terça-feira, 2 de junho de 2015

PT versus PT...

2/06/2015
 às 16:25 \ Opinião  

Oliver: Rota de colisão

VLADY OLIVER
Imaginem um governo pilantra que resolve criar um exército de CENTENAS DE MILHARES de aspones pendurados no serviço público. Uma gente que não tem nada pra fazer além de cacarejar os dogmas, mantras e latidos de uma ideologia picareta que acaba em si mesma, como o câncer e a sífilis. Imagine que eles são a “polícia ideológica” dessa quadrilha, cobrando o pedágio da canalhada para dar sequência aos serviços que o elefante público e sua sanha arrecadadora deveria prestar à sociedade pagadora.
Imagine agora que a sociedade, farta dessa vigarice descarada, resolva parar de comer, investir, comprar e apagar as luzes dessa seita de pilantras montados em nosso lombo combalido. O dinheiro acaba. De nada adianta enganar os outros, chamando ministrinhos de mãos levinhas para deflagrar a derrama; sem consumo, não há mais impostos a tungar da sociedade exaurida para pagar a farra feita com nossa decência moída. O modelo faliu. Junto com ele os décimo-quartos salários, os shopping centers anexos, os voos de galinha, os jantares novaiorquinos, as pedaladas e os acordos espúrios celebrados com o dinheiro surrupiado do fundo de amparo ao trabalhador feito de besta.
O que vai fazer o exército de carcamanos estacionado há mais de 12 anos nesse elefante público meio esquerdo? O que exatamente eles sabem fazer, além de proselitismo? Aposto que o governo está em rota de colisão consigo mesmo. Aposto que o PT fisiológico será o maior opositor de si mesmo, numa autofagia que vai deixar essa quadrilha sem discurso, sem mentiras a serem contadas para a sociedade, sem legado, sem herança e sem parceirinhos para evocar aquela dancinha acanhada que ilustra o fim do filme “Sodoma e Gomorra”, do adoentado Pasolini, a quem sempre me recorro quando é para encenar um inferno gigante feito de pequenos infernos particulares e desejos mórbidos incontidos.
Eu quero ver o PT morrer de PT. Quero que engulam a língua torpe e vigarista. Quero que a turba aliciada pela tubaína e pela mortadela que faltam em nossa infraestrutura finalmente se revolte contra a falta da graninha básica que essa gente ganha sem fazer nada. Vão trabalhar, vagabundos. Assim como alguém lembrou por aí que “traffic” é uma empresa cujo nome é uma piada pronta, “partido dos trabalhadores” é uma piada de mau gosto tão grande que nem o nome pode sobreviver à própria vigarice.
“Sem dedo e sem noção” deveria ser o slogan desse ajuntamento de bandidos prontos, ávidos por um chefete que lhes garanta: “Pode roubar que a gente é governo”, hehehe. É questão de tempo, picareta-chefe. Sua batata está assando junto com sua amídalas. Vou viver para sapatear no seu túmulo, ex-carcamano. Isso é o Brasil.

Ensaio sobre moeda forte, inflação, moeda fraca, mistificação, saúde da moeda... / Instituto Ludwig von Mises Brasil

terça-feira, junho 02, 2015


VOCÊ TEM ÓDIO DO PT? ISSO É POUCO. VOCÊ AINDA NÃO VIU NADA.

