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sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Bandidos subiram de nível em sua atuação criminosa no Rio de Janeiro / G1

Cerca de 40 são detidos e conduzidos à Cidade da Polícia após morte de delegado

Vídeo mostra cerca de 40 pessoas saindo do Jacarezinho. Delegado Fabio Monteiro foi encontrado morto próximo à comunidade.

Por G1 Rio
 
Mais de 40 pessoas são conduzidas à Cidade da Polícia após morte de delegado
Um grupo de aproximadamente 40 pessoas foi conduzido à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, na Zona Norte, após o delegado Fabio Monteiro ser encontrado morto dentro do porta-mala de um carro na região, nesta sexta-feira (12).
Grupo é levado para a Cidade da Polícia  (Foto: Recebida por WhatsApp)Grupo é levado para a Cidade da Polícia  (Foto: Recebida por WhatsApp)
Grupo é levado para a Cidade da Polícia (Foto: Recebida por WhatsApp)
O vídeo publicado no perfil do OTT-RJ (Onde Tem Tiroteio) mostra as pessoas deixando de mãos dadas uma das principais vias da favela. O delegado, também ex-agente da Polícia Federal, atuava na Central de Garantias Norte, na própria Cidade da Polícia.
Horas após o corpo de Fabio ser encontrado, a Polícia Civil deu início a uma operação na região em busca de suspeitos de assassinar o delegado. Ao menos uma pessoa foi baleada. Participaram do cerco ao Jacarezinho e Favela do Arará equipes de 31 delegacias, correspondente a todas as unidades da capital.
No fim desta tarde, o Portal dos Procurados divulgou cartaz com solicitando informações que levem à identificação dos envolvidos na morte do delegado. É oferecida uma recompensa de R$ 5 mil.
Histórico de suspeitos detidos será checado na Cidade da Polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)Histórico de suspeitos detidos será checado na Cidade da Polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Histórico de suspeitos detidos será checado na Cidade da Polícia (Foto: Divulgação Polícia Civil)
Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos envolvidos, pode entrar em contato com o portal pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.
Portal dos Procurados pede informações (Foto: Divulgação)Portal dos Procurados pede informações (Foto: Divulgação)
Portal dos Procurados pede informações (Foto: Divulgação)
De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios (DH) da Capital foi acionada e enviada para o local. Os detalhes da ocorrência estão sendo apurados, e todas as informações recebidas estarão sendo encaminhadas para especializada.
Delegado é encontrado morto próximo a favela na Zona Norte do Rio

Um instante de Sorte, de Beleza, de Admiração/ foto BBC

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O Brasil é o adolescente que quer voltar para a casa dos pais...

A regra de ouro e a trindade impossível  

AFFONSO CELSO PASTORE

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ESTADÃO - 09/01

Em vez de acentuar o ajuste fiscal, o governo o afrouxa e libera mais gastos para tentar aprovar a reforma da Previdência


Quando o Plano Real optou pela âncora cambial, mas queria também o peso de uma âncora monetária, foi obrigado a elevar os controles aos ingressos de capitais e o recolhimento compulsório sobre os depósitos bancários, evitando o que Mundell chamou de “trindade impossível” – a impossibilidade de ter simultaneamente câmbio fixo; liberdade de fluxos de capitais; e controle monetário. Questionado sobre qual âncora lançaria para sustentar a estabilidade de preços, Gustavo Franco deu a resposta de Vasco Moscoso de Aragão ao marinheiro que se preocupava com a aproximação da tempestade: lance todas as âncoras.

Para truncar o crescimento explosivo da dívida pública o governo tinha de controlar o crescimento dos gastos, e deu um sinal forte com a aprovação do congelamento dos gastos primários em termos reais. Mas pontas ficaram soltas, a mais importante das quais é que mais de 40% dos gastos primários vêm do déficit da Previdência. Como os gastos com a Previdência estão fora do congelamento, e a dinâmica demográfica vem reduzindo a proporção de jovens, que contribuem, e aumentando a de idosos, que recebem os benefícios, a menos que se aprove uma reforma da Previdência, o teto de gastos não se sustenta.

