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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Foto 3X4 da Educação no Brasil.... A cara sem vergonha do Brasil

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140820_salasocial_eleicoes_educacao_contexto_rs.shtml
Bônus negativo >  Professores não dão aulas, e sim, se defendem dos alunos
http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/professora-tenta-suicidio-apos-seguidas-agressoes-de-alunos,2c355a4a86e08410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Escolas, alunos e professores 'não falam mesma língua'

Atualizado em  25 de agosto, 2014 - 09:49 (Brasília) 12:49 GMT
Quando o assunto é a violência dentro das salas de aula, não parece haver consenso sobre suas principais causas.
Professores, diretores de escolas, alunos e especialistas em educação ouvidos pela reportagem da BBC Brasil apontam para direções diversas, sugerindo que agressões contra educadores seriam fruto do histórico familiar dos alunos, da falta de políticas públicas e policiamento e também de professores mal preparados - e até mesmo agressivos.
A violência em sala de aula contra professores foi um dos temas destacados por internautas em posts de CliqueFacebook e no CliqueTwitter como um dos que deveria receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais, em uma consulta promovida pelo #salasocial, o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fonte de histórias originais.
A pedido da BBC Brasil, internautas, entre eles professores, compartilharam, via CliqueFacebookCliquediferentes relatos sobre violência cometida contra profissionais de ensino. Houve também depoimentos feitos via CliqueGoogle+ e CliqueTwitter.
Enquanto ninguém fala a mesma língua, o Ministério da Educação (MEC) diz não ter dados unificados sobre a violência escolar.
Confrontado pela reportagem, porém, o INEP, órgão ligado ao ministério, reconheceu que o tema faz parte da Prova Brasil - avaliação nacional com respostas voluntárias de professores, alunos e diretores. Os últimos dados, de 2011, foram tabulados a pedido da BBC Brasil.
Os resultados apontam que um terço dos professores que responderam ao teste disse ter sido agredido verbalmente por alunos. Um em cada dez afirmou ter sofrido ameaças. Aproximadamente um a cada 50 apanhou de estudantes.

Violência nas escolas - 

Prova Brasil


PERGUNTAS PARA PROFESSORES
SIMTOTAL
Você foi ameaçado por algum aluno?
19.588 (9,6%)
223.253
Você foi agredido verbalmente por algum aluno?
73.857 (33%)
223.019
Você foi agredido fisicamente por algum aluno?
4.195 (1,9%)
224.991
"É simplista culpar crianças e adolescentes por tudo o que acontece", alerta a socióloga Miriam Abramovay, pesquisadora do tema com passagens pela Unesco, Banco Mundial e Unicef.
"A escola tem culpa, porque se isola das comunidades e não se atualiza. E os professores têm péssima formação, simplesmente não conseguem, e muitas vezes nem tentam, conquistar os alunos", diz. "No fim, todos são vítimas."

Descompasso

Para pesquisadora, a desvalorização do ensino resumiria este descompasso. "A estrutura das escolas parou no século 19, os professores dão aulas como no século 20 e os alunos, sempre conectados, vivem no século 21", diz.
Ela diz que as escolas vivem um "processo de abertura" há 50 anos.
"Se antes havia pouco espaço para as classes populares, hoje a escola se massificou. Todos entram - nem sempre continuam, mas entram. Mas a relação professor–aluno não mudou nada nesse meio tempo e os educadores não sabem lidar com esse novo interlocutor, que antes estava na rua, do lado de fora", diz.
Abramovay diz que a violência não é consequência direta do entorno. "Há escolas em bairros tremendamente violentos que têm resultados satisfatórios. E colégios particulares, ricos, com problemas enormes", observa.

