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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Brasil, um país onde a Realidade se torna Ficção ... Súmula da Lava Jato > 116 condenados, 27 presos...!

Lava Jato tem 116 condenados e 27 presos em mais de 3 anos de operação

Levantamento do G1 mostra que, entre os presos, 19 foram condenados e aguardam seus recursos na cadeia. Outros oito aguardam primeiro julgamento.

Em pouco mais de três anos de Operação Lava Jato, 27 envolvidos permanecem presos por ordem da Justiça e 116 já foram condenados. É o que mostra um levantamento feito pelo G1. Entre os presos, 19 foram condenados (sendo 13 apenas na primeira instância) e oito aguardam o primeiro julgamento.
O número de prisões decretadas ao longo da operação é maior, mas a maioria foi revogada. Apenas em Curitiba, onde a Lava Jato é conduzida pelo juiz federal Sérgio Moro, foram 94 prisões preventivas decretadas e 74 temporárias desde o início das investigações, em 2014.
De centenas de denunciados, pelo menos 279 envolvidos se tornaram réus na operação. Dos 116 condenados, 97 respondem a seus processos em liberdade ou sob medidas alternativas. Segundo levantamento da Justiça Federal do Paraná, 24 acusados estão com tornozeleira eletrônica. Outros réus não chegaram a ter prisões decretadas, tiveram os decretos revogados pelo próprio juiz Sérgio Moro, foram beneficiados por habeas corpus de outros tribunais ou ainda foram soltos após pagar fiança ou fechar acordos de delação premiada com o Ministério Público.
 (Foto: Editoria de Arte/G1)(Foto: Editoria de Arte/G1) (Foto: Editoria de Arte/G1)
Dos mais de 130 delatores da operação, 35 foram alvo de alguma medida restritiva de liberdade ou obtiveram redução de pena ou soltura após fechado o acordo. Os outros 95 não foram alvo de pedido de prisão. Marcelo Odebrecht é o único delator que permanece em um presídio após fechar sua colaboração, considerada a mais rígida da Lava Jato.
Entre os beneficiados pelas colaborações estão o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Lava Jato; os publicitários João Santana e Mônica Moura, soltos após a delação; o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, entre outros.
Hoje o Supremo entende que o réu só pode começar a cumprir pena após ter sido condenado em segunda instância, ou seja, por mais de um juiz. Mas a prisão preventiva pode ser decretada por outros motivos, entre eles o risco às investigações. No caso da Lava Jato, as prisões preventivas decretadas antes das condenações têm sido alvo de críticas, mas muitas delas foram mantidas por órgãos superiores ao julgarem os recursos dos acusados.
Um exemplo é o do ex-ministro Antonio Palocci, preso e condenado em um dos processos da Operação Lava Jato, que teve o pedido de liberdade negado nesta quarta (5). Para sua defesa, a prisão é uma "antecipação de pena", já que ele foi condenado apenas na primeira instância. Mas para o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso no TRF-4, a preventiva ainda se justifica, porque o próprio Supremo entendeu que há risco de cometimento de novos delitos de lavagem de dinheiro.
No caso do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, o Supremo concedeu o habeas corpus. Ele deixou a prisão após um ano e nove meses preso no Paraná. Em duas sentenças de Moro, Dirceu foi condenado a mais de 31 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O STF determinou a aplicação de medidas alternativas que evitem o cometimento de novos crimes, mas entendeu que esse risco já não existe. Como ainda não foi julgado em segunda instância, sua situação poderá mudar novamente caso suas duas condenações sejam mantidas.
Há condenados nas duas instâncias da Justiça, no entanto, que não estão presos. É o caso da doleira Nelma Kodama, que deixou a prisão no ano passado após assinar colaboração premiada. Ela cumpre domiciliar com tornozeleira eletrônica.
A Lava Jato também contabiliza decisões favoráveis aos réus. Pelo juiz Sérgio Moro, houve 37 absolvições; na segunda instância, cinco. A mais recente foi a do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que teve uma condenação de 15 anos e 4 meses de reclusão revertida pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região.
Após a decisão, a defesa de Vaccari pediu sua libertação, mas o tribunal negou a liminar, entendendo que, em outro processo, ainda há fundamentação para ele continuar preso.
Para fazer o levantamento, o G1 fez contato e apurou os números com a Justiça Federal, com a Polícia Federal, com a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná e com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

"O Jardim das Aflições" está pronto para visitar as salas de cinema do Brasil...

quarta-feira, julho 05, 2017 "O JARDIM DAS AFLIÇÕES" QUEBRA O TABU MONTADO PELA MÍDIA 'MAINSTREAM' E PELOS CATADORES DE CARAMINGUÁ ESTATAIS  


