quinta-feira, 2 de novembro de 2017

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

“Esta é uma sociedade de órfãos de pais vivos” / Juan Arias

“Esta é uma sociedade de órfãos de pais vivos”

O eco da tragédia de Goiás levará tempo para se dissipar, já que despertou o alarme em muitas famílias

Colégio GoyasesAmpliar foto
Estudante do Colégio Goyases abraça a mãe após colega atirar em alunos em Goiânia AFP
Estaremos criando uma sociedade de jovens de pais ausentes, distraídos demais com a Internet, à qual Leonardo Calembo, de 41 anos, pai de um dos adolescentes mortos a tiros no colégio de Goiânia por um colega de classe, chamou, enquanto enterrava o filho, de “órfãos de pais vivos”, de pais já mortos para eles, porque ignoram seus problemas?
O eco da tragédia de Goiânia, que se revela a cada dia com informações mais alarmantes sobre a personalidade complexa do jovem de 14 anos que disparou na sala de aulacontra os colegas, levará tampo para se dissipar, já que despertou o alarme em não poucas famílias. É como se, de repente, nos perguntássemos se realmente conhecemos nossos filhos e o que estão vivendo sem que saibamos.
O sociólogo Jorge Wertheim, que foi representante da Unesco no Brasil, acaba de escrever no jornal O Globo, comentando o caso do jovem assassino da escola de Goiás, que é significativo que em um país como o Brasil, “com um dos maiores índices de violência do mundo, se despreze a necessidade de investigar por que esses níveis inaceitáveis de violência assolam as escolas”.
Enquanto escrevo esta coluna, o jornal Folha de S. Paulo publica o que chama de “o mapa da morte”, com os dados de homicídios no Brasil em 2016, com um aumento de quase 4% em relação ao ano anterior. No total foram 61.689 homicídios, o que equivale a sete a cada hora, algo que supera muitas guerras juntas. É como se o Brasil sofresse a cada ano a explosão de uma bomba atômica. A de Hiroshima matou pouco mais do que se mata no Brasil todos os anos.
Algo que agrava esse mapa da morte é que metade desses homicídios é de jovens, o que significa que mais de 30.000 pais e mães tenham que enterrar filhos, algo que fere as leis da natureza. O normal é que os filhos enterrem os pais. A matança desses milhares de jovens conduz à aberração de que os pais se sintam órfãos dos filhos, sem poder desfrutar deles em vida.
A violência aumenta em todos os estratos do Brasil, dentro e fora dos lares. Também nas escolas, e com ela o fascínio dos rapazes pelas armas. Uma professora de ensino secundário me escreve para expressar sua surpresa ao perguntar a seus alunos o que desejariam ser quando adultos. Quase todos sonhavam em ser policiais. Por quê?, indagou a professora. “Para poder usar uma arma”, responderam em coro, o que poderia ser traduzido como “para poder matar”
Permitir ou não que as crianças e jovens vejam todo o tipo de violência virtual nos jogos, nos filmes, na televisão e nos celulares? Quando eu era estudante de psicologia em Roma, tive uma discussão com um de meus professores que defendia que as crianças deviam familiarizar-se com a violência para poder administrá-la quando adultas. É o que pensam ainda hoje até mesmo ilustres sociólogos. Para mim, porém, a vida real de hoje já oferece doses de sobra de violência, desde que se nasce, dentro e fora das casas, para que seja preciso acrescentar-lhe a violência virtual. Que as famílias tenham mais medo que seus filhos vejam cenas de sexo que de violência, que se assustem mais que vejam um nu do que uma execução é um sintoma que deveria nos levar a pensar, em um mundo cada vez mais fascinado pelas armas.
Jovens órfãos de pais vivos, pais que se veem sujeitos a enterrar filhos em flor e, se fosse pouco, desde 1980 até hoje segue aumentando no Brasil o número de suicídios juvenis, segundo o IPEA. É o ápice da tragédia da sociedade. Um jovem que se priva voluntariamente de uma vida que deveria estar repleta de esperança e projetos é uma chicotada na consciência dos adultos. Não são apenas órfãos virtuais, mas também jovens aos quais a vida se revela pior que a morte.
Mais do que saber se têm mais votos Lula, Doria ou Bolsonaro, os institutos de pesquisa deveriam se interessar em descobrir por que a juventude de uma sociedade como a do Brasil, que sempre teve como vocação a felicidade e os encontros festivos, se vê de repente representada por um triplo drama de orfandade. Quem salvará o Brasil não será, de fato, nenhum caudilho, herói ou messias, mas a tomada de consciência da sociedade de que as famílias precisam apostar para que seus filhos voltem “a ser sonhadores”, como pedia o jovem de outra escola em Olinda.
Quando um jovem pede aos pais que lhe dediquem mais tempo que a seu celular, ele lhes está suplicando mais afeto, ou está tentando contar-lhes que algo se está rompendo dentro dele. Quando lhe dizem: “depois, agora estou ocupado”, esse “depois” poderia ser tragicamente tarde.

