terça-feira, 5 de novembro de 2013

Fé perto do Céu... ? Mosteiros em Meteora na Grécia

05/11/2013 06h00 - Atualizado em 05/11/2013 11h45

Mosteiros construídos em cima de 




penhascos impressionam turistas


Eles foram erguidos no século 15 em rochas de Meteora, na Grécia.
Pedras de difícil acesso se formaram 60 milhões de anos atrás.

Do G1, em São Paulo

Mosteiro em Meteora, na Grécia (Foto: Pierre Huguet/Biosphoto/AFP)Mosteiro em Meteora, na Grécia (Foto: Pierre Huguet/Biosphoto/AFP)
Um conjunto de mosteiros na Grécia surpreende turistas e especialistas por sua localização: eles foram construídos no alto de rochas íngremes e estreitas de até 400 metros de altura, de difícil acesso até nos dias de hoje – quanto mais no século 15, quando começaram a ser erguidas as construções.
Monastério de Rousanou, em Meteora (Foto: Dennis Jarvis/Creative Commons)Monastério de Rousanou, em
Meteora (Foto: Dennis Jarvis/
Creative Commons)

Eles ficam em Meteora, no centro do país, região com penhascos de arenito conhecidos como “colunas do céu”.
As formações rochosas em si também atraem curiosidade por seu formato, e pesquisadores acreditam que elas tenham se formado há 60 milhões de anos, pela erosão fluvial, e foram sendo “esculpidas” por terremotos ao longo do tempo.
A região começou a ser habitada no século 11, e 24 mosteiros foram sendo construídos após o século 14, em um período em que a instabilidade política na região levou à construção desse tipo de edifício religioso em lugares pouco acessíveis.
“Construídos sob condições impossíveis, com praticamente nenhuma estrada, os edifícios persistem, apesar de terem se tornado vulneráveis pelo impacto do tempo”, afirma um texto da Unesco, que considera Meteora um Patrimônio Mundial.
Alguns deles têm afrescos do século 16. Apenas quatro continuam ocupados por comunidades religiosas.
Monastério de Rousanou, em Meteora (Foto: Vaggelis Vlahos/Creative Commons)Monastério de Rousanou, em Meteora (Foto: Vaggelis Vlahos/Creative Commons)
Monastérios em cima de penhascos em Meteora (Foto: Wisniowy/Creative Commons)Monastérios em cima de penhascos em Meteora (Foto: Wisniowy/Creative Commons)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mais do mesmo... 50.617 estupros e 47.136 mortes dolosas em 2012 / O crime joga pesado e a Justiça pega leve


Estupros crescem 18% e superam homicídios dolosos no Brasil

Por iG São Paulo  - Atualizada às 


Ao todo foram 50.617 estupros em 2012, contra 47.136 assassinatos intencionais

Com crescimento de 18,17%, o número total de estupros no Brasil em 2012 superou o de homicídios intencionais (doloso), revela a 7ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Agência O Dia

Jovem de 18 anos foi estuprada após baile em comunidade pacificada, no Rio de Janeiro

O estudo, baseado em informações do IBGE e do Sistema Nacional de Estatísticas em Segurança Pública (Sinesp), crava em 26,1 a taxa de estupros para grupos de 100 mil habitantes: foram 50.617 os casos no ano passado, contra 47.136 homicídios dolosos.
Com taxa de 52,2, Roraima é o Estado com mais estupros proporcionais, seguido por Rondônia (49) e Santa Catarina (45,8). Mas esses índices podem ser ainda maiores já que os três Estados fazem parte do "grupo 2", cujas informações são consideradas de baixa credibilidade pelo Fórum.
Dividido em quatro grupos, o de número 1 tem informações mais confiáveis. Nesse caso, quem lidera é o Rio Grande do Sul, com taxa de 43,5 estupros por 100 mil habitantes. Mato Grosso do Sul (40,6) e Mato Grosso (38,6) aparecem na sequencia.
As menores taxas foram registradas na Paraíba (8,8), Rio Grande do Norte (9,9) e Minas Gerais (10,1).
Assassinatos intencionais
O índice de homicídios intencionais também cresceu no ano passado: aumento de 7,8% em relação a 2011. Alagoas lidera o ranking, com taxa de 58,2 assassinatos intencionais por 100 mil habitantes, índice 21,9% menor do que em 2011.
Amapá (9,9), Santa Catarina (11,3), São Paulo (11,5), Roraima (13,2), Mato Grosso do Sul (14,9), Piauí (15,2) e Rio Grande do Sul (18,4) foram os Estados com as menores taxas.
Santa Catarina, Roraima e Piauí, no entanto, fazem parte do grupo 2, de baixa qualidade de informação.
    Leia tudo sobre: brasil • igsp • estupro • violência • homicídio doloso

    Bunda é commodity do Brasil ?

    Conheça as 15 finalistas do Miss Bumbum Brasil 2013

    Vencedora do concurso Paixão Nacional da revista Playboy e ex-musa da Copa das Confederações estão entre as 15; final acontece dia 13 de novembro em São Paulo

    iG São Paulo 
    Depois de três meses de voto popular pela internet, foram divulgadas as 15 finalistas do concurso Miss Bumbum Brasil. A grande vencedora, que ganhará o prêmio de R$ 5 mil reais e o título de Miss Bumbum será escolhida por um juri especializado, na final que acontece dia 13 de novembro em São Paulo. 


      Uma vírgula como militante do PT... "SE O BRASILEIRO SOUBESSE O VALOR QUE TEM O PT, ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA."


