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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Emir Sader entrevista José Mujica, presidente do Uruguai

O paradoxo chinês... A luta contra a poluição

A China limpará o mundo?

O país vive um paradoxo. Virou o líder global de tecnologias verdes e energia renovável. Mas ainda é o maior poluidor do planeta

FELIPE PONTES
30/07/2013 09h57 - Atualizado em 31/07/2013 14h08


BRILHO CHINÊS Sede da Himin Solar, uma das maiores empresas de aquecimento solar da China – e do mundo. As placas no telhado geram 30% da eletricidade do prédio (Foto: Liang baohai/AP)BRILHO CHINÊS
Sede da Himin Solar, uma das maiores empresas de aquecimento solar da China – e do mundo. As placas no telhado geram 30% da eletricidade do prédio (Foto: Liang baohai/AP)
"Observe profundamente o vento e a nuvem, e você conhecerá completamente este reino.” É assim que se encerra o poema “Habitando as montanhas”, do chinês Xie Lingyun, considerado o primeiro poeta paisagista da história. Lingyun viveu entre 385 e 433 a.C. e passou os dez últimos anos de sua vida recluso, numa região montanhosa do sudeste da China. Pouco imaginaria que, milênios depois, o céu limpo que o inspirou se tornaria tão poluído e cinza. Os moradores de Pequim que o digam. Em janeiro, a poluição do ar na capital chinesa ultrapassou em 25 vezes o limite considerado seguro pela Organização Mundial da Saúde. Segundo a embaixada americana local, a concentração de sujeira no ar ao longo do mês foi de 194 microgramas de partículas por metro cúbico, maior que a média nos fumódromos dos aeroportos americanos.
O cenário quase apocalíptico é incongruente com os investimentos do governo chinês em energia limpa. Segundo um relatório publicado em abril pelo instituto americano Pew de pesquisa, em parceria com a empresa Bloomberg New Energy Finance, a China assumiu em 2012 o título de país que mais investe em energia limpa no mundo. Somente no ano passado, gastou US$ 65,1 bilhões instalando geradores de energia solar, eólica e de biomassa. É quase o dobro dos Estados Unidos, o vice-líder em investimentos verdes do mundo.
O empenho ambiental impressiona. Mas não anula a poluição produzida com as riquezas da China. “Embora o governo tenha metas ambiciosas para lidar com seus problemas ambientais, parece perder espaço em outras áreas importantes”, afirma Henry Paulson, ex-secretário do Tesouro americano e ex-executivo-chefe do banco Goldman Sachs. Em nome do Paulson Institute, organização sem fins lucrativos que fundou em 2011, ele atualmente aconselha o governo chinês na busca de um crescimento sustentável. “Pouco adianta crescer e aumentar 1 ponto no PIB, se as pessoas estão morrendo pela poluição”, diz.
A China não sujeita seus moradores a infecções respiratórias, doenças cardiopulmonares e câncer de pulmão à toa. O país paga a conta pelos planos de ultrapassar a economia dos EUA até 2030. “Para chegar lá, a China precisará gastar 400% a mais de energia que atualmente”, afirma Richard Brubaker, professor de sustentabilidade e liderança responsável da China Europe International Business School, em Xangai. “É impossível atingir essa meta de maneira sustentável.” Principalmente quando o país depende da energia gerada pelo carvão. Segundo a agência de Administração de Informação de Energia dos EUA, em 2011 a China consumiu 47% do carvão no mundo.
O custo da sujeira é alto. Segundo o Ministério do Meio Ambiente da China, os danos à saúde e aos ecossistemas custaram US$ 230 bilhões em 2010, o equivalente a 3,5% do PIB do país. “Muitas autoridades chinesas já admitem que os problemas ecológicos podem prejudicar o desenvolvimento futuro”, afirma Sam Geall, professor da Universidade de Oxford e editor do livro China and the environment: the green revolution (China e o meio ambiente: a revolução verde, em tradução livre).
As autoridades chinesas dão sinais de que pretendem um novo tipo de progresso. Um projeto desafiador para um país que pretende colocar mais 300 milhões de pessoas em cidades nos próximos 30 anos – o equivalente a criar uma Nova York a cada ano. “A China tem uma economia bem mais complexa que há dez anos, e seus interesses resistirão a mudanças. Mesmo sendo otimista, sei que elas levarão tempo”, afirma Paulson.
Um indicador positivo é a mudança na postura dos cidadãos. Há 20 anos a China tinha apenas duas ONGs ambientais. Hoje, são milhares, afirma Geall. “Os jovens chineses estão cada vez mais preocupados com o meio ambiente, e muitos políticos sabem disso”, diz. A mudança de mentalidade é importante para além da Grande Muralha, pois boa parte da poluição não tem fronteiras. 

