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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Seleção brasileira de futebol para os Jogos Olímpicos de Londres recebe críticas...

http://esportes.terra.com.br/pequim2008/interna/0,,OI5879595-EI10378,00-Romario+ataca+lista+de+Mano+e+critica+opcao+por+Hulk.html
Quinta, 5 de julho de 2012, 18h10  Atualizada às 19h00

Romário critica opção por Hulk e ataca lista de Mano: "uma m..."

Romário estava na bancada na qual Mano anunciou a lista. No entanto, não a aprovou
Romário estava na bancada na qual Mano anunciou a lista. No entanto, não a aprovou
Reuters

A convocação do técnico Mano Menezes para a Olimpíada de Londres recebeu críticas de bate-pronto do ex-atacante Romário, que considerou um equívoco do treinador chamar o atacante Hulk em vez  de reforçar a criticada A convocação do técnico Mano Menezes para a Olimpíada de Londres recebeu críticas de bate-pronto do ex-atacante Romário, que considerou um equívoco do treinador chamar o atacante Hulk em vez  de reforçar a criticada defesa brasileira.defesa brasileira.

Romário participou do evento em que o treinador anunciou a convocação olímpica, nesta quinta-feira, a convite do presidente da CBF, José Maria Marin, e disparou duras críticas logo em seguida. "Foi uma m... Nada contra os que foram chamados acima de 23 anos, mas se é para chamar, que se chame jogadores de respeito", disse Romário à Reuters.
"Não sou o treinador, mas discordo dessa convocação. Eu levaria três defensores (acima de 23 anos)", afirmou o ex-jogador, acrescentando que, na sua opinião, os três veteranos do Brasil na Olimpíada deveriam ser os zagueiros Thiago Silva e David Luiz e o lateral Daniel Alves.
Além de Hulk, Mano confirmou a convocação de Thiago Silva (do Milan), que já tinha sido antecipada, e chamou o lateral Marcelo (do Real Madrid), com idade superior a 23 anos.
Romário, campeão da Copa do Mundo de 1994 e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de 1988, amenizou o discurso na sequência. "O Hulk é um bom jogador, que tem futuro, mas ele é um jogador para Copa do Mundo (de 2014), não para a Olimpíada. Temos vários outros jogadores acima de 23 anos, na minha opinião e de todo Brasil. Tinha que levar um jogador que imponha mais respeito", acrescentou Romário, que vai estar em Londres como comentarista de uma TV.
Antes da convocação, realizada em um hotel do Rio de Janeiro, Romário e seu ex-parceiro de ataque no Brasil Bebeto foram anunciados pela CBF como responsáveis por um torneio de futebol entre jovens de comunidades carentes do Rio organizado pela entidade.
O ex-atacante e atual deputado federal reapareceu em um evento da CBF depois de um longo período de afastamento em consequência de desavenças com o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira, que deixou o cargo em março em meio a várias denúncias de irregularidades.
Confira os grupos do torneio masculino abaixo:

Reuters

Os torcedores do Corinthians podem ser considerados loucos pelas comemorações do título da Copa Libertadores ontem no Pacaembu????


Hegemonia corintiana até a Copa de 2014

Torcedores fanáticos mostram que são mesmo um 'bando de loucos'



FIFA vai usar tecnologia de identificação de bola que cruza a linha do gol em Tóquio...

gollampard_inglaterra_alemanha_get.jpg (620×470)

A International Football Association Board aprovou nesta quinta-feira o uso da tecnologia para identificar se uma bola cruzou ou não a linha do gol. (na final da copa Toyota)
Aguarde mais informações. 

Tristeza dos apaixonados pela Boca encontraram a razão do insucesso do Boca> Emerson!


