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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Efeito colateral da Sociedade do Espetáculo... Queda de chinês do 62º andar de prédio por exibição profissional

Chinês famoso por se arriscar em topos de prédios morre ao cair de 62º andar

Wu Yongning, de 26 anos, aceitou subir em prédio mais alto de Changsha por prêmio de quase R$ 300 mil. Com mais de um milhão de seguidores, ele tinha quase 300 vídeos de performances de risco e nunca usava equipamento de proteção.

Por g1
 
Wu Yongning no alto de um edifício de 100 andares, em foto postada no dia 2 de outubro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)Wu Yongning no alto de um edifício de 100 andares, em foto postada no dia 2 de outubro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)
Wu Yongning no alto de um edifício de 100 andares, em foto postada no dia 2 de outubro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)
Um jovem chinês que atraiu mais de um milhão se seguidores ao postar vídeos nos quais aparecia se arriscando no topo dos prédios mais altos da China morreu ao cair do 62º andar de um prédio em Changsha, capital da província de Hunan.
Wu Yongning, de 26 anos, morreu no dia 8 de novembro, mas sua morte só foi confirmada mais de um mês depois, quando fãs começaram a questionar porque suas postagens na rede social Weibo tinham sido interrompidas e a namorada comunicou seu falecimento.
Segundo um tio, que falou ao jornal “Xiaoxiang Morning Herald”, Yongning aceitou o desafio de subir no topo do Huayuan Centre, o edifício mais alto de Changsha, para ganhar um prêmio de 100 mil ienes (cerca de R$ 293 mil). Ele não identificou o patrocinador que pagaria o valor.
O dinheiro, disse o tio, seria usado para ajudar nas despesas médicas de sua mãe e para financiar seu casamento, já que o jovem pretendia pedir a mão da namorada um dia depois do desafio que custou sua vida.
Wu Yongning no topo de uma torre em Shangai, em foto publicada em 2 de novembro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)Wu Yongning no topo de uma torre em Shangai, em foto publicada em 2 de novembro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)
Wu Yongning no topo de uma torre em Shangai, em foto publicada em 2 de novembro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)
Wu Yongning começou a publicar vídeos com suas arriscadas performances em fevereiro, somando quase 300 postagens desde então e conquistando mais de um milhão de seguidores. Ele trabalhava anteriormente como dublê e tinha treinamento em artes marciais, que dizia ser um dos elementos que o ajudava na execução de seus desafios

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Urnas eletrônicas são investigadas e continuam gerando desconfiança

terça-feira, dezembro 12, 2017


PERITO DA POLÍCIA FEDERAL CONSEGUE EXTRAIR "CHAVE SECRETA" EM TESTE DE URNA ELETRÔNICA

Segundo o site O Antagonista, um perito da Polícia Federal conseguiu extrair a denominada “chave secreta” em teste com as urnas eletrônicas que vêm sendo submetidas a testes de segurança tendo em vista as eleições de 2018.

Grupos de especialistas que participaram do teste de segurança das urnas eletrônicas conseguiram invadir o sistema e detectar diversas falhas. O TSE - segundo O Antagonista - admitiu o problema e prometeu corrigir as falhas.

Como têm advertido diversos especialistas em segurança do voto eletrônico as velhas urnas em uso há mais de 20 anos pelo TSE não oferecem segurança além de não possuir nenhum mecanismo que permita uma auditoria.
Segundo esses especialistas, as máquinas de votação de nova geração permitem além do voto eletrônico também o voto impresso simultâneo que fica depositado em uma urna para eventual auditoria.

Mesmo assim, alguns especialistas ainda vêem perigo de fraude. Um desses especialistas disse recentemente a este blog que teria de haver a assinatura de autoridade eleitoral em todos rolos de papel que registram cada voto eletrônico e que vão ser lidos em máquina que faz a totalização dos votos. Sem um mecanismo de segurança confiável permanece a possibilidade de fraude na contagem dos votos, como a possibilidade de troca desses rolos por outros de programação diferente.

Enfim, continua pesando a fundada desconfiança dos eleitores quanto à lisura do pleito e, sobretudo, o processo de apuração dos votos.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Até no futebol tem enrolo ... / G1

Operação contra repasse de ingressos a torcidas no Rio tem 7 presos e 2 foragidos

Segundo a investigação, clubes davam entradas até mesmo para organizadas proibidas de entrar nos estádios por atos violentos. Presidente da torcida Raça Fla está entre presos; veja lista.

