras: “Controle São Paulo, quem está falando é Alfa-Fox-Alfa. Vai fazer a eco uno da pista 35. Vai fazer o bloqueio de Santos e o rebloqueio, ok?”
Repórter: O que é bloquear? Bloquear é chegar no ponto em que o auxílio por rádio capta o avião?
Comandante Marcos Britto, coordenador de escola de pilotagem: Exatamente. Você está passando exatamente em cima da estação.
As estações são dois pontos fixos no caminho para a pista, duas antenas. Quando o avião passa por cima ou perto delas, as antenas mandam sinais de rádio para que a aeronave se localize. É o chamado bloqueio.
Esse tipo de auxílio rádio não é tão preciso quanto sistemas de aeroportos de grande movimento que contam com radar e outros equipamentos modernos, mas ajudam e, especialmente com tempo ruim ou à noite, são cruciais.
“No dia, a visibilidade estava realmente péssima e o piloto estava simplesmente voando com o auxílio do instrumento. Não tinha visibilidade no solo, não tinha visibilidade para frente.”, explica o comandante.
A pista tem 1.390 metros de comprimento por 45 metros de largura. “Para o tipo de aeronave, para o tamanho da aeronave, é totalmente adequada”, ele avalia.
O avião passou por cima de um morro, já se aproximando cada vez mais da pista da base aérea de Santos. Segundo os procedimentos para a base de Santos, 700 pés, cerca de 215 metros, é a altura mínima para o comandante decidir se tem ou não condições de pousar. Naquele dia, as nuvens estavam bem baixas. A visibilidade era de 3.000 metros e a o vento soprava a 12 km/hora, no mesmo sentido do avião......

domingo, 17 de agosto de 2014

Sequestro no Rio... No Brasil nem sequestro organizado por bandidos é pra valer...

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/08/homem-que-fez-refem-em-igreja-se-entrega-no-rio.html
Refém fica mais de 2 horas sob a mira de revolver em pleno altar de igreja na zona sul do Rio

17/08/2014 19h11 - Atualizado em 18/08/2014 06h53

Após fazer ajudante de padre refém em missa no Rio, homem se entrega

Ação foi encerrada por volta de 19h, quase 2h30 após invasão ao templo.
Jovem foi dominado depois de assalto na Rua Visconde de Pirajá.

