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Antonio Pinho, acossado pela UFSC |
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) voltou a ser notícia nacional não por suas eventuais contribuições para o desenvolvimento da ciência mas por perseguir ideologicamente um jovem conservador formado em Letras por essa universidade, onde também concluiu o mestrado em Letras e se prepara para ingressar no Doutorado.
Tudo começou quando Antonio Pinho criou um blog intitulado UFSConservadora, que se dedica a análises políticas e sociais pelo viés conservador remando contra a corrente esquerdista que domina a universidade. O blog conta com a colaboração de alunos e ex-alunos da aUFSC, bem como de outras universidades.
A última vez que a UFSC foi notícia nacional deu-se quando convidou o terrorista Cesare Battisti como palestrante de evento da universidade. Desta feita, a UFSC volta ao noticiário nacional por perseguição ideológica. O colunista do site da revista Veja, Rodrigo Constantino publica nesta quarta-feira uma entrevista com Antonio Pinho. Faço a postagem da parte inicial da entrevista com link ao final para leitura completa. Leiam:
Como foi que soube da intenção da UFSC de processá-lo e qual foi sua reação?
Fiquei chocado na hora. Na verdade ainda estou. Acho que a ficha não caiu ainda do quão sério é o que está se passando em minha vida. Isso é repressão à liberdade de expressão. Eu li a Constituição. O que a universidade está fazendo comigo é totalitário, é stalinismo. Vai contra o artigo 5 de nossa Carta Magna. Sei de meus deveres e direitos. Porém, a reitoria e o setor jurídico da UFSC o desconhecem ou fingem desconhecer…
Na denúncia do aluno, que passou pelo crivo da reitoria, consta a acusação de “preconceito” em sua página que usava o nome UFSC. A que ele se referia? Havia algum indício de homofobia em seu site?
Nenhum. Não há nada. Vasculhem o blog UFSCON, vasculhem meu blog pessoal cibercronicas.blgspot.com. Eu desafio quem me acusa a mostrar se alguma vez escrevi uma linha sequer incitando ódio aos homossexuais. Não encontrarão uma só linha de ódio às “minorias”. Sou católico, e o catecismo da Igreja condena isso. Os gays devem ser acolhidos como filhos de Deus, não acusados por sua escolha individual ou excluídos. Eu defendo a liberdade individual, desde quando essa liberdade não limite a liberdade do próximo. O problema é a militância gay, e na UFSC há grupos bem radicais e ativos. Esses sim, representam um sério perigo à liberdade individual dos cristãos de viver sua fé com bem entenderem, ou expressar suas opiniões. São totalitários como os comunistas. Querem mudar as leis e se tiverem êxito, isso significará um golpe mortal as bases sobre as quais a Constituição sustenta: a liberdade individual e a liberdade de expressão.
A faculdade alega não desejar ter seu nome associado a nada que possa causar dado à sua imagem, mas existem outras páginas que usam o UFSC, só que com viés de esquerda. Até onde sabemos, nenhum deles recebeu notificação alguma. A reitoria está sendo parcial? É perseguição ideológica?
Sim. Isso é bem claro no conteúdo dos documentos do processo administrativo que sofro. A reitoria está sendo parcial. Ela promove um julgamento parcial, pois usa dois pesos e duas medidas. Há uma página chamada “UFSC à esquerda” e outras tantas. Sejamos claros. A atual reitora é de um partido socialista. Na mente dela devo ser um “fascista”, como eles gostam de nos xingar. A esquerda da UFSC deve acreditar que somos alguma espécie de seita neonazista ou algo pior. Também isso tudo não procede.
Como é sua experiência na UFSC? Você diria que existe doutrinação esquerdista nas aulas? Os conservadores sofrem algum tipo de pressão por parte dos professores ou demais alunos?
Sim. Há isso. Ou você pesquisa na linha de seu orientador, ou não tem orientador, na grande maioria dos casos. No curso de letras da UFSC, pelo menos na época que estudei, havia uma cadeira de “marxismo e literatura”. Acho que isso já diz tudo. Mas não é só isso. Pelo que já escutei, o professor mais renomado de literatura da UFSC foi do partido comunista argentino na juventude. Suas aulas são puro relativismo moral, escola de Frankfurt, Derrida, Foucault e Cia limitada. Há professoras feministas, há os marxistas, os desconstrucionistas, mas nenhum conservador. Os mais tradicionalistas são os professores de latim, com os quais mais me identifiquei.
Recentemente, a UFSC havia convidado o assassino Cesare Battisti para uma palestra. Você participou de um protesto que teve até bandeira comunista queimada. Fale mais disso e da reação dos colegas.
A reação das pessoas comuns que estudam e/ou trabalham foi de apoio. Já a dos militantes fanáticos foi de ódio. Vejam os primeiros comentários no Youtube ao vídeo. Esse terrorista inclusive foi convidado a UFSC pelo curso de Letras, o mesmo no qual me formei. Fui aluno do organizador. Já o ouvi falar mal da “direita” em sala de aula, e isso no curso de mestrado. Tenho certeza que a manifestação deu resultado. Apareci no jornal da Band do dia 6/11 dando uma declaração sobre o fato. Para mim é praticamente certo que se não fosse nossa manifestação isso tudo não teria ocorrido comigo. Ou seja, nós incomodamos a esquerda. Pelo que eu sei, não houve até hoje uma manifestação de caráter conservador na UFSC, mesmo porque não é do estilo de conservadores fazerem isso. Porém, a situação exigia uma posição mais radical nossa. Não se pode usar a máquina pública a serviço de um terrorista condenado na Itália. O que o governo Brasileiro tem que fazer é deportá-lo para que ele cumpra sua sentença lá. Tenho esperança de que, quando o PT não mais governar o Brasil, isso ocorrerá. Clique AQUI para ler TUDO