Manchetes de jornais // blog Josias de Souza


Globo: Corrupção punida: STF condena senador pela primeira vez na História
Folha: STF muda posição e diz que cassação cabe ao Congresso
Estadão: Investigação de cartel abre guerra entre PT e PSDB
Correio: STF condena senador, mas não tira mandato
Valor: Plano prevê quitação de R$ 94 bi em precatórios
Estado de Minas: BRT completo, só em 2020
Zero Hora: Alta de 4,7% no semestre – Safra revigora indústria gaúcha
Brasil Econômico: Cidades vizinhas querem royalties da mineração
Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais do país.

Ideias prontas para serem usadas // MASEIFUORI.COM

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Acadêmicos de Harvard Business School 'vão para as ruas'


O Fim do Imperialismo Econômico





Existe um outro movimento nas ruas, desta vez de acadêmicos de administração






Existe um outro movimento nas ruas, desta vez de acadêmicos de administração de Harvard Business School, com saco cheio do que eles chamam o Imperialismo Econômico.

Iniciada pelo Dean da HBS, que conclamou a classe de administradores a começar a pensar no problema do mundo e das nações, e não somente das empresas, este movimento está crescendo.

Este artigo de ninguém menos do que o editor da Harvard Business School Justin Fox, mostra o nível de revolta.

O Fim do Imperialismo do Economista

Resumo do original em http://blogs.hbr.org/fox/2013/01/the-end-of-economists-imper.html

“Por quase qualquer teste de mercado, a economia é a ciência social mais importante do mundo”, diz o economista Edward Lazear.

“Economia atrai a maioria dos estudantes, políticos e jornalistas, e influencia todos os demais cientistas.”

Lazear mostra como economistas, com Gary Becker de Chicago liderando o caminho, foram atropelando as outras ciências sociais – o uso de ferramentas econômicas para estudar o crime, a família, contabilidade, gestão empresarial, e inúmeros outros não estritamente econômicos tópicos.

“Imperialismo econômico” foi o nome que ele deu a esse fenômeno (e seu artigo, que foi publicado na edição de fevereiro de 2000, do Quarterly Journal of Economics).

E na sua opinião, foi um reinado benevolente.

“O poder da economia encontra-se em seu rigor”, escreveu ele.

“Economia é científica, que segue o método científico de afirmar uma teoria refutável formal, testar a teoria, e revisando a teoria com base nas provas em Economia de sucesso onde outros cientistas sociais falham porque os economistas estão dispostos a abstrata.”

Triunfalismo como a que exige uma reação. Vale a pena perguntar:

Existem sinais de que a era imperialista da economia pode finalmente estar chegando ao fim?

Lazear reconheceu – a invasão da economia pelos ensinamentos psicológicos sobre viés cognitivo.

Dois anos depois, em 2002, o co-líder da invasão, de Princeton, professor de Psicologia Daniel Kahneman, ganhou um Nobel de economia (o outro co-líder, Amos Tversky, tinha morrido em 1996).

Mas enquanto a economia comportamental, desde então, consolidou seu status como uma parte importante da disciplina, não chegou perto de conquistá-la.

Sobre as questões realmente importantes – como gerir a economia, por exemplo – o ponto de vista dominante descrito por Lazear continuou a dominar. Os economistas também continuaram seu hábito imperialista de se aprofundar em outros campos:

2005 de Freakonomics, co-autoria de Becker discípulo Steven Levitt, foi um exemplo disso – e vendeu milhões de cópias.

Quanto a Lazear, ele conseguiu ser nomeado presidente do Conselho de Assessores Econômicos do presidente George W. Bush em 2006.

