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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Brasil está mais violento ... Ranking Mundial da Paz

Brasil cai 13 posições no ranking mundial da paz http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/brasil-cai-13-posicoes-no-ranking-mundial-da-paz

MUNDO

Brasil cai 13 posições no ranking mundial da paz
Em entrevista exclusiva, o australiano Steve Killelea, idealizador da pesquisa, diz que o elevado número de homicídios e a violência dos protestos gerados pela crise política explicam a queda


Por: Fernanda Allegretti17/06/2015 às 20:45 - Atualizado em 17/06/2015 às 21:23


'Há uma relação muito intensa entre paz e renda per capita', diz Steve Killelea. 'Mas há também o conceito de paz positiva, que é mais do que simplesmente a abstinência de violência. A paz positiva é a distribuição igualitária de recursos e poder'(visionofhumanity.org/Reprodução)

O Brasil está mais violento. É o que aponta o Índice Global da Paz 2015, divulgado hoje pelo Instituto para Economia e Paz, com sede em Sydney, na Austrália. Em apenas um ano, o país despencou da 90ª para a 103ª posição no ranking que elenca 162 nações de acordo com seu grau de pacificidade - quanto mais próxima do final, menos pacífica. O topo da lista é ocupado pela Islândia desde a primeira edição do Índice, em 2007.O documento, que analisa 23 indicadores quantitativos (gastos com o exército, taxa de homicídios e população carcerária) e qualificativos (a relação com os vizinhos, por exemplo), estima que o impacto da violência na economia mundial seja da ordem de 14,3 trilhões de dólares (44,2 trilhões de reais). O Brasil, sozinho, tem um gasto de cerca de 255 bilhões de dólares (788 bilhões de reais) para tentar conter os índices de violência -- é o quinto maior entre todos os países analisados.

LEIA TAMBÉM:

Custo da violência alcança US$ 14 trilhões no mundo, aponta estudo



A paz no mundo(Arte/VEJA/VEJA)



Uma semana antes de divulgar o relatório deste ano do Índice Global da Paz, o empresário e filantropo australiano Steve Killelea, idealizador do ranking e também do Instituto para Economia e Paz, esteve no Brasil para a Convenção Internacional do Rotary. Killelea, de 65 anos, começou a carreira no ramo da tecnologia e, hoje, é um dos maiores filantropos de seu país. A seguir, a entrevista que ele concedeu com exclusividade a VEJA:

Em um ano, o Brasil caiu 13 posições no Índice Global da Paz - despencou do 90º para o 103º lugar. O que aconteceu? O Brasil, assim como muitos países da América Latina, tem sua nota bastante impactada por crimes violentos e homicídios. Recentemente, li um artigo que chamou muito a minha atenção. Dizia que, no ano passado, a polícia brasileira havia matado 1,6 mil pessoas, aproximadamente. É muita coisa. Na Islândia, por exemplo, os policiais não andam nem armados. Neste ano, além do número de homicídios (25,2 casos para cada 100 mil habitantes), o desempenho do Brasil foi impactado pelos casos de corrupção no governo, pela estagnação econômica e pela inflação. Esses fatores geraram descontentamento na população e motivaram protestos violentos pelo país.

Atualmente, há uma grande discussão no Brasil sobre a redução da maioridade penal. Um jovem menor de 18 anos deve ser preso e punido por seus atos? Há muitos estudos em criminologia que afirmam que a punição não é tão importante quanto a percepção do criminoso de que será pego. Portanto, pessoas que cometem crimes devem ser encontradas e punidas. Quão dura deve ser essa pena é uma outra questão.