Torcedores do Boca elegem Emerson como herói da final do Pacaembi
Una broma: en la llegada de Boca a Ezeiza, buscaban a Emerson


Cuando el plantel xeneize volvía de Brasil, una persona esperaba con un cartel del héroe de Corinthians para ganar la Copa; los hinchas lo increparon y se fue, antes de que aparecieran los jugadores 

05 de Julio de 2012 - 09:07iar
El supuesto remisero, con el cartel de Emerson
 
Creer o reventar. Realidad o broma. Nada quedó claro en el aeropuerto de Ezeiza. Lo cierto es que los hinchas de Boca que esperaban al plantel xeneize, tras la derrota en Brasil, estallaron de bronca. No es como para menos: un inoportuno "remisero" esperaba con un cartel que decía "Emerson", el héroe de Corinthians en la final de la Copa. 
De todas formas, los jugadores de Boca no llegaron a verlo. Antes de que aterrice el avión, un grupo de hinchas increparon al "remisero" y se retiró de la sala. Cuando canchallena.com trató de hablar con él, se había ido del aeropuerto. 
NOTAS RECOMENDADAS

'Román Riquelme se vaya de Boca' // La Nacíon

Logo depois de deixar o gramado do Pacaembu Riquelme avisou que estava interrompendo sua  carreira no Boca Jurniors...

Las razones ocultas para que Riquelme se vaya de Boca


La pésima relación con el cuerpo técnico y las discrepancias con algunas decisiones de la dirigencia fueron determinantes en la decisión de Román; "Amo a este club, pero me siento vacío y no puedo darle más", dijo anoche. Por Guido Molteni / Enviado especial  

05 de Julio de 2012 - 07:47
El rostro de Román lo dice todo
 
SAN PABLO.- "Le comuniqué al presidente que no voy a continuar. Que amo a este club, que voy a estar agradecido por siempre, pero me siento vacío y no puedo darle más". Con esas palabras, Juan Román Riquelme se despidió anoche de Boca tras perder la final contra Corinthians. Pero, ¿qué hay detrás de sus declaraciones? ¿por qué se siente vacío? 
Los últimos meses de Riquelme en Boca fueron importantes en su decisión. La pésima relación con el cuerpo técnico y la discrepancia con muchas medidas que tomó la dirigencia crearon un camino sin salida que Román decidió abandonar anoche. 
Con el cuerpo técnico, la relación se rompió en Venezuela, con el escándalo en Barinas por el primer partido de la Copa Libertadores, y nunca más se recompuso. Con Falcioni no solo tiene diferencias futbolísticas, tampoco comparte muchas de las actitudes que el DT tiene afuera de la cancha. El último cortocircuito entre ellos se dio cuando el entrenador decidió poner a los titulares en la semifinal de la Copa Argentina contra Deportivo Merlo, una decisión que Román nunca entendió y es el día de hoy que desconfía de los motivos que lo llevaron a eso. 
Con los dirigentes, Riquelme está decepcionado. Siente que no lo cuidaron y que están del lado del entrenador. Además, no fue casualidad que él haya estado a la cabeza de la decisión de los jugadores de exigir la presencia de Roncaglia entre la delegación a Brasil. Angelici estaba enfurecido con el defensor y no quería que viajara. Sin embargo, el pedido inflexible de Román pudo más. 
Recién como última causa aparece el cansancio físico. Es cierto que a Román cada vez le cuesta más recuperarse después de los partidos y su físico le pasa factura si juega los 90 minutos, pero no fue esa la razón principal por la que tomó la decisión. A sus 34 años, el combo Falcioni, Angelici y el cansancio físico fueron suficientes. Por eso, Riquelme dijo basta. 

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Roberto Pompeu de Toledo // Ensaio // A arte de não levar a nada


