Postagem em destaque

Notícias da Revista Oeste ...

Mostrando postagens com marcador Flipboard. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Flipboard. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Escolha do Brasil pode ser considerada inadequada

De olho no petróleo, Brasil pode deixar clima de lado http://flip.it/dDpK-A

BRASIL

De olho no petróleo, Brasil pode deixar clima de lado

Na COP23, Sarney Filho classifica de "retrocesso" proposta que prevê subsídios para petroleiras, e críticos afirmam que tentativa de acelerar exploração do pré-sal não se alinha a esforços de descarbonizar o planeta.
Plataforma de petróleo da Petrobras
Plataforma de petróleo da Petrobras: indústria do petróleo é a maior fonte de emissões mundo afora
Enquanto representantes de mais de 190 países discutem na 23ª Conferência do Clima (COP23), em Bonn, na Alemanha, como fazer a transição para uma economia com fontes de energia limpa para evitar uma catástrofe climática, uma proposta que oferece subsídios à indústria do petróleo segue com regime de urgência na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A Medida Provisória 795, em tramitação, livraria empresas de pagar diversos impostos no país. Na prática, o governo abriria mão de arrecadar mais de 1 trilhão de reais para incentivar atividades da indústria apontada como maior fonte de poluição do planeta.
Em Bonn, José Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente, criticou a proposta. "Há várias tentativas de retrocessos. Vamos ficar atentos para que elas não se realizem", declarou nesta segunda-feira (13/11). Para o ministro, a MP 795 seria uma "volta ao passado".
Sarney lidera a delegação brasileira na COP23. A rodada de negociações internacionais tenta formatar um guia prático para aplicar o Acordo de Paris, assinado em 2015. A principal meta é frear as emissões de gases do efeito estufa, que aceleram as mudanças climáticas. E quando se fala em emissões, uma fonte é imbatível na liderança: a indústria do petróleo.
Até o fim do ano, o governo planeja fazer quatro leilões de blocos exploratórios no pré-sal. A reserva de petróleo na costa do Atlântico é a maior descoberta de combustível fóssil feita nas últimas décadas, com um volume estimado em 176 bilhões de barris.
Enquanto na linguagem financeira, os subsídios ao setor, como propõe a MP 795, custariam aos cofres públicos mais de 1 trilhão de reais, na linguagem das mudanças climáticas, esse petróleo significaria 74,8 bilhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq) na atmosfera.
Para limitar o aquecimento da temperatura em até 1,5˚C, meta do Acordo de Paris, o planeta pode receber uma carga limitada de CO2 em sua atmosfera até 2100. O volume de dióxido de carbono que o Brasil emitiria queimando o petróleo do pré-sal equivale a 18,5% desse total.
"O Brasil chegou a Bonn falando em acelerar a ação climática e cobrando mais ambição de outros países. O governo brasileiro dá agora uma sinalização totalmente na contramão disso, na contramão para implementarmos o Acordo de Paris", critica Carlos Rittl, do Observatório do Clima.
Pesos decisivos
Com uma delegação de negociadores climáticos respeitada em Bonn, o Brasil tem dois pesos decisivos na balança mundial de carbono: o pré-sal e a Floresta Amazônica. Mais do que a queima do petróleo, o desmatamento da floresta foi responsável pela subida em 9% das emissões brasileiras no ano passado. Por isso, as políticas nessas áreas repercutem na Conferência do Clima.
A tentativa de acelerar a exploração do pré-sal não se alinha ao esforço das equipes diplomáticas em Bonn para descarbonizar o mundo, opina Maurício Voivodic, da WWF Brasil.
Arnold Schwazenegger na COP23
Na COP23, Schwarzenegger disse que conseguiu apoio popular para barrar investimentos na indústria fóssil ao mostrar que a poluição mata
"Em vez de subsidiar quase 1 trilhão de reais, [o Brasil] deveria taxar mais o carbono que está no solo. Taxar o petróleo que está enterrado permitiria investir em fontes renováveis, como solar e eólica", avalia.
A alternativa seria desacelerar a velocidade de extração do petróleo e direcionar o imposto arrecadado para as fontes limpas, que não despejem mais CO2 no ambiente. "É o que os negociadores aqui discutem", complementa Voivodic.
Dilema da escolha
Arnold Schwarzenegger disse ter enfrentado algo parecido quando governou a Califórnia. Em sua passagem pela COP23, num painel com lideranças políticas dos Estados Unidos que tentam reagir à saída de Donald Trump do Acordo de Paris, Schwarzenegger contou como conseguiu apoio popular para barrar investimentos na indústria fóssil e investir em energia renovável: mostrou que a poluição mata.
A Alemanha, que sedia a COP23, vive dilema semelhante. A meta ambiciosa do país de cortar suas emissões em 40% até 2020 não será atingida, segundo um estudo publicado em setembro. Embora as fontes renováveis estejam em expansão, a Alemanha ainda depende do carvão, altamente poluente.
O Brasil também terá que fazer uma escolha, aponta Marcio Astrini, do Greenpeace. E ela pode afetar a capacidade de negociação do país na COP.
"Está claro que as pessoas que governam o Brasil não se importam com as negociações que acontecem aqui. Para elas, em Brasília, o debate climático parece dispensável", criticou.
_______________
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Drama recorrente do cotidiano da Venezuela... "Minha família corre risco", diz mãe de três filhos e marido preso !


