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Rasgando o Verbo. Todos de uma certa forma foram avisados sobre o Apocalipse e que ele não representaria o fim do mundo, mas o fim de uma Er...

sábado, 18 de outubro de 2014

Votar é um recurso individual para sustentar razão, emoção e outros sentimentos...

Assunto: O rebate e o eleitor, afinal está na raiz da nossa sociedade?!?!
Prezados amigos,
Estamos na reta final da escolha do futuro presidente. Agora, ou vc é Dilma ou é Aécio. Para assumir a responsabilidade da escolha não existe outra alternativa.
Anular o voto é omissão e não resolve.
Para ajudar na sua escolha, sugiro a leitura do texto abaixo.
ATENÇÃO PARA OS 2 ÚLTIMOS PARÁGRAFOS ! REPRESENTAM MUITO .

O rebate e o eleitor 
Por Maria Cristina Fernandes
Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef são réus confessos que se comprometeram a contar o que sabem à justiça para diminuir suas penas. Se mentirem ou imputarem culpa a inocentes, terão penas agravadas.
As revelações dos alcaguetes moldarão em grande parte o governo a ser eleito. Se for o de Aécio Neves, servirá de parceria para o ajuste. Para 'tirar o país do buraco' o presidente terá que tomar medidas duras mas, em contrapartida, terá cabeças a exibir em espetáculo de praça pública. Choverão aliados em busca de proteção.
Se for o de Dilma Rousseff o escândalo poderá ter consequências importantes para o previsível embate entre a reeleita e o antecessor. Em pé de guerra com a presidente, o mercado confia numa maior ascendência de Luiz Inácio Lula da Silva para conter os ímpetos da sucessora em eventual segundo mandato. O ex-presidente só estará apto a este papel se os alcaguetes não o puserem nas cordas.
As revelações da Lava-Jato moldarão o governo a ser eleito
Se reeleita por um país dividido, Dilma pode usar o caso para reeditar a estreia de seu primeiro mandato em que alcançou popularidade recorde faxinando o governo. Como parece cada vez mais segura de que se ganhar é menos devedora do partido e do padrinho, pode sobrar poeira e faltar tapete.
Nas seis horas do interrogatório Lula só aparece uma única vez, pela voz Alberto Youssef. O relato de quem parecia estar do outro lado do cabo de guerra descreve um ex-presidente indignado com a pauta trancada na Câmara como pressão pela nomeação de Paulo Roberto Costa.
Houve quem enxergasse um recado a Lula no figurino mimetizado com o qual o ex-diretor apareceu em público. Costa não o menciona diretamente mas lhe faz uma referência que minimiza danos ao contar que do dia em que entrou na Petrobras em 1977, até tornar-se diretor 27 anos depois, sempre soube que as diretorias, em todos os governos, eram ocupadas por indicação política. Na segunda gestão Lula, diz, as diretorias passaram a ter orçamentos mais polpuldos, antes restritos à de exploração, aquela que Severino Cavalcanti chamava de fura-poço.
A Petrobras liderou os investimentos que alavancaram o PIB e a eleição de Dilma em 2010. A presidente é filha da fartura que fez a felicidade das grandes empreiteiras. Em seu mandato abespinhou-se com muitas delas enquanto o ex-presidente continuou a viajar para promover os negócios dessas companhias, muitas vezes nos jatos destas, na América Latina e na África.
Num encontro recente, o ex-presidente de uma das empresas agora acossadas pela Lava-Jato, citou o estreitamento das relações nesses continentes como um dos motivos que mais o aproximava das gestões petistas.
Entre os três candidatos do PT aos governos estaduais aos quais Lula mais se dedicou nessas eleições dois tiveram seus nomes tangenciados pela Lava Jato e um terceiro foi diretor da Petrobras.