Olavo de Carvalho e o cineasta Josias Teófilo durante as filmagens de "O Jardim das Aflições", na Virginia, Estados Unidos. 
Não sou um aficcionado do cinema, principalmente pelo fato de que essa expressão cultural que tem Hollywood como emblema foi tomada de assalto pela histeria esquerdista. Há anos que não entro num cinema como também não vejo televisão. Se escrevi sobre cinema aqui no blog nem me lembro mais. Ou melhor, lembro apenas de ter noticiado que o cineasta pernambucano Josias Teófilo estava produzindo um filme sobre o jornalista, filósofo, escritor Olavo de Carvalho. 
O filme foi concluído recentemente e lota as platéias onde é exibido, acendendo a ira da patrulha esquerdista comandada pelos pseudos “cineastas” brasileiros em conluio com o jornalismo chulé da grande mídia.
 Para o desgosto desses demolidores culturais “O Jardim das Aflições” foi o vencedor da 21a. edição do Cine PE, tradicional premiação brasileira no âmbito da produção cinematográfica, como o Melhor Longa-Metragem. A escolha foi feita pelo júri oficial do festival e pelo júri popular, que este ano foi realizado por meio de votação on-line. 


 E por que tanta celeuma em torno desse filme? 


Ora, porque aborda o pensamento de Olavo de Carvalho que dispensa apresentação. Olavo é um ponto fora da curva. Não comunga com a bestialidade que tomou conta da produção cultural brasileira movida com dinheiro público a rodo por meio do deletério Ministério de Cultura. Olavo que na juventude chegou a militar no Partido Comunista, exerceu o jornalismo e abraçou a filosofia tornando-se um filósofo e escritor conservador compulsivo que já produziu uma vastíssima obra.
 Há mais de uma década Olavo de Carvalho mudou-se para os Estados Unidos e antes disso militou na grande imprensa nacional tendo trabalhado em jornais como O Globo, Folha de S. Paulo, Zero Hora, entre outros. Na verdade Olavo foi alvo de uma perseguição inclemente aqui no Brasil pelos seus próprios colegas de redação. Como estou na atividade jornalística há mais de 45 anos, uns 20 anos dentro de redação, afirmo que é justamente no âmbito do jornalismo onde existem os tipos humanos mais estúpidos e boçais que já conheci. Todos eles se encaixam perfeitamente no perfil dos algozes de Olavo de Carvalho. 
As exceções são mínimas e Olavo de Carvalho é uma delas e por isso foi além; muito além da pobreza de espírito encarnada nessa malta que domina a mídia mainstream. Tanto é que apesar de 'O Jardim das Aflições' levar o prêmio máximo da 21a. edição do Cine PE, os auto-intitulados “críticos de cinema” das redações continuam tergiversando e sempre acabam de uma maneira ou de outra tentando desqualificar o filme justamente por enfocar a obra filosófica de Olavo de Carvalho. Seja como for, o fato é que “O Jardim das Aflições” continua lotando cinemas. O filme é um documentário sobre a filosofia de Olavo de Carvalho e mostra a rotina pacata do intelectual paulista, que atualmente reside com sua família na cidade de Colonial Heights, Estado da Virgínia (EUA). 
O filme tem como ponto de partida os temas do livro homônimo publicado por Olavo em 1995. “O Jardim das Aflições” também ganhou o ‘Calunga’ de melhor montagem. Portanto, esse prêmio ao filme “O Jardim das Aflições” transcende à merecida honraria porquanto sinaliza em termos culturais e também político - por que não? - que algo está mudando pela primeira vez no Brasil. Dentre os operadores de destaque dessa mudança estão, entre outros, Olavo de Carvalho e o próprio cineasta Josias Teófilo que desprezou os caraminguás estatais para produzir o filme, valendo-se de campanha por meio de crownd funding pela internet.
 E o mais importante é que o filme de Josias Teófilo é a maior porretada desferida contra o tabu esquerdopata montado pelo jornalismo mainstream e pelos os pretensos donatários da produção cultural. Aluizio Amorim às 7/05/2017 05:49:00 PM