Minha família corre risco

Patricia Ceballos, 32 anos, San Cristóbal, Venezuela
3 nov 2016, 21h00


MEU MARIDO Daniel Ceballos foi levado para a prisão na madrugada do último dia 27 de agosto.
 A Justiça o acusou de ser um dos mentores de um suposto golpe de Estado que estaria sendo planejado para o dia 1º de setembro, quando mais de 1 milhão de venezuelanos foram às ruas para pedir o respeito aos prazos do referendo revogatório, que pode encurtar o mandato do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Onde ele está agora, a prisão 26 de Julho, a cela ferve a 40 graus, a cama é de cimento e não há banheiro, apenas uma latrina. Nossos filhos não podem nem visitá-lo. Maria Victoria, de 8 anos, Maria Veronica, de 6, e Juan Daniel, de 3, estão sofrendo muito. A minha filha do meio teve até uma crise de ansiedade.
Foi a segunda vez em que ele foi preso. Na primeira, em 2014, Daniel foi detido setenta e sete dias depois de assumir o cargo de prefeito de San Cristóbal, que fica perto da fronteria com a Colômbia. Daquela vez, ele foi acusado de não respeitar uma medida cautelar que ordenava o fim dos protestos populares contra o governo. Em dois anos e meio, ele foi transferido de prisão cinco vezes. O objetivo dessa estratégia é nos levar ao desespero. Na prisão de Ramo Verde, onde meu marido ficou por um ano e oito meses, eu e minhas filhas tínhamos que nos despir na revista para poder visitá-lo. Até a fralda do meu filho mais novo, que tinha 1 ano e meio, era inspecionada. Uma vez, uma carcereira quis acordá-lo para tirar sua fralda. Eu fiquei muito revoltada. De nada adiantou. Sempre que ia visitar meu marido, tinha que repetir o ritual.
Um dia, jogaram água suja com urina e excrementos na cela dele, pela janela, atingindo o seu corpo. Deixaram-no os três dias seguintes sem água, sem poder se limpar. Com isso, Daniel desenvolveu uma espécie de alergia na pele, uma descamação. Ele não recebeu sequer tratamento médico. Como esposa e mãe, fico indignada em ver a maneira como tratam Daniel e os outros presos políticos. Temo pela vida deles.
Daniel só foi liberado em agosto de 2015, para ficar em prisão domiciliar. Em poucos meses, as crianças se acostumaram novamente a que ele cozinhasse, desse banho, brincasse, ensinasse violão. Foi uma fase maravilhosa.
Atualmente, continuo com a rotina e faço o que posso para suprir a carência do pai. Acordo muito cedo, coloco uniforme nas crianças, dou café da manhã e levo para a escola. Às 8h da manhã já estou no trabalho. Atualmente, sou a prefeita de San Cristóbal. Em maio de 2014, com meu marido ainda na cadeia, me candidatei ao cargo e venci com 73% dos votos. Agora existe uma medida cautelar contra mim, muito parecida com a que foi levantada contra Daniel em 2014. Eles querem que eu suspenda uma greve do Sindicato de Transportes, mas não posso parar uma greve pacífica que está garantida na Constituição. É um assunto político, não é legal ou administrativo. Posso ser presa a qualquer momento.
Rezo todos os dias para ter força e sabedoria. Preciso ter uma resistência enorme que às vezes nem sei de onde tiro. Deve ser alguma coisa divina. É muito difícil viver com medo de que ataquem a minha família, sabendo que a minha própria vida está em risco. As crianças veem o pai como um herói que enfrenta os malvados e sabem que, no final, ele vai ganhar. Os inimigos dele não conseguem nos vencer politicamente e veem que eu sou forte, que o Daniel é forte, que somos uma família forte. Não queremos ir embora daqui. Queremos, isso sim, mudar a política da Venezuela de maneira pacífica. As manifestações recentes são a prova de que o povo está do nosso lado e de que somos gente de bem. Vamos construir um país melhor para os nossos filhos e para todos os filhos da Venezuela.
Depoimento colhido por Nathalia Watkins
Foto por Carlos Hernandez/Archivolatino

