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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

As alegações dos profissionais de defesa do ex-presidente Lula infantilizam os recursos de sua defesa e promovem uma razoável e desconfortável situação política para um pretendente ao cargo de presidente da República do Brasil

MPF reafirma que recibos de aluguéis de apartamento vizinho ao de Lula são falsos

Força-tarefa da Lava Jato apresentou alegações finais em processo que apura a autenticidade dos documentos apresentados pelo ex-presidente.

Por Samuel Nunes, G1 PR, Curitiba
 

Lula presta depoimento a Moro (Foto: Reprodução)Lula presta depoimento a Moro (Foto: Reprodução)
Lula presta depoimento a Moro (Foto: Reprodução)
O Ministério Público Federal (MPF) reafirmou, na quinta-feira (11), que os recibos de aluguéis apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são falsos. A declaração consta nas alegações finais de um processo que apura a autenticidade dos documentos, que foram anexados pelos advogados do petista, acusado de receber propina da Odebrecht.
Os recibos são assinados pelo empresário Glaucos da Costamarques, dono de um apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Além deles, os advogados de Lula também entregaram à Justiça a cópia do contrato de aluguel, firmado entre o empresário e a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Dois deles apresentam datas que não existem no calendário.
De acordo com a denúncia do MPF, Costamarques comprou o imóvel com dinheiro da Odebrecht. A quantia teria sido repassada ao empresário para disfarçar o real proprietário do imóvel que, segundo os procuradores, é o ex-presidente Lula.
A defesa de Lula, no entanto, rebate a tese e diz que o imóvel era alugado pela família do ex-presidente há vários anos, desde quando pertencia a outras pessoas. O apartamento é usado, entre outras coisas, para abrigar os seguranças que fazem a escolta pessoal de Lula.
Glaucos Costamarques foi interrogado por Sérgio Moro em duas oportunidades (Foto: Reprodução)Glaucos Costamarques foi interrogado por Sérgio Moro em duas oportunidades (Foto: Reprodução)
Glaucos Costamarques foi interrogado por Sérgio Moro em duas oportunidades (Foto: Reprodução)

Pagamentos após 2015

O contrato de aluguel entre Costamarques e a ex-primeira-dama foi assinado no ano de 2011. No entanto, o empresário afirmou várias vezes à Justiça que só começou a receber o dinheiro do imóvel da família do ex-presidente após o mês de novembro de 2015.
O empresário contou que, naquele mês, estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, passando por um tratamento cardíaco, quando recebeu uma visita do advogado de Lula, Roberto Teixeira.
Nessa visita, o advogado teria lhe pedido para assinar uma série de recibos referentes aos anos em que os aluguéis ainda não tinham sido pagos. Em seguida, ele receberia os valores atrasados e passaria a receber o dinheiro mensalmente.
Dias após a alegada visita do advogado, o contador João Muniz Leite, que prestava serviços a Lula e a Glaucos foi ao hospital, levando vários recibos, que foram assinados no mesmo dia.
A visita do contador foi narrada por ele próprio em depoimento à Justiça e corroborada por documentos enviados pelo hospital. No entanto, conforme dados do Sírio-Libanês pelo hospital ao juiz Sérgio Moro, não há qualquer registro da entrada de Roberto Teixeira no hospital, no período mencionado por Costamarques.

O Brasil está se esforçando para ser avacalhado em órgãos internacionais de avaliação de gestão e de desempenho econômico.../

José Nêumanne: 

A comédia bufa com a sra. Brasil

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, recebe as críticas sem humildade, com quatro pedras na mão

