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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Brasil deve a ONU 258 milhões de dólares... // blog de Jamil Chade //




Dívida do Brasil na ONU aumenta em 52% e chega a R$ 781 milhões

JAMILCHADE
06 Maio 2015 | 13:18
GENEBRA – A dívida do Brasil na ONU aumenta em 52% e o governo deve à entidade R$ 781 milhões, cerca de US$ 258 milhões. A dívida é a segunda maior do mundo, superada apenas pela conta dos EUA. Hoje,o País foi citado em um comitê financeiro da ONU numa “lista negra” dos maiores devedores, distribuída a todos os governos e funcionários.A publicação tem como meta constranger o País devedor.
Ao final de 2014, o Estado revelou com exclusividade que o Brasil devia US$ 76,8 milhões ao orçamento regular da secretaria da ONU, além de outros US$ 87,3 milhões para as operações de paz dos capacetes azuis e US$ 6 milhões que são destinados para os tribunais internacionais criados pelas Nações Unidas. No total, US$ 169 milhões.
Naquele momento, o governo indicou que iria começar a quitar suas dívidas e o novo chanceler, Mauro Vieira, proliferou reuniões com o Ministério do Planejamento, esperando acabar com a saia-justa. Mas quatro meses depois, em seu novo informe, a ONU revela que a dívida brasileira aumentou.
No orçamento regular da ONU, o Brasil deve um total de US$ 156 milhões. Nesse capítulo, apenas os americanos superam o Brasil, com um dívida de US$ 1 bilhão, mas com uma contribuição 20 vezes maior que a do Itamaraty. Os dados foram apresentados nesta terça-feira pelo sub-secretário-geral da ONU, Yukio Takasu. A lista dos maiores devedores ainda inclui a Itália, em terceiro lugar com um buraco de US$ 121 milhões, México com US$ 50 milhões e Venezuela com US$ 30 milhões.
No total, a dívida dos estados com a ONU chega a US$ 1,5 bilhão e o Brasil representa 10% do buraco no orçamento regular, apesar de contribuir com menos de 3% do dinheiro da entidade. No capítulo sobre as operações de paz da ONU, a entidade alerta que tem um déficit de US$ 1.9 bilhão. O maior devedor é uma vez mais os EUA, com US$ 1,1 bilhão. Em segundo lugar vem a Ucrânia, país em guerra. O Brasil aparece na terceira colocação, com um déficit de US$ 100 milhões. « Esse é um momento critico para as operações de paz”, alertou Takasu.
No que se refere às contas dos tribunais internacionais, o Brasil soma mais US$ 6 milhões em dívidas. Em um ano, a dívida geral dos governos com a ONU aumentou em US$ 175 milhões. O Brasil foi responsável por mais da metade desse aumento. « A ONU depende de seus estados-membros e que paguem em dia », cobrou o sub-secretário, fazendo um apelo a todos para que façam os depósitos.
Em sua resposta, a delegação brasileira em Nova Iorque explicou que o Brasil “como fundador da ONU”, continua “comprometido” em pagar suas contas. “Acreditamos numa ONU com recursos”, indicou a delegação. O governo também indicou à ONU que está “tomando medidas” para permitir que parte das dívidas seja paga com relação à operação comandada pelo Brasil no Haiti, tribunais e outras missões.
No dia 17 de abril, depois de perder o direito de voto na Agência Internacional de Energia Atômica, o Brasil pagou parte de sua cota e retomou o voto.

quinta-feira, 12 de março de 2015

O maior hobby dos homens continua matando pessoas, esperanças, objetivos, crianças... // BBC