O interrogatório conduzido pelo juiz Sérgio Moro é o único capítulo público deste processo. As páginas com maiores implicações políticas do que falaram têm sua íntegra resguardada pelo ministro Teori Zavascki, juiz que só se manifesta pelos autos. Só virá à luz em 2015, junto com os cortes do orçamento.
As seis horas do interrogatório colocadas na internet, no entanto, não servem apenas como aperitivo do próximo governo. São relatos de grande utilidade para o eleitor sobre os arranjos entre corporações que os petistas um dia chamaram de campeões nacionais. Nas contas de um grande conhecedor do processo com franco acesso aos envolvidos, a tese do domínio do fato, consagrada no mensalão, ameaça colocar atrás das grades pelo menos 20 dirigentes empresariais.
Nos relatos dos dois réus as companhias brasileiras ainda aparecem como um parque de diversões para prêmio Nobel de Economia, Jean Tirole.
A real academia sueca assim resumiu seu trabalho: "Muitos setores industriais são dominados por um pequeno número de grandes empresas ou por um monopólio. Sem regulação, esses mercados produzem resultados sociais indesejáveis".
No relato que deliciaria Tirole, um punhado de empresas se reúne para dividir as maiores obras do país e fixar o preço. Uma das siglas que mais se ouve nos depoimentos é BDI, que resume os benefícios e despesas indiretas de uma obra. Nela estão incluídos desde o lucro da empresa até despesas com advogados, consultores e contas de energia. É no meio dessas três letras que se esconde a propinagem.
Como operador do esquema, Youssef fazia os pagamentos, que diz terem sido sempre em espécie. "Mandava para Brasília o que era de Brasília e para o Rio o que era de Paulo Roberto", contou. O restante distribuía em seu escritório em São Paulo, frequentado pelo vice-presidente estatutário de uma das maiores construtoras do país.
O executivo recebia uma comissão pelas compras da empresa. Ao ouvir a história o procurador pediu que Youssef a detalhasse. A construtora tinha feito uma compra de R$ 150 milhões a uma fornecedora de tubos e conexões e o executivo da empresa compradora foi comissionado por esta compra.
As comissões são praxe na remuneração dos departamentos de venda das empresas. Para o comprador, conseguir o melhor preço é o que lhe garante o emprego. "Ele lesava a empresa?", insiste o procurador. O doleiro responde como quem não parece acreditar que seu interrogador desconheça: é assim que as coisas funcionam. Na praça, é conhecido por rebate.
Parece claro que se uma empresa formou um cartel para fixar o preço de uma obra pública e nele embute o custo de propina, o erário, além da empresa, também é lesado. Mas se a transação for estritamente privada não há dano no comissionamento de compradores?
Há médicos, arquitetos, gestores e jornalistas cujas relações com laboratórios farmacêuticos, lojas de decoração, fundos de investimento e assessorias de imprensa levam em consideração outros interesses que não os dos pacientes, clientes, investidores e leitores. De pouco adianta mudar o governante se as regras da vida privada continuarem a ser praticadas como se não fossem lesivas à coletividade.
Uma criança que recebe R$ 50 para comprar uma bola, descobre uma liquidação, paga R$ 40 e embolsa o troco, é saudada em algumas famílias como um adulto que vai longe. Seus pais poderão ir às urnas no dia 26 movidos por muitos interesses legítimos, só não vale dizer que votam por mudanças.
Maria Cristina Fernandes é editora de Política. Escreve às sextas-feiras

