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sexta-feira, 23 de março de 2018

"Que as mortes não nos separem " / Fernando Gabeira

Que as mortes não nos separem 

FERNANDO GABEIRA



ESTADÃO - 23/03
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Prevalecem discursos de ódio e a exploração política descarada do assassinato de Marielle


A morte de Marielle Franco e 60 mil mortes estúpidas registradas anualmente no Brasil deveriam unir-nos. Ou, pelo menos, nos aproximar. Mas não é isso que acontece no momento. Prevalecem discursos de ódio e a exploração política mais descarada.

Até autoridades engrossam o coro dos que tentam reescrever a história da vereadora, atribuindo-lhe um passado inexistente. O PT afirma que a morte de Marielle e a pena de Lula são faces de uma mesma moeda. Dilma a considera uma parte do golpe.

A sensação de emergência com que vejo o problema da segurança pública no Rio às vezes me faz sonhar romanticamente com uma solução parecida com a que demos ao surto de febre amarela. Havia um problema, definiu-se a saída – vacinação – e as pessoas foram aos postos saúde. Nas filas, ninguém gritando “fora Temer”.

Era um tipo de problema que precisava ser enfrentado, não importa quem estivesse lá em cima. Restou apenas uma pequena minoria contra vacinas que defendeu suas ideias na rede, democraticamente, sem agressividade.

É impossível transplantar esse comportamento para a segurança pública. As saídas são mais complexas. E há um pesado clima político-ideológico em torno delas.

No entanto, não creio que o Brasil se resuma ao debate ensandecido, com tanta gente zangada e os robôs incendiando a discussão. Existe um espaço racional de conversa, sobretudo para um tema tão atacado pela esquerda e pela própria Marielle: a intervenção federal na segurança do Rio.

O primeiro desafio é desvendar o crime. Houve um debate inicial sobre federalizar ou não as investigações. Temo que isso nos leve aos impasses de quando surgiu a dengue: estadual ou federal?

A hipótese indicada, creio, é reunir o que há de melhor tanto na polícia do Rio quanto nos quadros federais. Mesmo porque a polícia do Rio tem experiência no campo.

Todavia é razoável desconfiar da possibilidade de um trabalho isolado. Mas não deixa de ser uma contradição aparente: combater a intervenção federal e duvidar da capacidade da polícia. Os que o fazem desprezam a desconfiança que grande parte dos cariocas tem na capacidade da polícia de deter sozinha o avanço da ocupação armada.

Usei a expressão aparente contradição porque cabe argumentar que uma coisa é a investigação técnico-científica e outra, a crítica à presença do Exército nas favelas do Rio.

O argumento dos defensores dos pobres, às vezes sem consultar realmente os pobres, é de que a presença do Exército traz ameaças aos direitos humanos. Mas a presença de um Exército que cumpre as leis, que tem regras de engajamento transparentes, não pode ser comparada à presença de traficantes com fuzis ou milicianos armados.

Entre um Exército ostentando a bandeira do Brasil e outro exército, de boné e sandálias, mas com modernos fuzis, parece existir uma hesitação. Como explicar isso?

De um lado, a dificuldade de compreender que os anos passaram e o Exército Brasileiro está comprometido com a democracia. De outro está a romantização dos bandidos. Não me refiro apenas às conversas em torno do chope nos botequins da vida. Nem à simples interpretação vulgar do marxismo. Essa romantização está presente em textos de eruditos de esquerda, como o historiador Eric Hobsbawn. Ele via o banditismo como reação a certas condições sociais. Apesar de brilhante, interpretava o mundo apenas com os olhos do marxismo.

No cenário cultural brasileiro, discutiu-se muito a frase de Hélio Oiticica “seja marginal, seja herói”, como um exemplo disso. Nesse caso específico, entretanto, creio que Oiticica falava do criador e sua relação com o mercado de artes plásticas.