O Índice estima o custo global da violência em 14,3 trilhões de dólares. Só o Brasil gasta 255 bilhões e é a quinta nação que mais investe recursos para tentar conter a violência. Como o Institute for Economics and Peace (IEP), responsável pelo levantamento, chega a esses números?Nós analisamos o custo de lidar com as consequências da violência. Analisamos gastos com forças armadas, homicídios e outros crimes violentos, polícia, população encarcerada, seguros. É uma análise holística, que dividimos em três partes: custos diretos (no caso de um homicídio, seria o gasto médico associado ao caso e o gasto com a investigação policial), custos indiretos (no caso de um homicídio, seria a perda de uma pessoa que ainda poderia produzir e injetar seus ganhos na economia) e, por fim, há o que chamamos de efeito multiplicador, ou seja, se um país realocar o que gasta com a violência em coisas mais produtivas, usar o dinheiro que seria investido em uma prisão para construir uma escola, por exemplo, haverá um impacto positivo em cadeia.

Por qual razão os Estados Unidos, mais desenvolvidos que o Brasil, ocupam a 94ª posição e, portanto, não têm um desempenho muito melhor no ranking? O que puxa a nota dos Estados Unidos para baixo é uma combinação de fatores: alta taxa de encarceramento - proporcionalmente, é a nação com mais pessoas presas do mundo -; disponibilidade muito grande de armas; taxa de homicídios elevada, se comparada a outros países desenvolvidos; e, também, o fato de o país se envolver em muitos conflitos no Oriente Médio. Os Estados Unidos são o país com o maior gasto militar: 1,3 trilhão de dólares anuais. A China, que está logo atrás; gasta 370 bilhões de dólares.

O que podemos aprender com a Islândia, que há anos ocupa o topo do Índice Global da Paz? A sociedade islandesa convive com um ambiente natural muito hostil. Há até uma piada local: "O que você faz se ficar perdido em uma floresta na Islândia? Fica em pé, porque não há vegetação que ultrapasse meio metro". Há milhares de anos, os habitantes dessa região precisavam contar com a ajuda uns dos outros para sobreviver. E essa mentalidade de cooperação ainda é muito forte na Islândia. Além disso, o país é rico e tem dinheiro para investir no que for preciso. Por fim, como outras nações que têm bom desempenho no ranking, os islandeses são resilientes e lidam bem com situações extremas, em vez de ficarem estressados. Na crise econômica global, a Islândia foi o país mais afetado. Eles quebraram muito mais que a Grécia. Um novo partido político foi formado e, em nove meses, ele ganhou poder e começou a mudar a direção do país.

É possível vencer o terrorismo de maneira pacífica? Produzimos um relatório, em 2014, com dados de um estudo que acompanhou 260 movimentos terroristas diferentes entre os anos 60 até mais ou menos os anos 2000. Desse total, sete por cento foram derrotados militarmente, 10% atingiram o objetivo que almejavam e os outros 83% foram contidos com uma combinação de intervenção militar e negociação. Em 2013, 84% das mortes por terrorismo ocorreram em cinco países: Nigéria, Paquistão, Afeganistão, Iraque e Síria. Hoje, 64% das mortes são causadas por quatro organizações: Al Qaeda, Isis, Boko Haram e Talibã. Esses grupos surgiram do extremismo islâmico e, portanto, têm algo em comum. Quando uma organização terrorista ultrapassa mil membros, a única maneira de vencê-la é com intervenção militar.

Então, o senhor não é contra o uso da força militar? Não, de maneira nenhuma. Essas situações se tornam muito complexas, mas, se não houvesse uma resposta militar ao Isis, por exemplo, o grupo teria assumido o controle de 11 regiões no Oriente Médio. Partes da Síria, Turquia, Iraque, Jordânia e Palestina teriam sido tomadas. Seria um completo desastre.

Os países pobres são mais vulneráveis à violência? De modo geral, sim. Há uma relação muito intensa entre paz e renda per capita. Mas há também o conceito de paz positiva, que é mais do que simplesmente a abstinência de violência. A paz positiva é a distribuição igualitária de recursos e poder; é a presença de justiça social por meio de oportunidades iguais. Os fatores que formam uma sociedade pacífica são importantes também para o desenvolvimento, pois impactam num ambiente de negócios competitivo, na igualdade de gênero, no ambiente saudável para se fazer negócio, na transparência, na corrupção e em muitas outras coisas.