Para reforçar o compromisso com o ajuste o governo criou a regra do teto dos déficits primários, que com o congelamento dos gastos em termos reais e a queda da taxa real de juros determinaria a trajetória da relação dívida/PIB. Avaliado pela cotação do CDS brasileiro, a reação dos mercados foi favorável, mas apesar dessas duas medidas o governo ainda continuará gerando déficits primários nos próximos anos, e mesmo diante da forte queda da taxa real de juros a dívida pública continuará crescendo.
É nesse ponto que surge uma nova forma da trindade impossível. No Artigo 167 da Constituição – a regra de ouro – é vedado que o governo se endivide para pagar despesas correntes. Ocorre que para cumprir o teto de gastos e atingir a meta do déficit primário o governo já cortou “até o talo” os investimentos, o que diante dos inexoráveis déficits primários nos próximos anos o obriga a elevar a dívida pública para pagar os gastos de custeio, descumprindo a regra de ouro.

A origem do problema remonta à combinação de um déficit primário enorme no início do ajuste combinado com um gradualismo excessivo. Naquele momento, tanto quanto agora, não havia nenhuma esperança de crescimento acelerado das receitas, o que significa que por vários anos à frente está contratada uma elevação da dívida pública. Em 2017 fomos salvo pela devolução de R$ 50 bilhões do BNDES, e em 2018 uma nova devolução dos recursos do BNDES pode permitir o cumprimento da regra de ouro. Mas estes são apenas paliativos.

Não é preciso nenhuma teoria econômica, mas apenas uma aritmética elementar, para concluir que mesmo cumprindo o congelamento dos gastos e a meta dos déficits primários será impossível cumprir a regra de ouro se for mantido o excessivo gradualismo do ajuste do resultado primário. Em vez de pensar em mudar a regra impressa na Constituição, gerando mais desconfiança, é preciso aumentar a intensidade do ajuste fiscal, que tem seus efeitos sobre a atividade econômica atenuados pela boa execução da política monetária, e que com maior austeridade fiscal garantirá taxas reais de juros baixas por mais tempo. É preciso aprofundar – em vez de aliviar – a reforma da Previdência; é preciso conter outros gastos correntes; é preciso elevar a eficácia da arrecadação, eliminando as vantagens do Simples e as várias desonerações em vez de premiar com uma sucessão de Refis os empresários inadimplentes. Em vez de acentuar o ajuste, contudo, o governo o afrouxa, liberando mais gastos e acentuando a perda de receitas para tentar aprovar a reforma da Previdência. Esta e outras incoerências agravam a situação no lugar de resolvê-la.
* EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL E SÓCIO DA A.C. PASTORE & ASSOCIADOS

Policiais militares lutam contra bandidos, ONG's, partidos de esquerda, Direitos Humanos, teólogos, imprensa, leis que protegem o bandido e contra a cultura de 'policial bom e policial morto '

J.R. Guzzo: 

Legítima defesa

Batemos, a cada ano, o recorde de policiais assassinados no Brasil. Culpa da polícia, é claro