O texto que segue após este prólogo é um artigo de Leandro Roque, editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil, que vale muito a pena ser acessado. Retrata de forma impiedosa, nua e crua, a insanidade da política econômica e as mentiras embutidas no discurso desses vagabundos metidos a economistas, mas que apenas são serviçais do PT.
Se você tinha ódio do PT, o que é plenamente justificável, lendo com atenção esse artigo você entrará em estado de choque porque entenderá as razões que empobreceram de forma violenta a maioria dos brasileiros. E isso atinge impiedosamente todas as classes sociais, fato que vem sendo comprovado pelas últimas pesquisas que medem a (im)popularidade do governo do PT.
Se você bem notou, até agora o famigerado Instituto DataFolha, que vivia fazendo pesquisas o tempo todo deu uma parada, não é mesmo? Isso significa que algo está sendo arranjado no breu das tocas. Todavia, torna-se difícil nestas alturas dourar a pílula. Por isso a aquela frase que ficou famosa: ‘É a economia, estúpido!’. E de fato é. E é por isso que você que já odiava o PT e seus satélites passará a odiá-los com mais vigor, com todas as suas forças.
Entenderá todas as razões pelas quais Lula, Dilma e seus sequazes não podem mais aparecer em lugares públicos. Collor de Mello foi apeado do poder não pela maracutaia do Fiat Elba, mas porque meteu a mão no bolso dos brasileiros com aquele tresloucado plano econômico que congelou depósitos em conta corrente e poupança.
Grosso modo, o que o desgoverno do PT está fazendo é algo parecido por outras vias, ou seja, esfarrapou o Real, que perdeu valor até mesmo para moedas de países pequenos e frágeis economicamente. Na verdade, é a mesma coisa que congelar suas economias por meio de violenta desvalorização moeda!
Neste artigo de Leandro Roque, dá para aferir o tamanho da encrenca. O impeachment da Dilma, neste caso, é pouco. Tem de passar a régua de cima abaixo cassando os registros partidários do PT e de todos os partidos de viés comunista. Os recalcitrantes que sejam trancafiados nas cadeias ou deportados para Cuba. O título original do artigo é "A impiedosa destruição do real".
Leiam:
A melhor maneira de aferir a saúde de uma moeda é analisando a evolução de sua taxa de câmbio em relação às outras moedas do mundo.
A taxa de câmbio é um preço formado instantaneamente pela interação voluntária de bilhões de agentes econômicos ao redor do mundo.  Se esses bilhões de agentes econômicos acreditam que a inflação de preços no seu país será baixa, sua moeda irá se valorizar.  Se eles acreditam que a inflação está alta ou que ela será alta, sua moeda irá se desvalorizar. 
Grosso modo, a taxa de câmbio representa, em tempo real, a razão entre o nível geral de preços vigente em dois países distintos.  A taxa de câmbio entre dois países é igual à razão de seus níveis de preços relativos.
Sendo assim, a evolução da taxa de câmbio é uma narrativa da evolução do poder de compra atual de sua moeda em relação a todas as outras. 
A conclusão, portanto, é que com a taxa de câmbio não há segredo: se ela está se desvalorizando por muito tempo, então é porque o país está em rota inflacionária.  Se ela está se valorizando com o tempo, então é porque o país está em rota sadia.
Não há mensurador mais confiável e mais acurado do que esse. 
E qual foi o histórico do real durante os quatro anos do governo Dilma?  De maneira simples e educada, pavoroso.
O real não só apanhou de todas as moedas tradicionais (dólar americano, euro, franco suíço, libra esterlina, dólar australiano, dólar canadense, dólar neozelandês, dólar de Cingapura e renminbi chinês), como também conseguiu apanhar de portentos como o guarani paraguaio, o novo sol peruano, o peso uruguaio, o boliviano, o baht tailandês e o gourde haitiano (sério).
Naturalmente, o real também apanhou do peso mexicano, do peso colombiano e do peso chileno.
Como consolo, fomos melhores que o peso argentino e que o rublo russo (mas só na prorrogação).
Veja a carnificina ---> clique aqui - para ver o artigo completo com todas as tabelas de comparação da taxa de câmbio do real em relação a diversas moedas. 
CONCLUSÃO
Nossa moeda está sendo impiedosamente esfacelada em decorrência das políticas monetária e fiscal do governo, perdendo poder de compra em relação até mesmo à moeda do Haiti. 
Em julho de 2011, o dólar custava R$1,54.  Quem ganhava R$ 3.000 naquela época tinha um salário equivalente a US$ 1.948.  Hoje, com o dólar a aproximadamente R$ 3,20, essa mesma pessoa teria de estar ganhando R$ 6.235 (aumento de 108%) apenas para voltar ao valor nominal em dólares de 2011.
Da mesma forma, um salário mínimo em meados de 2011 valia US$ 353. Hoje vale apenas US$ 246.
O povo está sendo enganado direitinho.
Enquanto isso, economistas desenvolvimentistas continuam batendo bumbo para a destruição do poder de compra da moeda e seguem dizendo que o país precisa é de um câmbio ainda mais desvalorizado, pois, segundo eles, o câmbio está "apreciado demais" e isso está "prejudicando a indústria".
Segundo esses magos, a desvalorização do câmbio é o segredo para impulsionar a indústria e o setor exportador brasileiro.  
Tudo indica que eles habitam outra dimensão.  Senão, como explicar o fato de que a desindustrialização no Brasil chegou ao auge, e as exportações caíram, justamente no período em que a moeda mais se desvalorizou?  Eles parecem não perceber — ou fingem ignorar — que a desindustrialização está ocorrendo é justamente agora, quando temos uma moeda fraca, inflação alta, e as maiores tarifas protecionistas da história do real
Eles também ignoram que o que acaba com a indústria, como explicado em detalhes aqui, é a inflação de preços e de custos, gerada justamente pela desvalorização da moeda.  É a inflação de preços e de custos o quedesorganiza todo o planejamento de uma indústria e falsifica toda a sua contabilidade de custos, e não uma (fictícia) taxa de câmbio valorizada.
Uma taxa de câmbio valorizada, aliás, ajuda as indústrias mais competentes.  Qualquer indústria exportadora tem também de importarmáquinas e bens de capital de qualidade, além de peças de reposição, para produzir seus bens exportáveis (pergunte isso a qualquer mineradora ou siderúrgica).  Se isso puder ser feito a um custo baixo (permitido por uma moeda forte), tanto melhor.
Uma moeda forte permite que as indústrias comprem bens de capital, máquinas e equipamentos de qualidade a preços baixos.  Isso as deixaria mais produtivas, aumentaria a qualidade dos seus produtos, e faria com que eles fossem mais demandados lá fora.
(Nos primeiros anos do Plano Real, a moeda era muito mais forte do que é hoje, e não houve nenhuma desindustrialização; ao contrário, houve modernização do parque industrial).
Nenhum país que tem moeda fraca e inflação alta produz bens de qualidade que sejam altamente demandados pelo comércio mundial.  Todos os bens de qualidade são produzidos em países com inflação baixa e moeda forte.  Apenas olhe a qualidade dos produtos alemães, suíços, japoneses, americanos, coreanos, canadenses, cingapurianos etc.
Se moeda forte fosse empecilho para a indústria, todos esses países seriam hoje terra arrasada.  No entanto, são nações fortemente exportadoras.  Moeda forte e muita exportação.
Essa destruição do poder de compra da nossa moeda tem de acabar.  A carestia que estamos vivenciando hoje não será resolvida enquanto o real não voltar a se fortalecer. É impossível ter uma carestia minimamente tolerável se a sua moeda é gerenciada por incompetentes e perde poder de compra até mesmo em relação à moeda do Haiti. Do site do Instituto Ludwig von Mises

