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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Ministra do Japão renuncia por violação eleitoral: ela distribuiu leques e não cheques...

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-10-20/ministras-do-comercio-e-justica-do-japao-renunciam-apos-supostas-irregularidades.html

Ministras do Comércio e Justiça do Japão renunciam após supostas irregularidades

Por iG São Paulo  - Atualizada às 
Texto

Yuko Obuchi e Midori Matsushima estão sob investigação por má utilização de fundos de campanha e violação de lei eleitoral

As ministras do Comércio e da Justiça do Japão renunciaram nesta segunda-feira (20) após alegações de que haviam utilizado mal os fundos de campanha no maior revés até agora para a administração conservadora do primeiro-ministro, Shinzo Abe.
AP
Yuko Obuchi, ministra do Comércio e Indústria do Japão, faz reverência durante coletiva em seu ministério, em Tóquio

Elas estavam entre as cinco mulheres que Abe nomeou em uma remodelação de seu gabinete no início do mês passado. As demissões podem ajudar a controlar os danos que as acusações fizeram a seus relativamente altos índices de popularidade, mas são um golpe para seus esforços em promover mulheres na política como parte do plano de recuperação econômica.
Yuko Obuchi, filha de um ex-primeiro-ministro e uma estrela em ascensão no Partido Liberal Democrático, renunciou nesta segunda a seu cargo como ministra do Comércio e Indústria dizendo que precisava se concentrar em uma investigação sobre suposta utilização irregular de fundos eleitorais, informaram fontes do Executivo.Ela não reconheceu qualquer irregularidade em seu mandato.
Já a ministra da Justiça, Midori Matsushima, renunciou depois de a oposição ao Partido Democrático do Japão entrar com uma queixa-crime após a ministra distribuir leques com sua imagem para os eleitores, o que constitui violação da lei eleitoral, segundo os oposicionistas.  
Midori também enfrenta reclamações em relação ao uso da habitação fornecida pelo parlamento, mantendo os guardas de segurança em sua residência privada, no centro de Tóquio.
Falando com os jornalistas pouco depois de aceitar a renúncia de Matsushima, um sombrio Abe disse que também foi responsável pelas ações por ter nomeado as duas para seu gabinete.
"Peço profundas desculpas ao povo", disse Abe.
Yuko, que assumiu a pasta no início de setembro, foi o nome mais destacado na primeira remodelação do governo realizada por Abe desde que chegou ao poder em dezembro de 2012, em momento de desgaste da popularidade do primeiro-ministro. Na sexta-feira (17), o principal partido de oposição, o Partido Democrata, apresentou queixa criminal contra Midori.
O primeiro mandato de Abe, em 2006-2007, foi marcado por gafes e pedidos de demissões por seus ministros até ele se afastar do cargo, alegando problemas de saúde. Seu mandato atual tem sido menos tumultuado, especialmente no primeiro ano, enquanto o mercado de ações subiu junto com seus índices de popularidade.
*Com AP e Agência Brasil
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    domingo, 19 de outubro de 2014

    "O atoleiro moral de Lula"... / Nilson Borges Filho

    http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/10/o-atoleiro-moral-de-lula.html