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Petrobras tem melhor avaliação no mercado com administração de Parente

ANÁLISE-Parente aprimora comunicação da Petrobras com mercado e agrada Conselho

terça-feira, 19 de julho de 2016 18:59 BRT
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Perto de completar dois meses no comando da Petrobras, Pedro Parente mostra uma mudança substancial na política de comunicação da direção da empresa, mostrando-se aberto ao diálogo com o mercado, a imprensa e até mesmo com o público interno, atendendo a uma antiga demanda do Conselho do Administração.
Apesar de ressalvas sobre o executivo estar apenas começando o trabalho, o colegiado da empresa avalia positivamente a postura mais vocal do novo presidente, segundo duas fontes com conhecimento direto do assunto.
Analistas de mercado também já começaram a fazer avaliações favoráveis sobre sua gestão.
O executivo, que assumiu a Petrobras em 30 de maio, não tem se esquivado de investidas de jornalistas em eventos, sempre pronto para repetir resultados recentes e apontar avanços, enquanto busca resgatar a companhia, que acumula hoje a maior dívida para uma petroleira no mundo.
"As mudanças na companhia já estavam em andamento... O que está acontecendo com o Pedro é que ele está seguindo o mesmo caminho, só que ele é mais vocal, ele fala mais com a imprensa... faz uma comunicação maior", afirmou uma das fontes, com conhecimento direto sobre as reuniões do Conselho.
Para a fonte, medidas importantes, como independência do Conselho, busca por redução de custos, melhoria da governança e da eficiência, reorganização estrutural, dentre outras, já estavam em curso desde a última gestão.
"Nesse momento, em que a empresa tem que ganhar mais credibilidade, mais confiança, é importante falar... o Conselho falava isso para o (ex-presidente Aldemir) Bendine: 'tem que melhorar a comunicação'", recordou a fonte.
Entretanto, uma segunda fonte, também com conhecimento direto das reuniões do Conselho, ponderou que ainda é "muito cedo" para falar sobre os resultados da gestão, uma vez que houve apenas uma reunião do colegiado após Parente assumir.   Continuação...

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A Suíça faz referendo para salário básico e único para todos... DW

