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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Capa de El País em 01/10/2015


Ao menos 13 mortos em um tiroteio em campus universitário do Oregon

Incidente na universidade local de Umpqua, em Roseburg (sul de Portland), deixou pelo menos 20 feridos. As autoridades afirmam que o suspeito pelo ataque morreu após confronto com a polícia

A um ano das eleições, partido de Marina Silva embola xadrez político

MARINA NOVAES São Paulo
Recém-criada, Rede atrai nomes fortes da esquerda. PT sofre com desgaste da crise e vive 'fuga' de políticos para outras legendas

Investigado na Suíça, Cunha mantém poder e cerco a Dilma

GIL ALESSI / AFONSO BENITES São Paulo / Brasília
Justiça do país investiga ativos do deputado desde abril. Dados foram enviados para os procuradores da Operação Lava Jato
Cunha no último dia 23. / UESLEI MARCELINO (REUTERS)

Presidente da Câmara manobra e complica reforma do Planalto

AFONSO BENITES Brasília
Deputado impediu votação de vetos, entre eles, o mais temido pelo Governo, que reajusta o salário do Judiciário em 78%

“Sarkozy e Clinton também fizeram lobby por empresas aqui”

CARLA JIMÉNEZ São Paulo
Ex-ministro sob Lula, Miguel Jorge, que diz que petista “fez lobby” por Odebrecht em e-mails revelados pela PF

“Os EUA criaram a classe média e agora a estão destruindo”

AMANDA MARS Nova York
Economista norte-americano adverte que a expansão monetária nos Estados Unidos “foi pouco eficaz para criar empregos”

Rússia admite que ataques na Síria não se limitam ao Estado Islâmico

PILAR BONET / JOAN FAUS Moscou / Washington
Governo dos EUA diz que intervenção de Moscou não abalou o grupo terrorista e alerta: “Ações podem inflamar a guerra civil”
Mulher corre por filhos após bombardeio em Idlib, na Síria. / K. A. (REUTERS)

Crianças são 27% dos mortos entre civis vítimas da guerra síria

Estudo alerta que menores somam número desproporcional de vítimas na guerra. Eles também são 9% dos mortos em tiroteios

Continua o leilão do governo Dilma ... A CEF pode ser colocada em negociação com o PMDB

Dilma agora cogita entregar a Caixa ao PMDB

Josias de Souza
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A passagem de Lula por Brasília pode render um presente ao PMDB, uma poltrona mais cobiçada do que muitos ministérios. Por sugestão do padrinho, Dilma passou a cogitar a hipótese de entregar a um indicado do partido do vice-presidente Michel Temer a presidência da Caixa Econômica Federal, hoje ocupada pela petista Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento. As conversas prosseguem. Porém, ainda que a intenção não se materialize, a simples insinuação do movimento dá uma ideia do ponto a que chegou o governo.

Coisas típicas da Política... as afirmações são placebos na boca de políticos. Veja o exemplo de José Dirceu

Publicado no Globo
Admita-se que no presidencialismo brasileiro, em que o poder da caneta do chefe do Executivo é imenso, proporcional à capacidade que tem o Estado de favorecer empresas bem relacionadas em Brasília, Lula não tenha sido o primeiro a passar pelo Planalto em meio a nuvens de suspeição.
01/10/2015
 às 2:40 \ Direto ao Ponto

José Dirceu endossa o impeachment: ‘Qualquer deputado pode pedir à Câmara a abertura de processo contra o presidente. Dizer que isso é golpe é falta de assunto’

ATUALIZADO ÀS 02h40
José Dirceu, em nome do PT e de aliados, entrega a Michel Temer, então presidente da Câmara, o pedido de impeachment contra Fernando Henrique Cardoso
25 de agosto de 1999: ao lado de Lula e Miguel Arraes, com o apoio do papagaio-de-pirata Agnelo Queiroz, da esforçada coajuvante Marina Silva (no canto esquerdo) e de vários figurantes, o deputado José Dirceu entrega ao presidente da Câmara, Michel Temer, o documento que propõe o impeachment de FHC
Presidente do PT, José Dirceu caprichou na pose de defensor da pátria em perigo ao tentar justificar o que acabara de fazer naquele 25 de agosto de 1999. “Qualquer deputado pode pedir à Mesa a abertura de processo de impeachment contra o presidente da República”, declamou depois de entregar ao presidente da Câmara, Michel Temer, o documento que propunha o afastamento de Fernando Henrique Cardoso, reeleito dez meses antes. “Dizer que isso é golpe é falta de assunto”.
Se os celebrantes de missa negra acreditassem nos sermões que Lula lhes sopra, o PT de 2015 teria a obrigação de enxergar no PT de 1999 um bando de golpistas a serviço do capitalismo selvagem — e o PT do século 20 teria o dever de achar que o PT do século 21 sofre de falta de assunto. Mas vigaristas sem cura não perdem tempo com o que disseram, dizem ou dirão.
No vídeo abaixo, uma amostra da reação indignada de Dirceu ao arquivamento do pedido de impeachment, o comandante da tropa petista no Congresso afirma que FHC descumpriu promessas de campanhas, favoreceu esquemas corruptos, conduziu a economia a um beco sem saída e fez concessões absurdas ao PMDB, fora o resto. Quem ouve o samba do mineiro doido deduz que, em 1999, FHC era uma Dilma Rousseff em miniatura, com terno, gravata e cérebro.
Com a expressão colérica recomendada a quem repetia de meia em meia hora que o PT “não róba nem dexa robá”, o orador trata com igual ferocidade a gramática e o chefe de governo que considera incapaz de governar. A perda do cargo seria um castigo até brando para FHC, brada o pregador de cabaré. (Por tais critérios, que punição mereceria Dilma Rousseff além do impeachment? Duzentas chibatadas? A guilhotina?)
Passados 16 anos, o moralista amoral curte a segunda temporada na cadeia. Descobriu-se que o guerreiro do povo era o disfarce do corrupto onipresente. A herança bendita de FHC está em frangalhos. Por tudo isso e muito mais, o vídeo virou uma perturbadora relíquia histórica. É outra prova de que, durante longos anos, os bandidos do faroeste à brasileira assumiram o controle do lugar e fizeram o diabo sob os aplausos do rebanho na plateia.
Pena que o reincidente engaiolado não tenha tempo nem ânimo para comentar o que andou fazendo em 1999. Absorvido por uma guerra particular, o guerrilheiro de festim agora luta para safar-se da cadeia. Abre o bico apenas para conversar com vizinhos de cela ou com o advogado. E só pensa no impeachment do juiz Sérgio Moro.
30/09/2015
 às 19:14 \ Opinião