Daniel SilveiraDo G1 Rio
Ministro da eucaristia da Igreja Nossa Senhora da Paz é feito refém neste domingo (17) (Foto: José Conde/Arquivo pessoal)Ministro da eucaristia da Igreja Nossa Senhora da Paz foi feito refém neste domingo (17) (Foto: José Conde/Arquivo pessoal)
O homem que fez um ajudante de padre refém durante missa na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, Zona Sul do Rio, se entregou na noite deste domingo (17) por volta de 19h (veja no vídeo ao lado). O sequestro começou aproximadamente às 16h30 no altar do santuário, que fica nas esquinas das ruas Visconde de Pirajá e Joana Angélica, após a fuga de um assalto a uma drogaria, a dois quarteirões dali. O refém era Eduardo Amaral, ministro da eucaristia da paróquia, que passa bem.
Só pedia a Deus pela minha vida e pela vida dele [do autor do sequestro]. Ele achou que eu era o padre, ele me escolheu."
Eduardo Amaral, ministro da eucaristia e refém
Antes de ir à delegacia, o religioso falou rapidamente com a imprensa sobre os momentos em que passou com o sequestrador. "Só pedia a Deus, agradecia a Deus pelo dom da vida. E pedia muito pela minha vida e pela vida dele", relatou Amaral.
O responsável pelo sequestro é Carlos Alberto de Souza Júnior, de 35 anos, segundo a Polícia Civil. Ele, que não tem antecedentes criminiais, seria morador da comunidade do Cantagalo e teria problemas psicológicos, segundo familiares. O caso foi encaminhado para a 14ª DP (Leblon). Carlos Alberto vai pernoitar no local e, na segunda-feira, seguirá para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. Ele vai responder por roubo qualificado, tentativa de homicídio e sequestro.
Eduardo Amaral foi mantido refém por mais de duas horas (Foto: Daniel Silveira/G1)Eduardo Amaral foi mantido refém por mais de 2h
(Foto: Daniel Silveira/G1)
A invasão ao templo aconteceu instantes após o roubo de uma drogaria, na altura da Rua Garcia D'Ávila. Clientes de um restaurante próximo ao local se desesperaram e se jogaram no chão. Na fuga, um dos criminosos trocou tiros com um PM que percebeu a movimentação. Eles tentaram fugir, rendendo um taxista. O motorista Pedro Eduardo Gomes de Mesquita, de 51 anos, reagiu. Ele disse que viveu momentos de tensão. "Ele bateu na porta do carro, eu pensei que era para pedir informação e abri o vidro e ele apontou a arma", disse o taxista.
Ato contínuo, o motorista do táxi agarrou o revólver, que foi puxado pelo autor do sequestro. O dedo do motorista ficou preso e sofreu um corte. Ele foi levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, mas já teve alta após receber dez pontos na mão direita.
Sem conseguir fugir, Carlos Alberto correu armado para a igreja, onde a missa das 16h30 era realizada, enquanto o comparsa fugiu. Houve correria, mas as outras pessoas conseguiram deixar o local da missa.
Delegada estava na igreja (Foto: Daniel Silveira/G1)Delegada estava na igreja (Foto: Daniel Silveira/G1)
Delegada estava na igreja
Valéria Aragão, titular da Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DCPIM), estava entre as fiéis que foram surpreendidas na igreja. Em conversa com agentes, ela ouviu relatos de que o pai do jovem e a irmã estavam no local e poderiam ser utilizados na negociação. Os familiares contaram que o jovem faz tratamento contra esquizofrenia há mais de 10 anos e faz uso de bebida alcoólica.
Ele é apontado pelos parentes como uma pessoa agressiva, apesar de não ter antecedentes criminais. Durante a ação, Carlos Alberto repetia que o comparsa teria sido morto e, por isso, pediu a presença de jornalistas na igreja para que sua integridade física fosse preservada. "Tudo foi pensado e feito para que transcorrese da maneira mais segura possível", minimizou a delegada.