Rosane Gomes foi uma das professoras que contou via redes sociais ter sofrido agressão de alunos
A pesquisadora aponta o trabalho participativo, envolvendo pais e alunos na construção de regras e do currículo escolar, como caminho para reduzir a resistência e a agressividade.
"Os muros das escolas não são simbólicos", afirma. "Eles são reais, ninguém penetra ali. Assim, a escola não é nem protegida, nem protetora", diz.
O educador Jorge Werthein, presidente da Unesco no Brasil entre 1996 e 2005, também diz que a escola "precisa ser acolhedora" e critica a formação dos colegas.
"Diferente do médico, que faz residência, a maioria dos professores que se forma não tem nenhuma experiência em sala. Só pisam lá no primeiro dia, encontram coisas que nunca viveram e não sabem lidar", diz.
Para Wherthein, os educadores precisam se dar conta "da violência que eles próprios exercem sobre os alunos".
"Perseguição, homofobia e exageros nas repreensões" seriam exemplos. "Outra agressão simbólica é o abismo tecnológico que existe entre professores e alunos", diz.Clique

Celular

Com um olho no smartphone e outro no repórter, os alunos entrevistados parecem concordar com a avaliação.
"Parece que eles vivem fora do tempo. O professor pede para a gente copiar a lição do quadro, mas eu podia tirar uma foto com o celular e prestar atenção no que ele diz", reclamou uma estudante da 8º ano de uma escola em Diadema, ao sul de São Paulo.
A seu lado, espinhas no rosto e sorriso tímido, um adolescente do ensino médio completa. "Sei que celular pode atrapalhar. Não é para usar Facebook e Whatsapp na aula. Mas quando ajuda, por que não, né?", questiona.

domingo, 24 de agosto de 2014

O Causo do Dia | 77

Notícias deprimentes de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto


  • O ex-presidente Lula disse ao comando da campanha da presidenta Dilma que é preciso restabelecer uma “ponte” com sua ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que demitiu do cargo. Lula diz pretender “abrir um canal de diálogo” com Marina, para o caso de a disputa de segundo turno vir a ser travada entre Dilma e o tucano Aécio Neves. Se necessário, a conversa com Marina pode ganhar contornos religiosos.
  • Lula diverte amigos contando que certa vez a então ministra Marina pediu demissão dizendo ser a “vontade de Jesus”. Ele pediu um tempo.
  • Para segurá-la no governo, Lula chamou Marina e inventou ter ouvido de Jesus em sonho: “Companheiro Lula, Marina deve ficar”. Ela chorou.
  • Marina só seria demitida após Lula perder a paciência. Ela chegou a levar um pastor para participar de suas audiências com o presidente.
  • Lula arranca gargalhadas imitando Marina. Ela põe o paletó sobre a cabeça, como se fora um chale, e faz expressão de madona piedosa.
  • A empreiteira Odebrecht ameaça ir à Justiça americana para discutir a derrota na concorrência para a obra o novo terminal do aeroporto de Nova Orleans, nos Estados Unidos. A derrota fez a empresa perder um contrato de US$ 546 milhões (mais de R$ 1,2 bilhão). No primeiro processo de concorrência, uma das empresas parceiras da Odebrecht chegou a ser acusada de discriminar mulheres e minorias raciais.
  • A empresa enrolada nas acusações de preconceito e racismo foi retirada do consórcio Odebrecht que foi rebatizado. De nada adiantou.
  • A Odebrecht recebe boas notícias do BNDES, que vai bancar sua obra da última etapa do porto de Manta, no Equador, por R$ 350 milhões.
  • Dilma pode indicar o novo ministro do STF antes da eleição. Disputam a vaga Luis Inácio Adams (AGU) e José Eduardo Cardozo (Justiça).
  • O tucano Aécio Neves admitiu indicar um nordestino para o Supremo, na vaga de Joaquim Barbosa, caso vença a eleição e o substituto não tenha sido escolhido. O PT nomeou cariocas, paulistas e gaúchos e apenas um nordestino, já aposentado: o sergipano Carlos Ayres Britto.
  • Marina Silva (PSB) já sinalizou que não aceita apoio dos governadores tucanos Beto Richa e Geraldo Alckmin, no segundo turno. Dilma, ao contrário, não só aceita como até lhes promete “relação republicana”.
  • Candidatos à reeleição na Câmara dos Deputados ou no Senado devem ficar atentos às declarações de bens. Qualquer um deles ganha, em quatro anos, mais de R$ 1 milhão (líquidos) só com salários.
  • Sem contar a verba indenizatória, um senador chega a ganhar mais de R$2 milhões, descontados os impostos, durante o mandato. Deputados estaduais e governadores recebem mais de R$1 milhão num mandato.
  • O ministro Gilberto Carvalho sempre cria um problema novo para Dilma, quando viaja. Na Paraíba, durante encontro com políticos locais, nem sequer citou o senador Vital do Rêgo (PMDB), um aliado que na presidência das CPIs da Petrobras tem o dom de fechar os olhos.
  • Em baixa no Planalto desde as pesquisas indicando a vitória de Eunício Oliveira (PMDB) para o governo do Ceará em primeiro turno, o atual governador Cid Gomes (Pros) jura que “vira o jogo” em duas semanas. Desde que Dilma se engaje na campanha do candidato petista.
  • Candidata ao governo do DF pelo Partido da Causa Operária (PCO), Perci Marrara até parece que não leva isso muito a sério. O registro da candidatura foi rejeitado pelo TRE, exatamente como em 2010.
  • O fim de semana apreensivo de políticos graúdos, com a notícia de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa havia fechado acordo de delação premiada, foi amenizado com o meio desmentido de sua nova advogada. Ela disse que nada há de concreto, ainda.
  • Jorge Viana (PT-AC) destacou o “alerta vermelho” para Aécio Neves e o “amarelo” para Dilma. Ficou louco para dizer que “sinal verde” mesmo só para a conterrânea Marina Silva.

