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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Mais uma derrota da sociedade brasileira em 'jogo' mostrado pelas TV's... O time do PT bateu todos os pênaltis no mesmo canto esquerdo!

quinta-feira, fevereiro 27, 2014


OS NOVATOS E AS ABSOLVIÇÕES 


ANUNCIADAS

Por Nilson Borges Filho (*)
O moço  gosta de fazer tipo: tom  de voz monocórdio, jamais levanta a voz - mesmo sendo contrariado de forma veemente e indefensável por um de seus colegas - tem como marca registrada, nas salas da academia e nas sessões dos  tribunais,  uma expressão serena, que emite ao público em geral e desavisado um ar de confiabilidade. O moço é vaidoso do seu saber jurídico e como todo aquele que desenvolve um ego além das suas circunstâncias peca por substituir o mundo real em que vive por aquele outro que pensa que faz parte de sua criação.
O moço, além das atividades de funcionário público estadual, como procurador e professor universitário na rede pública de ensino superior, mantinha no Rio de Janeiro um grande e concorrido  escritório de advocacia. Conhecido nos meios jurídicos pelos livros que publicou sobre direito constitucional, matéria que se apresenta como especialista comprovadamente pelos títulos acadêmicos que conquistou, o moço apareceu mesmo foi quando defendeu, perante o Supremo Tribunal Federal, o criminoso italiano Cesare Battisti.
Desde esse episódio, de triste lembrança para os que não compactuam com bandidos, o advogado Luiz Roberto Barroso caiu nas graças do lulopetismo. Mas somente foi adotado definitivamente pelo PT quando passou a contestar publicamente as decisões do STF sobre as condenações do mensaleiros. “Um ponto fora da curva” foi a senha que o novato da Corte passou para aqueles petistas que podiam influenciar a decisão da presidente Dilma Rousseff na escolha de ministros dos Tribunais Superiores. Uma entrevista aqui, um artigo lá constituíam-se em motivações para credenciar o professor Barroso para a cadeira vaga com a aposentadoria de Ayres Britto.
A outra vaga, do ministro Cezar Peluso, já havia sido preenchida com a posse de Teori Zavascki um catarinense de origem, mas gaúcho por adoção. Menos conhecido nos meios jurídicos que Barroso, viúvo recentemente de uma juíza federal, Zavascki tem obras publicadas, exerceu a docência e fez carreira no judiciário na cota do quinto constitucional. Chegou ao STF pelas mãos do petismo gaúcho e por suas opiniões sobre matéria jurídica que faziam a alegria de mensaleiros.
Pois bem, Barroso e Teori entraram para a Suprema Corte brasileira nas vagas dos ministros Cezar Peluso e Ayres Britto, que votaram pela condenação dos réus do mensalão, inclusive pelo crime de formação de quadrilha. Ayres se intitulava constitucionalista, já Peluso, juiz de carreira do judiciário paulista, era referência entre seus pares como uma voz autorizada em matéria penal.
Com a aproximação da data do julgamento da Ação Penal 470, alguns fatos, muitos deles escandalosos passaram a fazer parte da rotina do Supremo. Ministro recebia em sua residência a visita de um ex-presidente interessadíssimo no resultado do julgamento. Outro ministro foi ameaçado por esse mesmo ex-presidente de estar envolvido em falcatruas e que poderiam vir à tona. O ministro não se intimidou e o ex-presidente, com cara de tacho, saiu de cena e passou, como é do seu estilo, a vazar notícias para jornalistas.
Não pegou, o ministro ameaçado foi um dos mais contundentes na condenação dos mensaleiros. Dentro da própria Corte deu-se início a uma estratégia de atrasar o máximo possível o andamento da Ação Penal 470, de maneira nada velada, que provocaria a aposentadoria dos ministros Cezar Peluso e Ayres Britto por alcançarem a idade de 70 anos, limite para o exercício de função no serviço público.
Matérias vencidas, que já haviam sido decididas pelo STF, voltaram à discussão, com o único objetivo de retardar o rito processual do mensalão e com isso excluir os ministros Ayres Britto e Cezar Peluso do julgamento. Faz-se mister afirmar que essa estratégia, feita as escâncaras e desavergonhadamente, somente contou com o repúdio do ministro Joaquim Barbosa, relator do processo.
Ora, antes mesmo do julgamento dos embargos infringentes já se sabia para onde penderiam os votos dos novatos. Não deu outra, os dois novatos fizeram o dever de casa para alegria do grupo político, que na verdade são os maiores beneficiários da decisão.
Lamentável o voto proferido por Barroso, que o deixa menor do que quando entrou para o Supremo. Errando na forma, mas acertando em cheio no conteúdo, Joaquim Barbosa disse muito bem o que achava do voto do novato: “um voto político”.
Ao indefectível Dias Toffoli, que tentou enfrentar Barbosa recebeu a resposta devida: “não seja hipócrita”. De forma contida e educada, a ministra Carmem Lúcia mostrou juridicamente as bobagens proferidas por Barroso no seu voto.
Teve mais: Marco Aurélio, no seu jeito meigo de ser, deu uma cotovelada pela frente no ministro Barroso, pelas críticas que o novato fez ao Supremo pela  condenação dos réus - e respectivas penas - por formação de quadrilha. Arquimedes, que aplicou a geometria na prática, deve estar se revirando no túmulo sobre a baboseira de Barroso tentando mudar os critérios da dosimetria das penas, aplicadas ao crime de formação de quadrilha. A absolvição anunciada contou com 6 votos, daqueles de sempre mais os dois novatos. Os votos pela condenação dos quadrilheiros foram de Barbosa, Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello.
Aos brasileiros do bem só resta lamentar a falta de grandeza de alguns homens públicos. O STF apequenou-se.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em  direito e articulista colaborador deste blog.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Governo de Maduro se destaca em desatinos