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A decepção do contribuinte..

http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/10/1530938-ives-gandra-martins-minhas-irritacoes-com-a-presidente.shtml


Coisa importante!

"Coisa" é um Bombril do idioma http://condominiodeideias.blogspot.com/2014/09/e-um-bombril-do-idioma.html

"Coisa" é um Bombril do idioma

Assunto: FW: A "COISA"   Quê coisa........... ? 


Não sei quem é o autor desta “coisa”, mas que é legal é!   A palavra "coisa" é um Bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual recorremos, sempre que nos faltam palavras para exprimir uma ideia. "Coisas" do português. Gramaticalmente, “coisa” pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E, no Nordeste, há "coisar": Ô, seu "coisinha", você já "coisou" aquela coisa que eu mandei você "coisar"? Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha. Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo, em seu estandarte. Alceu Valença canta: Segura a "coisa" com muito cuidado / Que eu chego já."   Já em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem (menos o trem, que lá é chamado de "coisa"). A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a "coisa"!   E no Rio de Janeiro? Olha que "coisa" mais linda, mais cheia de graça... A garota de Ipanema era coisa de fechar o trânsito! Mas se ela voltar, se ela voltar, que "coisa" linda, que "coisa" louca. Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas. Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim! Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira um monte de coisas...   Mas a "coisa" tem história mesmo é na MPB: No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, a coisa estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré: Prepare seu coração pras "coisas" que eu vou contar...,  e A Banda, de Chico Buarque: pra ver a banda passar, cantando "coisas" de amor... Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "coisa" linda, "coisa" que eu adoro! Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade, afinal são tantas "coisinhas" miúdas. E esse papo já tá qualquer "coisa". Já qualquer "coisa" doida dentro mexe... Essa coisa doida é um trecho da música "Qualquer Coisa", de Caetano, que também canta: alguma "coisa" está fora da ordem! E o famoso hino a São Paulo: "alguma coisa acontece no meu coração"! Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, afinal, uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal e coisa, e coisa e tal. Um cara cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. Já uma cara cheia das coisas, vive dando risada. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma. A coisa pública não funciona no Brasil. Político, quando está na oposição, é uma coisa mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando elege seu candidato de confiança, o eleitor pensa: Agora a "coisa" vai... Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas! Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para serem usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas?  Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más. Mas, deixemos de "coisa", cuidemos da vida, senão chega a morte, ou "coisa" parecida... Por isso, faça a coisa certa e não se esqueça do grande mandamento: “AMARÁS A DEUS SOBRE TODAS AS “COISAS”. Entendeu o espírito da coisa?  

Você utiliza mais a Emoção do que a Razão em suas escolhas?

Confira o Tweet de @tphilosophyquot: https://twitter.com/tphilosophyquot/status/522790329460985856?s=09

The feelings of our heart, the agitation of our passions, the vehemence of our affections, dissipate all the conclusions of reason.

Empresa da China tem remédio experimental para o o vírus Ebola

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0I513C20141016

Empresa chinesa envia droga experimental contra Ebola à África e planeja testes

quinta-feira, 16 de outubro de 2014 07:17 BRT
 
[-Texto [+]
Por Adam Jourdan
XANGAI (Reuters) - Uma farmacêutica chinesa com laços militares enviou à África uma droga experimental contra o Ebola para utilização pelos trabalhadores humanitários chineses e está planejando realizar ensaios clínicos no continente para combater a doença, disseram os executivos da empresa à Reuters nesta quinta-feira.
A Sihuan Pharmaceutical Group Holdings Ltd enviou vários milhares de doses de seu medicamento JK-05 para a região, disse seu diretor de operações, Jia Zhongxin. Mais doses poderão ser enviadas, se necessário, disse Jia.
O surto de Ebola na África Ocidental, o pior já registrado, matou mais de 4.000 pessoas.
Os governos e companhias farmacêuticas em todo o mundo correm para encontrar um tratamento para o surto, que já resultou em casos nos Estados Unidos e Europa. O presidente dos EUA, Barack Obama, se comprometeu na quarta-feira a agir de modo mais "agressivo" contra a doença.
"Os trabalhadores humanitários já levam a droga com eles, e se houver um caso (entre eles), em seguida a droga poderá ser usada", acrescentou Huo Caixia, gerente geral assistente da farmacêutica Sihuan.
 

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

"Só os ingênuos acreditam em uma paz mundial" , Anthony Storr em Agressão Humana / Carta Capital / DW



Nigéria

Boko Haram mantém rotina de medo na Nigéria

NY-Nigéria
Seis meses depois, paradeiro das 200 estudantes raptadas continua desconhecido. Governo promete medidas para proteger escolas, mas ataques do grupo radical mostram que meta ainda está distante
por Deutsche Welle — publicado 15/10/2014 09:50

