sábado, 26 de novembro de 2016

"Esta é uma crise que tem dono"... / José Casado

Esta é uma crise que tem dono

Na gênese do problema está um presidente avesso a conflitos, cujo maior problema são os amigos. Eles são muitos, especialmente no Congresso
José Casado, O Globo
O nome dele é Michel Temer. Ela não começou e nem deve terminar na demissão do sexto ministro, em seis meses. Sua origem está na aversão do presidente ao conflito. Aos 75 anos, Temer já viu quase tudo na política contemporânea: golpes, contragolpes, ditadura, eleições diretas, indiretas e dois impedimentos presidenciais.
Multidão (Foto: Arquivo Google)
Sobreviveu, preservando-se no limite da equidistância. A exceção foi no último impeachment. Com apoio de amigos como Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha, Moreira Franco e Eduardo Cunha, comandou o roteiro da cerimônia de adeus de Dilma Rousseff, tornando-se usufrutuário da cadeira presidencial.
Anteontem, ao revisar a nota oficial do governo sobre a demissão e o depoimento à polícia do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, Temer fez questão de destacar uma frase: “O presidente buscou arbitrar conflitos entre os ministros e órgãos da Cultura.”
Nessa dúzia de palavras transparece algum apreço pela taramelaria, porque, no caso, não havia resquício de conflito de interesse público “entre os ministros e órgãos” a exigir arbitragem do presidente da República. Existia, sim, um confronto entre as prioridades pecuniárias de um incorporador imobiliário privado — ocasionalmente, com o botão de ministro da Secretaria de Governo na lapela — e as de um organismo federal que há 80 anos é responsável por uma política de Estado, a preservação do patrimônio cultural.
A demissão do ministro pode encerrar o episódio e o inquérito policial decorrente. Durante seis meses, o ex-deputado baiano, com o sorriso pleno das gordas bochechas que distendiam a vasta papada branca sobre o colarinho, predominou nas fotografias e nos bastidores do governo do “querido amigo”, como qualificou na carta ao presidente.
A despedida de Geddel, porém, não liquida a crise, porque o nome dela é Temer. Na gênese está um presidente avesso a conflitos, cujo maior problema são os amigos. Eles são muitos, especialmente no Congresso, onde alguns reivindicam seu discreto apoio em causa própria — como demonstram as opacas negociações conduzidas pelo presidente da Câmara sobre a anistia ao caixa dois, simultâneas às dirigidas pelo presidente do Senado sobre a permissão à repatriação de dinheiro de origem questionável pelos parentes de políticos.
O caso Geddel sugere que a Temer muito custará conservar os amigos, porque governa com eles — e o poder do “querido amigo” presidente nem sempre será suficiente para contentá-los.
José Casado é jornalista
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DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ: POLÍCIA OU BANDIDO?

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Ato falho de Lula: tríplex é meu

"Os gigolôs do bem" / Rodrigo Constantino

quinta-feira, novembro 24, 2016

Os gigolôs do bem - 

RODRIGO CONSTANTINO

GAZETA DO POVO - PR - 24/11
O mundo é mesmo repleto de pessoas que acumulam verdadeiras fortunas e concentram absurdo poder apenas em cima de suas fraquezas declaradas

“A força mais enérgica não chega perto da energia com que alguns defendem suas fraquezas”, disse com sua fina ironia Karl Kraus. O mundo é mesmo repleto de pessoas que acumulam verdadeiras fortunas e concentram absurdo poder apenas em cima de suas fraquezas declaradas. Ou explorando a miséria alheia, claro, que se tornou um gigantesco e lucrativo negócio.

É aquilo que Guilherme Fiuza tem chamado, em suas colunas, de “império do oprimido”. E esse é justamente o título que deu ao seu novo livro, um romance que prova que a arte, muitas vezes, imita a vida. Trata-se de uma história fascinante de uma jovem bonita e rica que rompe o relacionamento com os pais assim que um partido de esquerda chega ao poder.

Ela decide que quer participar dessa revolução progressista. Numa idade em que é normal detonar os pais mesmo, Luana resolve radicalizar: abandona a vida de princesa e vai vagar pelo mundo, até parar numa ONG voltada para a assistência social. Lá se encanta com a ideologia socialista, e galga degraus até chegar ao topo do poder, no epicentro do novo governo.

"Bandidos gananciosos exploram o discurso altruísta para chegar ao poder e por lá permanecer "

Fiuza desenvolve essa história com maestria no ambiente da era lulopetista. Os ilustres personagens estão todos lá, facilmente identificáveis: Lula, Dirceu, Marcos Valério, Marcelo Freixo, Palocci, Márcio Thomas Bastos, JEC etc. A quadrilha chega ao poder com um discurso populista e encanta a população, com a ajuda inestimável dos artistas e “intelectuais” formadores de opinião, muitos sob recebimento de mesadas, como prostitutas.