"Vida do consumidor moderno se complica com escolhas demais a fazer" / Marcelo Coelho

quarta-feira, novembro 01, 2017


Vida do consumidor moderno se complica com escolhas demais a fazer 

 

MARCELO COELHO

FOLHA DE SP - 01/11

Crédito ou débito? À vista ou parcelado? Inclui o CPF? Faz parte do programa vale-ponto? Vai levar sacolinha? Quantas vai precisar?

Se para prevenir o Alzheimer o cérebro precisar mesmo de exercício (algo de que duvido, uma vez que não é músculo), acho que a simples compra de duas garrafas de água e de uma barra de cereais no supermercado já seria suficiente para me livrar dessa ameaça.

Tenho algumas respostas prontas –sei de cor o CPF e até o número do cartão de crédito. Mas sempre paro para pensar quando se trata de número de sacolas ou da nota fiscal paulista.

Pessoas mais racionais do que eu planejam a data de vencimento do cartão e jogam com quatro ou cinco "bandeiras" como se fosse com uma mão de truco. De minha parte, se encontrar o cartão de crédito dentro da carteira já me considero uma pessoa de sorte.

O fato é que querem complicar demais a vida do consumidor, e uma teoria alternativa sobre o Alzheimer –a de que você deve economizar espaço na cabeça– pode ser sem dúvida invocada contra o mundo moderno.


Ministro da Justiça diz que batalhões são sócios do crime organizado no RJ


Ministro da Justiça diz que existem autoridades do governo do Rio de Janeiro associadas ao crime organizado do estado...

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

"Lula da Silva poderia ter conduzido o País rumo ao benfazejo destino...Mas, traiu o Brasil e os brasileiros por suas escolhas"

A traição original 

 EDITORIAL O ESTADÃO

ESTADÃO - 30/10

Lula da Silva poderia ter conduzido o País rumo ao benfazejo destino que antes era apenas sonhado. Mas, na encruzilhada da História, fez sua opção. Traiu o Brasil e os brasileiros

Uma característica bastante lembrada do sr. Lula da Silva - que muitos ingênuos chegam a considerar um “talento político” do ex-presidente - é a desfaçatez com que ele procura se desvencilhar de membros de seu mais íntimo círculo relacional sempre que, por imposição das circunstâncias, eles venham a representar um embaraço às suas pretensões de poder, estas postas sempre à frente de quaisquer laços que venham a ser estabelecidos com o ex-presidente, sejam pessoais ou políticos.

O caso mais recente desse esquecimento seletivo de Lula envolve a presidente cassada Dilma Rousseff, alguém que simplesmente não existiria na vida político-eleitoral não fosse a ação direta de seu inventor.

Diante do desastre que foi a passagem de Dilma Rousseff pelo Palácio do Planalto, cuja irresponsabilidade no trato das contas públicas, a frouxidão no combate à inflação, a profunda recessão econômica e o desemprego representam um legado indefensável até mesmo para os padrões do Partido dos Trabalhadores (PT), a presidente cassada vem sendo sistematicamente tratada como um estorvo pelo chefão e pelo partido que com ele se confunde.