"A VENEZUELA EXISTE E É LOGO ALI" / Percival Puggina


A VENEZUELA EXISTE E É LOGO ALI

por Percival Puggina. Artigo publicado em 
 No Brasil, a violência política se faz visível em dois níveis de radicalização. Num, há a perda da noção de limites; o discurso se exaspera, os poderes e seus membros se retaliam verbalmente, xingamentos agitam as redes sociais, a verdade apanha e a razão é posta à prova. Noutro, tem-se algo mais perigoso. Refiro-me à violência que nasce da ideologia, que não ocorre em assomos de indignação, nem se manifesta naqueles momentos em que o sangue ferve e as estribeiras são perdidas. Trata-se de algo fora dos parâmetros pelos quais se orientam pessoas normais.
Ao entender isso começa-se a compreender a razão pela qual, sem quê nem porquê, certos grupos passam a incendiar ônibus, a dar "voadoras" nas vitrinas e a disparar rojões contra a autoridade policial. Mauro Iasi citando Brecht, Guilherme Boulos e João Pedro Stédile com seus exércitos, falam por eles.
Em 1968, o general vienamita Vo Nguyen Giap, em artigo publicado em "El hombre y el arma", escreveu (tradução de Igor Dias): "... os revisionistas contemporâneos e os oportunistas de direita do movimento comunista e do movimento operário seguem vociferando sobre 'paz' e 'humanitarismo'; não se atrevem a mencionar a palavra 'violência'. Para estes, a violência é um tabu. Temem esta assim como a sanguessuga teme o cal. O fato é que negam a teoria marxista-leninista sobre o papel da violência na história". Mais adiante, lecionará o general: "Os comunistas expõem o papel histórico que cumpre a violência não porque sejam 'maníacos' por esta, mas sim porque é uma lei que rege o desenvolvimento social da humanidade. Não poderá triunfar nenhuma revolução e nenhum desenvolvimento da sociedade humana sem entender tal lei."
Para Marx a violência é a parteira de toda velha sociedade que leva em seu seio outra nova. Assim, ela acompanha a ação política de tantas referências da esquerda brasileira, começando, entre outros, pelos nossos patrícios Prestes, Marighela, Lamarca; e vai importando seus bandidos - Fidel Castro, Che Guevara, Tiro Fijo e por aí afora. Se há acusação que não se pode fazer a qualquer desses senhores é a de prezarem a democracia, seus valores e suas regras. Assim também se explicam 100 milhões de mortos com vistas ao tal "desenvolvimento social da humanidade". Fala-me de teus amores e te direi quem és.
Para pôr freio nesses desequilibrados e em seus desequilíbrios, a democracia se afirma, aos povos, no horizonte das possibilidades. “Mas não se faz democracia sem democratas”, disse alguém, com muita razão. A democracia é um sistema e uma filosofia. Uma boa democracia exige que ambos sejam bons e andem juntos. O sistema é definido pelas regras do jogo político, ou seja, pelo conjunto de normas que legitimam a representação popular, regem eleições, determinam atribuições aos poderes, e definem o modo segundo o qual as leis são elaboradas, aprovadas e aplicadas. A filosofia é marcada por um conjunto de princípios e valores elevados, honestamente buscados e socialmente ratificados.
Sem a filosofia, o sistema pode dar origem a toda sorte de abusos, entre eles a ditadura da maioria. Sem o sistema, a filosofia pode descambar para a anarquia, ou para a ditadura da minoria, posto que faltarão os instrumentos de legitimação conforme a vontade social. Defender insistentemente o constitucionalismo e promover os princípios e valores que inspiram o regime democrático é a melhor proteção contra as perversões que se expressam pela violência. Não chegamos lá, mas tudo pode piorar. A Venezuela existe e é logo ali. Cuidado, pois.
_______________________________
* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

Lindyfest 2014 - Advanced/All-Star Strictly Lindy Hop Finals

Divirta-se sem inveja...!

Justiça brasileira é permissiva...

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/invasor-de-forum-e-condenado-a-20-anos-de-prisao-por-tentar-matar-juiza-em-sp.ghtml

domingo, 2 de julho de 2017

Curry terá o maior salário de atleta profissional dos EUA

http://espn.uol.com.br/noticia/707490_curry-renova-com-os-warriors-pulveriza-recorde-e-tera-maior-salario-da-historia-dos-esportes-americanos

Efeitos colaterais da delação da JBS

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,com-reforma-da-previdencia-em-risco-governo-estuda-fim-do-abono-salarial,70001872839

sexta-feira, 30 de junho de 2017

"QUEM É O GREVISTA DE GREVE GERAL? / Percival Puggina

QUEM É O GREVISTA DE GREVE GERAL?

