sábado, 28 de dezembro de 2013

Governo do PT no Brasil é um "pote assim de mágoa"... e o ressentimento acumulado vai nos levar ao precipício


ALERTA VERMELHO

Por Dr. OSMARD ANDRADE FARIA 
Leio no “Estadão” de hoje, 14 de dezembro, página 12, notícia que me atinge como um soco no estômago: “A Escola Estadual Presidente Emilio Garrastazu Médici passou a chamar-se Escola Estadual Guerrilheiro Carlos Mariguella”.
Parece que estamos chegando ao fim e a República Federativa do Brasil também mudará de nome: seremos República Popular Democrática do Brasil, que este é o apelido usual de todos os países comunistas à volta do mundo.

Passado o impacto, obrigo-me a uma volta ao passado. Como dizia Augusto dos Anjos, “sou uma ameba, venho de outras eras...”.

Era ginasiano em 1937 quando Getúlio Vargas implantou o “Estado Novo” e espancou os comunistas que, à soldo de Moscou, tentavam criar na América do Sul um satélite da União Soviética. Foram daquela época o famigerado cavaleiro da esperança Luiz Carlos Prestes, (Em caso de guerra entre o Bra sil e a União Soviética, lutarei por eles”), Harry Berger, Garota, Olga Benário e outros militantes bolchevistas, saía-se recentemente da chamada intentona comunista que buscou arrasar o terceiro Regimento de Infantaria da Praia Vermelha com dezenas de oficiais mortos, o Partido Comunista Brasileiro e a UNE (esta, sempre foi no Brasil uma célula do partidão) foram fechados, o país respirou aliviado.

A partir de 1939, fui radialista e jornalista, escrevendo para rádios e jornais. Em 1943 participei da Força Expedicionária Brasileira lutando pela democracia mundial. Nos anos de 1951 e 1952, produzi para as rádios Ministério da Educação, Roquette Pinto, Mauá e uma rede de 48 emissoras no interior do país, uma série de rádio-reportagens sob o título de “Paisagens da Vida”, um teleteatro de contra-propaganda comunista, na qual, com a colaboração de um militar foragido da URSS, Anatoli Mickailovich Granovski, contava as atrocidades que eram sofridas pelo povo soviético nas mãos dos líderes vermelhos Stalin, Lenin e quadrilha. Esses programas foram gravados pelo NKVD de Moscou e de lá veio a ordem para o Tribunal Vermelho do Brasil, vivendo na clandestinidade, me condenando à morte. O DOPS, (Departamento de Ordem Política e Social) do segundo governo do Getúlio, teve ciência do fato. Chamaram-me. Avisaram-me que tinha a vida em perigo. E o máximo que me podiam oferecer eram uma arma e o seu porte, nada mais. Duas vezes tentaram os comunistas matar-me. Meu elenco de artistas era substituído a cada mês, tal a natureza das ameaças que sofriam por telefone.

Deixei tudo em 1953 quando entrei para a Marinha como médico. Em 1961 fui transferido para Florianópolis. E aqui, como militar, vivi os episódios históricos da renúncia do Presidente Jânio Quadros com posse do esquerdista João Belchior Goulart e sua deposição em 1964 ao tentar incendiar o país com sua participação ativa nastentativas de implantação do regime comunista no governo brasileiro.

Neste último episódio, como antigo jornalista, fui nomeado relações públicas do Estado Maior da 5ª. Região Militar. Mais uma vez lutei contra a barbárie vermelha.

Em 1968, durante o governo militar, os bolchevistas insistiram em transformar o Brasil numa ditadura vermelha. É dessa época a famosa guerrilha do Araguaia na qual pontificaram líderes esquerdistas como José Genoíno, Dilma Roussef, José Dirceu, o primeiro dos quais matando a marteladas na cabeça um oficial do Exército, mas todos eles se fazendo passar hoje como heróis da “democracia”, vítimas da ditadura militar. São sabujos dos Castros cubanos, irmãos de fé dos bolivarianos da Venezuela, dos norte-coreanos, doadores das economias brasileiras para os demais países comunistas do mundo, autores dessa farsa de importação de médicos cubanos afrontando toda s as leis do país e as reais necessidades da saúde pública.

E o que querem esses bandidos fazer do Brasil?
Transformá-lo em uma outra Cuba, o melhor país do mundo em que se pode viver desde que se tenha um apartamento em Paris, o país onde se pratica a melhor medicina das três Américas desde que se tenha um Hospital Sírio-Libanês quando qualquer companheiro adoece, país cuja principal matéria-prima é mão-de-obra escrava exportada para todo o mundo, país onde se passa fome, paraíso do qual todos querem fugir mesmo correndo o risco de morrer no mar?