"Temos apenas um desejo", diz Bukky Shonibare em lágrimas, "Deixem as meninas voltarem! Nós exigimos, mendigamos e imploramos para que o governo faça todo o possível para tal." Ela participa do grupo #BringBackOurGirls, que trabalha na capital nigeriana, Abuja, para a libertação das estudantes raptadas. É difícil esconder o desespero: seis meses depois de os combatentes do Boko Haram raptarem mais de 200 meninas da cidade de Chibok, no norte da Nigéria, a incerteza tornou-se insuportável para muitos dos familiares.
A milícia radical islâmica Boko Haram repetidamente direciona seus atos terroristas contra instituições de ensino: somente em Borno, estado no nordeste nigeriano considerado bastião da milícia terrorista, desde 2011 70 professores foram mortos, e 900 escolas, destruídas, de acordo com números oficiais.
O sequestro de mais de 200 alunas de uma escola secundária em Chibok, em14 de abril de 2014, tampouco foi um ato isolado. Mas, diante do grande número de vítimas, o caso provocou clamor internacional. Já poucas semanas após o sequestro, circulavam rumores de que as forças de segurança do país conheciam o paradeiro das meninas – e tanto maior é a indignação das ativistas do #BringBackOurGirls por o governo ainda não ter libertado as prisioneiras.
O governo do presidente Goodluck Jonathan reagiu às críticas internacionais e inação, criando, entre outras, a Safe School Initiative (Iniciativa Escola Segura), na qual pretende investir 100 milhões de dólares. O objetivo da campanha é as crianças do norte da Nigéria poderem voltar a ir à escola sem medo de atentados terroristas.
Em entrevista à Deutsche Welle, em julho último, a ministra nigeriana das Finanças, Ngozi Okonjo-Iweala, mencionou, por exemplo, um sistema de alarme e melhor iluminação das escolas. Além disso, na construção de novas escolas deverá ser usado material à prova de fogo de alto desempenho. As comunidades locais também deverão participar da proteção, disse a ministra.
Entre os iniciadores do programa está Gordon Brown. O ex-primeiro-ministro britânico é o enviado especial da ONU para Educação. Em maio último, ele prometeu mais de 10 milhões de dólares para a iniciativa de segurança. Empresas privadas nigerianas também pretendem doar a mesma quantia. Berlim quer igualmente apoiar a iniciativa: o Ministério da Cooperação Econômica anunciou que a Alemanha apoia a iniciativa para escolas mais seguras com até 2 milhões de euros.
No entanto, para as ativistas da #BringBackOurGirls, o programa do governo ainda não é convincente. "Nós não podemos falar de uma iniciativa para escolas seguras enquanto as meninas de Chibok não tiverem voltado", rechaça Bukky Shonibare. Do ponto de vista de seu grupo, o programa de segurança deveria se concentrar principalmente nas meninas.
No nordeste da Nigéria, a porcentagem de jovens que não frequentam a escola é particularmente alta, disse Shonibare: "As meninas ainda têm medo de ir à escola." A ex-ministra da Educação Oby Ezekwesili, uma das co-organizadoras dos protestos do #BringBackOurGirls diz que a prova mais importante de que as escolas na Nigéria estão seguras seria o retorno das alunas de Chibok.
Um dos estados nigerianos mais afetados pelo terrorismo é Adamawa. Ali, o governo já introduziu novas medidas de segurança. Numa escola secundária na cidade de Mubi – cerca de 100 quilômetros a sudeste de Chibok –, guardas estão agora patrulhando em uniforme, mas desarmados. Os escolares, no entanto, têm dúvidas de que essa proteção seja suficiente. "O governo deveria também disponibilizar armas e equipamentos para o pessoal de segurança", disse uma aluna à Deutsche Welle. "Só quando isso acontecer, eu vou poder me concentrar no estudo."
Os professores também estão preocupados. "Sempre que os alunos saem, eu me preocupo se eles vão retornar sãos", conta Alhaji Muhammad Garga. Além de pessoal de segurança devidamente equipado, ele apela ao governo para cercar as escolas.
Contudo, mesmo se o governo atender a todas essas demandas, o especialista em segurança nigeriano Kabiru Adamu está cético quanto à capacidade do governo nigeriano de garantir uma real proteção: "Estamos numa situação em que até mesmo centros de treinamento militares são atacados, apesar de todas as suas precauções e de seu pessoal", informou à DW.
Ele afirmou não ver "nenhuma possibilidade de as escolas serem protegidas da mesma forma que os acampamentos militares". Portanto, a iniciativa para escolas mais seguras não deverá levar a nenhum progresso, a menos que o governo consiga combater efetivamente o Boko Haram. No entanto, os repetidos ataques da milícia terrorista mostram que a Nigéria ainda está longe disso.
  • Autoria Philipp Sandner (ca)
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Atuação juvenil entre competidores à cadeira da Presidência da República / blog do Josias