por Percival Puggina. Artigo publicado em 
  Inicialmente cabe perguntar: como pode ser "geral" uma greve sem apoio da população? Pelas siglas das bandeiras que agitam, os habituais construtores da confusão e suas massas de manobra acham muito bom o ambiente político promovido na Venezuela e os resultados colhidos em Cuba. Creem, então, ser de boa política demonstrar força parando o país na marra. O sucesso deles depende do fracasso de todos os demais.
 São pequenos grupos, porém, articulados nacionalmente. Param o transporte coletivo na base da pedrada e do "miguelito", mas não são, eles mesmos, motoristas de ônibus porque isso é muito trabalhoso. Bloqueiam rodovias e avenidas, incendiando pneus, mas não são, eles mesmos, transeuntes desses caminhos. Impedem os demais de trabalhar, mas são raros, raríssimos em tais grupos, os ativistas que ganham seu sustento com o suor do próprio rosto. Menor ainda é o número daqueles cuja atividade, por sua natureza, agrega algum valor à economia nacional. Querem é distância do mérito, da concorrência, do livre mercado. São nutridos por alguma teta política, pública, sindical ou familiar. São, estes últimos, filhinhos do papai entregues à sanha dos encolhedores de cabeças do sistema de ensino. É a geração nem-nem, mas com direito à mesada.
O que estou descrevendo aqui por intuição, os italianos diriam ser algo que "si sente col naso" (se percebe com o nariz). E bem mereceria ser objeto de uma pesquisa acadêmica. Conviria à sociedade conhecer o perfil dessas pessoas que volta e meia se congregam para infernizar a vida dos outros. No entanto, também com o nariz, posso intuir que a academia brasileira não teria o menor interesse em executar essa tarefa porque ela iria desmoralizar, politicamente, as seivas de que essa militância se nutre. E as grandes empresas de comunicação? Bem, pelo que tenho visto ao longo deste dia 30 de junho, tampouco elas, diante das depredações e da queimação de pneus, pronunciaram uma sílaba sequer que fosse além da mais cirúrgica narrativa dos fatos em curso. Tão lépidos em comentar tudo, entendam ou não dos assuntos, demonstram-se, hoje, absolutamente indispostos a qualquer análise do que está acontecendo. No entanto, há uma riqueza de conteúdo, tanto no que não aconteceu quanto no que aconteceu. Tudo por ser investigado.
Creio que só uma colaboração premiada poderia desvendar as entranhas dessas articulações político-ideológicas tão nocivas ao bem comum...
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

A decadência da civilização. .. /João Pereira Coutinho

sexta-feira, maio 05, 2017

Olhos abertos, boca fechada! - 

JOÃO PEREIRA COUTINHO


FOLHA DE SP - 05/05


A decadência da civilização é coisa divertida. Ainda me lembro do tempo em que a minha avó ensinava algumas regras de etiqueta. Coisas simples, como não comer com as mãos ou não olhar pasmado para as pessoas. "Menino, maneiras!" E o menino, com a dificuldade própria dos selvagens, tentou refinar-se.

Podemos dizer que usa talheres. E não tem por hábito imitar o personagem central de "Laranja Mecânica", com os olhos esbugalhados, a olhar em volta como um demente.

Pois bem: que diria a minha avó - que hoje faria 93 anos - sobre a mais recente recomendação da Universidade de Oxford aos seus estudantes?

Leio na imprensa britânica que a Unidade para a Igualdade e a Diversidade está preocupada com "microagressões racistas". Essa frase é todo um manicómio. "Unidade para a Igualdade e a Diversidade". "Microagressões racistas". Matem-me. Já. E depois enterrem-me: Oxford afirma que desviar o olhar quando se fala com "alguém" (leia-se: negro, asiático, talvez esquimó) pode ter consequências nefastas na saúde mental do outro.

Não pode, gente: se o outro se sente ofendido porque alguém desviou o olhar é porque já não tem grande saúde mental para preservar.

Além disso, Oxford também recomenda que ninguém seja inquirido sobre a sua origem. "De onde vem?" deixou de ser uma curiosidade normal entre gente normal - e internacional. É um ofensa que esconde, sei lá, um prazer perverso, colonialista, obviamente genocida. Presumo que, para a Unidade, o ideal é ninguém falar com ninguém - mas sempre de olhos abertos, como peixes no aquário.

Comecemos pelo óbvio: na sua ânsia paranóica de combater o "racismo", a Unidade comete uma "macroagressão racista". Porque parte sempre do pressuposto de que um branco que desvia o olhar perante um negro é um nazista em potência. Não existem outras razões: distracção, cansaço, timidez, educação. Ou a velha e boa indiferença que é a base de uma sociedade tolerável.

A Unidade, como qualquer organismo totalitário, inverte a presunção de inocência. E, como qualquer organismo totalitário, condena com base em suposições. Pior: condena o que acredita existir na cabeça dos outros. O racismo já não é um crime objectivo, ou seja, identificável em palavras ou actos. Pode ser um delito de consciência. Socorro?

Seja bom companheiro de si mesmo...


Quem não ama a solidão, não ama a liberdade 

 Arthur Schopenhauer

Frases... / Zygmunt Bauman


“Cuidado com políticos que fazem dos nossos sentimentos um instrumento de poder”, 

 Zygmunt Bauman