Esquerdismo é isso? Nenhum regime político já acontecido
no mundo matou mais patrícios seus e pessoas de outras origens que o comunismo da União soviética. Mais de 600 milhões de cadáveres. Ao fim de 70 anos, nem eles mesmos suportaram mais. Mas nos bolsões de resistência como em Berlim Oriental, construíram muros para evitar que os felizardos que viviam no “par aíso” fugissem para o inferno ocidental.

Ouçamos, a respeito, a opinião do grande Fernando Pessoa: “O comunismo não é um sistema: é um dogmatismo sem sistema – o dogmatismo informe da brutalidade e da dissolução. Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós”.

Ho Chi Ming, líder comunista chinês matou mais de 3 milhões de patrícios. Na Coréia do Norte já morreram mais de um milhão. Mas os esquerdistas brasileiros ´representados pelo PT, PC do B, PSB, CUT, MST, UNE e outras quadrilhas redigiram uma carta de apoio aos camaradas da Coréia onde afirmavam, entre outros besteiróis:
“Incentivaremos a humanidade e os povos progressistas de todo o mundo e que se opõ em à guerra, que se manifestem com o objetivo de manter a paz contra a coerção e as arbitrariedades do terrorismo dos EEUU”.

O líder cubano Che Guevara em quem os jovens de hoje e a quadrilheira Dilma Roussef vão buscar inspiração era claro quanto às suas intenções pacifistas e socializantes: “Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar apenas pelo ódio. Banharei minha arma em sangue e, louco de fúria, cortarei a garganta de qualquer inimigo que me cair nas mãos. E sinto minhas narinas dilatadas pelo cheiro acre da pólvora e do sangue do inimigo morto. Aqui na selva cubana vivo é com sede de sangue, estou escrevendo estas linhas inflamadas em Marti”.

É este o governo que os patriotas esquerdistas querem para o Brasil? Costumam dizer que quem não é socialista na juventude não tem coração e quem ainda é socialista na idade adulta não possui cérebro. Digo-lhes eu: mostrem-me um adolescente que n ão seja socialista e eu lhes mostrarei um alienado do seu grupo; mostrem-me um homem de mais de 30 anos que ainda seja comunista e eu lhes mostrarei um canalha. Paulo Francis achava que todo mundo tem o direito de se portar como um débil mental até os trinta anos.

Infelizmente a escória vermelha do Brasil, que tanto ajudei a combater, está de volta, tomou conta do país, vai nos levar à infâmia da cubanização, não sossega enquanto não humilhar os militares que os combateram nos anos 60 e 70, obrigou recentemente esses mesmos soldados a prestar honras militares ao cadáver do comunista que desalojaram do poder em 1964 e agora, conforme está no jornal, trocaram pelo nome de um criminoso bolchevista o de uma escola de Salvador.

Como já estou no fim da vida aos 91 anos, não viverei o suficiente para suportar esse castigo, mas lamento pelos meus filhos e netos. Que me perdoem o mau gosto da frase mas, felizmente, estou morrendo.

Osmard Andrade Faria 

Poderia ser melhor? Possivelmente sim!

