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sábado, 16 de dezembro de 2017

Prefeito de Colniza, MT foi assassinado por 3 homens que já estão presos...

Três são presos suspeitos de executar

 prefeito a tiros em Colniza

Prefeito Esvandir Antônio Mendes foi assassinado na sexta-feira (15); suspeitos foram presos neste sábado (16), quando chegavam a Castanheira.


Por G1 MT
 
Suspeitos foram presos por policiais do Garra e foram encaminhados para interrogatório (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)Suspeitos foram presos por policiais do Garra e foram encaminhados para interrogatório (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)
Suspeitos foram presos por policiais do Garra e foram encaminhados para interrogatório (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)
Três homens foram presos suspeitos de executar o prefeito de Colniza, a cerca de 1 mil quilômetros de Cuiabá, e de tentarem matar o secretário de Finanças do município. O prefeito Esvandir Antônio Mendes (PSB), de 61 anos, foi morto a tiros na sexta-feira (15). O secretário Admilson Ferreira dos Santos, de 41 anos, também foi atingido por disparos. As prisões foram efetuadas pelo Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) da Polícia Civil.
Os suspeitos, identificados como Zenilton Xavier de Almeida, Antônio Pereira Rodrigues Neto e Welisson Brito Silva, foram presos em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira, a 893 km e 780 km de Cuiabá, respectivamente. O G1 não localizou a defesa dos suspeitos. O motivo do crime ainda não foi esclarecido.
Antônio é morador de Colniza e apontado como o suposto mandante do crime, tendo também participado da execução do prefeito, segundo a polícia. Ele teria contratado os dois comparsas no Pará para participarem da ação. Eles foram encaminhados para serem interrogados por Edison Pick, titular de Colniza, e Caio Álvares de Albuquerque, da força-tarefa de Cuiabá.
Suspeitos foram levados para a Delegacia da Polícia Civil de Colniza (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)Suspeitos foram levados para a Delegacia da Polícia Civil de Colniza (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)
Suspeitos foram levados para a Delegacia da Polícia Civil de Colniza (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)
De acordo com a polícia, o trio estava em um Uno cinza no momento em que foram abordados pelos policiais do Garra, a cerca de 20 km de Castanheira, já tendo abandonado o carro que foi utilizado para perseguirem o prefeito e cometerem o crime, apontado como um SUV de cor preta. Esse último veículo foi localizado e está sendo analisado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, que seria o pagamento pela execução do prefeito. As armas usadas no crime foram encontradas jogadas em um rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirá-las.
Prefeito de Colniza, Esvandir Mendes, conhecido como Vando Colnizatur, tinha 61 anos (Foto: Arquivo Pessoal)Prefeito de Colniza, Esvandir Mendes, conhecido como Vando Colnizatur, tinha 61 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Prefeito de Colniza, Esvandir Mendes, conhecido como Vando Colnizatur, tinha 61 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

O crime

As investigações apontam que o prefeito conduzia uma caminhonete preta e estava acompanhado do secretário de Finanças, sendo interceptado pelos suspeitos a cerca de 7 km da entrada da cidade.
Os executores efetuaram vários disparos contra o prefeito, que ainda conseguiu dirigir, mas morreu já no perímetro urbano da BR-174. Dois disparos feriram a perna esquerda e as costas do secretário, sendo um na perna esquerda e outro nas costas. O quadro de saúde do secretário é estável.
Dezenas de pessoas compareceram ao velório do prefeito de Colniza, no ginásio da cidade (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)Dezenas de pessoas compareceram ao velório do prefeito de Colniza, no ginásio da cidade (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)
Dezenas de pessoas compareceram ao velório do prefeito de Colniza, no ginásio da cidade (Foto: Harlis Barbosa/Arquivo pessoal)
O corpo do prefeito foi velado em um ginásio, na região central da cidade, neste sábado. O velório foi encerrado por volta das 14h [horário de Mato Grosso]. O corpo será transladado para Ji-Paraná (RO), onde deve ser enterrado no domingo (17).