Inúmeros fatos assombrosos dos últimos anos entram na narrativa, de uma forma muito criativa. Estão lá o mensalão, o petrolão, o assassinato de Celso Daniel, a casa das prostitutas em Brasília, os black blocs, o Mais Médicos, a tentativa de censurar a imprensa e muito mais. Tudo sob o controle indireto do Guia, o intocável, santificado pelas massas, identificado como o homem do povo que chegara para fazer justiça, acabar com a exploração centenária pelas elites.

Tudo balela, naturalmente. E Fiuza entra dentro da mente desses vilões, com a liberdade que só um livro de ficção permite, mostrando como o poder rapidamente sobe à cabeça ou, mais precisamente, como bandidos gananciosos exploram o discurso altruísta para chegar ao poder e por lá permanecer, ficando milionários no processo.

A forma pela qual uma jovem rica e mimada acaba sendo seduzida pelos “progressistas” também é retratada com perfeição. Sufocada pelas regras morais burguesas, pela hipocrisia que enxerga no mundo real quando suas fantasias infantis desmoronam, Luana era o alvo perfeito dos “gigolôs da bondade”, que conseguem colocá-la contra o próprio pai. O encanto pelo professor esquerdista descolado ajuda bastante.

“Governo de uma gente cada vez mais poderosa, rica e coitada. É o crime perfeito”, constata um dos personagens. Basta ver como mesmo depois de toda a podridão que veio à tona essa turma continua bancando a vítima para verificar como o fenômeno é impressionante. E foi um crime impune por muitos anos, com a conivência de muita gente, o silêncio cúmplice de vários, que surfavam na onda do mesmo populismo.
Fiuza dissecou o período mais nefasto da história de nossa democracia, e fez isso de uma forma muito divertida. O livro, com final surpreendente que não posso revelar, daria um baita filme, destino que outras obras do autor já tiveram. É leitura simplesmente imperdível, uma espécie de doce vingança de alguém que tentava alertar desde o início, quase sozinho, sobre o sonambulismo da população brasileira, vivendo sob o “império do oprimido” e aplaudindo a própria desgraça, reverenciando aquele que era seu maior algoz. E que, para revolta de muitos, continua solto, longe da prisão, seu destino merecido.

Rodrigo Constantino, economista e jornalista, é presidente do Conselho do Instituto Liberal.

Charge de Chico Caruso

A charge de Chico Caruso

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Charge de Miguel


A charge de Miguel

24/11/2016 - 06h04

Charge (Foto: Miguel)

"O tal choque não veio, ou foi dizimado em suaves prestações... / Vlady Oliver


Vlady Oliver: Traduzindo em miúdos

Fosse eu um presidente eleito, governaria na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado

Por: Augusto Nunes  
Vou insistir: sou publicitário. Sei vender mortadela e pescoço de peru. Entendo que todo esforço publicitário busca a tal “massa crítica”, quando uma informação passa a correr sozinha, sem a necessidade de “comprar apoios” para existir. Para isso, é necessário que ela seja uma informação verdadeira ou revestida de verdade: não pode enganar o público pagante com seus elegantes eufemismos.
Quem aqui percebeu que pequenos deslizes no atual governo são fatais para a sua imagem já combalida entende perfeitamente que o país não suporta mais relativismos. Leio em vários lugares que a situação econômica é desoladora. Basta cavar no rasinho para desenterrar inúmeros artigos de gente boa afirmando que a principal crise enfrentada por este governo é de legitimidade. Para reverter este quadro, seria necessário um tal de “choque de gestão”, que eu traduzo como uma retomada da vergonha na cara, irremediavelmente perdida por todos os petistas e simpatizantes da bolivarianada em botão.
Pois é. O tal choque não veio, ou foi dizimado em suaves prestações. Aquela impressão de que “agora vai” não se confirmou. Perdido em tecnicismos, liturgias caras e burocracias, acossado pelo medo de enfrentar o exército de vigaristas a soldo pelo socialismo de tanga que aqui se professa, o atual governo não consegue sinalizar o rumo certo, tentando trilhar pelo errado mesmo. Fosse eu um presidente eleito, governava na sala ao lado do juiz Sergio Moro e iria até lá servir um cafezinho para o magistrado. Derrubava esses muros idiotas que todo vigarista quer construir para bovinizar o seu rebanho e mostrava claramente de que lado estou.
Vão os imbecis afirmar que estou me dobrando a um juiz de primeira instância, de uma “comarca agrícola”. Não, senhores. Estou mostrando de que lado está a decência, de forma inequívoca, para quem quiser me seguir. Com certeza, teria milhões de seguidores. Faria centenas de desafetos e escolas seriam invadidas em protesto contra minha teimosia. Danem-se todos eles. Não trabalham. Vivem de brisa. De encosto. De cacarejo. Acham que uma Lei Rouaneta ─ a teta ─ qualquer vai dar-lhes a sobrevida de que precisam para continuarem indefinidamente no linchamento de nossa decência cívica.
Vão pro inferno. Fosse eu um presidente desses, seria um dos primeiros a ver o lulão entrar na cela reservada ao seu boquirrotismo inesgotável. E faria um discurso ali mesmo, na porta da “República Agrícola de Curitiba”. Entenderam agora, meus docinhos? Bandidos se trata é assim, daqui pra frente. Agora vão trabalhar.

