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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Crianças desobedientes tendem à violência e ao abuso de drogas.... / Gustavo Teixeira em "O reizinho da casa"

03/02/2014 - 15h32

Adultos que foram crianças desobedientes tendem à violência e ao abuso de drogas

da Livraria da Folha

Divulgação
Teixeira oferece técnicas para ajudar a lidar com comportamentos problemáticos
Teixeira oferece técnicas para lidar com comportamentos problemáticos
Educação começa em casa. 
Pode ser um chavão, mas é por meio das relações familiares que as crianças aprendem de que maneira agir em sociedade, reproduzindo essas experiências nas escolas e nos relacionamentos futuros.
Casos constantes e intensos de desobediência podem se transformar numa doença comum em crianças e adolescentes: o transtorno desafiador opositivo. Ao se deparar com ocorrências dessa natureza, poucos pais e professores conseguem reverter o quadro.
"No transtorno desafiador opositivo nos deparamos com crianças que apresentam sintomas severos, provocando graves prejuízos em sua vida acadêmica e social e interferindo muito no relacionamento com membros da família", conta Gustavo Teixeira em "O Reizinho da Casa".
Gustavo Teixeira lembra que, quanto mais precoce for a intervenção de pais, professores e profissionais da saúde, além de facilitar o início do tratamento, melhores são os resultados.
"É muito importante ressaltar que o transtorno desafiador opositivo é muito mais do que aquela 'birra' ou desafio típico de uma criança, que seria, na verdade, uma simples reação contextual de oposição", diz. "Devemos entender também que um comportamento opositivo temporário é comum, fazendo parte do desenvolvimento normal da criança, tendo inclusive um aumento natural durante a adolescência".
Segundo Teixeira, "o início do uso abusivo de álcool e outras drogas merece especial atenção nesses casos, pois os conflitos familiares gerados pelos sintomas do transtorno, comportamentos de oposição e de desafio podem facilitar o envolvimento problemático com essas substâncias no futuro".
"Com frequência, essas crianças e adolescentes têm baixa autoestima e baixa tolerância às frustrações, humor deprimido, ataques de raiva e poucos amigos, pois costumam ser rejeitados pelos colegas por causa de seu comportamento impulsivo, opositor e de desafio às regras sociais do grupo".
Com o subtítulo "Manual para Pais de Crianças Opositivas, Desafiadoras e Desobedientes", o livro "O Reizinho da Casa" apresenta técnicas, com exemplos de casos clínicos, para lidar com esses comportamentos.
Gustavo Teixeira é graduado pela South High School, mestre em educação pela Framingham State University e membro da American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. Ele também assina "Manual Antibullying""Desatentos e Hiperativos" e"Manual dos Transtornos Escolares".
Abaixo, leia os critérios diagnósticos segundo o "Manual Diagnóstico Estatístico dos Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria" ("American Psychiatry Association") para o transtorno desafiador opositivo.
-
A. Um padrão de comportamento negativista, hostil e desafiador que dure pelo menos 6 meses, durante os quais 4 (ou mais) das seguintes características estão presentes:
(1) frequentemente perde a paciência
(2) frequentemente discute com adultos
(3) com frequência desafia ou se recusa ativamente a obedecer a solicitações ou regras dos adultos
(4) frequentemente perturba as pessoas de forma deliberada
(5) frequentemente responsabiliza os outros por seus erros ou mau comportamento
(6) mostra-se frequentemente suscetível ou é aborrecido com facilidade pelos outros
(7) está frequentemente enraivecido e ressentido
(8) está frequentemente rancoroso ou vingativo
Obs.: Considerar o critério satisfeito apenas se o comportamento ocorre com maior frequência do que se observa tipicamente em indivíduos de idade e nível de desenvolvimento comparáveis.
B. A perturbação do comportamento causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
C. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno psicótico ou transtorno do humor.
D. Não são satisfeitos os critérios para transtorno da conduta e, se o indivíduo tem 18 anos ou mais, não são satisfeitos os critérios para transtorno da personalidade antissocial.
*
O REIZINHO DA CASA
AUTOR Gustavo Teixeira
EDITORA Best Seller
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Pizzolato não quer ser extraditado para o Brasil...