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2014/10/15/debate-presidencial-foi-briga-de-patio-de-escola/

Debate presidencial foi briga de pátio de escola

Josias de Souza


CONFIRA TRECHOS DO DEBATE ENTRE DILMA E AÉCIO
Não há outra definição. Foi mesmo uma briga de pátio de escola. Os contendores se ofenderam como garotos. Não eram adversários de pouca expressão. De um lado, a presidente da República. Do outro, o presidente do principal partido de oposição. Dilma Rousseff e Aécio Neves jogaram lama um no outro. Brandiram argumentos para provar que os dois são mentirosos, levianos e malfeitores. Indignos, portanto, do amor da República. Um espetáculo deprimente.
Ficou entendido que, para Aécio, os corruptos são encontrados em vários partidos, quase todos no PT. Para Dilma, os escândalos estrelados pelo PSDB são tantos que acabaram até com o benefício da dúvida. No segundo round, quando a briga descambou para a corrupção, foi impossível mudar de assunto. Mudou-se apenas de escândalo.
A certa altura, Aécio soltou os punhos: “Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. Em relação à Petrobras é algo absolutamente inacreditável. Eu vi um momento apenas de indignação da candidata ao longo de todo esse período em que essas denúncias sucessivas chegaram aos brasileiros. Foi no momento em que houve o vazamento de alguns depoimentos nesses últimos dias. Não vi a mesma indignação em relação ao conteúdo desses vazamentos.”
Dilma levantou a guarda: “A minha indignação em relação a tudo o que acontece, inclusive no caso da Petrobras, é a mesma de todos os brasileiros. A minha determinação de punir todos os investigados que sejam culpados, os corruptos e os corruptores, é total.” Empulhação! A fase em que Dilma podia punir alguém já passou. No caso da Petrobras, só o Judiciário pode providenciar a verdadeira punição.
Chama-se Paulo Roberto Costa o principal personagem do escândalo. Ex-diretor da estatal petrolífera, ele prestou depoimento à Justiça Federal na semana passada. O conteúdo foi divulgado regularmente, não “vazado” como disse Aécio.
Indicado para a diretoria de Abastecimento da Petrobras pelo Partido Progressista, Paulo Roberto foi nomeado sob Lula, em 2004. Deixou o posto no segundo ano do mandato de Dilma, em 2011. Hoje, é um corrupto confesso. Em troca de redução da pena, ele abre o jogo para a Polícia Federal, a Procuradoria e o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso.
Aécio socou novamente: “No momento em que o diretor nomeado por seu governo está devolvendo R$ 70 milhões aos cofres públicos, assume que roubou, que desviou dinheiro da Petrobras, quero saber: quais foram os bons serviços prestados por esse diretor, segundo atesta o seu ato de exoneração da Petrobras.”
Dilma esquivou-se: “O que eu considero é que é fundamental que nós saibamos tudo sobre esse processo da Operação Lava Jato.” Conversa mole. O pedaço da investigação que ela quer conhecer, por força da delação, corre em segredo. Envolve a nata do governismo. Só deve ganhar os refletores em 2015.
“Considero ainda que é fundamental que o país pare de ter impunidade”, partiu para o ataque Dilma. “Investiga ou finge investigar e não pune. Nós mudamos essa realidade.” Ela esfregou na face de Aécio os principais escândalos da Era FHC.
Dilma repetiu cinco vezes a mesma pergunta: “Onde estão os envolvidos…?” Nas pegadas de cada interrogação, surgia o nome do escândalo: “..Onde estão os envolvidos no caso Sivam, na compra de votos da reeleição, na pasta rosa, no mensalão tucano mineiro, no caso do cartel do metrô de São Paulo…” Para cada caso, a mesma invariável resposta: “Todos soltos!”
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Debates entre Dilma e Aécio no segundo turno23 fotos