O argumento dos opositores da presença militar é o de que os favelados são incomodados pelo Exército. A verdade é que, às vezes, são estuprados por traficantes, achacados pelas milícias, que vendem de tudo, do gás ao acesso à televisão fechada. E não há espaço para a sociedade monitorá-los amplamente, como o faz com o Exercito.

Um dos argumentos do PSOL é que a intervenção não é necessária. Talvez ele se apoie nos índices de homicídios mais altos, como os do Ceará e de outros Estados do Nordeste, por exemplo. Mas não enfrenta a questão específica do Rio: a ocupação armada. Como resolvê-la?

A resposta, nesse caso, costuma estar na ponta da língua: educação, saúde, saneamento, cultura. Mas como chegar lá com isso tudo?

A presença dos militares em si também não resolve o problema de fundo. Mas abre caminho para que a polícia estadual se recupere e tente reduzir a mancha territorial ocupada.

Alguns traficantes toleram o trabalho político em suas áreas. No caso da Vila Cruzeiro, do Complexo do Alemão, liberavam algumas ruas para o corpo a corpo eleitoral. Mas isso são concessões, migalhas de liberdade, pois não só o governo, como todos os candidatos devem ter acesso irrestrito a todos os pontos da cidade.

Às vezes, alguns mais exaltados nos dão a impressão de que, se a favela de repente tivesse segurança e todos os serviços básicos assegurados, seu discurso cairia no vazio, não saberiam mais para onde apontar a luta. Quando Temer decretou a intervenção na segurança, Bolsonaro disse que estava roubando sua bandeira.

Todos sabemos que Temer não se preocupa senão com a própria sorte e a do seu bando, já dizimado pela Lava Jato. Se a intervenção conseguir equilibrar as forças no Rio e contribuir para o longo processo de libertação de parte do território, muitas bandeiras podem ser roubadas também.

Não há nada a temer. Outras virão. Uma delas, congelada há algum tempo, são os escritórios de arquitetura destinados a orientar construções e reformas. Beleza, funcionalidade e conforto, de alguma forma, podem ser acrescentados aos morros pacificados.



"Intervenção não é desejável, é inevitável" / Roberto Medina

Intervenção não é desejável, é inevitável 

ROBERTO Medina 

O Globo - 23/03

Em vez de guerra ideológica, precisamos de choque de gestão, sem tempo a perder.
De repente uma execução bárbara, e Marielle torna-se símbolo de qualquer rótulo que se queira pregar nela, em seu louvor ou seu apedrejamento. Enquanto viva, defendendo causas, exigindo ações, acertando aqui, errando ali, não me lembro de ter lido qualquer texto abordando sua luta, e a importância desta luta para o Rio encurralado. Nunca deparei nas redes sociais com alguém que a defendesse ou a atacasse. E, no entanto, não importa nas mãos de quem, as armas que a mataram há muito já disparavam contra cada carioca.

Estamos vivendo um momento trágico, em que o nosso estado agoniza e precisa de união de todos, acima das divergências, em defesa da causa maior. Marielles, Marias, Andersons, Antônios, universitários, operários. Marielles e Marias que temem levar filhos à escola ou ao parquinho, Andersons e Antônios que recebem seus salários atrasados e não têm outra fonte para sustentar suas famílias, Marielles brancas, negras, morenas, sem oportunidades pelo que não aprenderam na escola, Marielles com alta escolaridade e assim mesmo desempregadas pela estagnação econômica.

Quando fui sequestrado, decidi que, se saísse daquilo com vida, iria fazer o que pudesse por um Rio mais seguro e mais feliz. Libertado, me uni ao Movimento Viva Rio e promovemos um evento pela paz que reuniu 400 mil pessoas vestidas de branco e de emoção. Era um começo. Foi ali que entrou em minha história uma das pessoas mais admiráveis que já encontrei: o sociólogo Betinho. E ele me disse: “Roberto, passamos tempo demais sem nos conhecer”. Daí para frente, nossa cidade foi a nossa ponte.