Como a comunidade internacional pode trabalhar para reduzir a violência? A primeira coisa é controlar a disponibilidade de armas. Raramente as pessoas fazem a ligação entre número de crimes violentos e a oferta de armas. Os países têm que se esforçar mais para tirar as armas das ruas. A segunda é preparar-se para a urbanização dos países em desenvolvimento. Hoje, metade da população mundial vive em cidades. Até 2050 essa porcentagem subirá para 70%. Noventa e um por cento dos novos integrantes virão de países em desenvolvimento e as cidades tendem a ser mais violentas do que as áreas rurais. Logo, se vamos ficar mais urbanizados, é preciso construir as estruturas certas para que a violência não aumente.

De que maneira surgiu a ideia de criar o Índice Global da Paz? Eu e minha mulher montamos uma fundação familiar há mais ou menos 25 anos. Por causa dessa fundação, fomos a muitos países em desenvolvimento e, há cerca de dez anos, enquanto viajámos pelo Congo, visitando alguns projetos por lá, pensei: quais serão os países mais pacíficos do mundo e o que podemos aprender com eles? Procurei na internet e não encontrei uma lista ou ranking que elencasse as nações pelo grau de pacificidade. O índice nasceu dessa curiosidade. Quando me decidi por esse tema, fiquei surpreso ao constatar quão pouco sabíamos sobre ele. Nós estudamos muito mais a violência do que as sociedades resilientes ou o que torna uma sociedade pacífica. Ninguém começa um negócio novo sem reunir uma série de métricas. Os governos produzem uma quantidade enorme de métricas. Medimos tudo, mas não tínhamos uma forma de medir a paz. E, sem isso, era impossível compreendê-la.



Campos dos Goytacazes filmado por drone // blog de Roberto Moraes

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Blog do Roberto Moraes: Imagens aéreas de Campos feitas por drone: O vídeo de 2:38 minutos foi postado no Youtube por Gustavo de Abreu com produção da GoPro. Em HD as imagens são bastante interessantes, em...

quarta-feira, 17 de junho de 2015

"...o futuro dos jornais parece estar no passado antes da modernidade..." / Observatório da Imprensa / Jota Alcides

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IMPRENSA EM QUESTÃO > IMPRENSA & INTERNET

A estratégia do ‘New York Times’