quarta-feira, fevereiro 26, 2014

CNN PUBLICA FINALMENTE ENTREVISTA COM GENERAL DA VENEZUELA QUE SE DEFENDE DE ARMA EM PUNHO DO ATAQUE DOS PSICOPATAS COMUNISTAS DO TIRANETE NICOLÁS MADURO


LEOPOLDO LÓPEZ, O LÍDER DA OPOSIÇÃO NA VENEZUELA, ESTÁ SOB TORTURA PSICOLÓGICA ISOLADO NUM CALABOUÇO DE 2 X 3 METROS, REVELA SUA ESPOSA EM ENTREVISTA À 'VOZ DA AMÉRICA'

Desde sua prisão, Leopoldo López, o líder da oposição venezuelana à ditadura do tiranete Nicolás Maduro, vive confinado em um calabouço de 2 X 3 metros.  

A esposa de López, Lilian Tintori, concedeu entrevista à Voz da América e disse que seu esposo “não tem acesso a nada”, mas se encontra em bom estado de saúde e que as únicas pessoas que tem tido contato com ele são a sua mulher e sua mãe.

A ditadura comunista de Maduro acusa Leopoldo López de insuflar a rebelião popular que ameaça derrubar o governo. López se entregou depois que o governo determinou à polícia política que o prendesse sob a acusação de fomentar a revolta popular.

Evidentemente, que a acusação contra López, é mentirosa. A verdade é que o povo venezuelano decidiu ir para as ruas por que decidiu não se dobrar ao castro-comunismo do Foro de São Paulo, a entidade transnacional esquerdista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, e que tem por objetivo fazer da América do Sul uma extensão de Cuba.

O Foro de São Paulo é dirigido pelo PT, mas tem em Lula o seu homem forte, depois que Fidel Castro sofreu há algum tempo um violento AVC que o colocou em vida praticamente vegetativa. Além disso, há suspeitas de que o tirano de Havana sofra há muito tempo do mal de alzheimer.

O que está ocorrendo na Venezuela, mais cedo ou mais tarde ocorrerá no Brasil e em todos os países da América do Sul. Faz parte do amplo projeto comunista do Foro de São Paulo sob a direção de Lula e seus sequazes.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

"MST, braço armado do PT"... e la nave va!



A Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fecharam contratos sem licitação de R$ 200 mil e R$ 350 mil, respectivamente, com entidade ligada ao Movimento dos Sem Terra para evento realizado no 6.º Congresso Nacional do MST. O evento, há duas semanas, terminou em conflito com a Polícia Militar na Praça dos Três Poderes que deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. Houve, ainda, uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal.
A Associação Brasil Popular (Abrapo) recebeu os recursos para a Mostra Nacional de Cultura Camponesa, atividade que serviu de centro de gravidade para os integrantes do congresso do MST. As entidades têm relação próxima, tanto que a conta corrente da Abrapo no Banco do Brasil aparece no site do MST como destino de depósito para quem deseja assinar publicações do movimento social, como o jornal Sem Terra.
O contrato de patrocínio da Caixa, no valor de R$ 200 mil, está publicado no Diário Oficial da União de 3 de fevereiro de 2014. Foi firmado pela Gerência de Marketing de Brasília por meio de contratação direta, sem licitação. A oficialização do acordo do BNDES com a mesma entidade foi publicada três dias depois. O montante é de até R$ 350 mil. A contratação também ocorreu sem exigência de licitação e foi assinada pela chefia de gabinete da presidência do banco de fomento. Leia MAIS

"Quem tem medo de Joaquim Barbosa ?

