Postagem em destaque

O BRASIL não é um país capitalista ...!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Street Art... Divirta-se....

http://www.stumbleupon.com/su/324fat/:6vj9T5Qt:d4hvly3M/www.streetartutopia.com/?p=10554/






106 of the most beloved Street Art Photos - Year 2012



——————————————————–
Hey and welcome to 2012 years collection from Street Art Utopia on Facebook!
Click on a photo and you make it bigger and can post a comment on it.
——————————————————–

——————————————————–
And thats some of the most beloved Street Art Photos posted in 2012 on Street Art Utopia!
2010 photos can you see here, 2011 photos here.
——————————————————–

O Conservadorismo tem futuro?


O FUTURO DO CONSERVADORISMO

O artigo que segue pós este prólogo é de Daniel Pipes, um dos mais respeitados intelectuais americanos e consiste numa reflexão sobre sobre as razões pelas quais os conservadores americanos perderam a última eleição presidencial. O pleito presidencial é o referente a partir do qual Pipes assinala que o conservadorismo neste século XXI tem de rever suas estratégias de ação. 
Vale a pena ler. Serve também para o Brasil, país seviciado há uma década pelo esquerdismo. A diferença entre o Brasil e os Estados Unidos, no que respeita à política, decorre fundamentalmente de um aspecto: lá o espectro ideológico é bem definido. Aliás todas as grandes democracias do mundo contam com um forte partido conservador. Já no Brasil ser conservador sempre foi tido como um ato de pecado mortal, fato que denota a fantástica estupidez que habita o imaginário político nacional.
Neste artigo Daniel Pipes aponta o êxito do esquerdismo americano: anos e anos de trabalho árduo de sua militância para fazer valer os postulados da crença socialista. Todavia, Pipes não aponta um detalhe que reputo importante e que deve ser levado em consideração: enquanto existe uma teoria socialista não existe uma "teoria conservadora". Ou seja, o conservadorismo não deseja remodelar a natureza, apenas ser preocupa em criar mecanismos que adaptem a natureza à sobrevivência dos indivíduos. O artigo de Daniel Pipes tem por título "Qual o Futuro do Conservadorismo na Esteira da Eleição de 2012?"
Os conservadores não precisam abrir mão de seus princípios, mas têm de mudar as estratégias de ação. Leiam:
Como tantos outros conservadores, assumi que o Tea Party, o resultado da eleição de 2010, Solyndra, 8 por cento de desemprego, Bengasi e uma oposição agitada (dizia um assessor de Romney: no dia da eleição, "você simplesmente não ficaria no caminho de um republicano rumo à votação") garantia derrota na candidatura de Barack Obama a um segundo mandato. Portanto, a sua vitória foi especialmente amarga. Será que só eu dormi mal e evitei as notícias por vários dias?
Tantas análises foram apresentadas explicando o que deu errado: Romney era muito conservador ou não era conservador o suficiente, insistiu demais em sua biografia, esquivou-se de questões favoráveis, não conseguia se conectar com as massas. E também foram delineadas outras tantas conclusões: os conservadores precisam se modernizar (atenção!, cooperar com os gays), estender a mão aos não brancos (acolher positivamente os imigrantes ilegais), indicar os que realmente são conservadores.
Eu mesmo endosso o argumento que "a política está se distanciando da cultura".
Embora os conservadores sejam melhores nos debates políticos, consistentemente perdem na sala de aula, na lista do best-seller, na TV, nos filmes e no mundo das artes. Esses bastiões liberais, que fornecem o alimento para a política do Partido Democrata, não foram desenvolvidos de forma espontânea e sim resultado de décadas de trabalho duro, rastreável às ideias de Antonio Gramsci.
Os conservadores deveriam copiar esse tipo de conquista. Juntamente com Ed Gillespie, ex-presidente do Comitê Nacional Republicano, espero ansiosamente chegar o dia em que vai ser tão legal "acreditar nos princípios da livre iniciativa, a necessidade de termos uma poderosa segurança nacional, as virtudes das famílias tradicionais e o valor da fé religiosa quanto é zombar do capitalismo, humilhar os militares, denegrir os pais e ridicularizar a religião".
Felizmente, já está em vigor um contra establishment dos conservadores americanos: o Wall Street Journal e o canal de TV Fox News podem ser muito mais conhecidos, mas a Bradley Foundation, a Pepperdine University, o Liberty Film Festival e a revista Commentary não são menos importantes. É verdade, as instituições conservadoras raramente usufruem da história, recursos e prestígio dos seus colegas liberais, mas existem, estão se expandindo e contam com uma mensagem convincente e otimista.
Será um longo caminho, difícil de percorrer, mas não há atalhos e pode ser bem sucedido. Do site de Daniel Pipes

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Afegã recupera por cirurgia nariz mutilado pelo marido

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/afega-mutilada-por-marido-esta-feliz-com-nariz-reconstruido

26/02/2013 - 12:30
ShareDireitos humanos

Afegã mutilada por marido está feliz com nariz reconstruído

Processo cirúrgico teve início em junho de 2012 - em Maryland, nos EUA - e pode durar até dois anos, envolvendo cerca de seis operações no total