Por Jota Alcides em 16/06/2015 na edição 855
Como publisher do The New York Times, um dos maiores e mais influentes jornais do mundo, Arthur Sulzberger merece todo o respeito. Afinal, o jornalão que dirige, com 1,8 milhão de exemplares e quase 1 milhão de assinantes digitais, é o de maior prestígio no planeta. Mas, isso não significa que seus conceitos e propostas sobre o jornalismo pós-internet emitidos no recente Congresso da Anpa-Associação dos Editores de Jornais Americanos, em Washington, sejam irrefutáveis ou inquestionáveis.
Como modesto jornalista brasileiro, ex-editor-chefe de dois importantes jornais de referência nacional, o Jornal do Commércio, do Recife, e o Correio Braziliense, de Brasília, conheço a importância da Anpa pois já participei de seus encontros em Las Vegas, New Orleans e San Francisco. Daí, sou motivado ao questionamento do modelo estratégico de Arthur Sulzberger para o presente e o futuro do grande jornal norte-americano publicado desde 1851.
De acordo com seu plano estratégico para o NYTimes, nestes tempos de turbilhão digital e de crise aguda dos jornais, devidamente destacado por este Observatório da Imprensa, as prioridades agora estão direcionadas para maior presença nas redes sociais, reportagens para celulares e tablets e crescimento internacional do jornal.
Com a experiência e a segurança de publisher do mais famoso jornal do mundo, certamente ele acredita que o aumento da leitura digital vai acabar gerando expansão da leitura impressa. Ora, isso, além de improvável, não resolverá o problema básico da atualidade, que é a falta de atratividade do conteúdo dos jornais impressos. O resultado desse plano está à vista: o NYTimesganhará mais leitores eletrônicos e perderá mais leitores impressos.
Reflexões e provocações
Será mais um equívoco somado a tantos outros acumulados ao longo de mais de um século. Essa crise dos jornais no mundo, sobretudo nos Estados Unidos, agravada agora com a avassaladora e poderosa internet, vem de longe. Desde a chegada da modernidade, no século 20, quando os jornais optaram pelo factual e deixaram de ser produtos de primeira necessidade intelectual da sociedade. Depois, já na pós-modernidade, quando se transformaram em jornais televisivos, tendo como modelo-padrão o USAToday, numa tentativa de concorrer com a televisão valorizando a imagem e as notícias curtas. Cada passo desses afugentou milhões de leitores.
Agora, na era da perplexidade pós-internet, os jornais precisam de uma nova configuração, de uma nova reinvenção, de uma revolução pelo conteúdo. Os jornais não podem mais continuar apresentando suas primeiras páginas e suas notícias com o mesmo padrão de 50, 60 anos atrás. Elas aparecem totalmente superadas e desinteressantes porque já são do conhecimento público desde o dia anterior pela televisão e pela internet. É urgente uma mudança radical que aproveite a maior arma dos jornais diante da internet, a credibilidade, investindo em opinião de qualidade e investigação em profundidade.
Pode ser que Arthur Sulzberger esteja tão convertido e tão convencido da irreversibilidade e da insuperabilidade da tecnologia digital que tenha jogado a toalha na luta do NYTimes diante da internet. Mas, o que parece faltar aos jornais ante o novo e monumental desafio, o maior de sua história, é coragem e ousadia para realizar as mudanças radicais necessárias em formato e conteúdo.
Paradoxalmente, talvez o futuro dos jornais, neste século 21, esteja nos jornais do passado, do século 19; antes da modernidade, os jornais, tanto nos Estados Unidos como no Brasil e outros países, tinham em suas redações escritores, intelectuais, romancistas, cronistas, contistas, ensaístas e jornalistas. Eram jornais de grandes narrativas, de atraentes folhetins, de opiniões qualificadas, de interpretações abalizadas, de abordagens contextulalizadas, de crônicas bem elaboradas, de reflexões e provocações. Davam prazer de leitura.
A valorização cultural e intelectual da notícia
Depois, por imposição da própria modernidade, abandonaram esse compromisso com o fervor intelectual e viraram apenas produto de mercado para consumo imediato da sociedade do espetáculo, sem preocupação com a história e com a cultura, sem densidade. Perderam-se na efemeridade e com a explosão da internet estão sucumbindo. É tão vertiginosa a queda de leitura de jornais que fica cada vez mais acentuada a previsão sobre o fim da mídia impressa.
Diante disso, o futuro dos jornais parece estar no passado antes da modernidade, com a volta de sua capacidade de surpreender, instigar e fazer a sociedade pensar, refletir, criticar, debater e participar sobre os problemas do seu cotidiano. Quando desenvolvem essa capacidade de reflexão, os jornais ativam a mais nobre e sofisticada função da inteligência humana, garante o filósofo Augusto Cury.
Conclusivamente, a única forma possível de os jornais fazerem isso é por meio da valorização cultural e intelectual de produção noticiosa, abolindo a superficialidade do factual e investindo na profundidade textual, pelos mais diversos recursos literários que tornem as notícias impressas mais convidativas, agradáveis e irresistíveis aos leitores. Este é o caminho, aliás, apontado pelo escritor, romancista, novelista e contista americano John Cheever, um dos mais respeitados analistas da mídia nos Estados Unidos: “Uma página de boa prosa sempre será invencível”.
***
Jota Alcides é escritor e jornalista

TV's com Android chegarão em julho...