segunda-feira, 1 de junho de 2015

"Nós amamos a morte tanto quanto vocês amam a vida"...









'Nós amamos a morte tanto quanto vocês amam a vida', diz militante do EI

22 maio 2015 Atualizado pela última vez 12:54 (Brasília) 15:54 GMT


Com seu mais recente triunfo, envolvendo não só a captura da cidade histórica de Palmira, mas também de um importante campo de produção de gás natural próximo, o grupo autodenominado "Estado Islâmico" agora controla metade do território sírio.


A violência dos militantes vem surtindo efeito, paralisando de medo seus inimigos.

"Estamos indo atrás de vocês, com homens que amam a morte tanto quanto vocês amam a vida. Vocês nunca estarão seguros enquanto estivermos vivos", diz um integrante do "EI".

Palmira, uma cidade de grande valor histórico, agora está indefesa. Quando possível, o 'Estado Islâmico' destrói qualquer vestígio do passado não islâmico de seus alvos.

O grupo vem avançando numa velocidade extraordinária. Há dois dias, foi a vez de Palmira. Há cinco, militantes tomaram a cidade de Ramadi, próxima a Bagdá, capital do Iraque.

Uma multidão de refugiados deixou Ramadi, em uma tentativa desesperada de escapar da ira do "EI".

Um pequeno grupo de 200 militantes derrotou um contingente dez vezes maior de soldados iraquianos. Os moradores da cidade sentem-se abandonados à própria sorte.

Bagdá, por outro lado, parece estar tranquila. Quase dois terços do exército iraquiano está baseado na cidade ou em seus arredores para protegê-la.

Mesmo diante dos recentes fatos, autoridades no Iraque acreditam que o "EI" pode e será derrotado e que o controle de Ramadi será retomado em algumas semanas.

