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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

"Perdi tudo, mas salvei cachorras"... desabafa comerciante brasileiro após enchente no Japão / BBC

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150911_enchentes_japao_brasileiros_et_rw

'Perdi tudo, mas salvei cachorras': brasileiros ficam desabrigados após enchentes no Japão

  • Há 2 horas


(Arquivo pessoal)
Image captionkaue conta ter perdido lanchonete e restaurante por causa das chuvas torrenciais

As fortes chuvas no Japão, que causaram transbordamentos de rios, enchentes e deslizamentos de terra na região nordeste do país, afetaram também a comunidade brasileira. Muitas famílias relatam ter perdido tudo e agora contam com a ajuda do governo e de conterrâneos para recomeçar a vida.
"Perdi todo o investimento de anos de trabalho", desabafa Alex Yoshinori Sakaue, 34, que tinha uma lanchonete e restaurante há 16 anos no centro de Joso, uma das cidades mais afetadas pelas tempestades e que concentra um grande número de brasileiros.
"Os carros sendo arrastados e a correnteza forte no meio da rua me lembraram as cenas do tsunami de 2011."
Sakaue contou à BBC Brasil que, durante a manhã de quinta-feira, mesmo com a chuva forte, abriu as portas do estabelecimento para mais um dia normal de trabalho.
"A rua começou a encher de água e, de repente, do nada, em questão de minutos, alagou tudo. Fechamos a lanchonete, fomos para casa e tentamos subir para o andar de cima o que dava e ficamos esperando o resgate", lembra o brasileiro, que mora ao lado do próprio negócio, numa casa de dois andares.
Da janela da casa, viu a frota de carros da família, que também mantém uma escola brasileira, sumir na água.
"No meio do desespero, vi um casal japonês com um bebê de três meses encurralada pela enchente. Desci, pulei na água, que já estava na altura do queixo, e conseguimos levá-los para dentro de casa", conta Alex.
"Agora só resta descansar um pouco e recomeçar a vida", resume.

Tsunami


(Arquivo pessoal)Image copyrightArquivo pessoal
Image captionSakaue mora há 16 anos no Japão

O Japão acordou nesta sexta-feira ainda em choque com os efeitos das chuvas torrenciais que forçaram mais de 90 mil pessoas a abandonar suas casas.
As imagens captadas pelas TVs japonesas realmente lembraram o tsunami que varreu o litoral da mesma região em 2011.
Cenas de casas e carros arrastados pela força das águas e famílias resgatadas de helicóptero foram mostradas ao vivo durante toda a quinta-feira. Nesta sexta-feira, a imprensa japonesa continua a falar sobre a tragédia.
Até agora, três mortes foram confirmadas e cerca de 25 pessoas continuam desaparecidas.
De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, as fortes chuvas foram causadas pela passagem do tufão número 18, que fez chover, em apenas um dia, mais do que o dobro do previsto para todo o mês de setembro.

Desespero

Outro brasileiro que perdeu tudo o que tinha em Joso foi Ussuy Egyro, 38. Há 14 anos no Japão, ele conta que chegou a tempo de ver as conquistas de anos de trabalho em fábrica serem tragadas pelas águas, que invadiram seu apartamento.
"O mais caro eram os equipamentos de filmagem. Foram seis câmeras fotográficas e filmadoras", lamenta ele, que postou um vídeo no perfil dele no Facebook, no qual aparece chorando de desespero ao chegar perto do apartamento. "Só queria salvar minhas cachorras que estavam lá dentro", explicou.
Além dos cães (que estavam em cima da cama e do tatame, que flutuaram), tudo o que conseguiu retirar do apartamento foram dois travesseiros, um pacote de pão e um cacho de banana.
"Não me importo com os bens materiais. Agora vou trabalhar para comprar tudo de novo", garantiu o brasileiro, que ainda ajudou outros colegas que tiveram casas e apartamentos inundados.
"Fui ao abrigo e a situação está complicada, pois as pessoas estão dormindo em papelão e não têm água para tomar banho nem roupa para trocar", contou.
A região de Ibaraki e de Tochigi, as províncias mais afetadas, concentra uma grande comunidade brasileira. Cerca de 1,5 mil brasileiros moram somente em Joso.
Segundo informações do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio, cerca de 200 brasileiros estão em abrigos do governo. Outras centenas foram para casas de parentes e amigos e alguns continuam ilhados em suas casas, aguardando resgate.
Milena Ishikawa, 39, é outra que perdeu tudo o que tinha na casa. Ela e a família viram a água subir muito rapidamente e só tiveram tempo de sair e ir para um hotel próximo da estação.
"Agora estamos ilhados, esperando a água baixar para ir para um abrigo", contou, por telefone, à BBC Brasil.
Há 12 anos no Japão, Milena disse que esta foi a primeira vez que viu uma enchente desta proporção. "Assim que for possível, vou voltar para casa para ver se tem como salvar alguma coisa."