    domingo, outubro 19, 2014


    O ATOLEIRO MORAL DE LULA

    Por Nilson Borges Filho (*)
     Belo Horizonte acompanhou uma das cenas mais repugnantes de toda a campanha presidencial. O protagonista? Luiz Inácio Lula da Silva. Fora de si, avermelhado, camisa ensopada de suor, andando de um lado para outro feito um destemperado, sob a corte de  desqualificados que o aplaudiram no final da verborragia, Lula agrediu, da pior forma possível, o senador Aécio Neves. O pecado de Aécio? Estar na frente de Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto e com larga possibilidade de ser o próximo presidente da República.
    O motivo? A perda do poder e de suas  benesses e o medo de ver que seus oito anos de governo e os quatro de Dilma não passaram de uma fraude. Lula  em campanha em Manaus já havia insinuado que Aécio dirige bêbado e que isso não faz bem a um presidente. Logo Lula, conhecido no Brasil inteiro pelo seu gosto excessivo pela cachaça nos tempos de sindicalista e pelo uísque nos tempos em que habitava o palácio Alvorada.
    No auge...
    Como melhorou de vida, deixou a marvada e se encantou com o bom e velho escocês. Lula bebe e quase sempre perde a compostura quando se excede. Em Belo Horizonte um Lula ensandecido, cuja única explicação é que a mudança está se consolidando além do que dizem os institutos Datafolha e o Ibope, desceu ao nível do submundo da política rasteira. Lula é amoral e baixo.
    Os ataques em Belo Horizonte foram de uma sordidez inimaginável, chegando a insinuar que o candidato Aécio tem o costume de agredir mulheres. Vejam: esse é o mesmo Lula daquele que preso em São Paulo tentou sodomizar um rapaz do MEP, que dividia a cela com ele. A justificativa de Lula para se ato abjeto era a de que não podia viver sem mulher. Perguntado sobre o ocorrido, o rapaz do MEP, hoje um senhor de meia idade, disse que não ia responder porque sendo evangélico não poderia mentir. Pois então que falasse a verdade.
    A rigor, o ex-presidente é um "exemplo" de homem que respeitoso com as mulheres, mormente com a sua. Quando presidente e em viagens ao exterior em missão oficial, Lula deixava a esposa, Dona Marisa Letícia , em casa e se esbaldava com a madame Rosemary Noronha pelos bons hotéis mundo afora. No avião presidencial madame Rose – como era chamada pelos íntimos – era sempre contemplada com os melhores assentos. Rosemary Noronha é amiga íntima de Lula desde os tempos de sindicato. À medida que Lula subia os degraus do poder, madame Rose ascendia na carreira de servidora pública.
    Com a chegada de Lula à presidência, madame Rosemary Noronha foi nomeada Chefe do Escritório da Presidência da República, onde mandava e desmandava. Tinha por costume humilhar funcionários e emparedar políticos com a alegação de que era muito próxima do PR.
    ...e agora na decadência.
    Exato, era assim “PR” que madame se referia a Lula com terceiros. Transformou as instalações da presidência da República em São Paulo em um lupanar e o gabinete em um espaço de saliência. É esse  senhor, Luiz Inácio Lula da Silva, que em público elogiava dona Marisa Letícia – a galega, como gostava de chama-la para se exibir -  e no privado dividia os lençóis com a madame Rose. É esse senhor, cheio de amor para dar, que hoje ataca o senador Aécio Neves com calúnias abjetas.
    Ao lado de Lula, todo faceiro, o governador eleito Fernando Pimentel aplaudia as barbaridades ditas pelo ex-presidente, sem expressar uma ponta de incômodo. Lula e Dilma – por sugestão do Goebbels em compota – foram treinados para descontruir o candidato Aécio Neves, mesmo que para obter seus resultados valesse até ofender a honra do adversário.
    Afinal, a Veja desta semana escancara a bandalheira na Petrobras  com matéria sobre  a delação do doleiro Alberto Youssef. O roubo na Petrobras azeitou o caixa de campanha de Dilma Rousseff em 2010, revelou o doleiro. O que leva a concluir que o atual mandato de Dilma Rousseff está sob suspeita por vício de forma e conteúdo.
    (*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e articulista colaborador deste blog.

    Militares cubanos no programa "Mais Médicos".. / Diário do Poder

    http://www.diariodopoder.com.br/noticias/cuba-infiltrou-militares-no-programa-mais-medicos/

    MAIS MÉDICOS
    CUBA INFILTROU MILITARES NO PROGRAMA MAIS MÉDICOS

    EXÉRCITO DESCOBRE MILITARES CUBANOS DISFARÇADOS NO “MAIS MÉDICOS”
    Publicado: 16 de outubro de 2014 às 0:04 - Atualizado às 0:15
    Antonio Cruz ABr - Jair Bolsonaro
    Informe reservado “Mensagem Direta de Inteligência” (MDI) ao ministro Celso Amorim (Defesa) atestou que a ditadura cubana infiltrou militares no programa Mais Médicos. A descoberta foi da Base de Administração e Apoio do Ibirapuera, do Comando Militar do Sudeste, em São Paulo, que recebe gente do Mais Médicos. Ouvido, um suspeito confessou ser capitão do Exército cubano, e que não está sozinho. Amorim nada fez.
    Militares brasileiros desconfiaram do “médico” por seus hábitos de caserna (cama sempre arrumada, por exemplo). Era o capitão cubano.
    A infiltração de militares no Mais Médicos repercutiu na Câmara. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer convocar Amorim a se explicar.
    Bolsonaro avisa que não adianta Celso Amorim negar a existência do informe reservado que lhe foi enviado: ele obteve cópia do documento. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
    Mais artigos sobre:

      "Pressão de Dilma sobe dois pontos e ultrapassa o PIB" // The Piaui Herald / Humor amargo


      • Pressão de Dilma sobe dois pontos e ultrapassa o PIB

        Pressão de Dilma sobe dois pontos e ultrapassa o PIB
        CUBA - Recuperada da carência de pré-sal no sangue que derrubou sua pressão após o debate, Dilma Rousseff creditou sua melhora de saúde ao programa Mais Médicos. Já de pé, escorada por 14 doutoras cubanas, revelou o exato momento que provocou o piripaque: "A repórter do SBT estava com uma fragrância Jequiti tão forte que perdi todos os sentidos", justificou. Em seguida, deu ordens para que o BNDES invista R$ 30 bilhões no Boticário. "Será a Friboi das fragrâncias", explicou. — Leia o post completo.

      • Lula substituirá Dilma no próximo debate

        Lula substituirá Dilma no próximo debate
        BAND - Após a constatação, em pesquisas internas, de que a oratória de Dilma tem o efeito sedativo de três comprimidos de Rivotril e dois de Stylnox, membros da cúpula petista resolveram tomar uma atitude energética: "As obras da transposição do carisma de Lula não ficaram prontas a tempo", lamentou Rui Falcão. "Teremos que evocar o próprio Luis Inácio para o próximo debate contra o Tarcísio Meira", completou. — Leia o post completo.

      • Petrobras lança cartão fidelidade para a base aliada

        Petrobras lança cartão fidelidade para a base aliada
        POSTO IPIRANGA - Preocupada com a possível fuga de clientes VIP, a diretoria de abastecimentos ilícitos da Petrobras lançou um cartão de fidelidade para a base aliada. "Cada centavo desviado se transforma em pontos, que podem ser trocados por viagens a paraísos fiscais, jantares de luxo em na Ilha de Caras, passeios de iate e ingressos para visitas guiadaa ao Instituto Lula", diz o texto publicitário. — Leia o post completo.

      • Dilma teve mais votos na base aliada do que em São Paulo

        Dilma teve mais votos na base aliada do que em São Paulo
        NORDESTE - De acordo com o mapa de apuração eleitoral, a candidata à reeleição, Dilma Rousseff, obteve mais votos dentro da base aliada do que nos estados de São Paulo, Roraima e Goiás. "Somando ministérios, cargos comissionados, estatais, padrinhos e apadrinhados, a base aliada já é hoje o terceiro maior colégio eleitoral do país", explicou o cientista político Geovânio Mendes Sarney. "O número de correligionários do PMDB, por exemplo, já é maior do que a população do Chile", completou. — Leia o post completo.

      • Institutos de pesquisa alteram margem de erro para 40%

        Institutos de pesquisa alteram margem de erro para 40%
        MAÇONARIA - Após errarem 88% das previsões para o primeiro turno, Ibope, Datafolha, CNT Sensus e Vox Populi resolveram aumentar a margem de erro de suas pesquisas. "Subimos para 40% para mais ou para menos. É a mesma probabilidade de acerto que têm hoje o horóscopo dos jornais e a previsão do tempo para mais de cinco dias", explicou Turíbio dos Santos, diretor do sindicato dos pesquisadores. Em seguida, Turíbio fez uma correção: "Na verdade, os institutos erraram 92% das previsões do primeiro turno", ressaltou. — Leia o post completo.

      • Aécio promete acabar com a água em todo o Brasil

        Aécio promete acabar com a água em todo o Brasil
        CANTAREIRA - Vestindo duas boias de braço do Mickey, o candidato Aécio Neves abraçou os afluentes José Serra e Geraldo Alckmin para desaguar novas promessas: "Alckmin foi reeleito em primeiro turno no maior colégio eleitoral do Brasil. Isso aponta os caminhos para captar as demandas submersas nos corações dos brasileiros", discursou, com olhos marejados. Em seguida, saltou de bombinha no Tietê. — Leia o post completo.