Mesmo assim, os últimos dias deixaram muitos no país em estado de choque.

domingo, 31 de maio de 2015

"O atrevimento de desafiar a moda ideológica que imperava em boa parte do Ocidente" / Mario Vargas Llosa / El País

PEDRA DE TOQUE

A batalha de um homem só 

Simon Leys enfrentou uma corrente coletiva de eminentes intelectuais para dissipar um emaranhado de mentiras sobre a "revolução cultural" de Mao, aquela loucura inspirada por um velho déspota



FERNANDO VICENTE
Nos anos setenta teve lugar um extraordinário fenômeno de confusão política e delírio intelectual que levou um setor importante da inteligência francesa a apoiar e mitificar Mao e a sua “revolução cultural”, ao mesmo tempo que, na China, os guardas vermelhos faziam passar pelas forcas caudinas professores, pesquisadores, cientistas, artistas, jornalistas, escritores, promotores culturais, dos quais um bom número, depois de autocríticas arrancadas sob tortura, se suicidou ou foi assassinado. No clima de exacerbação histérica que, alentada por Mao, percorreu a China, destruíram-se obras de arte e monumentos históricos, cometeram-se abusos iníquos contra supostos traidores e contrarrevolucionários, e a milenar sociedade experimentou uma orgia de violência e histeria coletiva que resultou em cerca de 20 milhões de mortos.
Em um livro que acaba de publicar, Le Parapluie de Simon Leys (o guarda-chuva de Simon Leys), Pierre Boncenne descreve como, enquanto isso ocorria no gigante asiático, na França eminentes intelectuais, como Sartre, Simone de Beauvoir, Roland Barthes, Michel Foucault, Alain Peyrefitte e a equipe de colaboradores da revista Tel Quel. dirigida por Philippe Sollers, apresentavam “a revolução cultural” como um movimento purificador, que poria fim ao stalinismo, purgaria o comunismo da burocratização e do dogmatismo e instalaria a sociedade comunista livre e sem classes.
Um sinólogo belga chamado Pierre Ryckmans, que assinaria seus livros com o pseudônimo Simon Leys, até então desinteressado pela política – dedicou-se a estudar poetas e pintores chineses clássicos e a traduzir Confúcio –, horrorizado com o engodo em que sofisticados intelectuais franceses endeusavam o cataclismo que a China padecia sob a batuta do Grande Timoneiro, decidiu enfrentar aquele grotesco mal-entendido e publicou uma série de ensaios – incluindo Les Habits Neufs du Président MaoOmbres ChinoisesImages BriséesLa Fôret en Feu – revelando a verdade do que ocorria na China e enfrentando, com grande coragem e conhecimento direto do tema, o endeusamento que faziam da “revolução cultural”, levados por uma mistura de frivolidade e ignorância, não isenta de certa estupidez, muitos ícones culturais da terra de Montaigne e Molière.
Os ataques de que Simon Leys foi alvo por atrever-se a ir contra a corrente e desafiar a moda ideológica reinante em boa parte do Ocidente, que Pierre Boncenne documenta em seu fascinante livro, dão vergonha alheia. Escritores de direita e de esquerda, nas páginas de publicações respeitáveis como Le Nouvel Observateur e Le Monde, cobriram-no de impropérios – entre os quais, obviamente, não faltou o de ser um agente e de trabalhar para os americanos –, e o que mais deve ter doído nele, por ser católico, foi que revistas franciscanas e lazaristas se negassem a publicar suas cartas e artigos explicando por que era uma ignomínia conservadores como Valéry Giscard d’Estaing e Jean d’Ormesson e progressistas como Jean-Luc Godard, Alain Badiou e Maria Antonietta Macciocchi considerarem Mao o “gênio indiscutível do século vinte” e “o novo Prometeu”. Nunca foi tão certa como naqueles anos a frase de Orwell: “O ataque consciente e deliberado contra a honestidade intelectual vem sobretudo dos próprios intelectuais”. Poucos foram os intelectuais franceses daqueles anos que, como um Jean-François Rével, mantiveram a cabeça fria, defenderam Simon Leys e se negaram a participar daquela farsa que via a salvação da humanidade na barafunda genocida da revolução cultural chinesa.
A silhueta de Simon Leys que emerge do livro do Pierre Boncenne é a de um homem fundamentalmente decente, que, contra sua vocação primeira – a de um estudioso da grande tradição literária e artística da China, fascinado pelas lições de Confúcio –, se vê empurrado a mergulhar no debate político em que, por sua limpeza moral, deve enfrentar praticamente sozinho uma corrente coletiva encabeçada por eminências intelectuais, para dissipar um emaranhado de mentiras que os grandes malabaristas da correção política tinham transformado em axiomas irrefutáveis. Terminaria por sair vitorioso daquele combate desigual, e o mundo ocidental acabaria aceitando que a “revolução cultural”, longe de ser o sobressalto libertador que devolveria ao socialismo a pureza ideológica e o apoio militante de todos os oprimidos, foi uma loucura coletiva, inspirada por um velho déspota que se valia dela para se livrar dos adversários dentro do próprio partido comunista e consolidar seu poder absoluto.