TVs com Android serão lançadas no Brasil em breve

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A previsão de chegada ao Brasil é em julho deste ano. Tal feito foi possível pela parceria entre o Google e a Sony.
O Brasil vai receber as primeiras televisões com o sistema operacional Android, agora no mês de julho, graças a uma parceria entre o gigante de buscas Google e a Sony que está apostando no potencial do Brasil para estes modelos de televisões.
Por enquanto, somente através do dispositivo Nexus Player era possível ter acesso à plataforma, mas em breve esta novidade estará disponível para todos os brasileiros.
O modelo ultrafino da Sony oferece a opção Full HD e tem o modelo com imagem 4K com tamanhos de 49" a 75" e os preços variam bastante, de acordo com o modelo da TV, por exemplo, a TV mais básica custará R$ 5 mil que equivale ao modelo Ultra HD de 49". Já o modelo top de linha, com imagem 4K e 75" custará pelo menos R$ 18 mil!
Mas todos os modelos contarão com o processador X1 que é da própria Sony e que é o responsável por garantir tamanha nitidez nas imagens, oferecendo também um número superior de cores e um ótimo contraste.
O sistema operacional Android é bem fácil de ser utilizado e isto é um ponto a mais para que a TV conquiste os brasileiros. O novo Android TV está bem mais enxuto em sua última versão. Em um só lugar o usuário poderá encontrar o "marketplace" do Google Play, além dos serviços que oferecem música e filmes, além de terem acesso ao YouTube e o Google Cast para que o usuário possa transmitir conteúdo multimídia de seu smartphone ou tablet para a TV.
E o Android TV chega ao Brasil com uma grande vantagem, pois já são mais de 120 aplicativos disponibilizados exclusivamente para ele. E diversos desenvolvedores locais estão trabalhando para garantir novos aplicativos para os aparelhos.
A empresa ainda se comprometeu a oferecer atualização para o sistema operacional em até 30 dias, de forma que todos os dispositivos possam ser atualizados dentro deste período.
O Android TV ainda oferece um sistema de busca inteligente que é comandado por voz, é só clicar no botão que se encontra no topo do controle para registrar o comando de áudio que você desejar. Na verdade, este sistema de busca funciona como se fosse uma versão da "Siri", só que para a TV, pois você pode fazer várias perguntas sobre artistas, filmes ou músicas.
As televisões rodando Android TV deverão fazer sucesso por aqui, pois são realmente inteligentes e ágeis, além de contar com um buscador que certamente vai atender a grande maioria dos brasileiros.

Notícias inacreditáveis de 'Quadrília' ou melhor de Brasília.. / coluna de Cláudio Humberto


16 DE JUNHO DE 2015

MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO SABE CONTA DO MENSALÃO
Mais de uma década depois do “mensalão” no governo Lula, a Procuradoria-Geral da República ainda não sabe ou não calculou o tamanho do desfalque nos cofres públicos provocado por este que é considerado um dos maiores escândalos de corrupção da História. Tampouco sabe quanto foi recuperado desde o fim do julgamento no Supremo Tribunal Federal, que culminou na condenação de 23 réus.

CRIMES GRAVES
Os mensaleiros foram condenados por corrupção ativa, passiva, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta.

FALTOU TABUADA
Por sua assessoria, a Procuradoria-Geral da República informou ter dificuldades de calcular e receber os valores de multas impostas.

ANOTE AÍ, PGR
Estimativas de entidades independentes estimam o afano do mensalão nos cofres públicos foi de pelo menos R$ 170 milhões.

EMBROMATION
A Procuradoria Geral levou 48 dias para admitir que não sabe e nem fez o balanço do que foi surrupiado e recuperado, no mensalão.

GRAZIANO LEVA FAO AO RIDÍCULO PREMIANDO MADURO
O lulismo e o bolivarismo desmoralizam a FAO, organismo da ONU para agricultura e alimentos. Seu diretor, brasileiro José Graziano, ex-aspone de Lula, premiou o governo da Venezuela pelas supostas “vitórias” na “luta contra a fome”. Graziano e a FAO têm sido alvo de deboche internacional: desde a semi-ditadura de Hugo Chávez, a Venezuela enfrenta a maior crise de escassez de alimentos do mundo.

ESCASSEZ DE VERGONHA
Além de caótico e autoritário, o governo venezuelano é também considerado um dos mais corruptos do planeta.

CONSTRANGIMENTO
De tão absurdo, o “prêmio” à Venezuela parecia outra mentira do fanfarrão Nicolás Maduro, até a constrangida confirmação da FAO.

