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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Ouça o podcast de Comentaristas do Jornal Eldorado / Nação Constrangida

Direto ao Assunto

Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado: Nação constrangida

Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado: Nação constrangida
Meu Direto ao Assunto abriu o Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na terça-feira 7 de novembro de 2017 comentando o constrangimento da Nação ao ouvir Temer apoiar sua versão da investigação recusada pela Câmara no depoimento do ex-amigo Eduardo Cunha, cuja capacidade de inventar e mudar de versões é conhecida de todos; o enésimo apelo à paixão da torcida pelo futebol para livrar a cara do presidente; a força do Boy no Brasil oficial; e mais uma cortina de fumaça para o Congresso fingir que vai apertar os marajás. Eliane Cantanhêde falou dos resquícios do artigo de Fernando Henrique; e da tal reforma previdenciária, que não sai do papel. Alexandre Garcia fez o que chamou de comparaçãozinha entre atentados nos EUA e homicídios por aqui; além de abordar a privatização da Eletrobrás e FHC e o governo. Em Direto da Fonte, Sônia Racy relatou que os agentes do mercado financeiro estranham intervenção no Postalis. E, em Perguntar Não Ofende, Marília Ruiz abordou a seleção de Tite na Europa.
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"Brasil, um país de Luislindas " / Alexandre Schwartsman

quarta-feira, novembro 08, 2017

Brasil, um país de Luislindas 

ALEXANDRE SCHWARTSMAN

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FOLHA DE SP - 08/11 
O artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal estabelece um teto salarial para o funcionalismo: "O subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal".

Apesar disso, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, foi manchete de vários jornais em razão de seu requerimento à Casa Civil, pedindo que fosse somado à sua aposentadoria como desembargadora (R$ 30,5 mil/mês) também o salário integral de ministra (R$ 30,9 mil/mês), o que traria seu ganho mensal para R$ 61,4 mil/mês, ultrapassando, em muito, os vencimentos dos ministros do STF (R$ 33,7 mil/mês).

O "argumento" da ministra (entre outros de validade tão duvidosa quanto se "vestir com dignidade") é que, devido ao teto, seu trabalho no ministério acrescenta "apenas" R$ 3.300/mês a seu rendimento, o que, no seu imparcial entendimento, configuraria trabalho análogo à escravidão, pois "todo o mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo".

Noto somente que o rendimento adicional da ministra supera, com folga, a média de todos os trabalhadores brasileiros, R$ 2.100/mês, e equivale à média da categoria com maior rendimento, o funcionalismo.

Da mesma forma, não podemos deixar passar que ninguém a forçou a assumir um ministério; nesse sentido, sua decisão se equipara à de milhares de pessoas que se dedicam ao trabalho voluntário, sem receber nada, e que, certamente, não se consideram escravas.

Não é esse, porém, o ponto central da coluna, por mais escandalosa que seja sua atitude. Em parte porque o fiasco de seu pedido —consequência da exposição à mídia— é a exceção, não a regra, em casos como esses.

Em agosto deste ano, houve também notícias sobre juízes cujos vencimentos superavam o teto constitucional, por força de vantagens eventuais, indenizações e demais penduricalhos que, por entendimento, vejam só, da própria Justiça, não estariam sujeitos a limitação do teto. E, diga-se de passagem, uma breve busca pelo Google nota casos similares em 2016, 2015, 2014...

Mais relevante ainda é que tais casos ainda não correspondem, nem de longe, à totalidade dos privilégios que tipicamente são conferidos pelo setor público a grupos próximos ao poder.

A triste verdade é que a sociedade brasileira se tornou, e não de hoje, prisioneira de um círculo vicioso de caça à renda (a melhor tradução que vi para rent-seeking ).

"Renda", no sentido econômico do termo, representa a remuneração a algum insumo acima do valor que seria necessário para mantê-lo empregado nas condições atuais. Parece abstrato, mas os exemplos abundam: de licenças para táxis (um caso bastante atual, a propósito) à proteção contra concorrência internacional, passando por subsídios e toda sorte de privilégios.

A caça à renda representa um imenso jogo de rouba-monte, com o agravante de que sua prática contribui para reduzir o tamanho do monte, pois recursos reais da sociedade são utilizados para esse fim, e não para a produção, além de tipicamente favorecer setores menos produtivos. Embora possa enriquecer alguns de seus participantes, esse jogo empobrece as sociedades que o praticam.

Curioso mesmo, porém, é como economistas autodenominados "progressistas" se engajam facilmente na defesa da caça à renda. Eu já passei da idade de achar que se trata apenas de ingenuidade.

"Teias de aranhas gigantes envolvem árvores de floresta em Jerusalém" / G1

Teias de aranhas gigantes 

envolvem árvores de floresta 

em Jerusalém

Alta na proliferação de mosquitos, principal alimento das aranhas, fez 

população de aracnídeos aumentar na região.

Por Reuters
 
Teias de aranhas gigantes envolvem árvores de floresta em Jerusalém
Às margens de um riacho no Vale de Soreque, região próxima de Jerusalém, em Israel, uma floresta tem suas árvores envolvidas por teias de aranhas gigantes, da famíliaTetragnathidae, conhecidas por suas mandíbulas alongadas.
A ciência e a natureza se juntaram para criar uma paisagem incomum: o riacho de Soreque contém resíduos em suas águas, ricas em nutrientes, o que aumenta a proliferação de mosquitos. Eles servem de alimento para as aranhas, que se reproduzem em multidão.
Igor  Armicach, doutorando da Universidade Hebraica de Jerusalém, analisa as grande teias de aranha ao lado do riacho  (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)Igor  Armicach, doutorando da Universidade Hebraica de Jerusalém, analisa as grande teias de aranha ao lado do riacho  (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)
Igor Armicach, doutorando da Universidade Hebraica de Jerusalém, analisa as grande teias de aranha ao lado do riacho (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)
"É um caso excepcional", disse o doutorando Igor Armicach, estudante da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Armicach conta que milhares de aranhas de mandíbulas longas criaram a teia que envolve a floresta, fenômeno raramente visto no Oriente Médio.
No entanto, enquanto os ovos das aranhas estão por todos os lados nas margens do riacho, o futuro do local é incerto. A queda da temperatura em breve causará uma baixa na população de mosquitos que alimenta as tecelãs.
Grande teias envolvem árvores e plantas ao redor da água (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)Grande teias envolvem árvores e plantas ao redor da água (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)
Grande teias envolvem árvores e plantas ao redor da água (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)
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