      Rodrigo Constantino 

      Análises de um liberal sem medo da polêmica
      04/11/2013
       às 14:43 \ InstituiçõesPolítica Fiscal

      A vírgula de Arno Augustin

      O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse ao GLOBO que não houve qualquer retrocesso nos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal. Especialistas apontam que houve, sim, uma perigosa flexibilização que pode custar bilhões aos cofres públicos. O secretário disse:
      As obras do PAC são de interesse nacional e a ideia da mudança foi dar mais eficiência. Não cabe fazer a análise de que uma obra de interesse nacional pudesse deixar de ser executada por causa de uma vírgula. A LRF é para consolidar a responsabilidade fiscal e não impedir obras estratégicas.
      Sei. Interesse nacional, obra estratégica, vírgula. Eis a senha para… ignorar a Lei de Responsabilidade Fiscal que, diga-se de passagem, o PT nunca defendeu. Em nome do tal interesse nacional e da obra estratégica, a LRF vira algo secundário.
      É apenas uma vírgula que muda, trocando o indicador de ajuste das dívidas de forma retroativa para permitir mais endividamento (R$ 25 bilhões só no caso da prefeitura paulista, comandada por Fernando Haddad). Gostaria de oferecer a Augustin uma lição sobre a importância da vírgula. Consta do centenário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Vejam: 
      Portanto, como ficou claro, uma vírgula importa, e muito! Pode fazer toda a diferença do mundo. Pode ser o pretexto usado para rasgar uma importante conquista nacional, uma lei que tenta preservar a responsabilidade fiscal dos governos, sempre perdulários (especialmente o petista).
      O secretário Arno Agustin, se ainda não estiver convencido da relevância da vírgula, pode escolher em que lugar colocá-la na frase abaixo:
      SE O BRASILEIRO SOUBESSE O VALOR QUE TEM O PT ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
      - Se você for uma pessoa decente e razoável, colocou a vírgula depois de TEM;
      - Se você for um típico petista, colocou a vírgula depois de PT.
      - Se você for um típico petista, colocou a vírgula depois de PT.

      Dos moniedas, dos realidades / Yoani Sánchez / Generación Y

      Dos monedas, dos realidades



      La señora cuenta las monedas antes de salir de casa: tiene cincuenta y cinco centavos de pesos convertibles. Es el equivalente al salario de toda una jornada laboral y apenas si ocupa una pequeña parte de su bolsillo. Ya sabe qué va a comprar… lo mismo de siempre. Tiene para dos cuadritos concentrados de sopa con sabor a pollo y para un jabón de baño. De manera que ocho horas de trabajo le servirán sólo para darle gusto al arroz y lograr un poco de espuma en el baño. Pertenece a esa Cuba que aún calcula cada precio a partir de la moneda nacional, a una parte del país que carece de remesas, privilegios, familiares en el extranjero, negocios privados o entradas ilegales.
      Justo antes de llegar a la tienda para comprar sus cubitos Maggi, se queda mirando a los que toman cerveza en la cafetería. Cada lata de esa refrescante bebida equivale a dos jornadas de trabajo. Sin embargo el lugar esta lleno, abarrotado de parejas o grupos de hombres que hablan alto, beben, degustan algún entremés. Es la otra Cuba, con moneda fuerte, con parientes en el extranjero, con empresas por cuenta propia o alguna entrada económica ilícita. El abismo entre ambas es tal, el divorcio tan mayúsculo que parecen discurrir sin tocarse. Tienen miedos propios, sueños diferentes.
      Cuando esta semana se anunció el principio de un cronograma para erradicar la dualidad monetaria, los dos países que convergen en esta Isla reaccionaron de forma diferente. La Cuba que sólo vive de sus mísero salario sintió que al fin se le empezaba a poner fecha final a una injusticia. Son aquellos que no pueden siquiera imprimir una foto del día de su cumpleaños, costearse un taxi colectivo ni imaginarse viajando a ningún lado. Para ellos, todo proceso de unificación de las monedas sólo entraña esperanzas, pues ya no podrían estar peor que ahora. El otro país en pesos convertibles recibió la noticia con mayor cautela. ¿A cuánto quedará la relación cambiaria con el dólar o el euro? ¿Cuánto se devaluará el poder adquisitivo de los que hoy viven mejor?… pensó con pragmatismo.
      En una sociedad donde los abismos sociales son cada vez más insondables y las desigualdades económicas se acrecientan, ninguna medida ayuda a todos, ninguna flexibilización le haca la vida mejor a cada cual. Veinte años de esquizofrenia monetaria han creado también dos hemisferios, dos mundos. Habrá que ver si un simple cambio de billetes podrá aproximar esos dos países que están incluidos en nuestra realidad, acercar esas dos dimensiones. Lograr que la señora que come -casi siempre- arroz con cuadrito de sopa, pueda un día sentarse en la cafetería y pedir una cerveza.

      Voyeurismo é vício ou necessidade patológica estatal...?

      Abin espionou diplomatas estrangeiros no país

      Josias de Souza


      A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) espionou diplomatas de três países estrangeiros: Rússia, Irão e Iraque. Monitorou também um conjunto de salas alugadas pela embaixada dos EUA em Brasília, informa o repórter Lucas Ferraz. Fez tudo isso entre 2003 e 2004, sob Lula. A Abin confirma e justifica as operações: écontrainteligência”, alega.
      Há 13 dias, em resposta às queixas de uma França superespionada, Caitlin Hayden, porta voz da NSA, a Agência de Segurança Nacional dos EUA, declarou: “Nós já deixamos claro que os EUA recolhem informações de inteligência no exterior do mesmo modo que todos os países recolhem.”
      Com suas bisbilhotices mambembes, o Brasil não chega a assustar o mundo. Uma coisa, porém, fica esclarecida: se Obama era um escroque que ainda não tinha se encantado com os segredos de um relatório secreto, a Abin é uma NSA que ainda não dispõe de tecnologia nem de orçamento.

      Capa de Veja online / 04/11