Em vez de guerra ideológica, precisamos de um choque de gestão, sem tempo a perder. Não há bala de esquerda ou de direita. O direito de ir e vir foi usurpado por bandos de ladrões e assassinos. A população não pede favor para ser socorrida — exige! Não há um plano B para a intervenção federal na segurança pública. Não há dinheiro, competência administrativa ou liderança para substituí-la. Ela tem que ficar pelo tempo necessário para que as polícias recuperem sua capacidade de proteger a vida do cidadão. E é imperativo que receba todo o apoio do governo federal, do governo estadual e das vítimas em potencial, que chamamos de sociedade.

Teremos neste ano a oportunidade de escolher nossos representantes no poderes do estado e da República. Aproveitemos, com lucidez cidadã e sem desperdício do voto, esta oportunidade de nos reinventar. Acima de qualquer radicalismo, os valores que devem prevalecer na escolha são a capacidade de gestão e a honestidade, a criatividade e a coragem, a determinação e o bom senso.

Vamos olhar com lupa os candidatos, antes de decidir a quem delegaremos nosso poder de mudar. Vamos abrir espaço para ouvir o que as Marielles e Andersons de todas as classes e todos os lugares têm a dizer e a cobrar, antes que seja tarde demais. Vamos eleger um novo amanhã para nosso estado, com a firmeza da razão e a energia da esperança.

Frase / Editorial do Estadão


Bate-boca entre ministros do STF prestou-se a simbolizar a degradação de um Poder que hoje é fonte e motor de grande parte das crises que infelicitam o País

"STF, uma visão do Inferno" / Percival Puggina


STF, UMA VISÃO DO INFERNO

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por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 Não, três vezes não! Eles não farão um Brasil à sua hedionda imagem e semelhança.
Nesta noite de 22 de março, enquanto escrevo, sinto o coração apertado. Sei que, neste momento, os ratos se regozijam nos porões do submundo e os grandes abutres festejam nas iluminadas coberturas do poder. Aos olhos escandalizados da nação, o STF testemunhou contra si mesmo. Falou aos trancos com o “humanitário” Gilmar Mendes. Soprou vaidade e ironia matreira com Marco Aurélio Mello. Tartamudeou e olhou assustado com Rosa Weber. Perdeu resquícios de pudor militante e se fantasiou de amor ao próximo com Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Deu razão a Saulo Ramos com os floreios monocórdios de Celso de Mello.
Enquanto confessavam suas culpas e exaltavam a impunidade, viralizava o crime, a corrupção e o pandemônio moral. Suas palavras nos aprisionavam ainda mais, corroendo esperanças que juízes de verdade haviam plantado em nossas almas. Acabamos o dia numa cidadania vã, sugados feito bagaço, desprovidos de qualquer poder e capturados pelo mecanismo que nos tomou como servos submissos, pagadores das contas que não cessam de nos impor. Ironicamente, queriam convencer-nos de que era tudo para o nosso bem e que impunidade também pode ser chamada – vejam o sacrilégio! – de liberdade. Ora, isso é tão ridículo que não prosperará!
Reconheço. Assim como, em Cuba, tive medo do Estado, esta tarde tive medo aqui. Medo de também nos tomarem a esperança. Senti a dormência de sua perda e me lembrei das palavras lidas por Dante no sinistro portal do Inferno: “Por mim se vai a cidade dolente; por mim se vai a eterna dor; por mim se vai a perdida gente...”. E, ao fim do verso, a sentença terrível que, há sete séculos, ecoa com letras escuras nas horas sombrias: “Lasciate ogni speranza voi ch’entrate” (Deixai toda esperança, vós que entrais).
Não exagero, leitor amigo. Ali estava, mesmo, o portal do Averno, do Inframundo. Cinco dos sete pecados capitais eram encenados por uma tribo de togas. Os dardos da ira cruzavam o salão como tiroteio na favela. A soberba se refestelava na própria voz. Ah, o poder sem freios! A inveja se esbaforia entre duas malquerenças: a do brilho e a da altivez. A preguiça, sim ela, fez parar a sessão às 18 horas; ela mesma admitiu as férias pascais. A avareza fremia de cupidez, olhos postos nos bilhões em honorários que se derramarão para a imediata soltura de milhares de criminosos endinheirados, já cumprindo pena de prisão por condenação em segunda instância. São sentenciados cujas condenações extinguiram completamente a presunção de inocência, mas em relação às quais não se completou – e talvez não se complete jamais – o rito do trânsito em julgado. Ao menos enquanto houver talão de cheques com fundos suficientes para puxar os cordéis da impunidade.
Todavia, não! Este é o país de Bonifácio, de Pedro II, de Nabuco, de Caxias! Esse STF fala por si e haverá de passar! Os corruptos não nos convencem nem nos vencem. Trouxeram-nos às portas do Inferno. Exibiram-nos o portal de Dante. Que entrem sozinhos. Perseveraremos.
______________________________
* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