Município mais violento

Colniza já foi considerado o município mais violento do país, em 2007, segundo levantamento do Mapa da Violência. De acordo com o estudo, a taxa de homicídios em Colniza foi de 165,3 casos a cada 100 mil habitantes.
Em março deste ano, o ex-vereador Élpido da Silva Meira (PR), de 53 anos,também foi assassinado a tiros dentro de casa, em Colniza. Ele foi atingido por disparos no tórax, segundo a Polícia Militar, quando chegava na residência. Nada foi levado da casa pelos suspeitos.
A região de Colniza é conhecida como uma área de conflitos agrários. Em abril deste ano, nove trabalhadores rurais foram assassinados na gleba Taquaruçu do Norte, naquele município. A motivação dos crimes seria a extração de recursos naturais da área.
Localização do município de Colniza, onde o prefeito foi assassinado a tiros (Foto: Roberta Jaworski/G1)Localização do município de Colniza, onde o prefeito foi assassinado a tiros (Foto: Roberta Jaworski/G1)
Localização do município de Colniza, onde o prefeito foi assassinado a tiros (Foto: Roberta Jaworski/G1)

Prefeitos assassinados

Em 2017, outros três prefeitos foram mortos em circunstâncias semelhantes no Brasil. No Pará, em maio deste ano, Diego Kolling (PSDB), prefeito de Breu Branco, morreu depois de ser atingido por disparos enquanto andava de bicicleta. O caso foi encerrado e seis pessoas foram presas por envolvimento no assassinato.
Em julho, o prefeito de Tucuruí, Jones Willian (PMDB), também no Pará, foi baleado e morreu. Ele vistoriava uma operação tapa-buraco, quando dois homens em uma moto o abordaram e atiraram várias vezes. A mãe da vítima chegou a ser presa por envolvimento no crime.
Já no estado de Rondônia, o prefeito de Candeias do Jamari, foi assassinado ao chegar em casa. Conforme a polícia, o prefeito estava dentro do próprio carro que levou os tiros de pistola. Seis envolvidos no crime foram presos e devem ser julgados em 2018.
 

Mais do mesmo... Corrupção no Peru

http://www.24horas.cl/internacional/congreso-aprueba-mocion-de-vacancia-de-kuczynski-2590261

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Efeito colateral da Sociedade do Espetáculo... Trem atinge menina que fazia selfie

https://noticias.r7.com/ric-mais/garota-e-atingida-na-cabeca-por-trem-ao-fazer-selfie-com-amigas-15122017

Municípios do Brasil abusaram nos gastos de pessoal... No RJ apenas 23 cidades têm indicador acima de 0,8, nível considerado “excelente” pela Firjan.

https://www.portalviu.com.br/economia/municipios-tem-a-

maior-crise-desde-2006/


Municípios têm a maior crise desde 2006




Índice de Gestão Fiscal da Firjan aponta que cidades abusaram no gasto com pessoal |

Do Estadão
Em meio à recessão, não são só os Estados e a União que estão quebrados. As prefeituras também fecharam as contas de 2015 à beira da falência. O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira, 28/07, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), recuou 7,5% ano passado em relação a 2014, atingindo 0,4432 ponto, o menor nível desde 2006. O IFGF varia de 0 e 1 (quanto mais perto de 1, melhor a situação fiscal do município) e sua série história começa em 2006.
Nos cálculos da Firjan, as prefeituras fecharam suas contas em 2015 com um déficit nominal (saldo negativo entre receitas e despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 45,8 bilhões. A projeção da equipe de economistas da entidade empresarial é que esse rombo chegue a R$ 60 bilhões este ano.
O índice da Firjan sintetiza dados públicos sobre a capacidade de a prefeitura gerar receita própria, o peso dos gastos com pessoal, a capacidade de investir, a qualidade da gestão do caixa e o endividamento público.