Ajuda


(AFP)Image copyrightAFP
Image captionTsunami arrasou litoral nordeste do Japão em 2011

Diversas organizações sem fins lucrativos e grupos espalhados pelo Japão iniciaram campanhas para ajudar os decasséguis que perderam tudo com as enchentes.
"Estamos recolhendo roupas, fraldas e leite em pó, principalmente", contou Patrícia Hiromi Agostinho Komatsu, uma das que tem ajudado os desalojados.
O consulado do Brasil em Tóquio também centraliza uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos.
De acordo com o ministro Marco Farani, cônsul-geral do Brasil em Tóquio, mais de 3 mil e-mails foram enviados para brasileiros que vivem naquela região.
"Perguntamos se estavam bem e se precisavam de alguma coisa", detalha o diplomata, que deixou a repartição em estado de alerta para eventuais casos urgentes.
"Na semana que vem, uma missão consular vai verificar in loco a situação dos brasileiros. Vamos levar também uma psicóloga e um médico brasileiro", detalhou.

"No soy una camarógrafa racista y sin corazón ...." fala jornalista húngara que agrediu refugiados na Hungria / Clarín /



La periodista húngara que dio patadas a los refugiados dice que "entró en pánico"

En una carta en los medios locales."Cuando hoy veo el video, no me reconozco. Lamento sinceramente lo que hice", escribió Petra Lázsló, de 40 años. "Lamento que fuera un niño el que tropezara conmigo", dijo.

Petra László, la periodista húngara que aparece en un video pateando a refugiados decidió dar la cara después de permanecer oculta de la opinión pública, lejos de la condena interancional y de sus propios colegas. ¿Qué dijo? Que "entró en pánico", y "lamentó" su gesto.
"Cuando hoy veo el video, no me reconozco. Lamento sinceramente lo que hice, y asumo la responsabilidad" indicó la reportera, Petra Laszlo, en una carta publicada por el sitio internet del diario húngaro Magyar Nemzet.





"Entré en pánico. No soy una camarógrafa racista y sin corazón", asegura esta mujer de 40 años, que fue interrogada por la policía el jueves por la noche en el marco de una investigación criminal abierta por la justicia húngara.
Las imágenes de la mujer dando patadas a inmigrantes y haciendo una zancadilla a otros, entre ellos niños, provocaron airadas reacciones el martes en Hungría y en el extranjero, en momentos en que este país ya es muy criticado por su actitud ante los migrantes.
N1TV, la cadena de televisión afín a la extrema derecha que empleaba a la mujer, anunció el martes su inmediato despido por su comportamiento "inaceptable".
"Estaba filmando cuando centenares de refugiados rompieron un cordón policial. Uno de ellos tropezó conmigo y entré en pánico" explica en su carta abierta Laszlo, que hasta ahora no había reaccionado públicamente.
"Como madre, lamento que fuera un niño el que tropezara conmigo, y que yo no me diera cuenta", añade. "Estoy conmocionada por lo que he hecho, pero también por lo que me han hecho", agrega.
Un "muro de la vergenza" en una página Facebook, que incluye fotos, videos y comentarios sobre el incidente, ha recibido el apoyo de miles de internautas.
"No merezco esta cacería de brujas, ni las calumnias ni las amenazas de muerte" indica la reportera. "Apenas soy una mujer, hoy madre desempleada, con hijos pequeños, que tomó una mala decisión en un momento de pánico".
(Fuente: agencias)

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Más informações de assuntos ligados ao governo ... agora na Caixa Econômica Federal, BNDES / G1



10/09/2015 19h13 - Atualizado em 10/09/2015 19h15

Além de prêmios lotéricos, quadrilha fraudava financiamentos, diz PF

Entre crimes, estava uso ilegal de cartões do BNDES e Construcard.
Ex-jogador é suspeito; 54 mandados são cumpridos em GO, DF e 3 estados.