Últimas homenagens a Eduardo Campos em Recife


Sob forte chuva, velório de Eduardo Campos é acompanhado por multidão

Uma verdadeira romaria de admiradores marca presença no local para se despedir do ex-governador de Pernambuco
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 17/08/2014 11:39:22
Em um domingo de luto em Pernambuco, a população de Recife lotou o Palácio do Campo das Princesas para se despedir do ex-governador Eduardo Campos. Candidato à presidência do Brasil, Campos morreu nesta última quarta-feira (13), quando o avião em que viajava para um compromisso de campanha caiu enquanto sobrevoava a cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
Os outros seis passageiros do avião - dois pilotos, um fotógrafo, um cinegrafista e dois assessores de imprensa também morreram. Segundo o site Folha de S. Paulo, uma verdadeira romaria de admiradores marca presença no local desde a madrugada.
Multidão de admiradores marca presença na despedida do ex-governador de Pernambuco
(Foto: Divulgação)
Mesmo sob a forte chuva, as pessoas se organizaram em filas e passam próximo aos caixões de Eduardo Campos e de dois dos assessores mortos no acidente: o jornalista Carlos Percol e o fotógrafo Alexandre Severo. O velório e a missa de despedida é totalmente aberto ao público, e conta com a presença de familiares e amigos próximos. 
Coberto por uma bandeira do Brasil, o caixão de Campos também tem as bandeiras de Pernambuco e do PSB, legenda da qual era presidente, assim como um porta-retratos com a foto dele. Já no de Alexandre Severo também estão as bandeiras de Pernambuco e do Santa Cruz, time para qual o fotógrafo. No de Percol estão a bandeira do Estado, de Recife e do Sport Clube.
Filhos carregam a urna funerária de Campos (Foto:Reprodução/Twitter)
Missa de despedida
Uma missa campal, comandada pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, teve início às 11h de hoje (17). Posteriormente, o corpo de Eduardo Campos vai seguir para o cemitério de Santo Amaro, onde vai ser sepultado ao lado do jazigo do avô, o ex-governador Miguel Arraes, às 17h. 
Marina Silva
Candidata a vice na chapa de Campos, Marina Silva acompanhou a família do ex-governador durante todo o trajeto, desde a Base Aérea de Recife. Às três horas da madrugada, a ex-senadora ainda permanecia no palácio com diversos assessores.
“Marina tem muita resistência”, disse um deles. Na quarta-feira (20), o PSB deve oficializar em Brasília o nome de Marina como cabeça da chapa ao Palácio do Planalto. Entre os gritos para Eduardo Campos, pode-se ouvir um sonoro “Marina, Marina, Marina” assim que os carros dos Bombeiros chegaram ao Campo das Princesas.
Velório
A família de Campos, a ex-primeira dama Renata Campos e os cinco filhos do casal, passaram a maior parte da madrugada junto à urna. No entanto, eles se recolheram no próprio palácio ainda nesta manhã (17).  Já a mãe do Alexandre Severo declarou que pretende doar o acervo do fotógrafo para uma das universidades onde ele estudou. 
Muitos visitantes choram, enquanto outros cantam o hino de Pernambuco, hinos religiosos e também aplaudem. Os corpos de Campos e dos dois assessores chegaram no Palácio do Campo das Princesas por volta das 2h deste domingo.  
Centenas de pessoas já estavam em frente ao palácio do Campo das Princesas no início da noite de sábado (16). Trouxeram faixas e cartazes e entoavam cânticos religiosos citando o ex-governador. Há inúmeras coroas de flores dentro e fora da sede do governo, além de telas pintadas com o rosto de Eduardo Campos.
Em destaque estão as coroas enviadas pelo ex-presidente Lula Inácio Lula da Silva e pela ex-primeira-dama Marisa Letícia. Os governos dos EUA e do Canadá também mandaram adornos.

"Um país de todos"..... ?!

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/08/governo-do-pt-abre-porteira-para.html