sábado, 23 de agosto de 2014

Futebol sofre com conflito entre Ucrânia e Rússia.... Estádio é bombardeado em Donetsk


23/08/2014 08h20 - Atualizado em 23/08/2014 09h47


Estádio do Shakhtar Donetsk é 




bombardeado na Ucrânia

Donbass Arena sofre ataque, mas clube diz que nenhuma pessoa foi ferida. Por causa de conflitos, equipe com 13 brasileiros se mudou para Kiev

Por Donestk

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A Donbass Arena, estádio do Shakhtar Donetsk, foi bombardeada na manhã deste sábado, na Ucrânia. De acordo com o site do clube, a parte nordeste foi atacada e sofreu sérios danos. Nenhuma pessoa ficou ferida, de acordo com a diretoria.
Na última quinta, o Shakhtar havia publicado em seu site oficial fotos da Donbass Arena para negar que o estádio havia sido bombardeado como foi publicado por jornais locais no dia. Porém, neste sábado duas explosões aconteceram e o clube divulgou as imagens dos danos.
Estádio do Shakhtar bombardeado (Foto: Divulgação/Shakhtar)Estádio do Shakhtar bombardeado na manhã neste sábado em Donetsk (Foto: Divulgação/Shakhtar)
A região do clube que conta com 13 jogadores brasileiros tem sofrido com uma guerra civil. No dia 17 de julho, o voo MH17 da Malaysia Airlines, com 298 pessoas a bordo, caiu na cidade quando viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur. A suspeita é de que ele tenha sido abatido por mísseis disparados por separatistas pró-Rússia que estão à frente do movimento no leste da Ucrânia. O fato, é claro, intensificou ainda mais a crise entre as duas nações e encorpou um legado nada animador dos conflitos.
Por causa do problema, seis atletas chegaram a não se apresentar ao Shakhtar na pré-temporada. Entre eles, cinco brasileiros: Alex Teixeira, Dentinho, Douglas Costa, Fred e Ismaily (além do argentino Facundo Ferreyra). O atacante Bernard, que disputou a Copa do Mundo pela Seleção, também atrasou o retorno ao clube alegando medo por causa dos conflitos.
O técnico Mircea Lucescu e a diretoria decidiram mudar o time para Kiev nesta temporada, para fugir dos problemas em Donetsk. Assim, o Shakhtar não tem mandado seus jogos na Donbass Arena. Neste sábado, a entra em campo contra o Obolon-Brovar, fora de casa, pela Copa da Ucrânia.
Estádio do Shakhtar bombardeado (Foto: Divulgação/Shakhtar)Os estragos na Donbass Arena (Foto: Divulgação/Shakhtar)