Síria tem 5,6 milhões de crianças em risco humanitário

  • Há 48 minutos
Criança síria próxima a Damasco | Foto: Reuters
Número de crianças que necessitam de ajuda no país aumentou 31% desde 2013
A Síria tem 5,6 milhões de crianças em risco humanitário, segundo um relatório elaborado por uma coalizão global de agências de ajuda divulgado nesta quinta-feira.
O relatório Failing Syria, feito por organizações que incluem a Save the Childrem e a Oxfam, afirmou que os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU não cumpriram suas promessas de aumentar a ajuda humanitária e aliviar o sofrimento dos civis.
De acordo com o documento, 2014 foi o "pior ano" para civis desde que o conflito começou, em 2011.
"A realidade amarga é que o Conselho de Segurança não conseguiu implementar suas resoluções", disse Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês de Refugiados, outro dos grupos envolvidos no relatório.
"As partes do conflito agiram com impunidade e ignoraram as exigências do Conselho de Segurança, os civis não estão protegidos e o seu acesso à ajuda não melhorou."
Três resoluções do Conselho de Segurança foram aprovadas no ano passado, pedindo o fim dos ataques a civis e o aumento da ajuda humanitária, permitindo que a ONU operasse na Síria sem a permissão de Damasco, entre outras coisas.
Em resposta ao relatório, a ONU também acusou as potências mundiais de falharem em ajudar as vítimas do conflito na Síria.
Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral Ban Ki-moon, disse à BBC que nações poderosas colocaram seus interesses na frente da necessidade de colocar um fim à guerra no país e que a ONU ainda acredita em uma solução política para o conflito.
O porta-voz afirmou ainda que houve sucesso em eliminar as armas químicas do presidente Bashar Al-Assad e em conseguir que alguma ajuda humanitária entrasse no país, mas que suprimento de armas para as partes em conflito está piorando as coisas.
"Percebemos uma falta de vontade política de avançarmos juntos para dar um fim às batalhas."

Guerra na Síria

220.000
mortos desde o início da crise
  • 76.000 sírios mortos em 2014 - o ano com mais fatalidades
  • 4,8 mi de pessoas em necessidade vivem em áreas de difícil acesso
  • 5,6 mi de crianças precisando de ajuda
  • 1,6 mi de crianças fora da escola
Reuters
O relatório Failing Syria diz que:
  • As pessoas não estão protegidas: 2014 foi o ano com mais fatalidades do conflito, com pelo menos 76 mil mortos.
  • O acesso à ajuda humanitária não melhorou: 4,8 milhões de pessoas que precisam de ajuda vivem em áreas definidas pela ONU como "de difícil acesso", um milhão a mais do que em 2013.
  • As necessidades aumentaram: 5,6 milhões de crianças precisam de ajuda, um aumento de 31% desde 2013.
  • A resposta humanitária diminuiu, em comparação com o aumento da necessidade: em 2013, 71% dos fundos necessários para apoiar os civis na Síria e os refugiados em países vizinhos foi arrecadado. Em 2014, esse número caiu para 57%.

No escuro

Uma análise feita por outro grupo de agências humanitárias diz que 83% das luzes da Síria visíveis do espaço de apagaram.
A coalizão WithSyria, formada por mais de 100 organizações humanitárias, divulgou imagens de satélite mostrando que o número de luzes diminuiu dramaticamente desde março de 2011.
Luzes visíveis na Síria à noite em março de 2011
Luzes visíveis na Síria à noite em fevereiro de 2015
Elas afirmam acreditar que a queda ocorreu por uma série de fatores, incluindo danos de infraestrutura.
Separadamente, um terceiro relatório feito pelo Centro Sírio para a Pesquisa de Políticas afirmou que quatro anos de conflito armado, de desintegração econômica e de fragmentação social no país fizeram com que 10 milhões de pessoas deixassem suas casas e reduziram a expectativa de vida dos sírios em duas décadas.
Na quarta-feira, a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) afirmou que é necessário um aumento urgente da assistência médica na Síria.
Em seu relatório, o MSF disse que, dos cerca de 2,5 mil médicos que trabalhavam em Aleppo – a segunda maior cidade da Síria – antes do conflito, restam menos de 100.
Os outros saíram do país, se deslocaram internamente, foram sequestrados ou mortos.
O conflito na Síria começou em 2011 com protestos em todo o país contra o presidente Bashar Al-Assad.
As forças de segurança do regime tentaram usar a força para reprimir as manifestações, mas a oposição aderiu ao conflito armado.