      • Coronel Telhada será Ministro da Cultura de Aécio Neves

        Coronel Telhada será Ministro da Cultura de Aécio Neves
        TEATRO DO OPRIMIDO - Após organizarem um ato pró-Aécio Neves, artistas consagrados como Andrea Matarazzo e Floriano Pesaro indicaram o multifacetado Coronel Telhada para assumir a pasta da Cultura em um eventual governo tucano. "Prometo moralizar o cinema nacional. Chega de Wagner Moura e Selton Mello. Promoverei incentivos para importarmos atores no calibre de Steven Seagal, Chuck Norris e Charles Bronson", elucidou, enquanto apontava Sargento Pincel como seu assessor direto. "Também pretendo acabar com essa pederastia chamada teatro", completou. — Leia o post completo.

      • PMDB apoiará Dilma e Aécio no segundo turno

        PMDB apoiará Dilma e Aécio no segundo turno
        BASE ALIADA - Em pronunciamento para 35 mil apadrinhados políticos, líderes do PMDB anunciaram apoio integral a Dilma e Aécio no segundo turno. "Temos um projeto de país que é Total Flex", anunciou Renan Calheiros, sob aplausos de 344 diretores de estatais indicados pelo partido. "Fizemos um levantamento interno e cerca de 3% dos nossos correligionários queriam apoiar Dilma. Outros 3% optaram por Aécio. O restante decidiu apoiar o Brasil!", bradou Eduardo Cunha. — Leia o post completo.

      • Marina diz que só apoiará Aécio se ele mudar de opinião toda semana

        Marina diz que só apoiará Aécio se ele mudar de opinião toda semana
        GAIA - Fora do segundo turno, a ex-candidática Marina Silva deixou inscritas nas paredes de uma caverna no Acre Setentrional as dez condições para embarcar na piroga de Aécio Neves. "Em primeiro lugar, Marina exige autonomia para o Banco Central e para si mesma", interpretou o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, ao se deparar com os desenhos de dois faisões voando separados. — Leia o post completo.

      • "Eleitores de Marina migraram para Galápagos", diz diretor do Datafolha

        "Eleitores de Marina migraram para Galápagos", diz diretor do Datafolha
        TRIÂNGULO DAS BERMUDAS - Com uma hora de atraso, mas dentro da margem de erro de duas horas para mais ou para menos, Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, divulgou a análise da última pesquisa eleitoral. "Aécio já pensa em vaga na Libertadores", avaliou, ao interpretar a arrancada tucana. — Leia o post completo.

      sábado, 18 de outubro de 2014

      Chamada - O Causo do Dia / Rolando Boldrin



      http://youtu.be/8H1_IpyGNLY

      Slow motion bossa nova.mp4



      http://youtu.be/BSjJN10i4Ls

      Humor de Sponholz

      SPONHOLZ

      Brasil de hoje... tem algo errado há algum tempo!