Publicado no Blog Fatos
Fecharam, enfim as contas do ano, e ficou definitivamente estabelecido que 134 policiais foram assassinados no Rio de Janeiro em 2017 – quer dizer, um a cada três dias, e se você estiver achando que não existe nada de realmente extraordinário com esses números é bom parar e pensar um pouco. Um policial morto a cada três dias – num total de quase 300 alvejados à bala — numa cidade que não está em guerra aberta com um inimigo estrangeiro armado é uma aberração. Reagir com indiferença a esse fato é uma aberração maior ainda. 
E governos estaduais que aceitam passivamente o massacre de seus policiais são a maior de todas as aberrações.
 Eles se recusam a tomar claramente o partido da polícia contra o crime, por morrerem de medo de serem chamados de “direitistas” na mídia, nas ONGs, etc. Deveriam ser réus do crime de traição – passaram para o lado do inimigo, colaboram com ele e abandonaram a população que são pagos para proteger.
Ainda não há números fechados sobre o total de policiais mortos no Brasil em 2017, mas as estimativas são de que a soma passe dos 500. Ou seja: a situação geral é um desastre, e no Rio, especialmente, tornou-se uma calamidade
. É cansativo ficar discutindo já no começo do ano a mesma conversa que vai durar o ano inteiro sobre o assunto. Segundo garantem os nossos intelectuais, comunicadores e formadores de opinião, os policiais brasileiros são assassinados porque são violentos demais, matam mais bandidos do que deveriam, e criam um ambiente de revolta popular contra si próprios nas “comunidades”. De acordo com essa sabedoria acumulada, os criminosos não sentem estímulo para criar um diálogo com a polícia, e acabam reagindo à violência de que são vítimas. Em suma, é como se os bandidos, ao assassinarem um PM, estivessem exercendo o seu direito de legítima defesa. Nenhuma ONG, bispo, procurador público ou órgão de imprensa diz as coisas exatamente assim, e exatamente com essas palavras. Mas é exatamente esse o seu pensamento. Experimente discordar; experimente dizer que os policiais, com todas as suas falhas, defendem a população e a lei contra os seus agressores — e que os bandidos fazem o exato contrário disso. Será chamado imediatamente de “Bolsonaro”.
Nada é mais fácil achar do que relatórios nacionais e internacionais informando que a polícia brasileira mata mais que a da Cochinchina. Que mata mais per capita. Que mata mais por metro quadrado. Que mata em um mês o que se mata por lá em dez anos. Já os criminosos mortos em choques com a polícia no Brasil são comumente descritos como “suspeitos”, mesmo quando apanhados em flagrante de crime, ou como “rapazes”, “pessoas”, “moradores” e por aí vai. A mensagem passada pelo partido anti-polícia, que engloba praticamente tudo que se possa descrever como “esquerda” neste país, é a seguinte: policial bom é policial morto. Os outros, os bandidos, são vítimas sociais. São as forças da “resistência”. São, na falta de outros, os “revolucionários” de hoje.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

"O ódio é o afeto hegemônico no mundo contemporâneo." / Luiz Felipe Pondé


segunda-feira, janeiro 08, 2018

E se nos adaptamos a mesclar trabalho e sacanagem desde o paleolítico? 

LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 08/01

As pautas progressistas têm se revelado um pouco ridículas, não? Não que eu ache que as pautas conservadoras estejam muito melhores (tipo perseguir exposições irrelevantes com gente pelada se chupando).
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Temo que a própria oposição "progressista x conservador" tenha chegado ao seu ocaso e, com isso, aqueles que a defendem de forma radical (refiro-me à oposição descrita acima) tendem a se tornar fundamentalistas.
Parafraseando a máxima "a virtude está no meio", eu diria que a "virtude está na ambivalência". E toda ambivalência é insuportável para fundamentalistas. O Sapiens é ambivalente e, quando "exagera no mal", degenera, assim como também quando "exagera no bem". E ambivalência e maturidade são primas irmãs.

A virtude mais rara no debate público contemporâneo é alguma dose mínima de maturidade. E as redes sociais só pioram: em termos de debates de ideias, as redes sociais só pioraram o mundo. O debate nas redes sociais é coisa de gente boba.

Exemplos abundam. Sei que tem gente por ai defendendo que a Terra é chapada (chapados devem ser esses defensores da Terra plana).

Mas as idiotices não param por aí. Adentram o terreno do "debate qualificado e acadêmico". E isso é o pior: a universidade, além de irrelevante, vai se tornando, aos poucos, um celeiro que faria inveja ao fundamentalismo islâmico em termos de ódio e intolerância.