Editorial do Estadão: As estatais sob o jugo do PT

A “defesa” das estatais sempre esteve no discurso petista. Era um ponto inegociável, isto é, sem qualquer possibilidade de diálogo. Basta recordar como o PT pôs sua tropa de choque na rua para tentar inviabilizar as privatizações do governo FHC. Felizmente, a intolerância petista não foi capaz de impedir as privatizações dos anos 90 e a população pôde ter acesso, por exemplo, a serviços de telecomunicações de melhor qualidade — ao menos, já não é preciso pagar ágio para ter uma linha telefônica.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Texto da Martha Medeiros... / Zero Hora / blog do Murilo


Relações verticalizadas - MARTHA MEDEIROS

Resultado de imagem para foto de carros pretos em fileiraZERO HORA - 30/09

PODER E STATUS
Três anos atrás, fui a Brasília receber a Ordem do Mérito Cultural. Eram entre 30 e 40 agraciados de diversas regiões do país. Chegando ao hotel, soube da programação: a entrega da comenda seria na manhã seguinte, no Palácio do Planalto, e à tardinha haveria um coquetel no Palácio da Alvorada. Fomos avisados de que cada um de nós teria um carro com motorista à disposição enquanto estivéssemos na cidade.

O dia amanheceu. Enquanto me arrumava para a cerimônia, fui até a sacada do quarto e vi uma fila de sedans pretos enfileirados na porta do hotel. Desci até o lobby para juntar-me ao grupo. Então, em fila, fomos conduzidos cada um para um carro, e saímos em comitiva, todos ao mesmo tempo, para o mesmo local. Patético, pra dizer o mínimo.

Não estou depreciando a honraria concedida, da qual me orgulho muito, mas óbvio que tinha algo errado ali, como sempre teve.

Na Suécia, deputados moram de segunda a sexta em apartamentos funcionais de 40m2 com lavanderia comunitária. Não têm empregados. Seus gabinetes de trabalho possuem 18m2, sem secretária, assessor ou carro com motorista. O dinheiro do contribuinte não é usado para privilégios de qualquer espécie. Além do bom uso do dinheiro público, essa postura é um seletor natural: quem quer mordomia, que bata em outra vizinhança. Entra para a política apenas aquele que deseja servir ao país, e não ser servido por ele.

O papa Francisco, dias atrás, circulou por Washington a bordo de um automóvel compacto e popular, um gesto simples que ajudou a redefinir o que é poder. Todos nós merecemos eficiência e conforto. Buscar mais que isso não é crime, mas é uma necessidade supérflua. Moramos em apartamentos mais espaçosos do que de fato precisamos, contratamos funcionários para fazer o que poderíamos fazer nós mesmos e dirigimos veículos cuja potência a lei nem permite testar (qual a vantagem de um carro ir de 0 a 100 km/h em cinco segundos, a não ser que estejamos fugindo da polícia?).

Em nossa sociedade, a aparência reina. O bairro em que você mora, a marca do seu jeans, o hotel em que você se hospeda: além do benefício real (a qualidade) há o benefício agregado – o status. Tudo bem. Só que status e poder não são a mesma coisa.

Status é ranking. Costuma ser valorizado por quem verticaliza as relações. Não vejo problema em se proporcionar coisas belas, saborosas, requintadas. Se são pagas com o próprio suor, é um direito adquirido, mas não confere poder algum, apenas bem-estar privado.

O poder é horizontal. Poderoso é aquele que distribui, compartilha, multiplica. Que produz ideias, arte, soluções, e as torna úteis e benéficas para os outros. Que não passa a vida tentando preencher o próprio vazio.

Não precisamos que nossas coisas falem por nós, a não ser que nossos atos já não digam nada.





Postado por MURILO às 09:25