Por Henrique Coelho, G1 Rio
 
Seis pessoas são presas no Rio acusadas de venda ilegal de ingressos
O Ministério Público do Rio e a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil detalharam, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (11), a operação que resultou na prisão de Artur Mahmoud, assessor da presidência do Fluminense, e do presidente da Raça Fla, Alesson Galvão. Outros cinco foram presos e há dois foragidos.
A Operação Limpidus investiga repasses de ingressos de partidas de futebol para torcidas organizadas — até mesmo para as que estão proibidas de entrar nos estádios. Mahmoud é apontado como braço-direito do presidente, Pedro Abad, que prestou esclarecimentos na delegacia na semana passada.
Sete presos na operação contra esquema de venda ilegal de ingressos do futebol
“A investigação continua, todas as pessoas citadas e chamadas na primeira fase da operação podem ser chamadas, denunciadas ou com a prisão temporária decretada”, explicou o promotor Marcos Kac, do Grupo de Atuação Especializada em Estádios (Gaedest) do Ministério Público.
No total, foram 14 mandados de prisão expedidos – 12 deles cumpridos. Cinco deles já estavam presos e sete foram presos nesta segunda.
Após os presos serem encaminhados para a Central de Garantias, eles foram levados à Polinter para dar entrada no sistema carcerário. A delegada titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática.
Entre os crimes cometidos, segundo a investigação estão facilitação ao cambismo, cambismo, estelionato. Para a delegacia e o Ministério Público, é clara a participação dos quatro grandes clubes do Rio em esquemas: Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco.
"A gente apurou, através de provas, de que há desvio de ingressos por dirigentes de futebol para dirigentes de torcidas organizadas, e que esses ingressos caem nas mãos de cambistas", explicou a delegada titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Nenhum dos presos nesta segunda quis prestar depoimento. A delegacia recebeu várias denúncias a respeito do jogo de quarta-feira entre Flamengo e Independiente, na final da Copa Sul-Americana. "Estamos apurando", limitou-se a dizer Daniela.
Foram presos nesta segunda:
  • Artur Mahmoud, assessor da presidência do Fluminense
  • Filipe Ferreira Dias, gerente de Arenas do Fluminense
  • Alesson Galvão de Souza, presidente da torcida organizada Raça Fla
  • Cláudio Tavares Lima, funcionário do Flamengo
  • Monique Patricio dos Santos Gomes, funcionária da empresa Imply, responsável pela confecção de ingressos do Flamengo
  • Leandro Schilling, funcionário da Imply
  • Vinicius Carvalho, funcionário da Imply
Estão foragidos:
  • Rodrigo Granja dos Santos (Batata)
  • Edmilson José da Silva (Tubarão), segurança do Vasco
O desvio de ingressos de meia entrada para jogos do Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa Sul Americana também será investigado: muitos dos bilhetes apreendidos na primeira fase possuíam o benefício.
“São dois crimes. O primeiro seria facilitação ao cambismo e o segundo seria estelionato, fornecer ingressos de meia entrada a quem não é merecedor desse benefício”, explicou Marcos Kac.

Clube que dá ingresso, fomenta violência, diz delegada

É a segunda fase da operação, deflagrada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil.
"Os dirigentes (dos clubes) forneciam ingressos para dirigentes de torcidas organizadas, que caíam muitas vezes nas mãos de cambistas", afirma a delegada Daniela Terra, da DRCI.
Na semana passada, três integrantes de torcidas organizadas do Fluminense foram presos. Eles são acusados de receber ingressos da diretoria do clube e revendê-los a cambistas. Dirigentes e membros de torcidas do Vasco, Fluminense, Botafogo e Flamengo também foram conduzidos coercitivamente (quando alguém é levado para depor).
De acordo com a polícia, os integrantes de torcidas organizadas, mesmo as suspensas de frequentar os estádios, recebiam ingressos com frequência.
"Essa é a grande questão: um clube fomenta a violência na medida em que fornece ingresso descumprindo decisão judicial entregando para torcidas organizadas afastadas por motivos de violência, diz Terra.

O que dizem os suspeitos

A Imply afirma que todos os ingressos do Flamengo eram entregues diretamente ao clube e documentados pela empresa. "A Imply não compactua e não tolera qualquer ato que comprometa os valores éticos estritamente seguidos desde a fundação da empresa, há 15 anos".
Em nota, o Fluminense afirmou que acredita na correção de seus funcionários. O clube disse ainda que considera as prisões "arbitrárias e desnecessárias". (leia a nota na íntegra)
"O Fluminense Football Club afirma que confia na correção dos seus funcionários Filipe Dias, gerente de Operações de Jogos e Arenas, e Artur Mahmoud, assessor de imprensa da presidência. Eles já prestaram todos os esclarecimentos quando chamados a depor como testemunhas. O clube considera as prisões desnecessárias e arbitrárias, e reafirma que vai seguir auxiliando nas investigações da Polícia Civil e do Ministério Público."
O Flamengo negou participação no esquema e afirmou que sempre colaborou com as investigações. O Vasco, o Botafogo, a Raça Fla e a Fiel Tricolor ainda não foram encontradas.
Todos os denunciados
  1. Manoel Oliveira Meneses
  2. Carlos Torres Junior
  3. Carlos Roberto de Almeida
  4. Ricardo Alexandre Alves Gomes
  5. Arthur Machado Mahmoud
  6. Filipe Ferreira Dias
  7. Luís Fonseca da Silva
  8. Alesson Galvão de Souza
  9. Leandro Shilling
  10. Cláudio Tavares de Lima
  11. Vinicius Carvalho
  12. Monique Patrício dos Santos Gomes
  13. Sávio Agra Sassi
  14. Rodrigo Granja Coutinho dos Santos
  15. Edimilson José da Silva
Delegadas da DRCI e promotor dão entrevista sobre investigações de repasses de dirigentes a torcidas organizadas nos quatro clubes do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)Delegadas da DRCI e promotor dão entrevista sobre investigações de repasses de dirigentes a torcidas organizadas nos quatro clubes do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)
Delegadas da DRCI e promotor dão entrevista sobre investigações de repasses de dirigentes a torcidas organizadas nos quatro clubes do Rio (Foto: Henrique Coelho/ G1)
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