CONTA OUTRA...
A “premiação” de Graziano ao governo de Nicolás Maduro foi também ridicularizada, com abundância de números, pela rede de TV CNN.

LULA SEGURA
Lula teve de agir no congresso do PT para não precipitar a ruptura com o PMDB. Para ele, isso agravaria a já complicada situação do PT nas eleições municipais de 2016. O fim da dobradinha é dada como certa.

OMAR 2018
Mesmo bem avaliado, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), não cogita disputar o governo estadual. Diz que seu compromisso é apoiar o retorno do senador Omar Aziz (PSD-AM) à chefia do governo.

ESFOLIAÇÃO
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estará no Congresso, nestas quarta e quinta, batalhando pela desoneração da folha de pagamento. Adverte que não é esfolando as empresas que o País retomará o crescimento.

AFRONTA À CONSTITUIÇÃO
O tucano Álvaro Dias (PR) classificou como “afronta à Constituição” a advertência do ouvidor agrário nacional de que as polícias Civil, Militar e Federal “não podem impedir as invasões promovidas por sem-terra”.

RELÍQUIAS DO MINISTRO
A peça de maior valor sentimental na exposição “Ministro Marco Aurélio 25 Anos no STF” – a ser inaugurada nesta quarta (17), às 18h – é seu anel de formatura, que ele herdou do pai e advogado Plínio de Mello.

O VEXAME CONTINUA
Oito meses depois da divulgação da pesquisa vexatória onde “65% dos brasileiros culpavam a vítima” em casos de estupro, o Ipea ainda não tem substituto para o diretor demitido de Estudos e Políticas Sociais.

ORELHA QUENTE
O ministro Aloizio Mercadante, que Lula tem na conta de “uma anta”, foi criticado em conversas reservadas, no congresso do PT, pela tentativa desastrada de enfraquecer a articulação de Michel Temer.

O MUNDO GIRA
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) riu de orelha a orelha com a queda de Hélio Doyle do governo do DF. Ele põe na conta de Doyle a fama de indeciso e fraco após concluir seu governo, em 1999.

RINDO POR DENTRO
Para consumo externo, o PT censurou o deputado Carlos Zarattini (SP) por chamar Eduardo Cunha de “oportunista”. Mas, no íntimo, adorou.

terça-feira, 16 de junho de 2015

PT mostra sua capacidade de inverter posição política de intelectual através de recursos públicos...

Escritor aponta que peças de Jô Soares receberam mais de R$7,5 milhões de programa do Governo Federal


Imagem: Montagem / FP
Percival Puggina, escritor e jornalista, publicou um artigo apontando que o humorista e apresentador Jô Soares teria recebido R$8,5 milhões por meio do SALIC, programa do Ministério da Cultura, para suas peças teatrais. 

No ensejo, Puggina ainda acusa Jô Soares de ter se tornado um "ativista de esquerda e militante petista" por essa razão. Leia abaixo:

JÔ SOARES E SEU SÚBITO ENCANTAMENTO POR DILMA ROUSSEFF
 Se você eventualmente assiste o programa do Jô Soares já viu o suficiente para saber que ele se tornou, nos últimos meses, um ativista de esquerda e um militante petista.
Com o nível de informação e  formação que tem - ninguém pode qualificá-lo como um retardado ou desinformado - sua recente posição política não podia decorrer de convicção intelectual. Tinha que haver outra razão. Ninguém se apaixona pela presidente Dilma assim, de sopetão. Não agora. Não em 2015.
A explicação me veio por e-mail com prova documental. Jô Soares é diretor da montagem da peça Troilo e Cressida, de W. Shakespeare, que obteve recursos de R$ 1,957 milhões no programa Salic (Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura) do Ministério da Cultura. Segundo o próprio Jô, na apresentação do projeto, que pode ser examinado aqui, " a peça tem um caráter político, e apresenta uma discussão ética sob aqueles que detêm o poder. No ponto de vista do diretor o espetáculo dialoga perfeitamente com o nosso tempo". A temporada terá 24 apresentações no Estado de São Paulo.
Agora está tudo explicado.
Recebido há pouco de um leitor, que menciona outras três peças de Jô com recursos da mesma fonte:
Prezado Percival, a respeito do súbito encantamento do Jô Soares por Dilma, verifiquei que a peça que você mencionou - Troilo e Cressida - não é a única peça do Jô financiada com dinheiro público, pois encontrei pelo menos outras três. 1) Três Dias de Chuva - Temporada São Paulo e Viagens. Valor aprovado: R$ 1.393.001,60. Direção: Jô Soares. 2) Histeria. Valor aprovado: R$ 2.260.400,00. Direção: Jô Soares. 3) Os Reis do Riso. Valor aprovado: R$ 1.919.400,00. Direção: Jô Soares. 
Fontes: Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3 Fonte 4