Segundo o economista-chefe da Firjan, Guilherme Mercês, o grande vilão do desequilíbrio das contas das prefeituras foi o crescimento excessivo dos gastos com pessoal nos anos recentes de bonança na arrecadação, assim como no caso dos Estados. No domingo, o jornal “O Estado de S. Paulo” mostrou que o gasto com pessoal nos governos estaduais cresceu em pelo menos R$ 100 bilhões de 2008 para cá.
Com a recessão, que se agravou em 2015, a receita com tributos está em queda livre. Para se ajustar as prefeituras só conseguem cortar gastos com investimentos em asfaltamento de ruas, iluminação pública, limpeza e postos de saúde, serviços essenciais para o dia a dia dos moradores.
No quadro geral, 87% dos municípios pesquisados têm IFGF abaixo de 0,6, com situações classificadas como “crítica” ou “difícil”. Apenas 23 cidades têm indicador acima de 0,8, nível considerado “excelente” pela Firjan.
Para o economista Raul Velloso, especialista em finanças públicas, é preciso separar a crise em dimensões conjuntural e estrutural. A mais importante é a conjuntural, com a recessão derrubando as receitas com impostos, diz Veloso. A parte estrutural é o peso dos gastos com pessoal e Previdência e, segundo o economista, é mais grave nos governos estaduais do que nas prefeituras.
“A crise tem raízes estruturais, mas não assumiria essa dimensão se não fosse o lado conjuntural”, diz Velloso.
Os municípios são mais atingidos pelo lado conjuntural da crise porque sua receita, na maioria dos casos, depende de repasses de tributos arrecadados pelos Estados e pela União, como confirma o estudo da Firjan.
De acordo com Velloso, um agravante é que alguns dos tributos cobrados pelo governo federal e depois repartidos, como Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), são os mais afetados pela recessão. Os principais tributos cobrados pelas prefeituras, o Imposto sobre Serviços (ISS) e o IPTU, sobre propriedade, caem menos em épocas de economia encolhendo.
Apesar disso, essa arrecadação é insuficiente para arcar com a administração das cidades, como mostra o IFGF. O componente que mede a capacidade de gerar receita própria é o mais baixo dos cinco que formam o índice de Firjan.
Mercês, da Firjan, critica a criação de municípios, segundo ele excessiva, o que acaba elevando custos administrativos. “Se a cidade não tem capacidade de se sustentar com receitas próprias, por que foi criada?”, questiona Mercês.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), foram criadas 1.446 cidades desde a Constituição de 1988, que reconhece os municípios como entes da federação. Na visão do presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o problema da gestão pública nas prefeituras está na falta de equilíbrio no pacto federativo e não na quantidade de cidades ou no seu tamanho.
Ziulkoski ressalta que empresas e cidadãos geram produção e renda nas cidades, mas a maior parte dos tributos é cobrada pelo governo federal e pelos Estados, ainda que volte depois na forma de repasses. Segundo dados levantados pela CNM, do R$ 1,850 trilhão arrecadado em 2014, apenas 7%, ou R$ 125 bilhões, ficaram diretamente com as prefeituras.