Vitor SantanaDo G1 GO
Polícia Federal investiga quadrilha que fraudava pagamento de prêmios de loteria em Goiânia, Goiás (Foto: Vitor Santana/G1)Polícia Federal investiga se quadrilha agia em outras áreas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A quadrilha investigada por fraude nos pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal também roubava senhas e dados bancários e fraudava finaciamentos, segundo a Polícia Federal. Ao todo, são cumpridos 54 mandados judiciais contra o grupo, em Goiás, outros quatro estados e no Distrito Federal. Entre os suspeitos, está o ex-jogador da Seleção Brasileira, Edilson, e um doleiro.
De acordo com a delegada Marcela Rodrigues de Siqueira, a quadrilha usava cartões do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e do ConstruCard, que é o financimento da Caixa para a compra de materiais de construção, para cometer o crime.
“A fraude não é estrutural, ela é na comprovação da obtenção do dinheiro nos estabelecimentos. Eles [quadrilha] entravam em contato com os comerciantes e empresários para passar esses cartões e simular compras inexistentes”, relatou.
Em nota enviada ao G1, a assessoria de imprensa do BNDES informou que está buscando mais informações sobre a investigação em curso para avaliar que medida deverá adotar em relação ao caso.
Já a Caixa Econômica Federal informou que “já vem colaborando com as investigações da Operação Desventura” e que “manterá cooperação integral com as investigações em curso”. A instituição destacou, ainda, que “está tomando todas as providências de abertura de processos disciplinares, apuração de responsabilidades e afastamentos, nos casos de envolvimento de empregados do banco”.
Mandados
Os 54 mandados judiciais são cumpridos em Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. Até as 17h, foram cumpridos nove mandados de prisão, 19 conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões. No total, 250 policiais federais participam da operação, que tem supervisão do Ministério Público Federal e do Setor de Segurança da Caixa Econômica Federal.
As investigações começaram em outubro do ano passado. Segundo a delegada, o grupo alterava o sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de vários estado e conseguia retirar financiamentos ainda não quitados do registro de veículos.
“De posse de informações privilegiadas e sigilosas, eles obtinham senhas de gerentes específicos, entravam em um sistema que migra para o do Detran e, com isso, conseguiam tirar gravames de veículos de diversas instituições financeiras”, explicou.
“Nos meus mais de 20 anos de Ministério Público, essa quadrilha foi a que vi com maior diversidade de fraudes. Ela é muito eclética. Hoje, a gente espera que tenhamos conseguido desarticular essa quadrilha”, afirmou o procurador da República Hélio Telho.
O ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira Edilson Capetinha (Foto: TV Globo/Reprodução)O ex-jogador da Seleção Brasileira é um dos
suspeitos (Foto: TV Globo/Reprodução)
Loterias
Marcela informou que ainda não é possível calcular o prejuízo total causado pelos integrantes da organização. Porém, foi confirmado que só em fraudes no pagamento de prêmios da loteria, o grupo desviou mais de R$ 60 milhões, valor que seria destinado para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.
A investigação apontou que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas da Caixa Econômica Federal, que eram escolhidos pela quadrilha por movimentar grandes volumes financeiros e que também seriam os responsáveis por recrutar gerentes do banco para a fraude.
Ainda segundo a PF, quando os criminosos estavam de posse de informações privilegiadas, entravam em contato com os gerentes para que eles viabilizassem o recebimento do prêmio por meio de suas senhas, validando, de forma irregular, os bilhetes falsos.
"A fraude não está no sorteio, ela está na validação fraudulenta dos bilhetes. Qualquer bilhete premiado tem o prazo de 90 dias para ser retirado. O sistema da Caixa emite um alerta quando falta oito dias para prescrever esse bilhete. Com base nessas informações privilegiada, servidores da Caixa repassava quais seriam esses bilhetes para membros da quadrilha", explicou a delegada.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de integrar organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e corrupção.

[TV JORNAL] Polícia prende integrantes de torcida organizada durante ope...

"Língua de Troll", um ponto turístico da Noruega, lindo e perigoso, foi palco de uma tragédia > uma jovem despencou de mais de 700 metros de altura quando tirava uma foto

Uma equipe da Cruz Vermelha encontrou o corpo da jovem que fazia caminhada com os amigos durante fim de semana

Uma estudante australiana aparentemente perdeu o equilíbrio enquanto ia tirar uma foto na beira do precipício conhecido como a "Língua de Troll", e despencou mais de 700 metros em um desfiladeiro, de acordo com a TV 2 da Noruega.
Uma equipe da Cruz Vermelha encontrou o corpo da jovem Kristi Kafcaloudis que fazia uma caminhada com os amigos durante o último final de semana.