Publicado no Blog do Nêumanne
Os policiais do Rio Grande do Norte não receberam seus vencimentos de dezembro nem o equivalente ao 13.º salário. Por isso pararam de trabalhar, comprometendo gravemente a segurança pública do Estado. Alegam também não ter condições de entrar em ação porque a frota está sucatada e os equipamentos à sua disposição não lhes permitem enfrentar o cotidiano arriscado e violento em condições condizentes. Não são, como se vê, só pretextos.
A desembargadora Judite Nunes considerou o aquartelamento dos policiais militares e a paralisação dos civis indícios de greve dos agentes estaduais de segurança e isso não é permitido por lei. Mas os policiais não voltaram a patrulhar as ruas e as delegacias continuaram sem funcionar. O desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça, então, determinou que o comandante da Polícia Militar e o secretário de Segurança Pública prendessem os amotinados. Estes se reuniram, algemaram-se a si próprios, num gesto de rebeldia e desafio, mas não foram, e ainda não estão, presos. A solução encontrada foi mandar tropas federais para o Estado sem polícia. Até quando? Quem garante o quê nessa situação? A quem o cidadão desarmado e à mercê de bandidos armados até os dentes na rua deve apelar? Ao papa argentino? Ao bei de Túnis? À Virgem Maria? Ou a Iemanjá, a rainha do mar?
O impasse do Rio Grande do Norte não foi isolado, nem único, nem singular. Os servidores do outro Rio Grande, o do Sul, tomam dinheiro emprestado em bancos para sustentar a família, já que o disponível nos cofres do Estado não lhes supre as necessidades. É o caso de outra Unidade da Federação com nome de Rio, o de Janeiro. Sem recursos para pagar suas contas, funcionários fluminenses reúnem-se nas ruas, gritam palavras de ordem, armam barricadas e queimam pneus. Em vão! Em Aparecida de Goiânia, as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e Comando Vermelho (CV), do Rio, degolam, trucidam e incineram os oponentes ao lado.
Sete dos nove governadores do Nordeste atribuem a situação terminal de seus presídios à inerte insensibilidade do governo federal. O ministro da Justiça, Torquato Jardim, recebe as críticas sem humildade, com quatro pedras na mão. Nessa pendência ninguém tem razão. Os Estados, entes federativos responsáveis pela segurança dos cidadãos, desperdiçam quase tudo o que arrecadam em salários, penduricalhos e outros privilégios do corpo funcional inchado e disforme, cujo dispêndio é desproporcional à capacidade do erário. A União, que deveria mais propriamente ser chamada de Desunião, ocupa-se em distribuir emendas orçamentárias para manter prerrogativas, como o foro privilegiado.
Como não há mais bei em Túnis e os prelados católicos já não dispõem de patrimônio para alimentar e vestir os servidores flagelados, os governadores rebelados apelam ao que lhes parece disponível: o Judiciário. Pediram audiência à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e, como parece não ter mais a fazer, Cármen Lúcia os recebe. A exemplo dos cavaleiros gaúchos do célebre poema do folgazão pernambucano Ascenso Ferreira, “para quê? Para nada!”. Na reunião, a procuradora de origem só pode usar belas frases inúteis e vazias de sempre. De nada servem. E os chefes dos Executivos estaduais entram e saem de mãos abanando.
Na presidência do STF, Cármen Lúcia interpreta as fadas dos contos infantis e tem valia similar à delas. Em 2017, também presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ela visitou presídios do País, mas passou ao largo de Aparecida de Goiânia, pois o governador de Goiás, Marconi Perillo, achou que seria impróprio. Agora ele mudou de opinião, mas repetiu-se o forfait: não tinha o que fazer lá. Em 2014, e há dois meses, ela encarregou subordinados de fazerem relatórios sobre a prisão. Nada mudou e veio o réveillon do horror.
Seria o caso de, em reuniões como essa, ou quando dispara ordens para que preparem relatórios que só repetem os anteriores e nada produzem de efetivo, dona Cármen e seus dez pares da távola-ferradura se darem as mãos e entoarem em coro, fazendo eco a Roger Moreira e ao Ultraje a Rigor: “Inútel, a gente somos inútel”. Mas, não: enquanto o governador Perillo faltava ao expediente e se escondia da crise pulando as sete ondinhas para Iemanjá numa praia de Pernambuco, Cármen, no plantão do último recesso, antes de passar coroa e cetro para Dias Toffoli, não podia ter perdido essa chance para proferir mais uma frase de efeito. Ela já disse: “Cala a boca nunca mais”. E mais: “O cinismo venceu a esperança e agora o escárnio venceu o cinismo”. Não seria esta a hora de o inócuo derrotar o escárnio? É o que parece!
Hoje nossos presídios são puxadinhos dos palácios. Serviçais de Geddel Vieira Lima, residente na Papuda, em Brasília, cuidam de seus interesses na Secretaria de Governo, sob Carlos Marun, capanga de Eduardo Cunha, que mora numa cela, em Curitiba. A ministra a ser encarregada da reforma trabalhista foi indicada por papai, o ex-presidiário Roberto Jefferson, delator, réu confesso do mensalão, indultado por Dilma e perdoado pelo STF, sempre apto a soltar, nunca disposto a prender. A filhota, condenada por violar as leis trabalhistas, paga acordo com outro “ex-escravo” dispondo da conta bancária de uma assessora, da mesma forma que Job Brandão, ex-empregado da famiglia Vieira Lima, “doava” 80% dos vencimentos às contas dos chefões. A débil gestão Temer caiu… por enquanto na galhofa geral. E se prepara para não reformar a Previdência, mesmo com a ficha-sujíssima sra. Brasil na equipe.
Sendo Cármen Lúcia inapta e inepta para decepar o nó górdio que pretende desatar, e à falta de beis e bispos, a plateia pagante do show só exige que se investiguem todos os suspeitos e se prendam todos os culpados, sob pena de este sr. Brasil velho não ter mais cura.