QUEM TEM MEDO DE JOAQUIM BARBOSA?
Por Nilson Borges Filho (*)
Embora seja improvável a candidatura do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, à presidência da República, nem por isso o desconforto deixou de existir nos gabinetes do Palácio do Planalto. Barbosa falou demais quando desprezou o sistema partidário brasileiro, chamando-o de “partidos de mentirinha”. Pior: o ministro não abriu exceção. Colocou todas as siglas no mesmo saco. A rigor, Barbosa não está errado, pois ideologia e ações programáticas passam ao largo dos 39 partidos existentes. E a melhor maneira para saber se existe diferença entre os partidos basta coloca-los no poder.
No Brasil nenhum partido surgiu da sociedade civil, todos, mesmo o PT, foram criados dentro da estrutura do Estado. Lula deu início ao PT a partir das organizações sindicais e de intelectuais de esquerda instalados nos laboratórios das universidades públicas. Formaram o bolo da “esquerda caviar” artistas e frações  da classe média deslumbrada. À época era – como dizer? – chiquérrimo ser petista nos bares da orla sul do Rio de Janeiro e ou  dos Jardins de São Paulo. Hoje não mais, a classe média acha de extremo mau gosto ser petista, principalmente depois que estourou a bandalheira do mensalão.
O Lula barbudo cultuado na década dos 80 por essa gente de bons hábitos se transformou no semianalfabeto, metido em ternos caros, que está se achando. Lula perdeu o glamour do guevarismo de botequim e passou a ser o alter ego da turma do bolsa-família, da classe média de baixa renda e de empresários bajuladores e espertos. O Lulinha paz e amor de antes é hoje, para a turma do andar de cima, aquele homenzinho vulgar nas palavras, no comportamento e na escolha das “rosemarys”.
As pesquisas endossam a tese de que depois desses doze anos o lulo-petismo perdeu o prazo de validade e que já se percebe fadiga de material. Os bem-nascidos viraram a cara para o petismo, mas não sabem para onde ir. As opções colocadas no cenário para o pleito deste ano ainda não emplacaram. É nesse vácuo que aparece a figura de Joaquim Barbosa, “o justiceiro” que colocou gente poderosa na cadeia, desde políticos estrelados e corruptos a banqueiros vigaristas. O povão adorou: a cadeia agora é para todos. A classe média bem-nascida encontrou o seu herói do dia: o implacável.
Nas mídias surgem os defensores da candidatura de Barbosa à presidência. Os exaltados, com certa acidez e uma ponta de preconceito proclamam: “elegemos um analfabeto, depois uma mulher e agora chegou a vez de um negro”. Como se a cor e o gênero de um governante fossem critérios válidos para ser um estadista.
O medo da candidatura de Barbosa deve-se principalmente porque o ministro dialoga diretamente com as ruas, sem necessidade de passar pela intermediação de um partido político. Forçando a mão, alguns analistas políticos trazem para o debate o fenômeno Jânio Quadros dos anos 60 para enquadrar a candidatura de Joaquim Barbosa como um outsider da política nacional. Bobagem. Com um sistema de presidencialismo de coalizão, a eleição de um presidente descompromissado com partidos políticos pode levar o país a um processo sem volta de ingovernabilidade. Melhor um Congresso podre do que Congresso nenhum.
Portanto, cabem a Aécio Neves e Eduardo Campos conseguir que os 61% dos que não aprovam o governo de Dilma Rousseff se encantem com suas candidaturas. Existe no imaginário popular uma possibilidade mudancista. Resta saber se a oposição está qualificada para assumir esse compromisso.
Do jeito que está, dizem os brasileiros que pensam, não dá para continuar: inflação, juros na altura, o setor produtivo patinando, uma carga tributária obscena, as contas públicas sem controle, o mercado nervoso, uma política externa de canteiro de obra, violência nas ruas e no campo, desrespeito ao Estado de direito, insegurança jurídica, grupelhos de vândalos se apossando das ruas, um governo medíocre e predatório, um legislativo vendido, um judiciário aparelhado e uma presidente completamente despreparada para o cargo que não consegue juntar três palavras com algum sentido. Esse é o quadro do Brasil de hoje que, se mantido, pode ainda piorar. Chegamos ao fundo do poço. É o horror.
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e colaborador deste blog.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Qual é o nome do princípio ativo da onda de violência que se espalha pela América Latina ? Será que ela está presente entre nós com nome genérico ou similar ??

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/

VIDEO COMPROVA: AGENTES CUBANOS TERRORISTAS PROFISSIONAIS INFILTRADOS NAS MANIFESTAÇÕES NA VENEZUELA ATIRAM PARA MATAR OS MANIFESTANTES!

http://youtu.be/MmHEEO_MpII

Este vídeo divulgado pelo site venezuelano Últimas Notícias em seu canal do Youtube, mostra os agentes cubanos infiltrados no meio das manifestações atirando para matar civis desarmados! O vídeo mostra tudo. Esta é a situação do povo venezuelano sob a tirania comunista de Nicolás Maduro, títere de Fidel Castro, do Lula e da Dilma e demais petistas.

Dedico este vídeo ao Clóvis Rossi, Janio de Freitas, Paulo Henrique Amorim, Luiz Nassif, Mino Carta, e demais idiotas comunistas infiltrados nas redações dos jornais e televisões do Brasil.

domingo, fevereiro 16, 2014


'THE WALL STREET JOURNAL' REVELA EM EDITORIAL: AGENTES DE INTELIGÊNCIA CUBANA DÃO AS ORDENS PARA MASSACRAR O POVO DA VENEZUELA! GRANDE IMPRENSA BRASILEIRA SILENCIA!