Reprodução

"Língua de Troll" na Noruega

Kafcaloudis fazia parte de um grupo de 30 pessoas que estava visitando a Trolltunga - "Língua do troll" - onde é comum os turistas se arriscarem para tirar fotografias.  O trajeto até penhasco leva de oito a dez horas, com ida e volta.
Kristi Kafcaloudis caiu de penhasco na NoruegaA borda do penhasco fica 700 metros sob o lago Ringedalsvatnet, mas isso não impede as pessoas de saltarem para cima e para baixo, fazendo piruetas, ou balançando as pernas.
Um guia turístico norueguês disse que ele estava esperando que uma tragédia ocorresse no ponto turístico, onde a estudante caiu. "Era só uma questão de tempo. As pessoas começaram a trazer barracas para ver o pôr do sol. Essas pessoas bebiam e andavam no penhasco”, finalizou.



Reprodução/Facebook
Kristi Kafcaloudis caiu de penhasco na Noruega

O Homem que Plantava Árvores / You Tube /



Recomendo ...

Ensaio sobre a gravidade dos fatos socioeconômicos, furtivos, que a sociedade brasileira precisa ler, ouvir, sentir para não ser apanhada de surpresa pelas autoritárias autoridades de plantão do momento histórico do país... / Ricardo Vélez Rodriguez / blog de Aluízio Amorim


quinta-feira, setembro 10, 2015


A SURDEZ SUICIDA DOS PETRALHAS

"Recomendo a leitura deste magistral artigo do professor Ricardo Vélez Rodríguez bem como o compartilhamento pelas redes sociais. Decidi por conta própria dividir em tópicos com subtítulos de forma a facilitar a leitura, já que o artigo é um pouco longo, mas de leitura obrigatória por fornecer todos os elementos para compreender os fatos que levaram o Brasil a viver esta brutal crise econômica, política e social. Além disso recomendo aos senadores e deputados que leiam este escrito com toda a atenção."