07/02/2014 11h03 - Atualizado em 07/02/2014 12h28


Justiça italiana determina que Pizzolato 




seguirá preso em Modena


Ex-diretor do BB se apresentou à Justiça italiana nesta sexta-feira (7).
Prisão tem prazo indeterminado; Pizzolato pediu que não seja extraditado.

Paolo TomassoneEspecial para o G1, em Modena (Itália)
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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato continuará preso em Modena, no norte da Itália, por prazo indeterminado, segundo decidiu a Justiça italiana em audiência nesta sexta-feira (7). De acordo com a juíza responsável pelo caso, o ex-diretor – preso na quarta-feira (5), em Maranello, e já condenado no processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – permanecerá preso por haver "perigo de fuga". Pizzolato se apresentou à Corte de Apelações de Bolonha, onde foi feito seu reconhecimento oficial. Além disso, o mandado de prisão provisória internacional que já havia sido expedido foi validado, permitindo que ele permaneça detido.
Durante a audiência, Pizzolato disse que não quer ser extraditado para o Brasil.
Van que transportou Pizzolato para audiência em Bologna deixa Corte de Apelações nesta sexta-feira (7). Ele permanecerá preso em Modena (Foto: Paolo Tomassone/Especial para o G1)
Van que transportou Pizzolato para audiência em Bolonha deixa Corte de Apelações nesta sexta-feira (7). Ex-diretor do Banco do Brasil permanecerá preso em Modena (Foto: Paolo Tomassone/Especial para o G1)
"Pizzolato explicou ao juiz as razões pelas quais veio do Brasil", disse o advogado. "Segundo ele, o processo não está sendo levado de modo correto, e ele o considera um processo político. Considera que não cometeu os fatos que lhe foram atribuídos. Está muito sereno, tranquilo, e tem muita confiança na justiça italiana."
De acordo com o advogado, Pizzolato está preso em uma cela comum na penitenciária Sant'Anna de Modena e divide o espaço com outros prisioneiros. O objetivo da defesa era fazer com que ex-diretor do BB aguardasse o processo de extradição em prisão domiciliar.O advogado afirmou que não vai recorrer da decisão, mas está avaliando se pode levar à corte elementos novos para pedir ao juiz uma substituição da medida pela de prisão judicial.
O advogado Lorenzo Bergami, que defende Pizzolato na Itália, após a audiência (Foto: Paolo Tomassone/Especial para o G1)O advogado Lorenzo Bergami, que defende
Pizzolato na Itália, após a audiência em Bolonha
(Foto: Paolo Tomassone/Especial para o G1)
Bergami disse que a audiência foi realizada em um clima muito "cordial e positivo". Pizzolato falou em italiano e não quis ter um intérprete. Dentro do tribunal, o ex-diretor não estava algemado – no trajeto até a Corte, dentro de uma van da polícia, porém, ele estava com as mãos presas.
Após a audiência, Pizzolato foi levado de volta para Modena. A mulher dele, que esteve na Corte de Apelações nesta sexta-feira, não quis falar com os jornalistas presentes.
O processo de extradição dele, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão, ainda será feito pelo Brasil. Depende de um pedido do STF e da análise do Ministério da Justiça, que formaliza a ação junto à Justiça italiana. Na noite de quinta-feira (6), o ministério fez um comunicado oficial ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, sobre a prisão de Pizzolato.
Pizzolato era o único foragido dos 25 condenados pelo STF no julgamento do mensalão. Ele foi considerado culpado pelos crimes de formação de quadrilha, peculato (crime cometido por um funcionário público ao se apropriar de dinheiro, valor ou outro bem que possui em função do cargo, ou ao desviá-lo em proveito próprio ou alheio) e lavagem de dinheiro.
Com ele, na Itália, foram encontrados diversos documentos falsos, incluindo um passaporte em nome do irmão mais velho, Celso Pizzolato, morto em 1978.
Documentos falsos
O ex-diretor do BB deverá responder por uso de documentos falsos na Itália, o que será avaliado pela justiça do país em um caso separado.
Mapa fuga Pizzolato (Foto: Arte/G1)
"Ele não foi preso por isso [uso de documentos falsos]. Será um procedimento diferente. Não é algo que no momento nos preocupa, até porque haverá tempo. A primeira audiência não ocorrerá antes de oito ou nove meses. Pizzolato não tem antecedentes criminais na Itália. Presumo que, em caso de condenação pelo uso de documentos falsos, ele ganhará liberdade condicional", afirmou o advogado.
A pena prevista para esse crime é de 6 meses a 3 anos de prisão. Entretanto, segundo Bergami, qualquer estimativa é "pura fantasia".
Família
Ao ser preso, Pizzolato estava com a mulher na casa de um sobrinho, em Maranello. Segundo o advogado, os dois estão bem e não tiveram nenhum problema.
"Ela é uma cidadã italiana [tem dupla cidadania] e está em casa." Bergami disse que nem a mulher nem o sobrinho de Pizzolato, um engenheiro que trabalha na fábrica da Ferrari em Maranello, vão falar sobre o caso.
O ex-diretor do BB e a mulher tinham consigo cerca de 14 mil euros (R$  45,5 mil) e uma grande quantidade de comida. A casa onde eles se abrigavam aparentava estar vazia, com as janelas fechadas.
Segundo a polícia local, que já monitorava Pizzolato, inicialmente ele negou ser quem era, mas depois confirmou a identidade ao perceber que havia sido reconhecido. O ex-diretor do BB foi levado para a prisão de Sant'Anna de Modena e, de acordo com a polícia, apresenta bom estado de saúde.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Capa da Veja de 06/02/2014 / às 14 horas