O texto que segue é a íntegra do editorial do The Wall Street Journal, dos Estados Unidos, no original em espanhol, um dos poucos veículos da grande mídia internacional que se refere de forma objetiva sobre o que está ocorrendo na Venezuela sob a complacência covarde e/ou a cumplicidade criminosa, da denominada "comunidade internacional", o ente sempre invocado pela bandalha comunista que infesta as redações das agências internacionais de notícias, useiras e vezeiras em adular os assassinos comunistas títeres de Fidel Castro e seu irmão Raúl. Invocam sempre a "comunidade internacional" em favor dos assassinos comunistas. Agora calam.
Cumpre assinalar que a imprensa brasileira e as redes de televisão até agora estão fechando os olhos para o que acontece na Venezuela. E o que é pior é que quando se referem à crise que explodiu na Venezuela tratam Nicolás Maduro e seus sequazes como um governo legítimo. Perdoem-me, leitores, mas esses meus colegas jornalistas constituem um bando de criminosos a serviço do deletério movimento comunista liderado na América Latina pelo Foro de São Paulo que, para vergonha dos brasileiros decentes, honestos e trabalhadores, que defendem a liberdade, a lei e à ordem, foi fundado por Lula e Fidel Castro e é dirigido pela turma do PT!
Atentem para o final do editorial do WSJ, que é muito claro e objetivo sobre o que realmente acontece agora na Venezuela e pode, mais adiante, acontecer no Brasil e demais países do continente: "Ao final, adverte o editorial: “A oposição prometeu não renunciar a seu direito a reunir-se em locais públicos. A grande interrogação é se todas as forças armadas seguirão a ordem de Maduro de mobilizar-se contra um grande protesto contra o governo. Algumas provavelmente o farão. A Venezuela também está cheia de agentes de inteligência cubanos que trenaram a milícia, que está armada e é perigos. Esses grupos estão dando as ordens em Caracas tanto como Maduro, e a agitação mais recente está se convertendo em outro pretexto para aumentar a repressão”.
Editorial: La situación en Venezuela se pone fea
Las cosas se están poniendo feas en Venezuela. Tres personas murieron en manifestaciones contra el gobierno en las calles de Caracas el miércoles. Los asesinos no han sido identificados, pero el presidente venezolano, Nicolás Maduro, está utilizando las muertes para justificar una represión del gobierno sobre la creciente agitación cívica dirigida contra sus líderes y el deterioro de la economía.
Maduro fue el sucesor elegido por Hugo Chávez, y uno de los legados de influencia cubana del ex mandatario fue politizar las fuerzas armadas y la policía y desarrollar una milicia informal cuyos integrantes todavía rondan las ciudades y los pueblos en motocicletas para intimidar a opositores políticos. Hoy en día, Caracas es una de las ciudades más peligrosas del mundo.
Chávez también estranguló a las empresas independientes de radio y televisión. El miércoles, el gobierno bloqueó la señal televisiva de NTN, un canal de noticias colombiano. Los únicos medios de comunicación independientes que quedan son los periódicos, pero el banco central no les quiere vender los dólares que necesitan para importar papel y ellos también están intentando sobrevivir.
La economía venezolana se encuentra en un espiral descendente. El banco central reconoce una tasa anual de inflación de 56%, aunque probablemente sea mucho mayor, y hay una escasez de divisas extranjeras. El "índice de escasez" del banco señala que 28% de los alimentos básicos no están disponibles. Los hospitales se están quedando sin medicamentos y provisiones y no pueden conseguir los dólares para importar más. Los inventarios de baterías y repuestos para autos están agotados y no se pueden reabastecer. La semana pasada, Toyota y General Motors GM +2.13% anunciaron que cerrarían plantas de ensamblaje de forma indefinida, ya que sin dólares no pueden importar componentes para la manufactura. Aproximadamente 12.000 empleos se ven perjudicados.
En noviembre, con una mayoría simple en la Asamblea Nacional, Maduro obtuvo poderes para gobernar por decreto por un año. Ahora su mano se está endureciendo más. El miércoles, calificó las protestas contra el gobierno como un "intento de golpe". También anunció una prohibición de las manifestaciones callejeras, cerrando el último lugar público para disentir. Se dieron órdenes de arresto para al menos dos adversarios de Maduro.
La oposición ha prometido no renunciar a su derecho a congregarse en lugares públicos. La gran interrogante es si todas las fuerzas armadas seguirán la orden de Maduro de movilizarse contra una protesta grande contra el gobierno. Algunas probablemente lo harán. Venezuela también está llena de agentes de inteligencia cubanos que entrenaron a la milicia, que está armada y es peligrosa. Estos grupos están dando las órdenes en Caracas tanto como Maduro, y la agitación más reciente se está convirtiendo en otro pretexto para aumentar la represión. Do site do The Wall Street Journal en español

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Um deputado original envergonha o Legislativo do Brasil... Ilário !