Ensaio:
A arte de não levar a nada

Escândalos de mais de cinco anos continuam sem desfecho; no Brasil as coisas
não acabam – definham
O processo pelo qual o Ministério Público de São Paulo tenta recuperar o dinheiro alegadamente desviado pelo ex-prefeito Paulo Maluf para contas no exterior teve início em 2001. Fernando Henrique Cardoso era o presidente do Brasil, Fernando de la Rúa o da Argentina e não havia ocorrido ainda o ataque às torres gêmeas de Nova York. De 2002 são o seqüestro e o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O Brasil era só tetracampeão mundial de futebol. O penta ainda estava por vir. De 2004 é o caso Waldomiro Diniz, o ex-assessor da Casa Civil filmado ao tentar arrancar uns trocados de um operador do jogo do bicho. O papa era João Paulo II e os EUA ainda achavam que iam estabelecer uma "democracia" no Iraque. De 2005 é o escândalo do mensalão. Evo Morales era apenas o líder dos índios da Bolívia e Plutão ainda era considerado um planeta.  
O que há de comum nos escândalos brasileiros elencados acima é que nenhum deles encontrou um desfecho. O mais velho – o de Maluf – já completou cinco anos. Presidentes se sucedem mundo afora, muda o papa, até o sistema solar sofre um desfalque – e nada de os escândalos no Brasil avançarem rumo a um final, com as devidas condenações, outras tantas absolvições, esclarecimentos acima de qualquer dúvida e uma conclusão digna desse nome, uma conclusão verdadeiramente conclusiva. O Brasil inventou uma química pela qual os escândalos, depois de estourar, se transmudam em bolhas suspensas no ar, por muitos e muitos anos, até se evaporar.  
• • •
Quando o Coelho Branco, titubeante, disse não saber como começar seu depoimento, o Rei de Copas aconselhou: "Comece pelo começo, em seguida prossiga até o fim, e então pare". O conselho, proferido num momento crítico de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, cabe como uma luva aos brasileiros. Uma das características nacionais é não saber começar as coisas no começo, perder-se no meio e, dificilmente, como mostra o sistemático emperramento da máquina de apurar escândalos, chegar a um fim. O antropólogo Roberto DaMatta, que conhece como poucos a alma nacional, já diagnosticou o problema, ao comparar os hábitos em vigor nos Estados Unidos e no Brasil: "... lá (nos EUA) as coisas quase sempre têm um início, um meio e um fim, ao passo que aqui temos uma imensa dificuldade em fechar etapas e acontecimentos".  
DaMatta escreveu isso num artigo intitulado "Da incapacidade de concluir". Para exemplificar, citou sua própria experiência como aluno calouro da Universidade Harvard, em 1963. Num dos primeiros dias, chegou às 8h30 para uma aula que começaria às 9 horas. Queria conversar com colegas sobre o curso. Ficou olhando para as paredes, sozinho na sala. Quando faltavam três minutos para as 9 horas, os colegas chegaram todos juntos. Terminada a aula, foram embora todos juntos. "Atônito", escreve DaMatta, "eu, que esperava um evento a ser construído por etapas, vivi a experiência 'calvinista' de um encontro com início, meio e fim – algo iniludivelmente bem marcado."  
Se a característica nacional já é a de ter dificuldades de encarar com decisão e objetividade o roteiro a seguir, as coisas pioram para valer no terreno da política. Agora, aos naturais titubeios e desnorteamentos, acrescenta-se a malícia de quem quer protelar para enganar, confundir para melar. Regra geral, para o comum dos brasileiros, as coisas não são para começar no começo. Se a reunião está marcada para as 8 horas, começará às 9 horas. E sem hora para terminar, e muito menos com o compromisso de terminar com algo conclusivo. As reuniões terminam com a marcação de nova reunião.  
Se é assim para o comum dos brasileiros, no mundo político é mais assim ainda. Do começo tatibitate, marcado por vacilos, remanchos e escamoteios, um começo sem começo, a regra é avançar para um meio tumultuado, aberto a múltiplas e contraditórias trilhas, recheado de armadilhas, sem método a reger os procedimentos ou, quando há método, sem disposição de obedecer a eles, e com apenas uma frouxa idéia de aonde se quer chegar. É o que ocorre nas CPIs. O Brasil teve uma overdose de CPIs nestes últimos anos. Já se sabe como é: o reinado das sessões que não têm hora para começar nem para acabar, dos inquisidores que não sabem o que inquirir, das pessoas que conversam ou falam ao celular enquanto outras depõem, da montanha de sigilos quebrados que se acumulam até não se saber o que fazer com eles, das testemunhas protegidas pelo direito sagrado e inalienável de mentir.  
Neste ano de 2006 outros dois casos graúdos se juntaram à lista: o escândalo das ambulâncias superfaturadas, também conhecido como escândalo dos sanguessugas, e a conexa tentativa de compra, por uma turma de petistas, de um dossiê contra os adversários do PSDB. Neste último caso, continua de pé a tão repetida pergunta: de onde veio o dinheiro? O retrospecto indica que ela ainda estará de pé ao fim do ano que vem. E do outro, e do outro. No Brasil as coisas não acabam. Definham.
 