  

quinta-feira, 22 de março de 2018

"Um terremoto, um marquês e uma nação de concurseiros" ? dr Tony Carvalho

https://www.blogbrainstorm.com/single-post/2017/10/23/Um-terremoto-um-marqu%C3%AAs-e-uma-na%C3%A7%C3%A3o-de-concurseiros

Um terremoto, um marquês e uma nação de concurseiros

October 23, 2017
Lisboa, primeiro de novembro de 1755.
Um terremoto seguido de um maremoto destruiu grande parte da cidade. Milhares de vítimas fatais se amontoaram pelas ruas e, desejoso da reconstrução de sua capital, o rei de Portugal Dom José I confia em Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, como o renovador da cidade.
A reconstrução andou a passos largos, mas a maior parte do ouro para pagar essa reforma vinha da capitania brasileira mais rentável da época: Minas Gerais. Portugal apertava a colônia o máximo que podia, porém, mesmo aumentando impostos, o rei não obtinha recursos suficientes para alcançar seus objetivos de renovar Lisboa.
Após Dom José I ser baleado enquanto retornava ao palácio, o Marquês de Pombal encontra uma solução para os problemas financeiros da corte. Ele convence o enfraquecido monarca de que uma conspiração arquitetada por padres jesuítas e nobres tramava a sua morte e uma espécie de inquisição é instaurada no país. Em menos de um mês, mais de mil pessoas são presas e torturadas, onze nobres são assassinados e se deu o fim da Companhia de Jesus nos domínios de Portugal, incluindo no Brasil. Os bens da ordem são confiscados e, como resultado, Pombal coloca as mãos no capital necessário para os interesses do Estado.
O resultado desta ação em meados dos anos de 1760 seriam sentidos por mais de dois séculos na vida das sociedades portuguesa e brasileira. Isso porque os jesuítas haviam chegado ao Brasil em 1549 e, em menos de 50 anos, escolas foram fundadas pelos religiosos e podiam ser encontradas do litoral de Santa Catarina ao Ceará. Além disso, na época da perseguição que expulsou os jesuítas dos domínios portugueses, 670 escolas de nível básico e superior já haviam sido construídas no Brasil que ensinavam Medicina, Geometria, etc. Porém, as mesmas tiveram que fechar as portas após o ocorrido, o que também levou à estagnação de regiões inteiras da colônia. Este foi o primeiro colapso educacional que o Brasil sofreu em sua história.

Este foi o primeiro colapso educacional que o Brasil enfrentou em sua história.