“Dizem que as prefeituras vivem de mesada. É mentira. Quem vive de gigolô é a União”, afirma Ziulkoski. Para ele, somente um novo pacto federativo, com mais autonomia para as cidades, poderia resolver o problema.
EXCELÊNCIA
A boa gestão fiscal é uma coisa rara nas cidades brasileiras: apenas 23 cidades (0,5% do total) ficaram com indicador acima de 0,8 no IFGF de 2015.
Nessa ilha de excelência, há cinco cidades paulistas: São Pedro, Louveira, Indaiatuba, Ilhabela e Ilha Comprida. Ainda assim, o ranking do IFGF é liderado por Ortigueira (PR), que viu suas receitas e investimentos crescerem com a instalação de uma fábrica de celulose da Klabin na cidade, um investimento de R$ 5,8 bilhões.
Em segundo lugar, vem São Gonçalo do Amarante (CE), que também viu receitas e investimentos subirem na esteira da instalação do Complexo Industrial e Portuário de Pecém.
Segundo a Firjan, a terceira colocada, São Pedro, cidade de 34 mil habitantes a cerca de 170 quilômetros da capital, se destaca porque é um destino turístico e conseguiu nota máxima nos itens relacionados à capacidade de investimento e à gestão de caixa.
Ilhabela também alcançou nota máxima em quatro das cinco variáveis, mostrando que é possível alcançar bons resultados fiscais mesmo com baixa receita própria, segundo a Firjan.
Fora da lista das dez maiores do País, as maiores altas na passagem de 2014 para 2015 foram verificadas em São José do Rio Preto e Caraguatatuba. Segundo a Firjan, a primeira se destacou porque aumentou os investimentos, enquanto a segunda melhorou a gestão de caixa.
A capital não está entre as dez melhores do Estado: ficou em 19º lugar, com 0,7207 ponto, 3,4% acima de 2014. No ranking nacional, São Paulo aparece na 100ª posição, mas é a sexta melhor capital. “São Paulo tem um interior muito desenvolvido”, diz Mercês.
Segundo ele, a capital avançou em 2015 porque pagou menos juros de sua dívida com a União, após a renegociação do indexador.
Ainda assim, nem em São Paulo a boa gestão das contas públicas é disseminada. A grande maioria (87,4% do total) das prefeituras paulistas está em situação fiscal difícil ou crítica (ou seja, com IFGF abaixo de 0,6 ponto).
PIOR GESTÃO FISCAL
Os municípios com a pior gestão das contas públicas estão concentrados no Nordeste. Na lista das 500 piores cidades no IFGF do ano passado, 384 (76,8%) estão no Nordeste. O Sudeste vem em seguida, com 15% do total. Entre os dez piores, nove estão no Nordeste. Apenas Normandia, em Roraima, a quarta pior do ranking, está fora da região. As três últimas colocadas ficam na Bahia: Floresta Azul é a pior, seguida de São José da Vitória e Itapitanga.
Para Mercês, é preciso melhorar os instrumentos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), reforçando o que chama de regras de “comportamento”. “Precisamos de regras de comportamento, para que isso não volte a acontecer”, diz Mercês.
O economista também defende a proposta de emenda constitucional (PEC) elaborada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para criar um teto no crescimento dos gastos públicos. Para Mercês, a regra deverá valer para Estados e municípios.
“O teto nominal é uma solução de médio prazo. No curto prazo, as penalidades da LRF precisam ser aplicadas. Os tribunais de contas têm de fazer auditorias”, diz Mercês.