Em recente entrevista ao jornal espanhol El Mundo, Lula da Silva disse que os eleitores de Dilma Rousseff “sentiram-se traídos” em virtude da agenda econômica adotada por ela após a vitória na eleição presidencial de 2014, agenda esta diametralmente oposta ao discurso da candidata durante aquela campanha.

“Houve uma decisão do governo de fazer o ajuste (fiscal). Quando o governo anunciou o ajuste, no final de dezembro (de 2014), o governo jogou fora a base social que tinha eleito o governo. As pessoas se sentiram traídas”, disse o ex-presidente.

Ora, é o caso de indagar por que “as pessoas se sentiram traídas”. O descalabro econômico que marcou o primeiro mandato de Dilma Rousseff, cassada por ter cometido crime de responsabilidade, impunha a adoção de uma dura política de ajuste fiscal a partir de seu segundo mandato, sob pena de paralisar o País e, assim, arruinar o plano engendrado por Lula da Silva para manter seu partido no poder durante décadas.

É importante lembrar que o próprio ex-presidente Lula, o mesmo que agora critica a tentativa de ajuste em jornais estrangeiros, fez enfáticas gestões com Dilma Rousseff para que esta substituísse a sua equipe econômica, nomeando para cargos-chave do governo profissionais de mercado que são publicamente conhecidos por suas posições em defesa da austeridade fiscal, o que contrastava com a política de gastos descontrolados que marcou as gestões lulopetistas e levou àquele estado de absoluto descontrole que uma campanha eleitoral mentirosa escondeu dos brasileiros.

Longe de qualquer sinal de contrição, as críticas de Lula da Silva à sua antecessora são movidas tão somente por seus interesses eleitorais, se não como o candidato do PT à Presidência na eleição de 2018 - o que hoje depende de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) -, como um possível cabo eleitoral em defesa do “legado” petista.
Por mais que tente, Lula da Silva não pode se desvencilhar de seu verdadeiro legado desde a ascensão do Partido dos Trabalhadores ao poder central, em 2003: uma profunda recessão econômica e a instalação de um sistema de corrupção sem precedentes na História do País, engendrado para submeter o Estado ao serviço do partido e de seu projeto de poder, além, é claro, de garantir uma próspera existência a seus próceres à custa do dinheiro público.

Tido como o primeiro operário a chegar à Presidência da República, favorecido por uma base de apoio popular e congressual sem precedentes, além de ter a seu favor a conjuntura internacional, Lula da Silva, caso inspirado por bons desígnios, poderia ter conduzido o País rumo ao benfazejo destino que antes era apenas sonhado. Mas, na encruzilhada da História, fez sua opção. Traiu o Brasil e os brasileiros.

" Traficâncias de Fernando Pimentel ..." / Revista IstoÉ

sábado, outubro 28, 2017


REPORTAGEM-BOMBA DE 'ISTOÉ' REVELA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DE PIMENTEL, O GOVERNADOR PETISTA DE MINAS GERAIS.

TRAFICÂNCIAS: Fernando Pimentel recebeu propina para defender interesses de empresas (Crédito: ISTOÉ/Beto Barata)