Em Portugal, Pombal ganhou força e iniciou um processo de estatização de várias dimensões da vida civil tanto naquele país como nos domínios da coroa. Iniciou-se assim o processo de estatização do ensino e, consequentemente, um processo de formação de cidadãos para o Estado incentivado por doutrinações ideológicas. Uma mistura fatal!
Dom Duarte, descendente da Família Real portuguesa e nosso contemporâneo, concorda que os resultados desse processo foram catastróficos para o Brasil. Segundo ele, o impacto da expulsão dos jesuítas foi tão profundo no nosso país que se a Companhia de Jesus tivesse mantido sua influência no desenvolvimento do Brasil poderíamos ter ultrapassado os Estados Unidos da América sem dúvida alguma.
A verdade por trás dos interesses do Marquês de Pombal é bem parecida com a nossa história atual. O então ministro se tornou o senhor absoluto de Portugal e passou a concentrar riqueza nas mãos de seus aliados, aplicando-lhes privilégios fiscais e auxílio estatal para esmagar seus concorrentes. Além disso, Pombal proibiu diversas atividades econômicas no Brasil, mudou nossa capital de Salvador para o Rio de Janeiro e estatizou a educação em um país que não tinha professores.
Resultado: indicações de amigos do rei, leia-se do Marquês de Pombal, conquistaram seus cargos como professores e temos, desde então, a instauração de uma política corporativista nas instituições de ensino do Brasil.
A moda de hoje que nos difere daquela do século XVIII é a aplicação de concursos públicos para admissão de profissionais tanto no ensino quanto em diversas áreas do funcionalismo público. Contudo, é exageradamente evidente a palhaçada! Quantos concursos “de mentirinha” são feitos pelo Brasil? Milhares! Todos os anos uma enxurrada de denúncias chegam no Ministério Público e são veiculados na mídia. Veja esteeste e este exemplos. Eu mesmo já passei por isso e não conheço  um acadêmico que não saiba de pelo menos uma pessoa que já se deu mal ou que que se deu bem por conta de apadrinhamento. Temos corrupção de forma generalizada nas corporações públicas e apadrinhamentos fazem parte de uma triste regra no nosso querido Brasil. Uma derrota muito profunda no coração e na alma daqueles que lutaram e dos que ainda lutam tão bravamente pela liberdade ideológica e pela diminuição da influência do Estado na vida dos cidadãos de nosso país.

A moda de hoje que nos difere daquela do século XVIII é a aplicação de concursos públicos para admissão de profissionais tanto no ensino quanto em diversas áreas do funcionalismo público. Contudo, é exageradamente evidente a palhaçada!

Tendo isso como base, não vejo muito futuro para as instituições públicas que estão tomadas pela corrupção. Uma reforma urge para ser concretizada há mais de dois séculos e não tardará até que a consciência da nossa brava e rica história seja conhecida pelos brasileiros. Como disse Pedro Calmon, “nenhum povo tem a consciência do seu destino e a certeza do seu valor, se ignora o seu passado, ou, o que é mais funesto ainda, se não o entende”. Portanto, avise ao seu professor que não pensa em ensiná-lo sobre os caminhos de uma vida empresarial que o tempo dos concursos públicos está passando e que você precisa se adequar a um novo Brasil. Se ele não entende nada disso, avise-o que ele precisará aprender também. O Brasil precisará de líderes proativos e de empresários comprometidos com o desenvolvimento científico, intelectual e tecnológico do país.

E aí? Nos vemos no nosso novo Brasil?

P.s.: Este é um texto de desabafo que eu vinha querendo publicar há algum tempo. A partir da próxima postagem entraremos em um roteiro progressista para levar ideias e oportunidades para você iniciar ou expandir o seu negócio, bem como para fortalecer o seu espírito empreendedor. Por favor, deixe um comentário no blog para que possamos avaliar se o conteúdo está sendo útil para você e se estamos no caminho certo. Só assim poderemos melhorar e avançar no nosso projeto. Ah, e não esquece de mandar o texto para aquele amigo que você julga se identificar com o que estamos falando ;)

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P.s.s.s.: Este artigo foi inspirado pelo segundo capítulo da série do Brasil Paralelo exibido a partir do dia 17 de Outubro de 2017. Para ter acesso ao conteúdo da série, clique AQUI.

Dr. Tony Carvalho
Itabuna, BA, Brasil
23 de outubro de 2017

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