http://www.imil.org.br/artigos/por-desempenho-pfio/

 “Por que o desempenho pífio?”
Por João Manoel Pinho de Mello e Vinicius Carrasco*
O processo de concessões tem causado perplexidade. O estado da infraestrutura brasileira é péssimo. Os custos de transporte para escoamento da safra são enormes. A situação dos aeroportos é deplorável — idem para ferrovias. Portanto, há muito valor represado, que seria produzido facilmente pela melhoria das condições de infraestrutura. O petróleo do pré-sal continua sob água, terra e sal. Evidentemente, a “opção real” representada pelo pré-sal tem enorme valor, desde que consigamos explorá-lo a custos razoáveis. O suposto sucesso do recente leilão do Galeão e de Confins nos permite, momentaneamente, promover o desempenho de desastroso para apenas medíocre. Em um país com a carência de infraestrutura, o pagamento de prêmios altos deveria ser a regra, não a exceção. Por que o desempenho pífio?
A doença é autoinfligida, o que pode ser auspicioso. Como diz o ditado, “a melhor coisa de bater a cabeça contra a parede é que você se sente bem quando para.” Se o governo parar, o alívio será imediato. Parar significa:
1. Criar um ambiente seguro de investimentos. Parece enganosamente simples; e é. Parar de renegociar contratos. Parar de querer adivinhar e ditar, de Brasília, quais os retornos que diferentes setores devam ter. Não ajustar tarifas de pedágios por pressão popular não ajuda.
2. Simplicidade no desenho de mercados. Esquemas complicados afugentam investidores. No caso da BR-262, o investidor privado seria parceiro do Dnit nos outros dois trechos da estrada. Claro que a demanda pelo serviço do trecho privado dependerá das condições
dos outros trechos da estrada.
Talvez o mais importante seja que o governo se decida: quer o setor privado como parceiro? A esquizofrenia é gritante
3. Deixar a vergonha de lado e privatizar de fato. O marco regulatório do pré-sal, uma colcha de retalhos, sugere essa vergonha. A Petrobras ser sócia de todos os poços é ruim, pois coloca muita pressão sobre o caixa da empresa. A obrigatoriedade de que a Petrobras seja a operadora de todos os poços é uma decisão incompreensível. É natural, e mesmo desejável, que a Petrobras concentre seus esforços em projetos – i.e., poços – nos quais tem mais interesse econômico. Mas os investidores dos outros poços, naturalmente, anteciparão que a Petrobras não dará prioridade para seus poços, o que afugenta o investimento. O desenho parece ter sido feito para que a Petrobras seja, necessariamente, majoritária em todos os poços. Nesse sentido, deu certo: os investidores privados fugiram do leilão de Libra.
Talvez o mais importante seja que o governo se decida: quer o setor privado como parceiro? A esquizofrenia é gritante. Por um lado, hostiliza os investidores de energia elétrica e bancos, para citar apenas dois exemplos, e desenha um marco regulatório para o pré-sal fadado a afastar o investimento privado. Por outro, reclama que o setor privado não entende os sinais que o governo emite: tudo é um “problema de comunicação”. Na verdade, é um problema de concepção, o que sugere pouca vontade de parar de bater a cabeça na parede: o DNA deste governo é estatista, desconfia por princípio do setor privado.
*Vinicius Carrasco é economista, professor assistente do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Editoria de Bulas: O Passado como instrumento de progresso para o Futuro...

Editoria de Bulas: O Passado como instrumento de progresso para o Fut...: http://hypescience.com/18-inovacoes-arquitetonicas-que-mudaram-o-mundo/?
utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+...

8-

IMG_0567

1

Um almanaque de surpresas conta fatos brilhantes ou interessantes de 2013 / BBC

http://www.bbc.co.uk/news/blogs-magazine-monitor-25298982



100 things we didn't know last year

The number 100 in fireworks
Interesting and unexpected facts can emerge from daily news stories and the Magazine picks out such snippets for its weekly feature, 10 things we didn't know last week. Here's an almanac of the best of 2013.
1. It would have taken 2.5 million seagulls to lift James's giant peach into the air, not the 501 that Roald Dahl suggested.
2. Hot drinks taste different according to the cup colour.
3. It's easier to pick wet things up with wrinkled fingers - suggesting an evolutionary reason for getting "prune fingers" in the bath.
Man playing polo. Posed photograph
4. There are two firms in the world cloning polo ponies.
5. Two per cent of Europeans lack the genes for smelly armpits
6. Horse-eating is called Hippophagy.
7. "Russian flu" got its name because of the Cold War rather than because it originated in Russia.
8. Women look their oldest every Wednesday at 3.30pm.
9. Prince Charles did not use the London Underground between 1986 and 2013.
10. The House of Lords has a rifle range.
11. Wines with animals on the label are known as "critter wines" in the US.
12. Female hawksbill turtles can store sperm for 75 days.
13. Fidgeting is good for men's concentration but bad for women's.
14. Workers at Amazon's warehouse in Rugeley walk past a life-sized cardboard image of a blonde woman who says: "This is the best job I have ever had!"
15. William is the surname that has decreased the most since 1901.
16. 1980s pop star Glenn Medeiros is the vice principal of a high school in Hawaii.
Haribo sweets
17. Haribos are so-named because of founder Hans Riegel and his hometown Bonn.
18. Drone operators experience post-traumatic stress at the same rate as combat pilots.
19. Nigel Farage writes a column for Total Sea Fishing magazine.
20. Monkeys avoid selfish people.
21. "Aunt" is the most popular pornographic search term in Syria.
22. Plants lace their nectar with caffeine to keep pollinators loyal.
23. South Korean media often refer to national politicians using only their initials.
24. Sarah Greene used to bite Peter Duncan's ankles to distract him during Blue Peter cookery demos.
25. South Africa was included in the BRICS as it made for a better acronym than Nigeria.
26. There are more deer in the UK now than at any time since the last Ice Age.
27. Some Norwegians feel strongly about whether firewood is stacked bark up or bark down.
28. Tears do not fall in space.
29. Steve Jobs and Steve Wozniak belonged to a group of hackers and hobbyists called the Homebrew Computer Club.
30. At a Swedish dinner party you should never fold your napkin and put it on the table before the hostess has done so.
Bill Bailey
31. Bill Bailey bought a live owl in a Chinese restaurant to take it off the menu.
32. Women really are satisfied by deep, husky voices.
33. Midsomer Murders is massive in Denmark.