A única saída para a universidade é abandonar a intenção de salvar o mundo. As ciências humanas devem desistir de mudar o mundo. Conhecê-lo já é difícil o suficiente.

Os racistas progressistas (a moçada que defende o apartheid sexual como forma de combate ao racismo... Risadas?) repetem o caminho das feministas radicais no seu ódio ao sexo.

O que está por trás do mimimi sobre "miscigenação é genocídio" é o ódio ao sexo. É o ódio à ideia de que negros podem gozar dentro de brancas, e estas adorarem, ou a ideia de que negras podem ficar molhadinhas e com água na boca sonhando em dar para o colega branco. Ou vice-versa.

É o mesmo ódio que o feminismo radical dedica ao homem heterossexual. "Todo ato (hetero)sexual é uma forma de estupro" não quer dizer outra coisa. A obsessão por assédio sexual acabará com as relações entre homens e mulheres em poucos anos. E entre gays também. O ódio é o afeto hegemônico no mundo contemporâneo.

E essa gente se diz "progressista". E se a espécie estiver adaptada a misturar sobrevivência, gozo, trabalho e sacanagem desde o Paleolítico?

Acho que Freud nunca foi tão atual em seu diagnóstico acerca do medo histérico do sexo. O Freud "insuportável" foi deixado de lado pela esquerda inteligentinha.

A esquerda deveria se manter naquilo que ela fez de melhor até hoje: ficar atenta aos danos que a sociedade de mercado causa nas pessoas. Diagnóstico este sintetizado nos conceitos de mercadoria e instrumentalização —e largar mão dessas taras sexuais.

E se o desejo sexual morrer quando se tornar "correto"? Não duvido que seja exatamente a intenção desses raivosos contra o gozo alheio. Querem mesmo é fazer de todos os humanos seres castrados no gozo. Não é muito diferente de quem acha que pessoas que gostam de gozar dentro de pessoas do mesmo sexo sejam doentes.

Mas o ridículo vai mais longe. E quem acha que parando de consumir qualquer "matéria animal" está salvando o mundo? Os jovens mais puritanos, fundamentalistas e intolerantes são os que pensam assim. O veganismo é uma forma de fundamentalismo que carrega rúculas ao invés de bombas.
O horror ao sangue é semelhante ao horror ao sêmen ou à mulher molhadinha de tesão querendo "dar". Um dos piores danos aos jovens está sendo realizado nessas escolas que "educam para a paz". O jovem que abraça árvore hoje é o mesmo que não conseguirá abraçar ninguém amanhã.

As taras sexuais da "esquerda de campus" —a esquerda inventada nos campi universitários americanos que tem horror a sangue, sêmen e mulheres molhadinhas de tesão— terá como grande "ganho" o fortalecimento das correntes reacionárias. O século 21 será um terreno baldio de bobos e raivosos regados a algoritmos. 

O Irã tem mais medo da difusão da língua inglesa em seu país do que a explosão de míssil atômico ....

O país que proibiu o ensino de inglês na educação fundamental

  • Há 5 horas

cadernos em sala de aulaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO argumento para vetar o ensino de inglês nas escolas primárias é impedir a "invasão do país pela cultural ocidental"

O inglês é considerado a "primeira língua global" e o idioma mais usado na internet, com 985 milhões de usuários até junho de 2017 - mais de 200 milhões a mais que a quantidade de internautas que se comunicam em chinês, conforme dados do sites Internetworldstats.com.
Segundo estimativas do linguista britânico David Crystal, existem hoje entre 1,5 e 2 bilhões de pessoas capazes de se comunicar em inglês, sendo o idioma mais lecionado como língua estrangeira no mundo.
Apesar disso, o governo iraniano anunciou, no fim de semana, que vai banir o estudo de inglês no ensino fundamental. O motivo? Evitar que o país seja "invadido pela cultura ocidental".
"O ensino do inglês nas escolas primárias públicas e privadas como parte do currículo oficial viola as leis e regulamentos do Irã", disse, no sábado, Mehdi Navid-Adham, chefe do Alto Conselho de Educação do Irã.
O funcionário também advertiu que dar aulas de inglês fora do currículo escolar oficial pode igualmente ser proibido.