Fonte: Rev. Veja, Roberto Pompeu de Toledo, ed. 1986, 13/12/2006

Copa Libertadores > Perto do Pacaembu polícia protegeparte da torcida do Boca


04/07/2012 16h56 - Atualizado em 04/07/2012 16h56

‘Encurralada’, torcida do Boca já marca  presença no Pacaembu


Parte (ainda pequena) de torcedores do time argentino está sob proteção policial perto do portão de acesso à área de visitante do estádio

Por Carlos A. Ferrari e Leandro CanônicoSão Paulo


Parte da torcida do Corinthians já passeia pelos arredores do Pacaembu desde a manhã desta quarta-feira, alguns torcedores do Boca Juniors também já estão próximos ao estádio. Só que encurralados em uma pequena rua, próxima ao portão de acesso à área de visitante, cercados por policiais.
A grande decisão da Libertadores da América começa às 21h50m, e os portões do Pacaembu estarão abertos a partir das 19h. Aos torcedores do time argentino foram disponibilizadas 2.450 entradas. Os outros mais de 37 mil bilhetes estão com a Fiel, empolgada com a possibilidade do título inédito.
Torcida do Boca na chegada ao Pacaembu (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)Torcida do Boca é cercada pela Polícia para evitar atritos com a Fiel (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
 Clima nos arredores do estádio já é de final. Muitos policiais, vendedores ambulantes com camisas, faixas e bandeiras e muita queima de fogos. O gramado já passou pelos últimos detalhes e o palco para a premiação do campeão está sendo finalizado, próximo à entrada da Praça Charles Miller.
Depois do empate por 1 a 1 na Bombonera, em Buenos Aires, quem quiser ser campeão esta noite tem de vencer a partida. Se houver empate no tempo normal, o jogo terá 30 minutos de prorrogação. Caso persista a igualdade, o título será decidido nas penalidades máximas.
A TV Globo exibe a partida ao vivo para todo Brasil, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes da grande final em Tempo Real, a partir das 18h, e com transmissão em vídeo ao vivo a partir das 21h.

Clima Tempo > Copa Libertadores terá temperatura ambiente entre 19 a 15 graus, sem chuva...


Quarta-Feira, 04/07
Nascer do sol:06h48Pôr do sol:17h34
  • Manhã
  • Tarde
  • Noite
  • Max 26ºMin 13º
  • 0mm
    0%
  • N
    9km/h
  • 84%44%

Copa Libertadores > VEJA o clima de confraternização entre torcidas adversárias no centro de São Paulo

http://esporte.uol.com.br/album/futebol/2012/07/04/clima-para-a-decisao-da-libertadores.htm#fotoNav=14
O jogo começará às 21 horas e 50 minutos
Fox Sports, Globo, Band mostram a final 
São vinte fotos....

  • Infiltrados

    Para muitos torcedores corintianos, vale tudo para assistir à decisão da Libertadores no estádio. Nesta manhã, cerca de cinco torcedores do Corinthians se fizeram de ambulantes e entraram no Pacaembu. O grupo ficou escondido no Tobogã por algumas horas, até serem retirados por funcionários, no início da tarde.

    Caravana dos "sem-ingresso"

  • Assim como fizeram os corintianos na última quarta-feira, em Buenos Aires, muitos torcedores do Boca Juniors vieram para São Paulo mesmo sem ingresso. O grupo espera conseguir os bilhetes na última hora. A esperança, também para "los hermanos", é a última que morre.