A reportagem bomba de ISTOÉ, assinada pelo jornalista Ary Filgueira, que transcrevo como segue, é mais um petardo contra não apenas o petismo mineiro, mas o partido inteiro, já avariado desde que a Operação Lava Jato puxou o fio da meada do petrolão. Leiam:
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, está com o olhar voltado para 2018, quando pretende disputar a reeleição. Antes disso, porém, terá de prestar contas à Justiça por seus atos no governo Dilma Rousseff. Pimentel já é réu em três ações da Operação Acrônimo e pode ser alvo de um novo processo. Relatório da Polícia Federal concluído em setembro aponta o petista como chefe de uma organização criminosa. No documento, a PF afirma que ele recebeu propina para defender interesses de empresas no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O cerco a Pimentel se fechou após o indiciamento de oito pessoas ligadas a ele. Entre elas, a própria primeira-dama de Minas, Carolina de Oliveira. A mulher de Pimentel vai responder por corrupção passiva. Além de Carolina, foi indiciado pelo mesmo crime o ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, apontado como parceiro do atual governador de Minas nas maracutaias que lesaram o banco. Como Pimentel tem foro privilegiado, a PF pediu autorização ao Superior Tribunal de Justiça para indiciá-lo. Mas o STJ ainda não se pronunciou.
As denúncias da PF contra Pimentel e os demais acusados remetem ao período entre 2011 e 2014, quando ele foi titular do Ministério do Desenvolvimento. De acordo com as investigações, à frente daquela pasta, o atual governador recebia propina para exercer tráfico de influência no ministério e no BNDES. Uma das empresas favorecidas pela atuação criminosa de Pimentel foi o Grupo Casino. Em 2011, o Casino conseguiu barrar a fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour graças a atuação de Pimentel e Luciano Coutinho.
Uma forma de prejudicar o negócio entre as duas empresas foi impedir que o BNDES concedesse apoio financeiro ao empresário Abílio Diniz. Para dificultar a liberação do empréstimo, o então presidente do BNDES concordou em inserir de última hora uma cláusula condicionante de ausência de litígio. Ou seja, o Pão de Açúcar não poderia ter qualquer disputa judicial com os franceses do Grupo Casino para se habilitar ao crédito que permitiria a fusão com o Carrefour. Assim, o negócio não foi adiante.
INTERMEDIÁRIA: Dinheiro era repassado por meio de Carolina de Oliveira, mulher de Pimentel (Crédito: ISTOÉ/Luiz Costa)

PARCERIA SUSPEITA
No relatório enviado ao STJ, os investigadores da PF afirmaram que “todos os indícios apontam que Fernando Pimentel, utilizando-se do seu cargo, foi auxiliado por Luciano Coutinho com o escopo de atender à solicitação feita pelo ministro, para viabilizar a inserção da cláusula condicionante no pedido de Abílio Diniz”.
Em contrapartida, o Grupo Casino efetuou pagamento para a empresa do jornalista Mário Rosa, a MR Consultoria. Também indiciado pela PF, Rosa, por sua vez, cedeu 40% (R$ 2,8 milhões) dos valores à mulher de Pimentel, Carolina de Oliveira. O dinheiro foi transferido para a empresa de Carolina, a OLI Comunicação. Mas não há registro de que a empresa da primeira-dama tenha realizado qualquer tipo de serviço para a MR Consultoria.
O relatório da PF também identificou doações de campanha por fora dos lançamento oficiais. Pimentel teria recebido R$ 3,2 milhões de sindicatos e de um escritório de advocacia. Os repasses passaram antes por empresas de fachada. Uma delas era do assessor especial de Pimentel, Otílio Prado, dono da OPR Consultoria Imobiliária. A outra é a MOP Consultoria e Assessoria de Marco Antônio, chefe da Casa Civil e Paulo Moura, secretário de governo, ambos da administração de Pimentel.
A gestão de Luciano Coutinho no BNDES é alvo de outra investigação no Tribunal de Contas da União. Auditoria do TCU identificou que, durante o governo Lula , o BNDES, que é subordinado ao Mdic, causou prejuízos aos cofres públicos na compra de ações do Grupo JBS em 2008, pelas quais pagou 20% acima do preço de mercado. O dano ao erário provocado pela operação malsucedida chegou a R$ 303 milhões.
O negócio teve como origem a compra do frigorífico National Beef Packing e da divisão de carnes bovinas da Smithfield Foods, ambos nos Estados Unidos, pela JBS, de Joesley Batista. Para ajudar na aquisição das empresas, o BNDES investiu R$ 2,6 bilhões ao adquirir ações da JBS. O dinheiro virou capital para a operação com as empresas estrangeiras. Entre 2005 e 2014, o banco repassou mais de R$ 10 bilhões para Joesley.
Outro ponto que chama a atenção na operação financeira envolvendo o banco público é o fato de o negócio com as empresas estrangeiras e a JBS ter sido realizado em tempo recorde de um mês. Os pareceres aprovando a negociação foram classificados como precários pelo TCU.
Com tantos desvios apontados pela Polícia Federal e outros órgãos de controle, dificilmente Fernando Pimentel, Carolina de Oliveira e Luciano Coutinho vão escapar ilesos dos processos que respondem. O que tende a matar pela raiz o projeto político do governador de Minas.
O ESQUEMA DE PIMENTEL
O governador Fernando Pimentel é apontado como chefe de uma organização criminosa que usou empresas de fachada para conseguir recursos via caixa dois para a sua campanha ao governo do Estado em 2014. Eis os indiciados pela PF:
Fernando Pimentel
Segundo a PF, Fernando Pimentel recebeu R$ 3,2 milhões por meio de empresa de fachada. Um dos pagamentos foi feito pelo Grupo Casino, que contou com o esforço do então ministro para impedir a fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour
Carolina de Oliveira
Mulher de Pimentel usou sua empresa OLI Comunicação para receber R$ 2 milhões em 2012 do Grupo Casino, mas nunca prestou serviços à empresa francesa
Mr consultoria
Um dos repasses feitos à empresa de Carolina foi através da MR Consultoria, empresa de Mário Rosa. O contrato de fachada com a Casino chegou a R$ 8 milhões, segundo a PF