Visão do aiatolá

O ensino do inglês no Irã normalmente é oferecido na escola secundária, quando os alunos têm entre 12 e 14 anos.
No entanto, algumas escolas oferecem aulas do idioma no ensino fundamental. E há muitas crianças matriculadas em cursos de línguas estrangeiras fora do horário escolar.
Crianças de famílias mais ricas frequentam colégios particulares que oferecem aulas de inglês do ensino fundamental ao ensino médio.

AiatoláDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDesde 2016, o aiatolá Ali Khamenei critica a expansão do ensino de inglês às escolas primárias

Então por que proibir agora?
"É no ensino fundamental que são formadas entre os estudantes as bases da cultura do Irã", explicou Navid-Adham.
A possibilidade de banir o ensino do inglês a crianças pequenas já era discutida desde meados de 2016, quando o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, criticou o fato de o idioma oficial dos Estados Unidos estar sendo lecionado até nos jardins de infância do Irã.

Crianças em idade escolar no IrãDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO aiatolá argumentou que, ao ser ensinado nas primeiras etapas da educação das crianças, o inglês abre caminho para uma "invasão cultural" ocidental.

"Isso não significa se opor ao aprendizado de idiomas estrangeiros, mas sim (se opor) à promoção de uma cultura estrangeira no país entre crianças, adolescentes e jovens adultos", disse Khamenei em um discurso direcionado a um grupo de professores.
"Os estrategistas políticos ocidentais têm dito: 'Em vez de irmos pessoalmente conquistar países como na era colonial, de nomear governadores militares e gastar dinheiro enviando armas e fazendo guerras, é melhor, mais fácil e menos custoso infundir nossa maneira de pensar nas mentes das elites e de acadêmicos, para depois os enviarmos de volta aos seus países, onde se converterão em nossos soldados sem salário", acrescentou o aiatolá.

Queda de braço

Naquele momento, em 2016, a postura de Ali Khamenei foi questionada pelo presidente iraniano, Hassan Rohani.
"Por que na Europa os estudantes têm que aprender dois idiomas, além da língua materna, mas nós estamos atrás neste quesito?", criticou ele, dois dias após o discurso do líder religioso.
"Hoje, graças ao seu domínio do inglês, o subcontinente indiano, com uma população de mais de dois milhões de pessoas, parece estar tendo muito êxito no campo da tecnologia da informação. Devemos aprender um idioma que criará mais empregos para as gerações futuras e que fortalecerá nossas relações econômicas", defendeu.
Naquele momento, alguns analistas interpretaram as palavras de Rohani como indicativo de que haveria uma queda de braço entre ele e o aiatolá no contexto da definição do papel do Irã no mundo.
Enquanto o presidente iraniano buscava aumentar o vínculo do país às tendências globais, Ali Khamenei apostava na resistência interna às influências estrangeiras como forma de contornar os efeitos das dificuldades econômicas enfrentadas pelo Irã.
Por ora, pelo menos em relação ao ensino do inglês, o líder religioso parece ter levado a melhor na disputa.
A decisão acontece dias após o governo iraniano conseguir controlar levantes populares que criticavam a gestão atual e a Revolução Iraniana e se espalharam por mais de 50 cidades do país. Durante os protestos, Khamenei acusou os "inimigos do país" de serem os responsáveis por trás da onda de protestos em curso no Irã, que deixou mais de 20 mortos. A fala do líder religioso era uma referência a países como Estados Unidos, Reino Unido e Arábia Saudita.