O CIRCO E A MOLECAGEM

Por Nilson Borges Filho (*)
André Luís Vargas Ilário (sic) é o nome do moço, deputado federal eleito pelo PT do Paraná. Por essas coisas que só acontecem na política rasteira de uma parcela do Brasil que não presta, esse grande estadista chegou à vice-presidência da Câmara.
De profissão comerciante, sabe-se lá do quê, o deputado paranaense não se identifica com o português bem falado. Quando se põe a falar, tropeça na gramática, agride a concordância verbal com cotoveladas e se utiliza de expressões condenáveis até em bordeis de beira de estrada. Seu currículo tem a profundidade de um pires.
Mas, não há como negar, é reconhecido pela cúpula do seu partido e pela militância do calcanhar sujo, pois, como bate-estaca petista, onde a ignorância prevalece, costuma apelar e dar pontapés em adversários políticos. Tem por hábito o jogo sujo. E como todo pau mandado, o desavergonhado gosta de se gabar da sua postura vanguardista e apelativa.
Como parlamentar, entendido aqui como o múnus da política pro-ativa  e pedagógica, no alcance de um republicanismo ético, a atuação de André Vargas beira a mediocridade e ao mau gosto estético. Isso para dizer o mínimo.
De onde se pensa que não vai sair nada pior do que já existe na política nacional é justamente dali que surge alguém que se  coloca no nível do esgoto. Como acontece todos anos, na abertura dos trabalhos legislativos, é lida a mensagem presidencial. A sessão conjunta das duas casas tem um forte valor simbólico e democrático
Autoridades públicas, representantes dos poderes da República, comparecem em massa à sessão do Congresso Nacional, pois veem essa liturgia como uma afirmação da consolidação democrática brasileira. Os que ali comparecem representam o Estado e, nesse papel, não se confundem com seus partidos políticos, com suas ideologias ou até mesmo com suas idiossincrasias. A República está ali representada por todos aqueles que, em tese, são os mais importantes agentes públicos da Nação. A falta de compostura do deputado André Vargas, no seu melhor estilo, agredindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, ali representando o Poder Judiciário, é uma prova incontestável do lixo que se transformou o sistema político brasileiro.
O ridículo do punho em riste, a deselegância em não recepcionar, à altura, um visitante ilustre à Casa do Povo, a boçalidade em se utilizar, em plena sessão, de mensagens para debochar do presidente do STF, demonstram nas mãos de que tipo de gente o Brasil está entregue. Nunca antes na história deste país brotaram tantos desavergonhados ocupando cargos e funções públicas. Vergonha alheia é o sentimento esboçado por muitos brasileiros face ao funesto episódio. 
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e colaborador deste blog.

domingo, 26 de janeiro de 2014

A 'Bandalha' está mais organizada do que o governo do Brasil... Veja fotos e reportagem; as instituições 'foram pro brejo'

domingo, janeiro 26, 2014


AGITADORES COMUNISTAS DE ENTIDADES LIGADAS AO PT PROMOVEM NOVOS ATOS DE VANDALISMO EM SÃO PAULO, RIO E OUTRAS CIDADES DO BRASIL.
Fotos que estão no site da Folha de S. Paulo, como estas, comprovam a ação dos comunistas ligados ao PT. Ou alguém vai querer dizer que isso é 'teoria conspiratória'? É mais um esquema da campanha eleitoral do PT. Estamos no começo do que virá mais adiante.

Esta foto do site do Estadão mostra invasão de shopping em Vila Velha, no Espírito Santo.
De novo nas ruas das grandes capitais, a começar por São Paulo, a onda de vandalismo. Cabe uma única pergunta: a quem interessa esse tipo de anarquia? A resposta é apenas uma: ao Lula, Dilma e seus sequazes. Por que? 

Ora, porque todos os movimentos que participaram desse ataque a instalações públicas e privadas são ligados ao movimento esquerdista. 

Conforme se pode constatar na matéria do site da Folha de S. Paulo que reproduzo abaixo, fica muito claro e evidente quem são os mentores de mais esse estúpido ato de vandalismo: "Entre os integrantes do protesto, que não se identificaram e disseram não ter liderança, havia movimentos como a Anel (Assembleia Nacional de Estudantes - Livre) e Conlutas (Central Sindical e Popular)."

Como se pode ver, esses movimentos que alegam não ter liderança são todos eles de viés comunista, seus atos são nitidamente anti-capitalistas, portam cartazes com o deletério símbolo comunista. 