Grande desafio para o Brasil...Ficar rico antes de envelhecer

http://noticias.r7.com/internacional/brasil-vira-rota-de-bengalis-em-busca-de-refugio-05022014


Brasil precisa ficar rico antes de envelhecer 

Antoninho Marmo Trevisan*Jornal do Brasil
A propalada crise da meia idade dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), tão comentada nos bastidores do Fórum Econômico Mundial 2014, em Davos, na Suíça, mais do que sensibilizar o senso de humor relativo às dificuldades dos emergentes em meio à crise mundial, deve suscitar uma reflexão importante: os Estados Unidos e as nações da Europa Ocidental enriqueceram antes de envelhecer.
A frase é uma alusão ao fato de terem aproveitado muito bem o chamado bônus demográfico (fase em que a maioria da população está na faixa economicamente ativa) para atingir elevados patamares de renda e desenvolvimento. Não fosse isso, a demorada crise mundial teria feito muito mais estragos em sua economia. Portanto, foram salvos a tempo, considerando as perspectivas mais recentes de que começam a emergir para um novo fluxo de crescimento, ainda que moderado.
Os Brics, por sua vez, continuaram crescendo na crise porque souberam adotar medidas anticíclicas e também porque têm um grande potencial de expansão econômica. Somente o processo de inclusão social, como ocorreu no Brasil, que antecedeu o crash de 2008 e se manteve nos anos seguintes, garantiu alguns pontos percentuais a mais na variação anual do PIB. Além disso, nosso país vive exatamente o início de seu bônus demográfico, que deverá perdurar por duas décadas.
Esse é um fator importante. Precisamos aproveitar este raro momento da pirâmide populacional para nos tornarmos, como já ocorreu com norte-americanos e europeus, uma economia de renda elevada e uma nação desenvolvida. Não podemos, em hipótese alguma, desperdiçar tal oportunidade. Perdê-la significaria envelhecer sem enriquecer, e isso seria absolutamente desastroso. 
Assim, independentemente das vicissitudes dos demais Brics, não podemos nos dar ao luxo, nem por brincadeira, de nos perdermos em questões filosóficas, dilemas existenciais e crises de identidade sobre os rumos de nossa economia. É preciso pôr a mão na massa e trabalhar muito, cumprindo a agenda do desenvolvimento. E ela exige medidas pontuais, como a retomada do crédito, que anda escasso, depois de um período de ampla disponibilidade. 
Também é decisivo o estímulo ao investimento estrangeiro direto. O Brasil ainda é o oitavo colocado nesse ranking mundial, o que é louvável. Entretanto, já foi o sétimo, passando a perder posições, acentuadamente a partir do segundo semestre de 2013. Ou seja, o governo deve acenar ao mundo, com transparência, que está firme no propósito da responsabilidade fiscal, controle da inflação e segurança jurídica. Esses são os fatores que mais têm aguçado o ceticismo dos investidores quanto às perspectivas de nosso país. 
Nem é mais confortável, pois se torna constrangedor, bater nas teclas, já desgastadas, das reformas estruturais, que teimosamente seguem esquecidas em quase três décadas. Porém, não podemos ignorar a necessidade de um choque de produtividade, inovação e competitividade, sem o qual subaproveitaremos o nosso abençoado bônus demográfico. Fizemos muita coisa certa neste século 21, principalmente a criação de um expressivo mercado consumidor, por meio da ascensão socioeconômica de aproximadamente 50 milhões de pessoas. Qualquer retrocesso poderá conduzir o país a um destino de envelhecimento sem riquezas, equação letal para o futuro.
*Antoninho Marmo Trevisan, presidente da Trevisan Escola de Negócios, é membro do Conselho Superior do MBC (Movimento Brasil Competitivo) e do CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) da Presidência da República.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Da coluna de Augusto Nunes // por Carlos Brickmann: 'A hora da verdade'

O ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Jr., por escrito, no livro Assassinato de Reputações, e na TV ao vivo, em Roda Viva, acusou o ex-presidente Lula de ter sido informante da ditadura militar e disse que o ministro Gilberto Carvalho lhe contou que levava dinheiro desviado da Prefeitura de Santo André para José Dirceu. Disse que tem provas de tudo e vai publicar um segundo livro.
Verdade ou mentira? Este colunista gostaria de saber ─ e não é o único.
Só há uma maneira: quem foi atingido pelas acusações de Tuma Jr. deve processá-lo, por ofensa à honra e mais uma série de violações à lei. Como o ônus da prova cabe ao acusador, Tuma Jr. será obrigado a comprovar cada uma de suas acusações. Caso não o consiga, pode ser, conforme o tipo de processo, condenado a pagar indenizações ou a ser preso e cumprir pena. Ninguém pode disparar tantas acusações tão graves e infamantes sem ter provas concretas e suficientes.
Este colunista encontrou-se uma só vez com Tuma Jr., num evento público. Não o conhece, portanto, exceto pelo noticiário da imprensa. Não tem qualquer motivo, nem embasamento, para acreditar ou não em suas acusações. Mas, se os alvos de Tuma Jr. nada fizerem ─ como nada fizeram até hoje, dois meses após o lançamento do livro ─ será forçoso admitir que algum motivo têm para a inação. Que este colunista saiba, apenas um delegado, Mauro Marcelo Lins e Silva, citado no livro, está reagindo: disse que Tuma Jr. precisará de bons advogados.
Que os demais citados processem Tuma Jr., para que a verdade prevaleça.
Acorda, oposição! 
O PT está em plena campanha contra Tuma Jr., lotando redes sociais e mobilizando ativistas. E a oposição? Precisa com urgência comprar um relógio com despertador (e de marca internacional, que é tudo gente chiquérrima, tucano jamais poria no pulso uma imitação): não um clássico Baume&Mercier, um de seus favoritos, mas sem toque de despertar – talvez um Dorme, Monsieur.
Acredite… 
Em sua mensagem ao Congresso, Dilma disse que manterá os compromissos com a responsabilidade fiscal e o controle da inflação; e garantiu que o Governo levará a inflação para o centro da meta (que é de 4,5% ao ano, e foi superada em todos os anos do seu mandato). Dilma pediu que o Congresso respeite o pacto pela responsabilidade fiscal firmado em 2013. Os presidentes da Câmara e do Senado disseram que o Congresso não prejudicará as contas públicas.
…se…
No dia 22, Dilma e nutrida comitiva irão ao Vaticano, para assistir à sagração do arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, como cardeal. Da última vez em que esteve no Vaticano, Dilma e comitiva dispensaram a hospedagem na magnífica Embaixada do Brasil em Roma, o Palácio Doria Pamphili, e se instalaram num dos hotéis mais caros da cidade – gastando, segundo o Itamaraty, 125.990 euros. Em dinheiro de hoje, algo como R$ 410 mil. A comitiva alugou 17 automóveis.
…quiser
O Superior Tribunal de Justiça – que se intitula O Tribunal da Cidadania – está comprando mais treze automóveis “para transporte institucional”, por pouco mais de $ 890 mil. São veículos de representação para uso em São Paulo e Rio, para evitar que os magistrados, em viagem, tenham de – horror! – tomar táxi.
Devolvam! 
O Ministério Público de São Paulo sugere que sete empresas brasileiras e multinacionais, que considera envolvidas no cartel de reforma e modernização de trens do Metrô paulistano, admitam formalmente a culpa por lesar o Tesouro em R$ 675 milhões, e devolvam o dinheiro. Caso se recusem a fazê-lo, o promotor do Patrimônio Público, Marcelo Milani, ameaça pedir a dissolução judicial no país das multinacionais Alstom (França), Siemens (Alemanha), Bombardier (Canadá), Temoinsa (Espanha), mais as nacionais Tejofran, IESA e MPE.
Diz Milani que as empresas combinaram a divisão entre elas de dez contratos públicos, tudo isso entre 2008 e 2010, durante o Governo tucano de José Serra. Esta é só uma parte do problema: de acordo com as informações de entidades internacionais, os acertos começaram no Governo tucano de Mário Covas, nos anos 90, e se mantiveram nas gestões de seu sucessor, o também tucano Geraldo Alckmin.
Lembranças
MPE e Iesa têm tradição na engenharia. Já a Tejofran nasceu como terceirizadora de mão de obra. Foi fundada por Antônio Dias Felipe, compadre de Covas, padrinho de seu filho Zuzinha. Zuzinha também foi advogado da empresa. Dias Felipe é um dos instituidores da Fundação Mário Covas.
Justa homenagem.
Estranho debate
É estranho o debate sobre o beijo gay. Cada um beija quem quer. Quem gosta vê, quem não gosta troca de canal ou desliga. E o beijo gay da novela da Globo nem foi o primeiro da TV brasileira. Um dos grandes conhecedores da história da TV no país, o colunista James Akel, informa que o primeiro beijo gay (e interracial) na TV ocorreu há 24 anos, em 1990, na série Mãe de Santo, Rede Manchete, entre os atores Daniel Barcelos e Rai Alves.