    Os portões do Pacaembu abrem às 19 horas





Experiências de quase morte // Jornal da Band

Reportagem do Jornal da Band

Possível descoberta de partícula - bóson - pode ser o "Santo Graal" da Física entender e responder diversas questões relacionadas à matéria e a massa... e o início do Universo


Descoberta nova partícula coerente com o bóson de Higgs
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Vestígios de partículas em colisão detectados pelo experimento CMS do CERN (AFP/Arquivo, Fabrice Coffrini)
GENEBRA — Uma nova partícula que pode ser o bóson de Higgs foi descoberta pelos cientistas, mas ainda são necessárias verificações para confirmar se esta é ou não a "partícula de Deus" que os cientistas buscam há décadas, anunciou o Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) nesta quarta-feira.
O bóson de Higgs é considerado pelos físicos a chave para entender a estrutura fundamental da matéria e a partícula que atribui a massa a todas as demais, segundo a teoria conhecida como "modelo padrão".
Apesar das dúvidas se esta nova partícula é o bóson de Higgs ou outro tipo de partícula, os aplausos e os rostos dos físicos reunidos em Genebra refletiam a alegria e o alívio do mundo científico.
"Nunca pensei que assistiria a algo assim em vida e vou pedir para minha família que coloque o champanhe na geladeira", afirmou o britânico Peter Higgs, o cientista de 83 anos que em 1964, ao lado dos colegas Robert Brout (falecido em 2011) e François Englert, postulou por dedução a existência do bóson que leva seu nome.
A emoção foi palpável e Englert, sentado ao lado de Higgs, não conseguiu conter as lágrimas.
"Superamos uma nova etapa em nossa compreensão da natureza", afirma em um comunicado o diretor geral do CERN, Rolf Heuer, satisfeito com o trabalho até o momento.
"A descoberta de uma partícula cujas características são coerentes com as do bóson de Higgs abre o caminho para estudos mais profundos que necessitarão de mais estatísticas para estabelecer as propriedades de uma nova partícula", completa.
"Esta partícula permitirá descobrir outros mistérios de nosso universo", segundo Heuer.
Pouco antes da divulgação do comunicado, Joe Incandela, porta-voz de um dos experimentos em curso para buscar o bóson, explicou em um seminário científico em Genebra as descobertas dos últimos meses.
"Observamos um novo bóson, mas precisamos de mais dados para determinar se é ou não o de Higgs", disse a um grupo de cientistas.

A matéria do princípio do Universo

As pesquisas acontecem no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, na sede do CERN em Genebra. Neste túnel de 27 quilômetros de circunferência, instalado a 100 metros de profundidade, os físicos provocam o choque de bilhões de prótons com a esperança de encontrar, com a ajuda de todo tipo de detectores, o rastro do bóson entre os restos (cascatas de partículas).
O anúncio desta quarta-feira acontece depois de, no mês de dezembro, o mistério sobre o bóson de Higgs ter sido consideravelmente reduzido quando os dois experimentos independentes que acontecem no LHC (ATLAS e CMS) limitaram uma região situada entre 124 e 126 giga elétron-volts (1 GeV equivale à massa de um próton).
Uma região agora confirmada pelos cientistas. Esta unidade de energia é utilizada para representar a massa das partículas seguindo o princípio de equivalência energia-massa (o famoso E=mc2), os dois atributos da matéria.
Mas o principal obstáculo até agora era a margem de erro dos dois experimentos, ainda muito grande, apesar do grande número de dados acumulados, e que obrigava os cientistas a falar de "indícios" e não de "descoberta" do bóson.
O LHC, após uma pausa de inverno, voltou ao trabalho em abril em pleno rendimento e gerou em três meses mais dados que em todo ano de 2011, que permitiram o anúncio desta quarta-feira.
"Talvez seja o bóson de Higgs que encontramos, talvez hoje tenhamos compreendido como se organizou a matéria no início do Universo, um milésimo de bilionésimo de segundo depois do Big Bang", explicou à AFP Yves Sirois, um dos porta-vozes do CMS.
"Talvez seja o bóson de Higgs, talvez outra coisa muito maior que abre a porta para uma nova teoria, além do modelo padrão", completou.
Segundo a física Pauline Gagnon é preciso verificar todas as propriedades da nova partícula até o fim do ano, antes de um pronunciamento com certeza absoluta.
Mas, de acordo com Gagnon, se não é o bóson de Higgs, "ao menos se parece muito".