A irresponsável defesa de deputada Maria do Rosário sobre redução de maioridade penal... / blog do Percival Puggina


Resultado de imagem para menores do Piaui presos por matar, estuprar
Estes 'anjos' estupraram, torturaram, mataram moças no Piaui alguns meses atrás
Por seus rostos não demonstram arrependimento

ESPALHAFATOSA DEFESA DA CRIMINALIDADE

por Percival Puggina. Artigo publicado em 
 A gritaria da deputada Maria do Rosário, que pode ser assistida neste vídeo, impõe alguns comentários. Os adjetivos selecionados pela oradora visam a criar uma dicotomia, onde a perversidade está nos deputados favoráveis à redução da maioridade penal e a bondade nas "organizações sociais" que a ela se opõem. De onde saiu a ideia de que a defesa da sociedade, mediante a privação da liberdade dos criminosos, é um ato mau? A deputada acusa a comissão, também, de estar assumindo uma ideologia de classe que é, por definição, a ideologia dela mesma, como petista e ex-PCdoB. Por isso, fala como se a redução da maioridade penal visasse seleção por classe social. Foi Sua Excelência e não a comissão ou o projeto que quis pautar o assunto como conflito de classe.
 Tomada pela ira, sem pedir licença ao bom senso, afirma que "eles estão tentando aqui é colocar na prisão não os que matam, não os que cometem crimes bárbaros". Enorme esforço retórico para sair da sinuca de um discurso sem pé nem cabeça. Em sua exaltação cotidiana, sempre preocupada com os criminosos e desinteressada de suas vítimas, afirma, também, que o Código Penal não resolve o problema da criminalidade. Mas o Código Penal, deputada, não existe para isso. Ele existe para punir culpados, para reduzir a sedução da vida criminosa e para que o condenado, no dizer deles mesmos, "pague sua conta com a sociedade". O que a senhora deseja, a retificação da vida do criminoso, é uma das tarefa do sistema penitenciário e não do Código Penal. Aliás, para que o sistema (bem preparado para isso) faça o que a senhora pretende é necessário, primeiro, que o bandido seja preso. Precisarei desenhar?
 "Cinquenta mil presos a mais" não reduziram a insegurança social? E graças a qual estranho para-efeito isso virou motivo para que se desista de prender bandidos? Entende-se, assim, o motivo pelo qual o governo da deputada jogou a sociedade no atual nível de insegurança, sem vagas nos presídios, sem controle de fronteiras, desarmando os cidadãos de bem e se opondo à redução da maioridade penal, numa sequência de condutas que ofendem o bom senso. Quantos marmanjos de 16 anos merecem, de fato, ser tratados como inimputáveis, irresponsáveis e incapazes? A legislação penal já prevê a inimputabilidade dos que o forem, independentemente da idade! Chega a ser desrespeitoso tratar um marmanjo de 16 anos como se fosse criança, e criança pequena mal educada, incapaz de distinguir o certo do errado. A distorção da atual legislação está, visivelmente, ampliando aquilo que pretende evitar e desprotegendo aqueles que pretende resguardar. Por isso aumenta a criminalidade entre os jovens. E, não por acaso, são eles mesmos, as primeiras e principais vítimas da regra cega que a deputada se esforça em preservar.