Suíços votam sobre salário básico para todos http://flip.it/n-H0i

EUROPA

Suíços votam sobre salário básico para todos

Plebiscito decide se Estado pagará mensalmente mais de 2,2 mil euros a cidadãos, independentemente de trabalharem. Políticos de todos os partidos do país são contra.
Schweizer Franken
É possível que na Suíça, em um futuro próximo, o trabalho seja algo apenas para quem tiver vontade, porque todos vão ganhar dinheiro, mesmo ficando em casa, sendo pobre ou milionário. Neste domingo (05/06), os suíços vão às urnas votar em um plebiscito sobre a renda básica universal.
A ideia não é inteiramente nova. "A solução para acabar com a pobreza é uma renda garantida", disse Martin Luther King. Em 1967, o economista austríaco Friedrich August von Hayek teve a ideia de "uma determinada renda mínima para todos aqueles que são incapazes de suprirem a si próprios."
Na Suíça, o economista e psicólogo Daniel Straub retomou o tema. Em 2012, ele publicou, junto com Christian Müller, o livro Die Befreiung der Schweiz - Über das bedingungslose Grundeinkommen (A libertação da Suíça - sobre a renda básica incondicional, em tradução livre).
Utopia ou visão do futuro?
"Isso seria uma mudança de paradigma. A renda básica incondicional dá a todos a base para uma vida plena", argumenta Daniel Straub, em entrevista à DW. O presidente da iniciativa suíça, que trabalhou anteriormente na IBM, está convencido de que, com a medida, as pessoas vão se tornar mais produtivas e criativas. "As pessoas perderiam a pressão de terem de se sustentar", argumenta.
Caso a ideia seja aprovada, seria necessária uma emenda constitucional, segundo Straub. A iniciativa propõe o pagamento de 2,5 mil francos suíços como renda básica. Isso equivale a 2.250 euros ou 2.442 dólares.
Daniel Straub
Daniel Straub aposta na renda universal como um projeto para o futuro
O governo suíço e todos os partidos do país rejeitam a iniciativa. Eles criticam que a ideia seria nociva, perigosa e impossível de ser financiada. Eles consideram também haver riscos em relação à imigração, aumento de impostos para o financiamento, assim como a perda de produtos e serviços, caso muitas pessoas não se prontifiquem a trabalhar, já que não terão mais que fazê-lo para custear a própria subsistência.
Institutos de pesquisa realizaram sondagens indicando que a esmagadora maioria dos cidadãos suíços afirma que continuará trabalhando, apesar de receber a renda básica. Apenas 2% responderam negativamente, enquanto 54% dos entrevistados disseram que iriam usar a renda extra para se aperfeiçoarem profissionalmente. Da mesma forma, muitos disseram que iriam dedicar mais tempo à família.
Projeto a longo prazo
Há sete anos, a iniciativa vem se preparando para o plebiscito. Straub afirma que, até certo ponto, pode entender seus críticos. Dez anos atrás, ele também teria dito que a ideia não é possível de ser financiada.
"Vemos isso como um projeto a longo prazo. A votação é apenas um passo", afirma Straub. Ele está confiante. Para ele, a iniciativa de promoção da renda básica é um processo político para o qual são necessários muitos anos: "Todas as vozes devem ser ouvidas, só assim ele é verdadeiramente democrático."
Para ilustrar seu ponto de vista, Straub recorda um debate em que esteve, onde um jovem desafiou os críticos a delinearem sua visão para o futuro e explicarem como eles reagiriam à perda de postos de trabalho devido à quarta revolução industrial. A resposta foi o silêncio.
"Não é uma revolução com a qual queremos abolir o sistema atual. A economia de mercado tem muitas vantagens", ressalta Daniel Straub. "Mas é hora de ajustar o sistema, desenvolvê-lo e partir para a próxima etapa."

LEIA MAIS

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Ideias práticas para jornalistas

Como jornalistas podem inovar com estratégias de Marketing Digital? http://flip.it/3Gvqr


Como jornalistas podem inovar com estratégias de Marketing Digital?

Por Ana Tex (@anatex no Instagram)
Sabemos que a comunicação está mudando todos os dias e a internet simplesmente revolucionou e estabeleceu novas dinâmicas para quem trabalha há anos com jornalismo.
Eu tenho conversado com jornalistas de mídias impressas, rádios e TVs e todos estão bem preocupados com os rumos que a comunicação está tomado, já que as novas mídias chegaram com força e acompanhar esta evolução é um desafio contínuo.
As faculdades de jornalismo demoram para mudar a ementa e inovar nas matérias, portanto, cabe ao profissional da área se atualizar rapidamente e inovar totalmente.
Eu não sou jornalista, mas sou especialista em Marketing Digital, por isso se eu pudesse dar dicas aos jornalistas seriam estas:
  • Aprenda SEO para escrever seus textos em blogs, sites e portais, eu sei que você escreve para sua audiência, mas para ter um bom rankeamento no Google você deve conhecer as regras para isto, poucos jornalistas pensam nisso, mas para obter mais leitores seja "encontrável", principalmente no Google.
  • Use vídeos no seu blog, site ou portal, para comentar seus textos. Hoje em dia está muito fácil criar vídeos com o próprio smartphone, por isso, aprenda a criar vídeos de qualidade e use como um diferencial nos seus textos postados, afinal, sabemos que os brasileiros lêem muito pouco. Então o vídeo pode facilitar a vida do seu público e também te aproximar dele.
Veja que o Portal UOL já começou a inovar!
Use o aplicativo Periscope para comentar suas notícias. O Periscope é uma grande tendência. Trata-se de um aplicativo para transmissão de vídeos ao vivo! Vários portais já estão usando, como por exemplo o UOL! Se você é um formador de opinião, use o Periscope. Você também pode fazer entrevistas usando este app!
Quer saber mais sobre este aplicativo? Acessewww.instanegocios.com.br/periscope tem uma aula gratuita para você aprender como funciona!
  • Use o Facebook e o Instagram para postar os teasers de suas notícias, afinal, essas são as maiores redes sociais que existem!
Saiba como usar o Instagram para negócios: acesse