Correios perdeu dinheiro e prestígio nos últimos anos

https://g1.globo.com/economia/noticia/triplica-prejuizo-dos-correios-com-pagamento-de-indenizacoes-aponta-relatorio-da-cgu.ghtml

Triplica prejuízo dos Correios com 

pagamento de indenizações, 

aponta relatório da CGU

Em 2011, Correios gastaram R$ 60 milhões com o pagamento de indenizações a clientes por atrasos, extravios, avarias e roubos de correspondências. Valor aumentou para R$ 201,7 milhões em 2016.

Por Marcelo Parreira, TV Globo, Brasília
 

O prejuízo dos Correios com o pagamento de indenizações a clientes – por atrasos, extravios, avarias e roubos de correspondências e encomendas – triplicou entre 2011 e 2016, informa relatório produzido pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Em 2011, os Correios, cuja privatização é estudada pelo governo, gastaram R$ 60 milhões com indenizações e, em 2016, R$ 201,75 milhões, diz o relatório. Esses valores se referem 954 mil indenizações em 2011 e a 10,06 milhões de indenizações em 2016 (nove vezes mais).
Parte das informações do relatório, consideradas estratégicas pelos Correios, foram colocadas em sigilo pela CGU, a pedido da empresa, depois de o documento ter se tornado público neste mês. Nesse intervalo de tempo, o G1 teve acesso às informações sigilosas do relatório.
AUMENTA O PAGAMENTO DE INDENIZAÇÕES PELOS CORREIOS
(em milhões de reais, entre 2011 e 2016)Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU)

Milhões de reais6060201,75201,7520112016050100150200250
Milhões de reais6060201,75201,7520112016050100150200250

Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU)
Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU)
A CGU qualificou a alta no pagamento de indenizações como "vertiginosa" e apontou o problema como um dos "fatores que impactam a atual situação econômica financeira" da empresa.
Em nota, a assessoria da estatal disse que os gastos são "extremamente impactantes para a empresa".
"Para diminuir os eventos que geram indenizações por motivo de extravio, os Correios têm adotado diversas medidas internas. Entretanto, no que se refere aos roubos, essa é uma questão que foge ao controle da empresa, uma vez que trata-se de um problema de segurança pública", informou a estatal.
Sobre o pedido para que os dados fossem colocados em sigilo, a assessoria da empresa disse que as informações são "relativas à atuação no âmbito comercial e concorrencial dos Correios", o que permite por lei que a informação seja de acesso restrito.
De acordo com os Correios, a exposição das informações poderia prejudicar a competitividade dos Correios e gerar riscos ou ameaças à empresa.
A Controladoria-Geral da União informou, em nota, que pedidos para que informações sejam colocadas em sigilo são rotineiros e que as informações foram tornadas restritas provisoriamente, enquanto avalia se devem ou não permanecer em segredo.

Gastos com pessoal

Outro ponto da administração dos Correios considerado preocupante pela CGU foi o aumento da despesa com pessoal.
De acordo com o relatório, o número de funcionários dos Correios subiu apenas 0,43% entre 2011 e 2016, mas o custo total com os empregados cresceu 62,61% no mesmo período.
Já os gastos com os chamados benefícios pós-emprego, que incluem a previdência complementar e o plano de saúde dos empregados, mais que triplicaram no mesmo período, crescendo de R$ 118,6 milhões em 2011 para R$ 410,36 milhões em 2016.
Sobre os gastos com pessoal, a estatal informou por meio da assessoria estar realizando um Programa de Demissão Incentivada (PDI) que já diminuiu o quadro de pessoal em mais de 6 mil pessoas, e que os gastos com o plano de saúde dos funcionários estão sendo debatidos no Tribunal Superior do Trabalho, após fracassarem as negociações com o sindicato da categoria.

Transferências para a União

A CGU também destacou o fato de os Correios terem repassado para a União entre 2011 e 2013 mais recursos do que o mínimo exigido por lei, o que reduziu a capacidade de investimento da empresa.
De acordo com a CGU, as transferências chegaram a R$ 2,96 bilhões. Na resposta encaminhada aos auditores, os Correios argumentaram que essas transferências fizeram com que o prejuízo da empresa entre 2014 e 2016 fosse 35% maior do que o que teria ocorrido se o dinheiro tivesse ficado nos Correios.
O órgão de fiscalização alertou para a necessidade de mudanças na gestão da empresa. "Se medidas efetivas não forem tomadas, no curto prazo, para ampliação da receita e redução dos custos, principalmente em relação aos benefícios pós-emprego, constata-se que a empresa irá se tornar gradativamente dependente de recursos transferidos pela União para o seu custeio, transformando-se, portanto, em uma empresa dependente", diz o documento.
A empresa disse que o repasse de dividendos para o Tesouro Nacional entre 2011 e 2013 foi determinado pela União, e que pediu ao governo um aporte do dinheiro recolhido à época.
De acordo com a assessoria dos Correios, a intenção é alterar o estatuto para impedir que isso seja feito novamente.