Por Ricardo Vélez Rodriguez (*)
Transcrito via TheRealTalk.org by Olavo de Carvalho
Diante da gravidade dos fatos no panorama brasileiro, destaca-se a atitude suicida dos petralhas enquistados no poder: nada ouvem. A plena divulgação da gravidade dos malfeitos que se vem repetindo semana após semana, em nada abala a convicção dos detentores do poder de que ficarão para sempre nele. Nem o sombrio panorama econômico, nem o esvaziamento da autoridade presidencial, nem os protestos de milhares de cidadãos nas ruas, nada os abala. 
Prof. Ricardo Vélez Rodríguez
Ou, pelo menos, fingem que nada os abala. Mandatários comunistas são assim, repetindo o exemplo próximo dos irmãos Castro em Cuba, ou do bolivariano Maduro na Venezuela. A opinião pública que se lasque! O essencial é manter o poder, a qualquer preço. Foi assim na Rússia do início do século XX, com os bolcheviques, quando galgaram o poder em 1917. Foi necessário que a casa caísse primeiro, em 1989, para que largassem o osso. Daí por que, no Brasil, os suicidas vermelhos só sairão quando enxotados do Planalto. É o que os brasileiros farão, com certeza, diante da desfaçatez de Lula, Dilma e companhia.
No terreno econômico, os petralhas montaram um esquema de apropriação do dinheiro público, a partir do propinoduto alimentado pela cooptação de empresários corruptos através de empresas estatais como a Petrobrás, a Eletrobrás e a Nuclebrás, e utilizando os empréstimos do BNDES para garantir o financiamento das obras que beneficiariam aos operadores do esquema, todos ligados ao PT e à base aliada. É incrível como esse modelo continuou a funcionar, mesmo após os primeiros crimes terem sido desvendados pela Operação Lava Jato. O honrado juiz Sérgio Moro colocou José Dirceu na cadeia justamente por esse motivo. O que mais assusta nas novas revelações dos investigadores do Ministério Público e da Polícia Federal é que o esquema da corrupção desenfreada passou a operar, nos dois governos petralhas, em todos os campos: na saúde, na educação, na segurança pública, no terreno eleitoral, na gestão das relações exteriores do país, na magistratura, nas obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, etc. É incrível observar como o câncer da roubalheira foi espalhado pela petralhada em todos os órgãos do Estado, não escapando hoje praticamente nenhum setor da administração pública. A cara de pau dos petralhas é de dar inveja ao mais corrupto dos ditadores africanos! Tudo em nome do povo.
O CONSULADO LULISTA
O programa “Bolsa Família” converteu-se, no consulado lulista, em desavergonhado esquema de aliciamento do eleitorado pobre, tendo constituído, assim, o maior programa de compra de votos do hemisfério ocidental, como oportunamente destacou o então senador Jarbas Vasconcellos em histórica entrevista dada à Revista Veja (18/02/2009). Lula dizia, logo assim que tomou posse em 2003, que os petistas não podiam errar. Só que não falou em que terreno os petralhas não cometeriam erros. Hoje fica claro que se tratava do campo da corrupção. Eles, os petistas, não poderiam errar na aplicação dos métodos totalitários para a conservação do poder a qualquer preço. Lula e Dilma colocaram em prática o conceito que Lenine tinha do exercício da autoridade à frente do Estado, como sendo “um poder não controlado por leis”. Ou seja, um poder absoluto. Nem o poder espiritual escapou à generalização da roubalheira, com os arautos da teologia da libertação, “frei” Beto, o ex-padre Boff e outros, justificando os desmandos do lulopetismo em nome da justiça social.
O ideal petralha, caso não tivessem sido pegos os dirigentes com a boca na botija da roubalheira generalizada, era desagregar a tal ponto o tecido social brasileiro, de forma a poderem implantar a plena ditadura comunista no Brasil. 
ELIMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA
Se a sociedade brasileira não tivesse acordado, os petralhas já estariam pondo em prática a segunda etapa do processo, após terem se consolidado no poder: a eliminação dos bolsões de resistência que aparecessem na sociedade. Tal como o camarada Stalin fez na Rússia, assassinando friamente mais de 20 milhões de compatriotas. Tal como ocorreu na China do “companheiro” Mão Tse Tung, com os milhões de assassinatos a partir da “Grande Marcha” que consolidou o poder dos comunistas. O ideal petralha era converter o Brasil numa grande prisão, algo assim como os irmãos Castro fizeram em Cuba, onde, dos 11 milhões de habitantes, praticamente a metade, aproximadamente 5 milhões, servem aos “comitês de defesa da Revolução”, prestando informações aos organismos policiais. Lula nunca abjurou do seu conceito estalinista de poder, abraçando a idéia maluca de eliminar fisicamente os seus oposicionistas. Logo no começo do ciclo lulopetralha, foi posto em funcionamento esse esquema totalitário com a eliminação física dos que, de dentro do PT, obstaculizavam as primeiras operações da engenharia da corrupção que embolsava dinheiro dos contribuintes, nas empresas de limpeza urbana das prefeituras paulistas dominadas pelo Partido, mediante o desvio de recursos para o mesmo. Celso Daniel e Toninho do PT foram as primeiras vítimas desse esquema podre. Foram assassinados a sangue frio, a fim de dar uma lição antecipada do que aconteceria com outros “companheiros” que se opusessem à política da ladroagem. Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho foram os articuladores desse esquema de assassinatos e de corrupção da política partidária.
DESTRUIÇÃO DE VALORES