Leys se atreveu a desafiar a moda ideológica que imperava em boa parte de Ocidente
O que restou de tudo aquilo? Milhões de mortos, inocentes de toda índole sacrificados por jovens histéricos que viam inimigos do proletariado em toda parte, e uma China que, diametralmente oposta ao que queriam fazer dela os guardas vermelhos, é hoje uma sólida potência capitalista autoritária que levou o culto do dinheiro e do lucro a extremos vertiginosos.
O livro de Pierre Boncenne ajuda a entender por que a vida intelectual de nosso tempo foi empobrecendo e se afastando cada vez mais do resto da sociedade, sobre a qual agora quase não exerce influência, e que, confinada nos guetos universitários, monologa ou delira extraviando-se frequentemente em logomaquias pretensiosas desprovidas de raízes na problemática real, expulsas dessa história a que tantas vezes recorreram no passado para justificar alienações delirantes como esse fascínio pela “revolução cultural”.
Uma cultura na que as ideias importam pouco condena a sociedade ao fim do espírito crítico
Nunca foi tão certa como naqueles anos a frase de Orwell: “O ataque consciente e deliberado contra a honestidade intelectual vem sobretudo dos próprios intelectuais”
Não há motivo para se alegrar com o desprestígio dos intelectuais e sua escassa influência na vida contemporânea. Porque isso significou a desvalorização das ideias e de valores indispensáveis como os que estabelecem uma fronteira clara entre a verdade e a mentira, noções que hoje andam confundidas na vida política, cultural e artística, algo perigosíssimo, pois a derrocada das ideias e dos valores, aliada à revolução tecnológica de nosso tempo, faz da sociedade totalitária fantasiada por Orwell e Zamiatin uma realidade possível em nossos dias. Uma cultura em que as ideias importam pouco condena a sociedade ao desaparecimento do espírito crítico, essa vigilância permanente sobre o poder, sem a qual toda democracia corre o risco de desmoronar.
É preciso agradecer a Pierre Boncenne por ter escrito essa reabilitação de Simon Leys, exemplo de intelectual honesto que nunca perdeu a vontade de defender a verdade e diferenciá-la das mentiras capazes de distorcê-la ou aboli-la. Já no livro que dedicou a Revel, Boncenne tinha demonstrado seu rigor e sua lucidez, que agora confirma com seu último ensaio.
Direitos mundiais de imprensa em todas as línguas reservados a Edições EL PAÍS, SL, 2015.
© Mario Vargas Llosa, 2015

Síndrome do Pânico tem solução terapêutica

Humor no blog do Josias...// charge do Duke // O Tempo



Padrão Fifa! 

Josias de Souza



Charge do Duke, via O Tempo.

Mais humor ... charge do Alpino / coluna de Augusto Nunes


25/05/2015
 às 18:54 \ Feira Livre

A charge do Alpino

Charge de Sponholz / blog de Aluízio Amorim


Sponholz: Parlashopping, o shopping do Congresso Nacional.

Mais insegurança do governo do PT.. Agora ofende a Lei de Acesso à Informação para defender Rosemary Noronha, amiga de Lula


domingo, maio 31, 2015



MISTÉRIO: GOVERNO DA DILMA ESCONDE GASTOS COM CARTÃO CORPORATIVO DE ROSEMARY DO LULA.

Rosemary Noronha: amiga “íntima” de Lula, foi chefe de gabinete dele e hoje é processada por tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.

Da coluna do Cláudio Humberto:
O Planalto optou por ofender a Lei de Acesso à Informação, que Dilma sancionou, para esconder o relatório de gastos do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula. Após 45 dias enrolando, o Planalto alegou ontem, em resumo, que a farra de gastos de Rosemary virou caso de “segurança da sociedade e do Estado”.
Rosemary foi alvo da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e denunciada pelo Ministério Público por improbidade administrativa.
Acusada de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha, Rose ficou conhecida como “facilitadora-geral da República”.
Quase sempre presente em viagens internacionais nas ausências de d. Marisa, Rose Noronha até fez indicações para cargos importantes.
Mesmo sob a Lei de Acesso à Informação, o Planalto não mostrou valores, datas, locais e transações de Rose com cartão corporativo. Do site Diário do Poder

sábado, 30 de maio de 2015

G1 fotos da semana...