Portanto, não é necessário acrescentar mais nada. Ainda voltarei ao assunto neste domingo. Leiam:

Uma manifestação contra a Copa do Mundo terminou com ao menos 128 detidos na noite deste sábado (25), em São Paulo. Depredação e confrontos com a polícia permearam o ato, que contou com "black blocs" entre os manifestantes.
A manifestação foi convocada pelo Facebook e começou de maneira pacífica à tarde, na avenida Paulista. Cerca de mil manifestantes, que haviam se concentrado no vão-livre do Masp, começaram a se deslocar pela avenida, no sentido Paraíso, por volta das 17h.
Entre os integrantes do protesto, que não se identificaram e disseram não ter liderança, havia movimentos como a Anel (Assembleia Nacional de Estudantes - Livre) e Conlutas (Central Sindical e Popular). Eles gritavam frases como "Não vai ter Copa" e "Dilma, vê se escuta, na Copa vai ter luta".
No início da passeata, um grupo de aproximadamente 40 "black blocs" fazia a linha de frente dos manifestantes. Segundo o major da PM Larry Saraiva, 2.000 policiais monitoravam o protesto no local, entre oficiais da Tropa de Choque e da Força Tática – um helicóptero Águia participou da operação.
CORRERIA
A tensão começou quando o grupo virou subitamente na avenida Brigadeiro Luís Antônio, seguindo pela pista sentido centro, por volta das 18h30.
Comerciantes e pedestres se assustaram com a presença dos manifestantes e houve corre-corre. Lojas foram fechadas e pessoas que passavam pela via se refugiaram em um supermercado.
O grupo aumentou e, por volta de 19h, cerca de 1.500 manifestantes chegaram ao centro da cidade, segundo a PM.
Mascarados depredaram pelo menos três agências bancárias, uma concessionária de veículos e uma lanchonete do Mc Donald's. Os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo, e os manifestantes fizeram barricadas.
Por volta das 20h, a Tropa de Choque cercou a rua Augusta e encurralou dezenas de manifestantes dentro do hotel Linson, na altura da rua Caio Prado. Eles se fecharam com os manifestantes dentro do hotel.
Entre 21h e 22h, pelo menos 50 manifestantes foram detidos só no hotel. Eles foram conduzidos em dois ônibus, um micro-ônibus e uma base móvel da Polícia Militar para o 78º DP (Jardins).
Às 22h, a PM informou em seu Twitter que 128 manifestantes haviam sido detidos até aquele momento. O número pode aumentar, já que, às 22h45, mais dois veículos saíram do hotel Linson, levando os últimos manifestantes do local.
Em seu Twitter, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) condenou o ato e classificou os manifestantes como "vândalos".
"Como a imensa maioria dos brasileiros de São Paulo, condeno com energia os atos de violência e vandalismo registrados nesta noite. Digo com alegria que esses vândalos não mancharam um dia que foi inteiro de festa para esta cidade corajosa e orgulhosa de seus valores.", afirmou.Do site da Folha de S. Paulo

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Como o eleitor brasileiro vai se comportar diante do 'caso' Rosemary?


quinta-feira, janeiro 02, 2014


ARTIGO: Onde está Rosemary?

Por Nilson Borges Filho (*)

A segunda-dama da República, madame Rosemary Noronha, tomou um chá de sumiço. Depois do escândalo que derrubou a toda poderosa chefe de gabinete da presidência, com sede em São Paulo, pouco ou quase nada se sabe sobre o seu paradeiro. Diz-se que ainda reside na capital paulista, na mesma rua e no mesmo apartamento que ocupava antes do imbróglio.
Certeza mesmo é de que Rosemary conta com um batalhão de advogados, formado por pesos pesados das lides jurídicas nacionais. Os ilustres causídicos estão distribuídos por áreas de interesses, conforme os possíveis ilícitos cometidos pela madame. Fala-se em 40 advogados à disposição de Rosemary. Não é pouca coisa, mesmo para alguém que costumava dividir a cabine do avião presidencial com Lula e hospedar-se no mesmo andar onde ficava o apartamento destinado ao presidente.
Nunca foi surpresa para os jornalistas que cobriam à presidência da República a intimidade de Rosemary com o principal mandatário da Nação. Por ser um caso privado, os jornalistas entendiam que era o tipo de coisa que só interessaria ao casal de pombinhos e a mais ninguém. Porém, resta um pequeno detalhe: a partir do momento em que a aeronave presidencial e as hospedagens eram pagas com o dinheiro do contribuinte, o assunto saltava da esfera privada para o interesse público.
O ex-presidente Lula tinha todo o direito de dividir os lençóis com quem desejasse, desde que limitasse os custos de seus desejos carnais ao próprio soldo e não aos cofres públicos. O dito popular aqui se comprova: o povo brasileiro tem memória curta. Não se fala mais no assunto e o principal interessado em provar que toda essa história não passa de intriga da oposição e da mídia conservadora, se fecha em um silêncio de convento de freiras  carmelitas.
O falastrão, o palanqueiro que a tudo se achava com autoridade para dar seus palpites, agora não dá um pio sobre o que fazia a madame Rosemary Noronha nas aeronaves oficiais e em viagens pelo mundo afora acompanhando a comitiva presidencial, às custas do dinheiro público.
Para o Brasil que presta, o caso Rosemary encontra-se na rubrica da ética e da moralidade pública como restos a pagar. Fôssemos um país com mínimo de dignidade e com resquícios de amor próprio, Lula já teria vindo a público para se explicar – e muito bem explicado -  sobre o papel que representava Rosemary Noronha nas coisas da República.
O pior ainda esteve para acontecer, quando um candidato ao STF frequentou o escritório da madame pedindo apoio para que fosse nomeado para uma das vagas de ministro da Suprema Corte. Ainda bem que Lula desconsiderou, nessa nomeação, a análise abalizada da companheira sobre o currículo do candidato que pleiteava o cargo. Mas, afinal, aproveitando a virada do ano,  por onde anda Rosemary Noronha?
(*) Nilson Borge Filho é doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

A candidata não sai do palanque.... E nós pagamos este custo!