Luciano Coutinho
Indiciado por corrupção passiva, o ex-presidente do BNDES inseriu cláusula condicionante de ausência de litígio para dificultar apoio financeiro para a fusão do Pão de Açúcar e Carrefour. (Do site da revista ISTOÉ)

"CONHECER A VERDADE HISTÓRICA É FUNDAMENTAL PARA SALVAR A CULTURA OCIDENTAL..." / blog de Aluizio Amorim

domingo, outubro 29, 2017

CONHECER A VERDADE HISTÓRICA É FUNDAMENTAL PARA SALVAR A CULTURA OCIDENTAL. JOGUE NO LIXO A CARTILHA BUNDALELÊ IMORAL E MENTIROSA QUE A ESCOLA OBRIGA SEU FILHO A LER.


Este vídeo da Prager University com tradução e legendas do sempre excelente site Tradutores de Direita, apresenta uma importante reflexão a respeito da influência britânica no mundo, coisa que a historiografia de viés esquerdista dominante no sistema de ensino descura, quando não reescreve a história adaptando-a a uma narrativa conveniente ao processo comunista dito 'revolucionário' cujo legado tem sido a opressão, a fome (vide a Venezuela e Ciuba) e os assassinatos em massa. 

Portanto vale muito a pena ver este vídeo sintético mas que oferece de forma didática informações e reflexões fundamentais para entender os fundamentos da cultura ocidental que vêm sendo vilipendiados sobretudo no que diz respeito à questão moral. Aliás, uma velha tática da doutrinação comunista. Aliás, a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit) e eleição de Donald Trump nos Estados Unidos são dois eventos que se combinam e constituem os marcos fundamentais dessa batalha em defesa da civilização ocidental que postula manter seus fundamentos culturais, econômicos e políticos, justamente aqueles disseminados pelo velho Império Britânico.

Recomendo também que leiam o texto a seguir dos Tradutores de Direita comentando o conteúdo do vídeo. Informações como estas que jamais aparecerão na grande mídia, muito menos no deletério Fantástico, programa da Rede Globo especializado em promover a lavagem cerebral bundalelê imoral e pervertida. E não permitam que os cérebros de seus filhos sejam conspurcados pelo veneno esquerdista da mentira destilada pelas escolas. Leiam:

Um império surge quando uma nação domina várias outras. Muitas pessoas reagem imediatamente ao som desta palavra por associa-la a opressão, submissão, roubo, etc. A história revela que praticamente nenhum continente esteve imune ao surgimento dos império, nem mesmo a América, que conviveu com o Império Inca, Asteca e Maia. O tema deste vídeo da Prager University diz respeito a influência do Império Britânico e seu legado no mundo que, apesar das nuances, permitiu avanços extraordinários aos países que governou. Entender a influência do Império Britânico, que deixou suas impressões digitais nos territórios que controlou, decorre de entender a história da Inglaterra visto que tamanha influência e poder não poderiam ter existido se não fossem as sólidas raízes de sua cultura.
Talvez o primeiro grande marco para a liberdade tenha começado com a promulgação da Magna Carta, que conferia mais poderes aos aristocratas diante de um rei que tudo podia e que não pagava por seus erros. Mais tarde, na época da dinastia Tudor, o pais foi se consolidando religiosa e militarmente, atingindo por fim, o controle dos mares após derrotar a Incrível Armada espanhola, iniciando ai o seu período de colonização no além-mar. Um pouco mais adiante, as invasões napoleônicas que se alastraram ferozmente pela Europa foram barradas (por terra e mar) pelos ingleses, os únicos capazes de confrontar de igual para igual o exército francês. No entanto, na época, o ambiente cultural já criava raízes na Grã-Bretanha, garantindo o crescimento intelectual, que daria mais tarde origem a revolução industrial e a noção de livre mercado, fatores que mudaram não somente a história econômica do mundo mas também atingiram populações fora do âmbito do Império Britânico. Dentro deste período a veia abolicionista, cultivada por religiosos fervorosos, se tornou realidade, fazendo com que o Império Britânico fosse o primeiro no mundo a proibir a escravatura em seus territórios. A Inglaterra livrou tribos árabes do Império Otomano e acabou dando aval para a criação do moderno Estado de Israel. Lutou contra a opressão e teve um papel preponderante nas duas grandes guerras mundiais, acabando por ceder mais tarde a autonomia, ou liberdade, a vários de seus territórios pondo um ponto final a seu domínio imperial. Mesmo assim, alguns países preferiram permanecer debaixo do cetro da Inglaterra visto que o legado de liberdade já se fazia sentir, sem a necessidade de ressentimentos.
E quais foram essas impressões digitais que os britânicos deixaram por onde passaram? A construção de uma pesada infraestrutura (barragens, portos, estradas-de-ferro, rodovias, pontes, etc) que ainda hoje garantem o funcionamento de várias de suas ex-colônias. A influência da Common Law, cujo sistema permite uma mudança pratica e ativa da lei, que não fica somente nas mãos de reis ou parlamentos, mas também dos tribunais, cujo sistema de casos precedentes desburocratiza boa parte das decisões tomadas adiante. O legado político, filosófico e econômico, que se faz sentir ainda hoje, mesmo em países que estiveram fora de sua alçada. A noção de liberdade religiosa, individualismo e igualdade dos cidadãos perante a lei. A influência cientifica que abriu portas para uma revolução sem precedentes que ainda hoje nos tem guiado para novos mundos e ideias. E muito mais se pode dizer, visto que tentar encaixar séculos de contribuição em um pequeno post nunca fará justiça a rica história e o legado deixado pelos britânicos ao mundo. Não foi à toa que a língua inglesa se sobrepôs ao francês e ao latim com sua hegemonia cultural repercutindo no mundo até os dias de hoje e nesse vídeo, o historiador e autor H.W. Crocker III explica os motivos pelos quais devemos refletir sobre o que aprendemos a respeito do Império Britânico.
Tradução: Renan Poço
Revisão: hsilver
Texto: Israel Pestana - 
Thanks to Prager University: http://PragerU.com

"Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil..." / G1

Uma mulher é assassinada  a cada duas horas no Brasil; estupros aumentaram 3,5% em 2016

Mato Grosso do Sul tem maior taxa de morte de mulheres e estupros por 

100 mil habitantes, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Por Cíntia Acayaba, G1 SP
 