domingo, 1 de março de 2015

Violência no México ... Iguala volta a horrorizar o país com 14 assassinatos depois da matança de 43 estudantes mortos há meses

Terror volta em Iguala com 14 assassinatos em menos de 72 horas

Cidade onde ocorreu a matança de 43 estudantes assiste uma sucessão de crimes com a marca do narcotráfico que mostra que a situação continua crítica

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Manifestação na Cidade do México pelo assassinato dos 43 estudantes. / H. R. (REUTERS)
Não amanhece em Iguala. Essa histórica cidade, que em sua época foi berço da bandeira mexicana e que agora figura nos anais pelamorte e desaparecimento dos normalistas de Ayotzinapa, continua refém da violência. Somente entre quarta-feira e sexta da última semana de fevereiro, em menos de 72 horas, 14 pessoas foram assassinadas no município. O relato do banho de sangue, publicado pelo El Universal, é uma viagem às profundezas da brutalidade. Uma grávida crivada de balas com seu filho, um médico baleado em pleno centro, três cadáveres encontrados ao lado do rio San Juan, seis executados pelo estranho grupelho Serra Unida Revolucionária... São dias difíceis nessa cidade de 130.000 habitantes e ruas retas, onde, longe do discurso oficial, o narcoterror impera e soma-se ao caos de um Estado em chamas.
Em Guerrero, os grupos radicais, com ramificações nos movimentos guerrilheiros do sul, realizam frequentemente ações violentas, como fechamento de estradas, ataques a sedes oficiais e roubos de empresas (a Coca-Cola deixou de distribuir seu produto na região por conta dos assaltos sofridos). O poder estatal, sumido em descrédito após anos de corrupção, não tem a capacidade para conter a inquietação. E as forças federais mantêm o equilíbrio a duras penas. Nesse horizonte convulsionado, o narcotráfico não deixa de afiar suas garras. Somente em Acapulco, a antiga pérola do Pacífico mexicano, morreram assassinadas 137 pessoas em dois meses. E Iguala, encravada no coração das rotas do tráfico, segue seus passos.
Por trás da onda de crimes desses últimos dias aparece, em seis casos pelo menos, a mão dos Los Rojos. Esse sangrento cartel é o rival dos Guerreros Unidos, a organização que, segundo a versão oficial, assassinou e queimou na noite de 26 para 27 de setembro os estudantes da Escola Normal Rural de Ayotzinapa ao confundi-los justamente com seus inimigos.
A guerra implacável entre os dois grupos, que teve em Iguala um de seus epicentros, tem suas raízes na queda de Arturo Beltrán Leyva, o chamado Chefe dos Chefes, em 16 de dezembro de 2009. Sua morte deixou sem cabeça um narcoimpério que ocupava vastas extensões entre o Pacífico e o centro do México. O vazio de poder foi ocupado quase imediatamente por uma constelação de grupos ultraviolentos que começaram a disputar os despojos. Nesse turbulento enfrentamento, ganharam terreno rapidamente os Guerreros Unidos e os Los Rojos. Inimigos encarniçados, seu enfrentamento cobriu o território de sangue durante os últimos anos. O próprio líder dos Los Rojos, Crisóforo Rogelio Maldonado Jiménez, após escapar ferido de uma emboscada, foi morto em 14 de dezembro de 2012 em uma unidade de vigilância intensiva da Cidade do México. Um bandido disfarçado de médico o matou com um revólver equipado com silenciador. Um tiro no abdômen e outro no tórax.
O poder estatal não tem a capacidade para conter a agitação e as forças federais mantêm o equilíbrio a duras penas
A perseguição empreendida pelas forças policiais contra os dois cartéis não foi capaz de conter essa espiral. A queda dos líderes dos Guerreros Unidos após a onda de prisões desencadeada pela matança dos normalistas deixou caminho livre aos Los Rojos. Os assassinatos continuaram e em cidades como Iguala, com centenas de desaparecidos, nem o desmantelamento da Polícia Municipal, corrompida até a medula, nem os controles da Polícia Federal e do Exército trouxeram tranquilidade. O medo continua imperando. Catorze mortos em menos de 72 horas dão mostras disso.
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