ARTIGO: Discurso oficial é falacioso.

Por Nilson Borge Filho (*)

O Brasil caminha para uma crise na área econômica com graves reflexos sociais, atingindo principalmente a população que se situa na base da pirâmide. Inflação alta, baixo crescimento em diversos setores da produção industrial e câmbio sem controle, são indicadores de que o quadro pode se agravar sim, com poucas possibilidades de recuperação a curto prazo.
O discurso otimista da presidente Dilma Rousseff pode ser lido mais como um ato pré-eleitoral do que propriamente uma análise sensata das condições adversas que o país atravessa. Observa-se que alguns setores da economia sinalizam com a exigência de um enxugamento dos seus quadros de colaboradores, mediante a utilização de programas de demissões voluntárias. 
O ramo automotivo dá sinais claros de que a crise está chegando para valer. O crédito fácil e o incentivo governamental ao consumo gerou uma população endividada, com dificuldades para cumprir compromissos da época da fartura do consumismo exagerado. A alta no custo dos alimentos e dos serviços aceleram o agravamento da crise que se anunciava há três anos. Medidas paliativas não cabem mais nesse processo inflacionário com o fraco desempenho da produção.
A fuga de dólares demonstra que os investidores não confiam na política econômica do governo brasileiro. Para se ter uma vaga ideia das atuais condições financeiras da população, o nível de endividamento atingiu 63% das famílias. Convém salientar que nesses índices não se encontram os endividados informais, aqueles espertos que dão um bordejo no bolso dos pais, apostando que lá na frente serão perdoados da dívida, ou aquele outro tipinho, inescrupuloso, que costuma dar o calote no cunhado endinheirado.
E tem mais: as atas do  Banco Central informam que as taxas dos juros continuarão a subir se não houver uma desaceleração do surto inflacionário. Como os números não mentem, a inflação está mais propensa a dar um salto para cima do que desacelerar no próximo ano, período de eleições gerais e de gastos governamentais.
Diversos estados da federação estão com problemas seríssimos de caixa, o que leva, nesses casos, os governantes buscarem dinheiro no exterior com taxas de juros desconfortáveis.
Nada indica que aqueles que buscam a reeleição puxarão o freio de mão na gastança pública. Ao contrário, a tradição na política brasileira é de que ano eleitoral é ano de abrir os cofres do erário e de endividamento  público. Afinal, a cada ano aumentam os custos de uma eleição. Mas e daí? Não é o contribuinte quem paga?
(*) Nilson Borges é doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Sussurro da Inflação: "me aguarde"...

segunda-feira, dezembro 30, 2013

DESONERAÇÕES TRIBUTÁRIAS E SUBSÍDIOS CONCEDIDOS PELO GOVERNO DO PT SOMAM MAIS DE R$ 300 BILHÕES. SÃO RECURSOS FABULOSOS MAS QUE ATENDEM A POUCOS!

O governo vai gastar, ou deixar de arrecadar, em 2014, R$ 323,17 bilhões com desonerações tributárias e subsídios. É mais do que a verba destinada aos ministérios da Educação e da Saúde somados, que terão disponíveis R$ 192,74 bilhões no ano que vem. A conta é dos economistas Érica Diniz e José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
Cortes de tributos sobre setores selecionados e a concessão de empréstimos a juros abaixo do custo de mercado constituíram, desde a crise de 2008, as principais armas do arsenal do governo para levantar o produto interno bruto (PIB).
Eles, porém, fizeram crescer uma conta que é uma espécie de "lado B" do gasto público: os benefícios fiscais. Eles são aquilo que o Estado injeta na economia de forma indireta. Isso ocorre, por exemplo, quando abre mão de arrecadar tributos, como fez com montadoras ou com a desoneração da folha salarial. Ou quando deixa de cobrar integralmente os juros pelos empréstimos que concede, e cobre ele mesmo a diferença entre o que recebe pelo financiamento e o que paga para captar os recursos, criando assim um subsídio.
Só este ano, essas despesas devem atingir R$ 274 bilhões, subindo para R$ 323 bilhões no ano que vem. O grosso dessa conta, que cresceu 38,68% acima da inflação entre 2011 e 2014, não aparece no Orçamento federal, ao contrário do que ocorre com o que é gasto com obras, pagamento de funcionários e de benefícios previdenciários, entre outros. Segundo os autores do estudo, a decisão desses "gastos atípicos" ocorre com pouca discussão com a sociedade.
"Os problemas são inúmeros. O primeiro é a opacidade", diz Afonso. "Essa despesa não aparece no Orçamento, então escapa ao processo normal de controle." O segundo problema é a ineficiência. "Nem concedidos de forma indiscriminada, eles impulsionam a economia." O terceiro, aponta ele, é a iniquidade, pois há grandes benefícios que atendem a poucos. Leia MAIS