Ensaio revela STF menos profissional e cada vez mais ideológico / Reinaldo Azevedo

sexta-feira, dezembro 27, 2013



 UM LENINISTA DE TOGA

REINALDO AZEVEDO:

Um oásis de lucidez em meio à dominância do pensamento politicamente correto que dá o tom à Folha de S. Paulo. Refiro-me ao artigo de Reinaldo Azevedo que está na Folha desta sexta-feira. Como sempre indo diretamente ao ponto. Com estilo, porém sem jogar palavra fora. O título do post é o original do artigo. Mas claro, a ilustração não. Leiam:
Lênin chegou ao STF pela via cartorial. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma impressionante entrevista à Folha de domingo. Afirmou: "Em tese, não considero inconstitucional em toda e qualquer hipótese a doação [a campanhas eleitorais] por empresa". Ele, no entanto, votou pelo acolhimento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que, se vitoriosa, impedirá as doações de pessoas jurídicas a candidatos e partidos. Ocorre que decisões do STF têm a força de uma tese! O ministro está dizendo que a Constituição, ao contrário do seu voto, não veta essa modalidade de contribuição. Ele declarou inconstitucional o que sabe não ser. É intelectualmente escandaloso!
Tivesse uma câmera na mão, Barroso seria cineasta, já que não lhe faltam más ideias na cabeça. Ele nos diz qual é a sua restrição: "[a doação] não tem nada a ver com ideologia. [As empresas] doam ou por medo, ou porque são achacadas ou porque querem favores". É? Fosse por ideologia, seria uma ação virtuosa? Será que o PT d'antanho teria conseguido se financiar caso as empresas fizessem uma triagem puramente ideológica? E se vigesse o financiamento público? O partido teria deixado de ser nanico?
Só houve alternância no poder --do PSDB para o PT-- porque doações não foram feitas por ideologia. De resto, gente achacada, com medo ou em busca de favores não assina recibo. Pior será o modelo do ministro. Se achaque houver, não deixará nem pistas. Eis Barroso, que agora tem uma nova causa: descriminalizar as drogas. Entendo. Quando o assunto é maconha e cocaína, ele acha que a proibição induz ao crime; quando é doação eleitoral, ele acha que a proibição induz à virtude.
Como ignorar que os verdadeiros autores da ADI pertencem a um grupo liderado pelo próprio ministro? A OAB foi uma espécie de laranja da causa. Refiro-me a Daniel Sarmento, professor de Direito Constitucional da Uerj, área comandada por Barroso, e Eduardo Mendonça, que já foi seu sócio e hoje é seu assessor no STF. O ministro julgou de dia uma causa que ajudou a patrocinar à noite. E não se declarou impedido! Aéticos, para ele, são os políticos.
Mas Barroso é um queridinho da imprensa "progressista". Abraça todas as teses politicamente corretas das esquerdas atomizadas de hoje em dia: casamento gay, descriminalização das drogas, cotas raciais, aborto... Condenar fetos, que não podem correr, à sucção e à cureta é visto nestes tempos como prova de grande coragem. Quanta valentia a risco zero!
Na Folha, o homem ensaia um voo teórico: "É preciso interpretar [a história] e fazê-la andar. Está ruim? Não está funcionando? Nós temos de empurrar a história". Isso é Lênin. Os partidários do barbudo furunculoso (Marx) entendiam que a sociedade socialista dependia de certas precondições que a Rússia não oferecia. Lênin, então, lançou a tese da "aceleração da história", ora abraçada pelo valente. O ministro está dizendo que cabe ao STF tomar o lugar da sociedade e do Congresso.
Na semana que vem, voltarei à questão. Barroso é, no STF, a vanguarda de um atraso que tem história: a substituição do povo por um ente de razão chamado "partido". Esse homem "moderno" é um tipo que só prospera hoje em dia na América Latina. É vanguarda, sim, mas do fim do século 19 e início do 20. Em democracias que se respeitam, seria tangido da corte suprema a varadas --metafóricas claro! Ministro do STF que acredita ser sua missão "empurrar a história" não pratica "neoconstitucionalismo", mas o velho porra-louquismo. E com a toga nos ombros. #prontofalei.
PS "" Um voto para o próximo Natal (o de anteontem já é jornal velho) e para os anos novos vindouros? Pois não. Que as pessoas sejam autônomas e não dependam da boa vontade do palavrório de estranhos. Não parece bom?