A HOMESCHOOLING (educação em casa) ganhou força a partir da petição da Aned (Associação Nacional de Educação Domicilar ao STF

sexta-feira, novembro 25, 2016


UMA VITÓRIA PARCIAL DO 'HOMESCHOOLING', A EDUCAÇÃO ESCOLAR EM CASA. OS JAGUNÇOS IDEOLÓGICOS DO MEC VÃO À LOUCURA.

Escritora de livros infantis, Flavia Beck defende o ensino domiciliar dos filhos Rafael, de 6 anos, e Gabriela, de 10. Esta foto ilustra matéria do site de O Globo quepode ser lida clicando AQUI. Lá está também a presença na reportagem do famigerado MEC, um antro de cultores de Paulo Freire, Gramsci e demais ideológos comunistas.

O denominado homeschooling, a educação escolar em casa, que tem a oposição dos burocratas comunistas do MEC, obteve uma vitória importante nesta quinta-feira. A notícia foi dada pela conhecida ativista e defensora da causa, Beatriz Kicis, em sua página do Facebook
O Ministro Barroso deferiu a petição da Aned (Associação Nacional de Educação Domiciliar) e determinou a suspensão de todos os processos em curso contra as famílias que educam em casa.
Aqui vai a decisão: Petição 65992/2016: Em razão da relevância dos argumentos apresentados e do reconhecimento da repercussão geral, determino a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional, nos termos do art. 1.035, § 5º do CPC/2015 e do art. 328 do RISTF. 
Deixando as coisas mais claras ainda: na prática, ohomeschooling está liberado no Brasil até a decisão definitiva do STF, comemora Beatriz Kicis.
De fato, isto significa um grande passo para livrar muitas crianças da lavagem cerebral que sofrem desde de tenra idade nas escolas com base nas pregações de Paulo Freire, Antonio Gramsci e outros ideólogos comunistas que são cultivados nas madraças esquerdistas em que foram transformados os cursos de Pedagogia. Como os professores são os egressos dessas arapucas esquerdistas transformam-se em doutrinadores das crianças imbecilizando-as pela doutrinação marxista.
Os pais mais bem informados e conscientes dessa nefasta realidade têm o direito de educar seus filhos em casa. Todavia, encontram uma resistência ferrenha do MEC, comandado por burocratas comunistas. Na cabeça desses psicopatas o Estado está acima de todos. Portanto, fazem tábula rasa da liberdade individual cuja destruição perseguem a ferro e fogo. Aliás, a eliminação da liberdade individual é o objetivo final do movimento comunista edulcorado na atualidade pelos ditames do pensamento politicamente correto que inclui a política de gênero bundalelê que quer fazer crer que não existe gêneros masculino e feminino e que Lula é um grande líder... E por aí vai.
As matérias e reportagens sobre o homeschoolingque têm sido publicadas pela grande mídia invariavelmente advogam contra a causa. Normalmente usam o truque de ouvir 'os dois lados', convidando dinossauros do MEC para desfiar aquela cantilena conhecida dos prosélitos comunistas.
Vamos ficar atentos. Não se pode desprezar o lobby dos comunistas. Essa gente está entranhada no aparelho estatal, mormente depois de mais de 13 anos do desastrado governo comunista de Lula e seus sequazes. 
Deve-se notar que ainda tem a pressão da grande mídia dominada por jornalistas imbecilizados pela doutrinação esquerdista desde o jardim de infância. E o nível de doutrinação é tamanho que esses andróides continuam mentindo e praticando a deletéria desinformação noite e dia por meio de todos os veículos de mídia. Portanto, fogo cerrado neles por meio das redes sociais, sem descanso, noite e dia!
A mudança nesse esquema de horror que imbeciliza as crianças e os jovens passa por radical alteração no conteúdo ministrado nas escolas e universidades. 
Outra coisa muito importante é educar as crianças desde cedo a deplorar os veículos de comunicação, principalmente a rainha bundalelê da grande mídia brasileira, a funesta Rede Globo. Com o advento da internet já há uma multiplicidade de veículos de mídia alternativos que dão boas remadas contra a maré vermelha e oferecem um alternativa a essa torrente de desinformação em proveito dos interesses da escória comunista.
Mas os imbecis de todos os gêneros que "se acham", abrem aquela bocarra para vociferar sua ignorância e burrice congênita: "O comunismo não existe mais" - arrotam os semoventes. Lamentavelmente os burros dinâmicos não têm cura. Se tivessem o mundo seria completamente diferente e muito melhor. 

Charge de Sponholz no blog de Aluizio Amorim


Sponholz: Pilantras, safados, picaretas, bandidos.