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ensaio revela STF menos profissional e cada vez mais ideológico / Reinaldo Azevedo

sexta-feira, dezembro 27, 2013



 UM LENINISTA DE TOGA

REINALDO AZEVEDO:

Um oásis de lucidez em meio à dominância do pensamento politicamente correto que dá o tom à Folha de S. Paulo. Refiro-me ao artigo de Reinaldo Azevedo que está na Folha desta sexta-feira. Como sempre indo diretamente ao ponto. Com estilo, porém sem jogar palavra fora. O título do post é o original do artigo. Mas claro, a ilustração não. Leiam:
Lênin chegou ao STF pela via cartorial. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma impressionante entrevista à Folha de domingo. Afirmou: "Em tese, não considero inconstitucional em toda e qualquer hipótese a doação [a campanhas eleitorais] por empresa". Ele, no entanto, votou pelo acolhimento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que, se vitoriosa, impedirá as doações de pessoas jurídicas a candidatos e partidos. Ocorre que decisões do STF têm a força de uma tese! O ministro está dizendo que a Constituição, ao contrário do seu voto, não veta essa modalidade de contribuição. Ele declarou inconstitucional o que sabe não ser. É intelectualmente escandaloso!
Tivesse uma câmera na mão, Barroso seria cineasta, já que não lhe faltam más ideias na cabeça. Ele nos diz qual é a sua restrição: "[a doação] não tem nada a ver com ideologia. [As empresas] doam ou por medo, ou porque são achacadas ou porque querem favores". É? Fosse por ideologia, seria uma ação virtuosa? Será que o PT d'antanho teria conseguido se financiar caso as empresas fizessem uma triagem puramente ideológica? E se vigesse o financiamento público? O partido teria deixado de ser nanico?
Só houve alternância no poder --do PSDB para o PT-- porque doações não foram feitas por ideologia. De resto, gente achacada, com medo ou em busca de favores não assina recibo. Pior será o modelo do ministro. Se achaque houver, não deixará nem pistas. Eis Barroso, que agora tem uma nova causa: descriminalizar as drogas. Entendo. Quando o assunto é maconha e cocaína, ele acha que a proibição induz ao crime; quando é doação eleitoral, ele acha que a proibição induz à virtude.
Como ignorar que os verdadeiros autores da ADI pertencem a um grupo liderado pelo próprio ministro? A OAB foi uma espécie de laranja da causa. Refiro-me a Daniel Sarmento, professor de Direito Constitucional da Uerj, área comandada por Barroso, e Eduardo Mendonça, que já foi seu sócio e hoje é seu assessor no STF. O ministro julgou de dia uma causa que ajudou a patrocinar à noite. E não se declarou impedido! Aéticos, para ele, são os políticos.
Mas Barroso é um queridinho da imprensa "progressista". Abraça todas as teses politicamente corretas das esquerdas atomizadas de hoje em dia: casamento gay, descriminalização das drogas, cotas raciais, aborto... Condenar fetos, que não podem correr, à sucção e à cureta é visto nestes tempos como prova de grande coragem. Quanta valentia a risco zero!
Na Folha, o homem ensaia um voo teórico: "É preciso interpretar [a história] e fazê-la andar. Está ruim? Não está funcionando? Nós temos de empurrar a história". Isso é Lênin. Os partidários do barbudo furunculoso (Marx) entendiam que a sociedade socialista dependia de certas precondições que a Rússia não oferecia. Lênin, então, lançou a tese da "aceleração da história", ora abraçada pelo valente. O ministro está dizendo que cabe ao STF tomar o lugar da sociedade e do Congresso.
Na semana que vem, voltarei à questão. Barroso é, no STF, a vanguarda de um atraso que tem história: a substituição do povo por um ente de razão chamado "partido". Esse homem "moderno" é um tipo que só prospera hoje em dia na América Latina. É vanguarda, sim, mas do fim do século 19 e início do 20. Em democracias que se respeitam, seria tangido da corte suprema a varadas --metafóricas claro! Ministro do STF que acredita ser sua missão "empurrar a história" não pratica "neoconstitucionalismo", mas o velho porra-louquismo. E com a toga nos ombros. #prontofalei.
PS "" Um voto para o próximo Natal (o de anteontem já é jornal velho) e para os anos novos vindouros? Pois não. Que as pessoas sejam autônomas e não dependam da boa vontade do palavrório de estranhos. Não parece bom?