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14.out.2014 - Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se cumprimentam antes do debate da Band, o primeiro entre os presidenciáveis que concorrem no segundo turno das eleições presidenciais, na noite desta terça-feira Leia mais Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo

A Ideologia continua fazendo estragos em todas partes do Mundo / México procura 43 estudantes desaparecidos

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/10/141015_mexico_massacre

DNA de corpos em vala aumenta mistério sobre estudantes no México

  • Há 3 horas
Faixa com fotos dos estudantes desaparecidos
Os 43 estudantes estão desaparecidos desde 26 de setembro, quando participaram de protesto em Iguala
O desaparecimento de 43 estudantes na cidade de Iguala, no México, ganhou contornos ainda mais misteriosos com o anúncio de que testes de DNA realizados em 28 corpos encontrados numa vala comum tiveram resultado de identificação negativo.
A informação foi divulgada pelo procurador-geral do México, Jesus Murillo Karam. Investigadores também farão testes de DNA em restos mortais encontrados em outras quatro valas comuns descobertas na região.
Os estudantes foram visto pela última vez em um enfrentamento com a polícia durante um protesto nas ruas de Iguala em 26 de setembro; desde então, não se tem mais informações sobre eles.
Sapato encontrado perto de vala comum
Investigadores examinaram 28 corpos encontados numa vala comum, mas nenhum deles era dos estudantes desaparecidos
Pelo menos 50 pessoas já foram presas, a grande maioria policiais, sob suspeita de terem entregado os estudantes para uma gangue de traficantes - a Guerreiros Unidos, conhecida por cooptar policiais corruptos.
Para as famílias dos estudantes, muitas delas montando vigília diária em Iguala, a confirmação de que os corpos da vala comum não são dos desaparecidos traz esperança de que o grupo ainda possa ser encontrado com vida.
O episódio chocou os mexicanos e gerou críticas internacionais ao presidente Enrique Peña Nieto. A Organização dos Estados Americanos (OEA), a ONU e parlamentares europeus pediram o esclarecimento imediato do caso.
Peña Nieto prometeu punir os responsáveis e classificou o incidente como "chocante, doloroso e inaceitável".
Grafite num muro de Iguala acusa governador de assassinato
Num muro de Iguala, o grafite expressa a ira dos estudantes com o governador Angel Aguirre
Os estudantes são provenientes da Escola Normal Rural Raul Isidro Burgos, em Ayotzinapa, no Estado de Guerrero - conhecida entre militantes de esquerda como uma espécie de "celeiro de guerrilheiros" por conta de sua orientação socialista.
O grupo tinha ido às ruas de Iguala pedir verbas e transporte para participar de manifestações na Cidade do México para marcar o aniversário do Massacre de Tlatelolco, em 1968, quando entre 200 e 300 estudantes foram mortos pela polícia durante um protesto.
Na segunda-feira, colegas e professores de Ayotzinapa protestaram na cidade de Chilpancingo contra o que vêem como demora nas investigações sobre o desaparecimento. O protesto resultou na depredação da sede do governo estadual - os manifestantes exigem a renúncia do governador Angel Aguirre.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Enciclopédia Maçônica / 2.630 páginas de conhecimento

http://infomegashop.com.br/loja/product_info.php?products_id=76

ENCICLOPÉDIA 
MAÇÔNICA 

APRENDA TUDO! 

CONHEÇA TODOS OS SEGREDOS!
Milhares de pessoas buscam conhecer
esses segredos e agora estas informações
estão ao seu alcance em primeira mão.
Essa é uma oportunidade ÚNICA!

São 2630 Páginas de Conhecimento.




LITERATURA INDISPENSÁVEL PARA MAÇONS E
PARA QUEM DESEJA SABER MAIS SOBRE A ORDEM.