Estádio do Shakhtar bombardeado (Foto: Divulgação/Shakhtar)De acordo com o Shakhtar, nenhuma pessoa ficou ferida após o bombardeio (Foto: Divulgação/Shakhtar)

Estádio do Shakhtar bombardeado (Foto: Divulgação/Shakhtar)Por causa dos conflitos, o Shakhtar tem mandado seus jogos em Kiev (Foto: Divulgação/Shakhtar)

"Estado Islâmico é devoto a uma ideologia fanática" ....

http://www.dw.de/estado-isl%C3%A2mico-pode-ser-mais-perigoso-do-que-al-qaeda-advertem-eua/a-17871141

MUNDO

"Estado Islâmico" pode ser mais perigoso do que Al Qaeda, advertem EUA

Sofisticação militar do grupo representa enorme ameaça ao Ocidente, segundo secretário de Defesa americano. Militantes já dominam um terço do Iraque.
Chuck Hagel, secretário de Defesa dos EUA
A sofisticação e o poder militar do "Estado Islâmico" (EI) representam uma ameaça enorme aos Estados Unidos, que pode superar a da Al Qaeda, afirmaram líderes militares americanos nesta quinta-feira (21/08).
"Eles são uma ameaça iminente para todos os nossos interesses, no Iraque ou em qualquer outro lugar", disse o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, sobre o EI. O grupo militante já tomou um terço do território iraquiano e divulgou, nesta semana, um vídeo que mostra a decapitação do jornalista e refém americano James Foley.
Quando perguntado se o EI representaria uma ameaça aos EUA comparável àquela do atentado de setembro de 2001, Hagel disse a jornalistas no Pentágono que o grupo é "mais do que qualquer outro grupo terrorista".
"Eles combinam ideologia e sofisticação militar, técnica e estratégica. Eles são extremamente bem financiados. Isso está além de tudo o que tudo o que já vimos", disse o secretário de Defesa.
Ogeneral Martin Dempseychefe do Estado-Maior americano, afirmou que o grupo poderia ameaçar diretamente o Ocidente com o retorno de cidadãos europeus ou americanos a seus países de origem, depois de terem lutado na Síria ou no Iraque.
Os radicais do EI poderiam ser contidos e eventualmente derrotados por forças locais apoiadas pelos EUA, mas, para isso, a população sunita tanto do Iraque quanto da Síria teria que rejeitar o grupo, disseram Hagel e Dempsey.
O general disse ainda que o grupo é devoto a uma ideologia fanática e, a longo prazo, pretende conquistar o Líbano, Israel e o Kuwait. "Se eles concretizarem esses planos, isso alteraria fundamentalmente o Oriente Médio e criaria uma situação que certamente nos afetaria de diversas maneiras."
Hagel disse que dezenas de ataques aéreos dos EUA ajudaram a conter os jihadistas na região da barragem de Mossul, no norte do Iraque. "Os ataques aéreos, as armas e a assistência americanos ajudaram as forças iraquianas e curdas a conter o avanço do EI na região de Erbil, onde diplomatas e tropas americanas estão trabalhando, e a recuperar a barragem de Mossul."
Perguntado se os EUA atacariam os militantes na vizinha Síria, Hagel não descartou a possibilidade, mas também não indicou que ataques sejam iminentes. "Eles podem ser derrotados sem considerarmos a parte da organização que reside na Síria? A resposta é não", completou o general Dempsey.
LPF/afp/rtr

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