E depois, bem, as coisas não foram tão bem.

A crise financeira e a subsequente crise econômica que Lazear minimizou no exercício do mandato e ter colocado uma fenda na credibilidade do lado macro da disciplina.

A questão não é que os economistas não têm nada de interessante a dizer sobre a crise.

É que eles têm tantas coisas diferentes a dizer.

O economista Andrew Lo depois de ler 11 teses da crise por economistas acadêmicos (juntamente com outras nove de jornalistas, mais a pessoal do ex-secretário do Tesouro, Henry Paulson), há discordância enorme não apenas porque a crise aconteceu, mas sobre o que realmente aconteceu.

“Muitos de nós gostamos de pensar em economia financeira como uma ciência”, Lo escreveu, “mas os eventos complexos, como a crise financeira sugerem que esta presunção pode ser um pensamento mais positivo do que a realidade.”

Parte do problema é que a descrição de Lazear do caminho científico em que a economia supostamente funciona realmente não se aplica no caso de uma crise financeira.

Paul Samuelson disse: “Nós temos somente uma pequena amostra da história.”

O que significa que você nunca pode obter respostas verdadeiramente científicas de números do desemprego ou do PIB.

A pós-graduação em macroeconomia precisa ser dramaticamente melhorada e complementada com instrução em Ética, Filosofia e Política.

Eu não estou ciente de que isso realmente aconteça em qualquer programa de PhD de economia superior (deixe-me saber se eu estiver errado), apesar dos esforços do Institute de George Soros para o Novo Pensamento Econômico e outros.

O que eu notei em vez disso, porém, é um aumento da confiança e ousadia entre aqueles que estudam questões econômicas através da lente de outras disciplinas acadêmicas.

Conforme descrito por Lazear, o seu poder imperialista tem sido em grande parte o resultado de sua uniformidade de abordagem sobre a metade do século passado.

Há motivos de sobra para a insurreição, e os não-economistas das lojas de munição intelectual estão crescendo. A Economia pode muito bem ter alcançado o estágio de esgotamento imperial. Tempos interessantes estão por vir.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Fotos de Xangai // G1// Antes e depois

Região de arranha-céus de Xangai é vista em fotos de 1976 (topo) e de julho deste ano, mostrando o crescimento vertical impressionante pelo qual a cidade passou (Foto: Reuters/Stringer e Carlos Barria/Reuters)



Região de arranha-céus de Xangai é vista em fotos de 1976 (topo) e de julho deste ano, mostrando o crescimento vertical impressionante pelo qual a cidade passou (Foto: Reuters/Stringer e Carlos Barria/Reuters)
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Versão importada do Daily Mail aponta menino como vítima de armação

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/08/08/menino-suspeito-de-matar-familia-pode-ter-sido-vitima-de-armacao-diz-jornal/

07_crianca_maior.jpg (484×245)Menino suspeito de matar família pode ter sido vítima de armação, diz jornal

Jornal do Brasil
O caso do menino de 13 anos suspeito de ter matado os pais, a avó e a tia, e de ter se suicidado, em São Paulo, repercute no mundo e ganha contornos ainda mais misteriosos. As características nebulosas do crime abrem margem para especulações. O jornal britânico Daily Mail estampa reportagem afirmando que o garoto Marcelo Pesseghini pode ter sido mais uma vítima, e não o autor da chacina.
O jornal destaca o fato de a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, mãe do menino, ter denunciado colegas suspeitos de roubo. De acordo com o Daily Mail, as revelações e suspeitas da família das vítimas abrem a possibilidade de que o garoto seja vítima de uma armação, que teria como motivação a vingança.
Caso ganhou repercussão internacional
Caso ganhou repercussão internacional
Nesta quinta-feira, o comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, coronel Wagner Dimas, disse à Corregedoria da corporação ter "se perdido" durante a entrevista que deu à Rádio Bandeirantes, quando afirmou que a policial militar Andréia Pesseghini havia colaborado com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubos de caixas eletrônicos. 
Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.
A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.
Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.
Com Portal Terra

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G1 - Veja o que a polícia já sabe e quais as dúvidas sobre morte de família de PMs - notícias em São Paulo

G1 - Veja o que a polícia já sabe e quais as dúvidas sobre morte de família de PMs - notícias em São Paulo


A Polícia Civil aguarda exames técnicos para completar a principal linha de investigação sobre a morte de cinco pessoas de uma família de policiais militares na Vila Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo.

O garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito de matar os pais policiais militares, a avó e a tia-avó na madrugada de segunda-feira. Ele teria ainda ido à escola no período da manhã e se matado após retornar para casa.
Veja abaixo os pontos já esclarecidos e as questões em aberto na investigação:
Pontos esclarecidos
- Vítimas foram mortas com um único tiro na cabeça cada.

- Marcelo Pesseghini morreu com tiro no lado esquerdo da cabeça; ele seria canhoto, segundo a PM.

- Pistola .40 foi encontrada na mão de Marcelo Pesseghini, um indício de suicídio, de acordo com a PM.
Arte morte de família em SP- versão 17h (Foto: Arte/G1)
- Foram encontrados na casa cinco cartuchos de projéteis de pistola .40, arma utilizada pela Polícia Militar.

- Carregador da pistola .40 tinha oito projéteis, além do que estava na agulha da arma. Somados aos cinco cartuchos deflagrados, chega-se ao total de 14 projéteis, a capacidade de um carregador.

- Na casa, não foram encontrados sinais de arrombamento, nenhum móvel foi revirado, e tampouco houve tiroteio no local.
- Chave do carro da cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini foi encontrada no bolso de uma jaqueta do filho Marcelo recolhida pela perícia dentro da casa.

- Câmera de segurança mostrou Marcelo Pesseghini saindo do carro após estacioná-lo em frente à escola.
Pontos a esclarecer
- Exame de balística vai apontar se disparos que mataram as vítimas partiram da pistola .40 achada sob o corpo do menino.

- Exames residuográficos poderão indicar se havia traços de pólvora na mão do menino e no volante do carro.

- Exame de concentração de potássio irá determinar em que momento cada uma das vítimas foi morta.

- Exames toxicológicos deverão mostrar se as vítimas foram dopadas antes de serem mortas.

- Por que os tiros não foram ouvidos por vizinhos ou mesmo pelas vítimas em tempo de uma reação?

- Houve reação das vítimas após o primeiro tiro dentro da residência?

- Por que após matar os parentes o menino pegou o carro da mãe e o estacionou em frente da escola onde estudava, a alguns quilômetros da residência?

- Com apenas 13 anos, onde e como o garoto aprendeu a dirigir?
- Onde e como o adolescente aprendeu a atirar?

- Por que o menino levou um revólver calibre 32, de propriedade da mãe, para a escola, supostamente após assassinar os parentes?

- O que o menino pegou no carro já estacionado em frente à escola, fato testemunhado pelo pai de um amigo do Marcelo durante uma carona para casa?

- Para a polícia, o crime foi premeditado. Um menino de 13 anos seria capaz de cuidar de tantos detalhes para consumar os assassinatos?

- Qual seria a motivação dos assassinatos?




G1 - Tecnologia que elimina o conversor de TV a cabo é destaque em feira - notícias em Tecnologia e Games

G1 - Tecnologia que elimina o conversor de TV a cabo é destaque em feira - notícias em Tecnologia e Games

Do G1, em São Paulo
Assistir TV por assinatura sem ter de arrumar um espaço para o conversor ou ter acesso a todo o serviço no tablet estão entre as novidades que o mercado de TV paga apresenta esta semana durante a feira da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA 2013), em São Paulo.