Bandidos subiram de nível em sua atuação criminosa no Rio de Janeiro / G1

Cerca de 40 são detidos e conduzidos à Cidade da Polícia após morte de delegado

Vídeo mostra cerca de 40 pessoas saindo do Jacarezinho. Delegado Fabio Monteiro foi encontrado morto próximo à comunidade.

Por G1 Rio
 
Mais de 40 pessoas são conduzidas à Cidade da Polícia após morte de delegado
Um grupo de aproximadamente 40 pessoas foi conduzido à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte, após o delegado Fabio Monteiro ser encontrado morto dentro do porta-mala de um carro na região, nesta sexta-feira (12).
Grupo é levado para a Cidade da Polícia  (Foto: Recebida por WhatsApp)Grupo é levado para a Cidade da Polícia  (Foto: Recebida por WhatsApp)
Grupo é levado para a Cidade da Polícia (Foto: Recebida por WhatsApp)
O vídeo publicado no perfil do OTT-RJ (Onde Tem Tiroteio) mostra as pessoas deixando de mãos dadas uma das principais vias da favela. O delegado, também ex-agente da Polícia Federal, atuava na Central de Garantias Norte, na própria Cidade da Polícia.
Horas após o corpo de Fabio ser encontrado, a Polícia Civil deu início a uma operação na região em busca de suspeitos de assassinar o delegado. Ao menos uma pessoa foi baleada. Participaram do cerco ao Jacarezinho e Favela do Arará equipes de 31 delegacias, correspondente a todas as unidades da capital.
No fim desta tarde, o Portal dos Procurados divulgou cartaz com solicitando informações que levem à identificação dos envolvidos na morte do delegado. É oferecida uma recompensa de R$ 5 mil.
Histórico de suspeitos detidos será checado na Cidade da Polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)Histórico de suspeitos detidos será checado na Cidade da Polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Histórico de suspeitos detidos será checado na Cidade da Polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos envolvidos, pode entrar em contato com o portal pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.
Portal dos Procurados pede informações (Foto: Divulgação)Portal dos Procurados pede informações (Foto: Divulgação)
Portal dos Procurados pede informações (Foto: Divulgação)
De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital foi acionada e enviada para o local. Os detalhes da ocorrência estão sendo apurados, e todas as informações recebidas estarão sendo encaminhadas para especializada.
Delegado é encontrado morto próximo a favela na Zona Norte do Rio