domingo, agosto 17, 2014


GOVERNO DO PT ABRE A PORTEIRA 

PARA IMIGRANTES HAITIANOS E AFRICANOS GERANDO NOVOS PROBLEMAS SOCIAIS NO BRASIL

O Brasil maravilha, cantado em prosa e verso por Lula, Dilma e seus sequazes é desnudado numa reportagem do jornal O Globo. Os haitianos e africanos já se sentem enganados pelos coiotes que os trouxeram ao Brasil depois que o governo do PT abriu as porteiras para imigrantes. Em síntese: mesmo esses imigrantes que procedem do terceiro mundo, de países miseráveis e conflituosos como o Haiti, estão desolados com o Brasil. 
Mesmo assim, segundo a reportagem de O Globo, calcula-se que até o final deste ano haverá cerca de 50 mil cidadãos do Haiti no Brasil.
Como se vê, trata-se de uma irresponsabilidade condenável sob todo os aspectos, essa desastrada decisão do governo do Lula e da Dilma de estimular a entrada de imigrantes no Brasil. É uma insanidade promover o aumento da população brasileira que já atinge cerca de 200 milhões de habitantes. Ainda mais que essa mão-de-obra, que entra às centenas diariamente no país é em sua totalidade sem qualificação do ponto de vista profissional.
Mais adiante, se verá esses imigrantes integrando a folha de pagamento do programa Bolsa-Família, da qual dependem cerca de 40 milhões de brasileiros, a maioria nordestinos, que compõem o voto de cabresto do PT. Mais adiante, muitos desses imigrantes estarão também sobrevivendo às expensas do Estado brasileiro e, por aí, dá para se ter uma ideia do cenário que se desenha.
Está aí uma realidade terrível que é zelosamente abstraída do debate político geral e, sobretudo, no que respeita à campanha eleitoral presidencial em curso.
Mas o que se revela no caso desses imigrantes dá a medida exata do que é o Brasil, principalmente depois que foi tomado de assalto por um bando de psicopatas de todos os gêneros capazes de até mesmo de reeditar a época da escravidão, se isso de alguma maneira puder ser transformado em votos de cabresto. Leiam:
O Haitiano Ivon Belisarie na carvoaria: trabalho degradante e quilos a menos (Foto de O Globo)
O suor que escorre pelo rosto se junta à poeira negra do carvão e tinge a face e os braços de Ivon Belisarie. A fuligem avermelha seus olhos. Desde que chegou ao Brasil, há dois anos e meio, de segunda a sábado, das 8h às 17h, o imigrante haitiano corta madeira, abastece fornos que produzem carvão vegetal e ensaca o produto que será enviado a centros urbanos do país, numa carvoaria em Maringá (PR). Ele não se senta um minuto. Emagreceu tanto que está abaixo do peso.
No terremoto de 2010, além de nove parentes, Ivon perdeu o patrão, um empresário haitiano do ramo de arroz para quem trabalhava como motorista havia 15 anos. Percebeu então que a permanência no Haiti ficara inviável. Trocou o conforto do ar-condicionado de veículos esportivos pelo calor, a poeira negra e a insalubridade da carvoaria. E a companhia ruidosa dos filhos pela solidão de sequer ter dinheiro para telefonar para casa.
Dos dez haitianos que vieram com Ivon de Manaus para o Paraná, atraídos pela possibilidade de reconstruir a vida, ele é o único que continua na carvoaria. Em troca, recebe cerca de R$ 950.
— Deixei a mulher chorando, com um bebê no colo e mais duas crianças pelas mãos, e vim buscar dinheiro no Brasil. Tenho responsabilidade com a minha família, não podia ficar sem trabalho — conta o haitiano, que chegou a racionar comida para enviar cerca de US$ 300 aos parentes no Haiti.
Desrespeito a normas do trabalho
A 230 quilômetros da carvoaria, num frigorífico em Cascavel (PR), 380 migrantes haitianos fazem, cada um, cerca de 90 movimentos por minuto para desossar frangos e pendurar galinhas. Por um salário mensal de cerca de R$ 1 mil, suportam a rotina de oito horas e 48 minutos diários sob um frio de nove graus, temperatura abaixo do limite de 12 graus estabelecido pelo Ministério do Trabalho.
Trabalho degradante, insalubre e de baixa remuneração em empresas de setores que, frenquentemente, figuram na lista suja do trabalho escravo têm sido o destino final de haitianos e africanos que enfrentam uma travessia dispendiosa e arriscada, muitas vezes patrocinadas por coiotes, para chegar ao Brasil. E não são poucos. Um estudo recém-divulgado pelo demógrafo Duval Fernandes, da PUC-MG, estima que, até o fim deste ano, haverá cerca de 50 mil haitianos no país. Junto a senegaleses, nigerianos e bengaleses, eles têm se engajado em funções que não requerem qualquer nível educacional, e recusadas por brasileiros.
— O trabalho em frigorífico é extremamente penoso. Em três meses, o trabalhador já começa a adoecer porque não há ser humano que suporte tanto movimento repetitivo em temperatura tão baixa. Esse trabalho não interessa mais aos brasileiros. Há uma analogia entre a situação desses migrantes aqui e a dos hispânicos que lotam frigoríficos nos Estados Unidos. Só que aqui a exploração é maior — afirma o procurador do trabalho Heiler Natali, responsável pela vistoria dos frigoríficos.
A história que os imigrantes contam é de promessas não cumpridas sobre salários e alojamentos.
— A coisa mais usual é que ele achem que vão ganhar US$ 2 mil por mês. São enganados e também não entendem a lógica dos impostos sobre o salário — afirma Fernandes.
O haitiano Marcelin Geffrard diz ter sido enganado por um supermercado que o levou do Acre a Cascavel:
— Me prometeram quase R$ 900. Quando cheguei ao Paraná, o salário era menor. Com os descontos, dava só R$ 600. Isso não dava para comida e aluguel, e ainda tinha que mandar dinheiro para a minha filha, no Haiti. O alojamento era sujo, camas quebraram, e a gente tinha que dormir no chão. Leia MAIS