Ato Público em Repúdio ao Feminicídio na Secretaria da Justiça (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/ Estadão Conteúdo )Ato Público em Repúdio ao Feminicídio na Secretaria da Justiça (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/ Estadão Conteúdo )
Ato Público em Repúdio ao Feminicídio na Secretaria da Justiça (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/ Estadão Conteúdo )
Uma mulher foi assassinada a cada duas horas em 2016 no Brasil, segundo levantamento feito pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado nesta segunda-feira (30). No ano passado, o Brasil atingiu o recorde de assassinatos: 61.619.
Em números absolutos, 4.657 mulheres perderam a vida no país. Apesar disso, apenas 533 casos foram classificados como feminicídios mesmo após lei de 2015 obrigar registrar mortes de mulheres dentro de suas casas, com violência doméstica e por motivação de gênero.
“Temos que ter uma rede ampla de atendimento para a mulher. Esse é um dos motivos para a subnotificação tão grande de feminicídios. O crime é o desfecho fatal de uma série de violências”, diz Olaya Hanashiro, consultora-sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Para a diretora-executiva da entidade, Samira Bueno, a presença de mulheres nas polícias é muito baixa, o que também prejudica o número de registros. “Não faz sentido ter uma corporação com 90% de homens e 10% de mulheres”, diz.
O presidente da Associação Nacional dos Praças (Anaspra) e integrante do Fórum, Elisandro Lotin, completa dizendo que as poucas policiais ainda sofrem assédio sexual e moral nas instituições.
O Mato Grosso do Sul é o estado com maior taxa de mortes de mulheres do país: 7,6 por 100 mil habitantes - 102 mulheres foram assassinadas no estado no ano passado, aumento de 22,9% se comparado ao ano anterior.
O Pará é o segundo estado com maior morte de mulheres proporcionalmente, com taxa de 6,8 por 100 mil habitantes, seguido pelo Amapá.

Estupros

O número de estupros cresceu 3,5% no país e chegou a 49.497 ocorrências em 2016. A taxa por 100 mil habitantes é de 24.
Mato Grosso do Sul também é o estado com maior taxa de estupros: 54,4 por 100 mil habitantes, com 1.458 crimes. Na sequência, estão Amapá, com taxa de 49,2 estupros e Mato Grosso, com 48,8.
De acordo com Daniel Cerqueira, diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia do Ipea e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a estimativa de órgãos de saúde é de que cerca de 500 mil mulheres são estupradas no país por ano.
"São casos que não chegam à delegacia. Quando vemos a baráarie desses números é porque boa parte do que acontece ninguém vê. Violência doméstica e estupro são tabu no Brasil.
"É uma grande tragédia porque a sociedade é vitimada. A linguagem da violência se dissemina da casa para rua. Pensar em políticas que se fala no gênero nas escolas é fundamental. Ainda estamos na ideia de que só colocar polícia na rua resolve as coisas", completa.
No total, há 443 delegacias especializadas de atendimento à mulher. A taxa é de 0,4 delegacias por 100 mil mulheres. O Tocantins, com 13 delegacias, é o estado com melhor média de delegacias para cada mulher: 1,7 por 100 mil mulheres.

Lei Maria da Penha

Um projeto de lei aprovado no Congresso aprovado no último dia 10 altera a Lei Maria da Penha. A secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Flávia Piovesan, afirmou ao G1 que vai recomendar ao presidente Michel Temer o veto. O parecer pelo veto atende a pedidos de entidades de direitos humanos e ligadas ao Judiciário.
Se sancionada por Temer, a mudança vai permitir que delegados concedam medidas protetivas de urgência a vítimas de violência doméstica. Atualmente, apenas os juízes podem determinar o afastamento do agressor do lar ou do local de convivência com a vítima. Segundo entidades, a mudança tornaria a lei inconstitucional.
Em entrevista concedida ao G1, Flávia Piovesan afirma que a mudança representa um "retrocesso aos direitos das mulheres". Segundo a secretária, o papel de concessão "cabe ao [Poder] Judiciário", e a Polícia Civil "não tem estrutura adequada para assumir essa tarefa".