G1 deu uma volta pela feira, que vai até quinta-feira (8) e é fechada ao público, e mostra aqui algumas das inovações que podem surgir nos próximos anos nos aparelhos de TV por assinatura da sua casa.
Módulo SmarCAM (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)
Sem a caixinha?
Mesmo com apenas um conversor de TV por assinatura na mesa, a quantidade de cabos é tamanha que com um pouco de descuido a sala de televisão logo se torna um emaranhado de fios impossível de resolver. Esse seria um cenário inexistente com o uso de um módulo de acesso condicional, ou CAM, uma tecnologia que dispensa o uso de um set-top-box para assistir a TV por assinatura.
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O módulo de acesso condicional cabe na palma da mão e dispensa o uso de um set-top-box para assistir a TV por assinatura (Foto: Bruno Araujo/G1)
Menor que a palma de uma mão, o CAM é uma espécie de leitor de "Smart Cards" – aqueles mesmos usados nos aparelhos de TV a cabo no Brasil – que autoriza a sintonia de determinadas frequências pelos televisores. A tecnologia foi desenvolvida na Europa para desembaralhar os dados da TV digital aberta, que por lá também é criptografada. Por conta disso, sua instalação em todos os displays do continente é obrigatória por lei.
Local do televisor onde o CAM é instalado (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)Local do televisor onde o CAM é instalado
(Foto: Bruno Araujo/G1)
O CAM é colocado na parte de trás dos aparelhos, não exige nenhum cabo adicional e permite que o usuário navegue com o controle do próprio televisor. Segundo Marc Uldry, chefe de produto da SmarDTV, uma fabricante de CAM, um pequeno ajuste de software bastaria para fazer a tecnologia funcionar no Brasil.
"Cada slot custa de US$ 1 a US$ 2 para o fabricante de televisor. E o módulo sai por cerca de US$ 25. É uma solução barata e prática", diz Uldry.
Modelos mais avançados de CAM da SmarDTV possuem também um receptor Wi-Fi embutido, e são capazes de fazer as vezes de uma SmarTV, segundo Uldry. "Ele consegue captar serviços da internet, como YouTube, e exibir no televisor". O executivo afirma ainda que é possível gravar os conteúdos sintonizados pelo CAM. Para isso, basta plugar um HD externo em uma das entradas USB do televisor.
A SmarDTV irá iniciar uma fase de testes do CAM na América Latina em 2014. Segundo Uldry, o Brasil estará entre os países participantes, mas não desde o princípio.
Exemplo de OpenTV 5 rodando na ABTA (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)Exemplo de OpenTV 5 rodando na ABTA
(Foto: Bruno Araujo/G1)
Telas diferentes, o mesmo conteúdo
A OpenTV 5 é uma solução de interface que consegue entregar vários serviços de uma mesma TV por assinatura em dispositivos diferentes. Isso, de acordo com a Nagra, fabricante da tecnologia, permite que um assinante assista à programação ao vivo, conteúdo sob demanda e às gravações do seu DVR diretamente de um tablet.
Além dos tradicionais recursos de segunda tela, com informações adicionais sobre atores e filmes relacionados, com a OpenTV 5 também seria possível agendar remotamente a gravação de um programa no aparelho da sua casa.
Segundo Danilo de Almeida, chefe de engenharia da Nagra, essa aproximação entre tablet e set-top-box fica ainda mais próxima quando os dois dispositivos compartilham a mesma rede de internet. "Você pode 'arrastar' um filme do iPad para o aparelho desejado, no quarto ou na sala", explica.
Ainda de acordo com o executivo, a OpenTV 5 conta com elementos de HTML 5, linguagem de fácil programação e compreendida por vários tipos de aparelhos. "Quando a empresa programa uma interface, ela programa praticamente todas", diz.
Exemplo de tecnologia de 'segunda tela invertida' (Foto: Bruno Souza de Araujo/G1)Exemplo de 'segunda tela invertida' sendo exibida
no estande da TQTVD na ABTA
(Foto: Bruno Araujo/G1)
Segunda tela invertida
A TQTVD levou à feira outra proposta de interatividade entre televisão, smartphones e tablets. Ao contrário dos dispositivos portáteis receberem informações que complementam o que está na tela principal, eles atuam como produtores de conteúdo, num conceito apelidado de "segunda tela invertida".
No exemplo mostrado na feira, a transmissão de uma partida da seleção brasileira pedia por colaborações da torcida. O usuário podia então acessar um site específico da transmissão, que no evento era acessível apenas por uma rede local, e enviar seu vídeo diretamente para a transmissão. Instantes depois, as imagens apareciam na tela.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A cabo da PM morta em chacina havia denunciado colegas.../ blog Fernando Leite & Outros Quintais

http://blogfernandoleite.blogspot.com.br/2013/08/tragedia-em-sa-paulo-cabo-da-pm.html

quarta-feira, agosto 07, 2013


TRAGÉDIA EM SÃO PAULO: A CABO DA PM DENUNCIOU COLEGAS

Giovanna Balogh, de São Paulo.