Um deputado original envergonha o Legislativo do Brasil... Ilário !


O CIRCO E A MOLECAGEM

Por Nilson Borges Filho (*)
André Luís Vargas Ilário (sic) é o nome do moço, deputado federal eleito pelo PT do Paraná. Por essas coisas que só acontecem na política rasteira de uma parcela do Brasil que não presta, esse grande estadista chegou à vice-presidência da Câmara.
De profissão comerciante, sabe-se lá do quê, o deputado paranaense não se identifica com o português bem falado. Quando se põe a falar, tropeça na gramática, agride a concordância verbal com cotoveladas e se utiliza de expressões condenáveis até em bordeis de beira de estrada. Seu currículo tem a profundidade de um pires.
Mas, não há como negar, é reconhecido pela cúpula do seu partido e pela militância do calcanhar sujo, pois, como bate-estaca petista, onde a ignorância prevalece, costuma apelar e dar pontapés em adversários políticos. Tem por hábito o jogo sujo. E como todo pau mandado, o desavergonhado gosta de se gabar da sua postura vanguardista e apelativa.
Como parlamentar, entendido aqui como o múnus da política pro-ativa  e pedagógica, no alcance de um republicanismo ético, a atuação de André Vargas beira a mediocridade e ao mau gosto estético. Isso para dizer o mínimo.
De onde se pensa que não vai sair nada pior do que já existe na política nacional é justamente dali que surge alguém que se  coloca no nível do esgoto. Como acontece todos anos, na abertura dos trabalhos legislativos, é lida a mensagem presidencial. A sessão conjunta das duas casas tem um forte valor simbólico e democrático
Autoridades públicas, representantes dos poderes da República, comparecem em massa à sessão do Congresso Nacional, pois veem essa liturgia como uma afirmação da consolidação democrática brasileira. Os que ali comparecem representam o Estado e, nesse papel, não se confundem com seus partidos políticos, com suas ideologias ou até mesmo com suas idiossincrasias. A República está ali representada por todos aqueles que, em tese, são os mais importantes agentes públicos da Nação. A falta de compostura do deputado André Vargas, no seu melhor estilo, agredindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, ali representando o Poder Judiciário, é uma prova incontestável do lixo que se transformou o sistema político brasileiro.
O ridículo do punho em riste, a deselegância em não recepcionar, à altura, um visitante ilustre à Casa do Povo, a boçalidade em se utilizar, em plena sessão, de mensagens para debochar do presidente do STF, demonstram nas mãos de que tipo de gente o Brasil está entregue. Nunca antes na história deste país brotaram tantos desavergonhados ocupando cargos e funções públicas. Vergonha alheia é o sentimento esboçado por muitos brasileiros face ao funesto episódio. 
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em direito e colaborador deste blog.