A jovem afegã Aisha Mohammadzai, em processo de reconstrução facial
A jovem afegã Aisha Mohammadzai, em processo de reconstrução facial (Reprodução / ITV)
Há anos a jovem afegã Aisha Mohammadzai sonhava com um novo rosto, desde que teve o nariz e as orelhas mutilados pelo marido, após uma tentativa de fuga do casamento forçado. Nesta terça-feira, a imprensa internacional divulgou os novos resultados de uma cirurgia de reconstrução facial, que teve início em junho de 2012, no Centro Médico Walter Reed National Military, em Maryland, nos Estados Unidos, e cujo processo pode durar até dois anos, envolvendo cerca de seis operações no total. Em entrevista à rede ITV, Aisha diz estar feliz com o novo nariz e espera que sua experiência possa contar uma história de esperança. "Quero dizer a todas as mulheres que sofrem abusos que sejam fortes e nunca desistam", afirma. Hoje, ela vive com uma nova família (um casal de imigrantes afegãos), com quem teve a oportunidade de recomeçar a vida.
O caso de Aisha ganhou repercussão internacional, quando, aos 18 anos, ela estampou o rosto deformado na capa da edição de agosto de 2010 da revista Time, e sua história veio à tona. A jovem foi prometida em casamento quando tinha apenas 12 anos - prática comum no Afeganistão. Para colocar fim a uma dívida de seu pai, o noivo era um militante do Talibã. Aos 16, ela foi mandada para morar com a família do futuro marido, que estava em combate no Paquistão. Desde o início, já sofria maus-tratos extremos nas mãos dos sogros e cunhados. Ao tentar fugir de casa, foi entregue de volta ao marido pelo próprio pai, para que recebesse o castigo "merecido": a mutilação do nariz e das orelhas com uma faca. Por mais impressionante que possa soar, esse também é um costume difundido por todo o país, e a maioria das vítimas acaba sofrendo no anonimato.
Reprodução
'Time': aos 18 anos, Aisha foi capa da revista americana
Aos 18 anos, Aisha foi capa da revista 'Time'
Quando Aisha soube que poderia fazer a cirurgia de reconstrução facial, se animou. Mas a verdade é que o caminho que Aisha escolheu percorrer é tortuoso. No curso das várias cirurgias, ela precisa lidar com grande dor e desconforto, além da incerteza de que o resultado final ficará perfeito. Por isso, precisou esperar tanto para iniciar o processo. Não era considerada psicologicamente preparada para enfrentar o invasivo processo cirúrgico. Logo que chegou aos EUA, em 2010, a afegã ganhou uma prótese temporária da Fundação The Grossman Burn, para usar até que pudesse iniciar a reconstrução. Mas ela surpreendeu a todos quando se recusou a utilizar o nariz artificial, preferindo estampar a deformação do rosto como uma bandeira a denunciar as violações dos direitos das mulheres no seu país.
Cirurgia - Em entrevista ao site de VEJA, no ano passado, o cirurgião plástico do Hospital Israelita Albert Einstein, Ronaldo Golcman, explicou que o resultado de uma cirurgia reconstrutiva como essa demora a aparecer. Por isso, a terapia é fundamental. Segundo ele, mesmo quando se chega ao mais próximo do ideal, o resultado ainda pode ficar aquém do desejado pelo paciente. "Nenhuma reconstrução é perfeita, existem limitações. E, entre as reconstruções de face, a do nariz é uma das mais complexas", disse. "Se o paciente não estiver preparado psicologicamente, pode se arrepender depois. O cirurgião precisa ser um psiquiatra com o bisturi na mão." O médico observou que a cicatriz que Aisha já possui no rosto era grossa e um pouco alta, o que aumentavam as chances de que novas cicatrizes cirúrgicas tenham caráter semelhante.
Golcman lembrou ainda ser preciso deixar claro que Aisha não vai "ganhar" um rosto novo. "Tudo tem um preço. Para se ter um nariz reconstruído, é preciso utilizar tecido de outra parte do corpo, normalmente da testa ou do antebraço, o que implica em cirurgias e novas cicatrizes. Por mais que o resultado fique bom, o paciente terá um rosto remendado", detalha, reiterando que todo o processo, além de demorado, passa por momentos delicados: "A tendência é sua aparência piorar nos três ou quatro primeiros meses antes de começar a melhorar". Em alguns casos, perde-se parte da modelagem nesse intervalo de tempo, e o paciente precisa voltar, de tempos em tempos, para fazer retoques. "Ter essa paciência é fundamental para evitar cortes desnecessários", completou o cirurgião.

Outros casos de afegãs que sofreram violência doméstica

1 de 4

Sahar Gul, 15 anos

Sahar Gul
A jovem denunciou, em dezembro de 2011, os seis meses de torturas vividos na casa da família do marido, que a trancava no banheiro, agredindo-a a pauladas e arrancando pedaços de sua pele e unhas, além de queimá-la com cigarros. A sogra também a privava de água e alimentos. A adolescente, vendida pelo irmão por 5.000 dólares - uma espécie de dote, comum no Afeganistão - foi localizada em estado de choque pela polícia da província de Baghlan, nordeste do país, e levada ao hospital. Segundo as autoridades, Sahar foi torturada por ter se recusado a se prostituir. Três mulheres da família do marido foram presas, entre elas a sogra e a cunhada. Mas o marido e o sogro conseguiram fugir.