Use o link para ver 50 fotos da semana

http://g1.globo.com/fotos/fotos/2015/05/fotos-imagens-da-semana-de-24-30-de-maio-de-2015.html#F1645045
Veja as 50 FOTOS que marcaram 
a semana no Brasil e no mundo (Shin Young-Geun / Yonhap / Reuters)


Quem desconfiava que não daria certo um governo Dilma ? Quantos de nós tinha certeza ? // Um recado de Celso Arnaldo Araujo


30/05/2015
 às 18:22 \ Direto ao Ponto

Revejam o post de dezembro de 2009: não foi por falta de aviso que tantos eleitores autorizaram a consumação do naufrágio

Leiam o recado de Celso Arnaldo Araújo, o jornalista que descobriu o dilmês :
Algum dia ela governou o que diz? Esta coluna, desde o “Pra mim sê pré”, de 2009, é a prova abundante — talvez a única e mais legítima — do vergonhoso despreparo da presidente, para o qual, só agora, se voltam a atenção e o espanto (inter)nacionais.
Não, não é insanidade mental — que ela e seus mantenedores são bem espertos. Os mexicanos a editam, a bem da inteligibilidade da chefe de estado de um país amigo. A companheirada do Portal do Planalto simplesmente a transcreve, sem tirar nem pôr, dando um olé no Brasil que pensa.
É ignorância no seu estado mais bruto, mais insuperável, o ponto mais baixo da República brasileira. A nossa Dilma.
A expressão “Pra mim sê pré” aparece no post publicado em 2 de dezembro de 2009. Vale a pena revê-lo:
DILMA, O EU E O MIM
Ainda convalescendo do espanto, transfiro para o Direto ao Ponto o comentário do jornalista Celso Arnaldo que acabo de ler. Segurem-se. (AN)
Há imagens que não falam por si e áudios que dizem tudo.
Ligo o rádio do carro, hoje cedo, e ouço o locutor anunciar que Dilma – embora tenha começado a aparecer na TV com a pompa e a circunstância de presidenciável, nos primeiros teasers de sua campanha – ainda não se considera candidata do PT à sucessão do Lula, aliás sequer pré-candidata. Entra o áudio de Dilma, naquele inconfundível “um tom acima”:
- Pra mim sê pré….
Para por aí. Não interessa o que vem depois (“…tenho que passar pela convenção do PT”). Esse “Pra mim sê pré” poderia ser, quando nada, a mais curta e cruel (contra seu autor) frase internada no Sanatório. E, se eu tivesse tempo e interesse, seria o título, o mote e o resumo de uma longa tese de mestrado sobre o mais absoluto e chocante equívoco político da história de nossa República.
“Pra mim sê pré”: quatro monossílabos, cada qual contendo um erro essencial ou uma corruptela vulgar. Mas o “pra mim ser” ultrapassa qualquer barreira da desarticulação linguística. Eu, se sou RH, desclassifico na hora o candidato a vaga de assistente administrativo que diga “pra mim fazer” – mesmo que tenha quase mestrado e quase doutorado no currículo. Porque é erro incorrigível – já integra a estrutura mental de quem acha que mim conjuga verbo.
Por experiência própria, pessoas que falam “pra mim fazer” falarão “pra mim fazer” a vida toda, mesmo sendo corrigidas a vida toda.
No caso de Dilma, a prosódia troncha, de mineira de fachada, ainda transforma o ser em “sê”, o que dá à frase uma conotação sonora sincopada, meio mística.
“Pra mim sê pré”: um mantra à suprema ignorância humana.
Abraço
Celso Arnaldo
Volto para o curto registro: perto de Dilma Rousseff, Lula é um Machado de Assis. (AN)
Fim do post de 2009. De volta a 2015, reitero sem nenhum prazer que a cabeça de Dilma Rousseff — um deserto de ideias habitado pelo neurônio solitário — é exposta por esta coluna há cinco anos e meio.Nós todos sempre soubemos que o titanic lulopetista avançava na direção do iceberg. Não foi por falta de aviso que tantos brasileiros autorizaram nas urnas a consumação do naufrágio político, econômico e moral.