No terreno cultural, a petralhada pôs em funcionamento desavergonhada política de destruição dos valores e instituições tradicionais caros aos brasileiros: família, Forças Armadas, religião, solidariedade social, moralidade, etc. A ideologia de gênero, que é a versão atual do marxismo cultural, passou a ser a orientadora da educação sexual das crianças com que o prefeito de São Paulo tenta corromper as novas gerações, destacando que o que importa não é a família tradicional nem a educação dada no seu seio, mas a opção sexual individual comandada pelos “educadores” do caos. Professores petralhas orientam os seus alunos pré-adolescentes no sentido de “fazer pesquisa” afetiva, beijando indiscriminadamente três meninos e três meninas, a fim de relatar perante a turma a “experiência afetiva” e assim estimular os outros alunos a fazerem as descobertas cabíveis. Corrupção de costumes na cara de pau! Não se trata aqui, obviamente, de pregar a discriminação das minorias. Trata-se, simplesmente, de denunciar uma prática pseudopedagógica que corrompe os valores tradicionais no seio das famílias.
O gramscismo ou teoria da “revolução cultural” em nome do proletariado vem sendo aplicado nos mais diferentes níveis de educação e de divulgação cultural no Brasil, ao longo dos últimos treze anos. Posto que seria mais prática a derrubada do sistema capitalista, não pela via armada (que termina reforçando o statu quo), mas pelo caminho invisível da corrupção da sociedade, os petralhas passaram a desenvolver ações estratégicas nesse sentido. O revisionismo cultural tomou conta do cenário brasileiro, com historiadores lulopetralhas reescrevendo a nossa história e substituindo os heróis nacionais pelos marginais. A educação fundamental, com a publicação de manuais a serviço da desconstrução do Brasil tradicional foi, certamente, o cenário que os petralhas ocuparam primeiro. Mas outros campos também foram visados. No terreno da informação, as ameaças lulopetralhas com um “estatuto popular para a imprensa e as comunicações” têm agido como espada de Democles para assustar os desavisados. E “movimentos sociais” à margem da lei como o MST passaram a receber vultosas ajudas oficiais para desmoralizar os investidores do agronegócio e destruir a propriedade privada, com auxílio de movimentos anárquicos internacionais como “Via Campesina”. O líder do MST, João Pedro Stédile, chegou a receber o título de “pensador brasileiro”, de conhecida Universidade Federal.
A MENTIRA COMO MÉTODO
Já no campo da destruição da memória nacional, os petralhas instalaram com grande estardalhaço da famosa “Comissão da verdade”, que outra coisa não foi mais do que a tentativa de “Omissão da verdade”. Os comunistas brasileiros são maus perdedores. Vencidos no terreno da luta armada quando, nas décadas de 60 e 70, tentaram organizar a guerrilha a serviço do totalitarismo comunista, os agitadores profissionais não se conformaram com isso: tentaram, gramscianamente, o revide do ressentimento décadas depois, mediante a ocupação do Ministério da Defesa por exmilitantes treinados na estratégia de desmoralizar as nossas Forças Armadas e mediante a organização da “Comissão da Verdade”, com a única finalidade de atacar os militares que fizeram frente ao inimigo terrorista. Os petralhas, desde o Palácio do Planalto, não têm poupado esforços no sentido de apagar da memória do povo os serviços heroicos prestados pelos nossos homens de armas, na defesa do Brasil contra os totalitários de plantão. Medidas concretas do revide lulopetralha: não se pode mais comemorar o aniversário do movimento revolucionário de 64, que depôs um presidente corrupto que tentava implantar a República sindical a serviço do comunismo internacional. A guerrilha do Araguaia, que foi bravamente derrotada pelo Exército, virou, na versão petralha, crime contra a humanidade praticado pelos que defenderam os brasileiros. Não tivessem as nossas Forças Armadas apagado esse foco incendiário, hoje o Brasil teria as suas FARCs, com os mais de 450 mil mortos que esse grupo terrorista causou na Colômbia, na guerra que os vizinhos enfrentaram entre 1979 e 2002.
A REAÇÃO POPULAR
Mas a sociedade brasileira já matou a charada dos lulopetralhas no poder. As multitudinárias manifestações que começaram a ocupar as ruas desde junho de 2013 e que se têm repetido ao longo do país nos dois anos subsequentes, estão a mostrar que os brasileiros querem os petralhas fora do poder e para sempre. Essa é a lição das ruas que os lulopetralhas se recusam a escutar. Mas essa é a voz do povo, que não tolera mais o achincalhe petista contra as instituições democráticas do Brasil. Lula e os seus militantes tentaram de tudo para desmoralizar definitivamente o Congresso e aparelhar a Magistratura. Mas a sociedade está dando o seu recado definitivo nas manifestações populares e nos panelaços que ecoam pelos quatro cantos do país. Os brasileiros querem o PT fora do poder definitivamente! Não adiantam panos quentes nem conchavos das elites a serviço da petralhada. Quem não quiser ouvir a voz dos brasileiros ficará do lado de fora da história deste país. O impeachment ou a renúncia da Dilma é questão de tempo. E o boneco gigante de Lula em trajes de presidiário com o dizer: “PT 171” virou cena viral que se espalhou pelo mundo afora na internet e nas redes sociais, após as manifestações do passado 16 de agosto. Este é o recado das ruas que os petralhas não querem ouvir: Fora Dilma, fora PT! Os arquitetos do caos não perdem por esperar.
(*)Ricardo Vélez Rodríguez é Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da UFJF, Professor Emérito da ECEME e Docente da Faculdade Arthur Thomas em Londrina.