Blog de Cláudio Humberto / Despindo Brasília

  • 27 DE DEZEMBRO DE 2013
    O governo federal continua sendo uma mãe para o grupo Odebrecht, como o foi para o ex-bilionário Eike Batista. O banco público BNDES anunciou “aporte” de R$ 1 bilhão na Odebrecht TransPort menos de um mês depois de essa empresa ganhar a concessão para operar o aeroporto do Galeão, no Rio. Na prática, investimentos no aeroporto, cuja gestão foi privatizada, serão bancados com dinheiro público.
  • Apesar do valor importante investido da Odebrecht TransPort, o BNDESPar fica com apenas com 10,61% de suas ações.
  • O governo ainda fez o fundo de investimento do FGTS aplicar R$ 428,5 milhões para manter sua participação de 30% na Odebrecht TransPort.
  • A TransPort foi “reestruturada”, mas a Odebrecht mantém seu controle com 59,39% das ações. A participação governamental é de 40,61%.
  • O BNDES realizou no Brasil o negócio dos sonhos de empresários amigos: negócios florescem e o banco estatal paga a conta.
  • Os capixabas também não têm motivo para acreditar em políticos: após as enchentes de 2012, com 170 mil desabrigados, o governo federal anunciou a liberação de apenas R$ 20 milhões para o Espírito Santo enfrentar a calamidade. Dinheiro para reparar os danos causados pelas chuvas daquele ano e do anterior. De lá para cá, muitas águas depois, de concreto só tem os pluviômetros, que medem o volume de chuva…
  • Dos R$ 3,3 bilhões destinados à prevenção contra a chuva nos estados em 2013, apenas R$ 13,6 milhões foram gastos no Espírito Santo.
  • Levantamento da ONG Contas Abertas revela que não foram utilizados R$ 60 milhões liberados para ações de prevenção no Espírito Santo.
  • Apesar do anúncio para 2014 de obras no Canal do Congo (ES), que transbordou semana passada, as obras só terminam em 1 ano e meio.
  • O juiz federal Rodrigo Navarro suspendeu liminarmente qualquer pagamento da União à empresa vencedora do pregão eletrônico para implantação do sistema de balística no Brasil. Suspeito de direcionamento, o resultado será conhecido às 9h do próximo dia 31.
  • O portal do Ministério da Justiça – onde foi publicado o edital do sistema de balística – passa por “breve manutenção” e está fora do ar. Mesmo assim, processo de licitação segue sem interrupções.
  • Eliseu Padilha (PMDB-RS) aceitou convite do vice Michel Temer para integrar o núcleo duro da campanha de Dilma. Ministro de FHC, ele foi muitas vezes ofendido por petistas, chamado de “Eliseu Quadrilha”.
  • O PT desconfia que subiu no telhado indicação do ministro Aloizio Mercadante (Educação) para a Casa Civil, em 2014, após demorado almoço, na segunda, entre a ministra Gleisi Hoffmann e o cotadíssimo Carlos Gabas, atual ministro da Previdência.
  • Dilma sancionou projeto do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), denominando de Aluízio Alves o Aeroporto Internacional de Natal, em homenagem a seu tio, saudoso ex-ministro e político.
  • Zerou o estoque de euros e dólares, ontem, do Banco do Brasil do Itamaraty, um dos poucos pontos de câmbio em Brasília. O gerente explicou: “Teve muito câmbio nos últimos dias e não deu para repor”.
  • Ninguém entendeu por que a presidenta Dilma usou colete da Defesa Civil no sobrevoo da tragédia no Espírito Santo: afinal, ela não saiu do helicóptero. Certamente para não molhar os sapatos Chanel.
  • A Agência Espacial Brasileira vai desembolsar R$ 37,5 milhões para lançar o CBERS-4, em Taiwan. No início deste mês, a agência lançou o CBERS-3 ao custo de R$ 160 milhões. Caiu pouco tempo depois.
  • …esgotou-se o estoque de piadas de salão de Delúbio na Papuda: Dirceu quer trabalhar e Marcos Valério pediu transferência para Minas.