Peritos da Policia Civil retornaram ao local da tragédia dos Pesseghini
O comandante do 18º Batalhão da PM, coronel Wagner Dimas, afirmou nesta quarta-feira (7) em entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo da PM Andreia Regina Pesseghini, 36, havia denunciado colegas policiais por envolvimento com roubo a caixas eletrônicos.
Ela e outros quatro integrantes da sua família foram encontrados mortos com tiros na cabeça na segunda-feira (5) dentro de casa, na Brasilândia (zona norte de SP). O coronel, que era chefe de Andreia, diz que apenas um grupo restrito de policiais sabia da acusação feita pela policial.


Dimas não descartou a possibilidade do crime estar relacionado com a denúncia feita pela policial e disse não "estar convencido" na versão apresentada até agora pela polícia de que o filho de Andreia, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, tenha matado toda a família e depois se suicidado.

O comandante diz que a cabo nunca relatou à PM que estava sofrendo qualquer tipo de ameaça. Ainda segundo o policial, a investigação não chegou a nenhuma conclusão, mas que alguns policiais foram transferidos para o setor administrativo ou transferidos.

O CRIME
A polícia acredita que Marcelo matou os parentes na noite de domingo (4) ou madrugada de segunda (5). Teria então dirigido até a escola, passado a madrugada no carro, frequentado as aulas de manhã, voltado de carona para casa e se matado.

A família foi achada em casa anteontem, todos com tiros na cabeça. Luis Marcelo Pesseghini, 40, era sargento da Rota. A mulher era cabo do 18º Batalhão. As outras vítimas moravam na casa nos fundos: a mãe dela, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó Bernadete Silva, 55.
Inicialmente, a polícia suspeitava que o crime havia sido retaliação à prisão de integrantes de uma facção criminosa. Após perícia, depoimentos e imagens de câmeras, praticamente descartou a hipótese.

A nova versão ganhou força após o melhor amigo de Marcelo afirmar à polícia que, em diversas ocasiões, ele havia lhe dito que planejava matar a família e fugir.

"Esse amigo nos disse: 'Ele sempre me chamou para fugir de casa para ser um matador de aluguel. Ele tinha o plano de matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, e fugir com o carro dos pais e morar em um local abandonado'", afirmou o delegado Itagiba Franco.

No quarto de Marcelo, havia diversas armas de brinquedo. Na mochila com que fora à escola, um revolver 32, uma faca, rolos de papel higiênico e mudas de roupa.
Câmeras de um imóvel na rua do Stella Rodrigues, colégio particular na Freguesia do Ó, registraram o Classic cinza de Andreia sendo estacionado à 1h25. Às 6h23, sai dele um garoto, que vai até o colégio.

O amigo reconheceu Marcelo nas imagens, mas nenhum parente sabia que o garoto tinha noções de direção. Um vizinho contou que os pais lhe disseram que estavam ensinando o garoto a dirigir.

PÓLVORA

Nas mãos do jovem a polícia não encontrou pólvora. No carro da família, no entanto, foi achado um par de luvas que será periciado na tentativa de encontrar algum vestígio.
Segundo a polícia, o fato de não haver vestígios do armamento não é incomum, pois a pistola. 40 utilizada no crime costuma não deixar vestígios. Canhoto, Marcelo tinha na mão esquerda a pistola utilizada pela mãe. Policiais afirmaram que a arma requer iniciação, pois seu manuseio não é simples.

Folha apurou que alguns policiais ainda não estão convencidos do caso, já que indícios preliminares apontam que o sargento foi morto horas antes das demais vítimas.
Marcelo tinha diabetes e fibrose cística, doença degenerativa sem cura que pode levar a infecções, problemas digestivos e morte na idade adulta -mas nenhuma alteração psiquiátrica. Ele já havia reclamado da doença a professores e colegas.

Fonte: Folha de São Paulo