      Artigo publicado em edição impressa de VEJA/ 29/11/2013

      ALGO ESTÁ ERRADO 
      J. R. GuzzoAlguma coisa deu terrivelmente errado com o Brasil de hoje. Só pode ser isso: com o dramático início do cumprimento das penas pelos condenados do mensalão, nessa feia penitenciária da Papuda, a corrupção na vida política brasileira deveria estar na defensiva.
      Se os principais chefes do partido que manda no Brasil há dez anos foram para a cadeia, o lógico seria esperar mais cautela dos bandos que operam nos escalões inferiores; afinal, se a impunidade de sempre falhou até com a turma que está no topo da árvore, poderia falhar de novo com qualquer um.
      Uma retração geral da roubalheira, nessas circunstâncias, teria de estar acontecendo em todo o território nacional. Mas os fatos mostram exatamente o contrário: justo agora, com Papuda e tudo, está no ar um espetáculo de corrupção maciça, sistemática e rasteira na prefeitura de São Paulo, envolvendo possíveis 500 milhões de reais em prejuízos para o público, duas administrações e fiscais que chegavam a ganhar 70000 reais por semana desviando dinheiro do ISS municipal.
      Mas essa turma toda não deveria estar com medo do ministro Joaquim Barbosa? Não teria de parar um pouco, pelo menos durante estes momentos de mais calor no Supremo Tribunal Federal? Sim, sim, mas está acontecendo o contrário — rouba-se mais, e não menos. Que diabo estaria havendo aí? É uma disfunção do sistema; parece que o programa não está mais respondendo.
      Sem dúvida, vive-se no Brasil de hoje um momento todo especial. De todos os instrumentos conhecidos para fazer concentração de renda, poucos são tão selvagens quanto a corrupção; lideranças que se colocam na vanguarda das “causas populares”, como se diz., deveriam, para merecer algum crédito, ser as primeiras no combate a essa praga.
      Mas não foi possível notar, quando esse último escândalo estourou, a mínima preocupação do mundo político oficial com os fatos denunciados — é como se 500 milhões fossem um mero trocadinho, coisa para o juízo de pequenas causas, talvez, ou algo a ser tratado como um empurra-empurra em escalões inferiores.
      A reação do maior líder político do país ,o ex-presidente Lula, e das cúpulas do PT resumiu-se a uma única questão: como evitar que o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que se estranhou no episódio com o seu sucessor petista, Fernando Haddad crie problemas para a candidatura à reeleição da presidente Dilma, em 2014.
      Afinal, trata-se de um aliado — e aliados estão acima de tudo para a “governabilidade” da nação, tal como ela é vista no partido do governo. Foi precisamente por aí, na verdade, que se chegou até aqui: de apoio em apoio, de acordo em acordo, de negócio em negócio, Lula e o PT tornaram-se iguais às forças políticas que mais combateram quando eram oposição, e que sempre denunciaram como as grandes culpadas pelo atraso, pobreza e injustiça do Brasil.
      Ao fecharem os olhos à corrupção e a outras taras que degeneram a vida pública no país, e ao descartarem como “moralismo” toda e qualquer denúncia contra a imoralidade, criaram os corvos que hoje os perseguem. Nada mais merecido, para quem adotou essa opção, do que ver na cadeia José Dirceu e José Genoino, suas “figuras históricas” e astros do mensalão — e em plena liberdade, com sua vida política cada vez melhor, os Sarney e os Collor, os Maluf e os Calheiros, inimigos de ontem e sócios de hoje.
      Não era assim que estava programado.
      Há personagens que nos presenteiam com momentos de grande conforto. O ex-presidente Harry Truman, dos Estados Unidos, até hoje o único ser humano a utilizar armas atômicas em guerra, é um deles.
      Depois de deixar a Presidência, como lembra um relato que tem circulado no mundo digital, recusou todas as ofertas financeiras que recebeu das grandes empresas americanas para exercer cargos de diretor, ou consultor, ou membro do conselho ou qualquer atividade paga por elas.
      “Vocês não querem a mim”, dizia Truman, certo de que ninguém estava interessado em pagar para ouvir suas ideias, conhecimentos ou lições. “Vocês querem é a imagem do presidente. Isso não está à venda.”
      O ex-presidente Lula, e antes dele Fernando Henrique, e antes de ambos Bill Clinton, e depois dos três a presidente Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama, têm todo o direito às fortunas que já ganharam ou vão ganhar das maiores corporações do mundo com suas palestras.
      Mas dão direito, também, a que se faça uma pergunta: do ponto de vista da decência comum, qual das duas posturas parece ser a mais bonita?

      Vamos ver o que acontece no dia 26 de outubro... É briga de dois sentimentos, dois substantivos: Avanço e Atraso...!

      A seleção política do Brasil preparada e comandada por Lula para as eleições de 2014 teria o mesmo destino da seleção de futebol do comandante Scolari na Copa do Mundo de Futebol do Brasil ??   


      O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja
       

      Mario Vargas Llosa

        Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.
        
       Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.
       
       Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.
       

      Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar

       Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.
       
       Tudo nasce com o governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.
       

       A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.
       
       As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.
       
       O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).
       

      As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade
       
       As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.
       
       As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.
        
       Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.
       

       Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.
       
       Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.
       
       Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.

      Mario Vargas Llosa, El País, 12-07-2014 
      Nota: O Brasil precisa agora de Eleições com Urnas de Voto Impresso e da Arguição de Suspeição de Dias Toffoli na presidência das mesmas, por razões óbvias. Constituinte Instalada para a Reforma Política do País, com Representantes Eleitos Exclusivamente para esse fim. Na sequência, trazer o Ordenamento Jurídico para o Século XXI. Não há mais espaço para a malandragem nacional. O decreto presidencial 8.243 não pode ser aceito. Idem o seu plebiscito. Ambos seriam golpes de Estado.