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NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Justiça de Deus versus a Justiça dos Homens

No centro de Campos há um espaço, ao lado da Catedral, em que aparece uma situação metafórica. Ela  evoca o encontro de justiças que pertencem ao inconsciente coletivo dos campistas. De um lado, da Catedral, a Justiça de Deus e do outro lado, no Palácio da Justiça, a Justiça dos Homens. As duas distribuem respeito por suas tradições. Produzem normas de condução de vidas.
Mas, a leitura que se pode fazer diante das vagas que seus agentes ocupam naquele espaço nos leva à focalizar as duas como próximas em seus fins. Elas são instituições milenares. Têm carisma, distribuem princípios, ocupam a mente dos cidadãos onde se encontram disponíveis, têm rituais para seus atos de julgamento e de resoluções. Seus regulamentos são observados em rogativas próprias. Mas, são seguidas de modo diferente por seus assistidos. 
Na Justiça dos Homens eles são julgados e depois de punidos ou inocentados. Se ganham atenuantes  podem ficar marcados na sociedade como pouco confiáveis. A exposição que o comportamento ilícito ou não, culposo ou doloso,  acompanha o julgado lhe dá condição de justiçado pelo noticiário da mídia  E faz  dele um ser difícil de pertencer à sua coletividade, de reorganizar sua vida pessoal ou profissional. 
Na Justiça de Deus, onde há compaixão, compreensão, condescendência, perdão, penitência, remissão o assistido tem o beneplácito da indulgência. E, mais, seu julgamento é ditado pelas normas da introspecção. Nesse caso ele terá um foro especial e íntimo. Ele mesmo é convidado a ser seu juiz. O processo desse tribunal particular não será exibido por outros. Sua dor ou sua anistia será proclamada e absorvida em seu interior, em sua alma.      
Quando passamos naquele núcleo de justiça, ao lado da Catedral, onde se acomodam os veículos dos juízes das duas Casas de Justiça de Deus e dos Homens, nota-se uma evidência: há vagas em grande maioria para os juízes dos homens. Esta constatação permite a alegação de que a Justiça dos Homens é mais respeitada. E assim, pode-se replicar que a Justiça de Deus é levada mais a sério pelos socorridos de sua fé. Não há necessidade de tanta defesa de seus atos. É uma batalha de deveres, direitos, de fé, de esperança, de ritos, de diálogos.  
Embora os fatos e as fotos se apresentem como testemunhos da situação, lavrar uma sentença para o caso é muito difícil. Um ensaio de curto espaço como esse não tem abrangência e nem podere nem recursos para socorrer esta dúvida.




segunda-feira, 13 de junho de 2011

"Você é quem?"

“Por carregar o legado de sua própria história impresso dentro de seus circuitos, o cérebro recebeu como recompensa a imunidade mais poderosa contra possíveis tentativas de copiar seus mais íntimos segredos e arte”
Trecho do livro ‘Muito Além do Nosso Eu’ – Companhia das Letras
De Miguel Nicolelis, o neurorrevolucionário, segundo a revista Veja  e o único brasileiro merecedor de uma capa da revista Science em 131 anos de publicação.

“Você é quem?”
Esta pergunta não é urbana. É da roça. Vem de longe. De um tempo em que a maioria de nossos parentes trabalhava na terra e com a terra. E interessante, nesse período havia filosofia em casa, na família. Parece que as perguntas estavam para serem respondidas e cada uma obtinha mais perguntas. As respostas não satisfaziam. E vinham mais perguntas.
Você é quem? Há uma resposta boa ou honesta para a pergunta?
Penso que somos muitos talentos, indivíduos que se atomizam durante a vida. Admito que a interrogação seja melhor do que a resposta. Mas, é admissível entender que se durante a vida vamos mudando, nos tornando experiente, acrescentando conhecimento, ganhando peso ou o contrário... 
Vou ao espelho e ele me diz que sou assim! E vejo outro sujeito. As fotos me dizem: fui assim! E de repente me pergunto se posso afirmar que sou aquele...
Você é quem? Suspiro e me vejo vivenciando um acontecimento ou uma surpresa daquelas fortes, assustadoras e elas me sinalizam que não sou mais aquele. Então, sou outro?
É, pode ser que sim! E vou mais adiante. Fui criança e com esta figuração fui dependente. Fui rapaz metido a independente. Parecia mais forte do que o mundo.  Fui, fui; fui, fui... Quantos papéis de atuação...
Você é quem? Difícil responder com segurança. Algumas atuações foram forçadas pela cultura da época. A cultura se modifica e nos leva junto. Assim mesmo, fui o último a vestir calça jeans. Mesmo com pouca convicção deixei crescer bigode e cabelo comprido em um tempo.
Você é quem? Foram muitos personagens. Havia corajosos, outros medrosos. Cada estação me sugeria um caminho. Era atleta em companhia de uma bola... Um tímido na presença de uma garota... Escondia minha pouca extensão de voz com companheiros de um coral... Me vestia como podia. A roupa como sempre sugestiona algumas ações. Mas, em boa parte de atuações havia prazer. E havia também aquelas de compulsão.
Quem sou eu? Estou chegando ao fim da dilaceração sem muita convicção. Me sobrou uma resposta despretensiosa entre muitas. Ela é um tanto bizarra e desloca o lugar do cérebro no pódio de um livro de 552 páginas, de um cientista de renome planetário: sou um delinquente hormonal... 

Outros modos de criar um site: outra ideia

O mundo da Tecnologia de Informação é surpreendente. A cada clique poderemos entrar em uma área inimaginável. Quem frequenta a Internet sabe disso. Olhem um caminho que poderia ser explorado por quem gosta de escrever, que tem compulsão de se comunicar...Aí embaixo!


http://www.wix.com/flash_websites/pins_8mil_pt_02?utm_campaign=fb_brgeneral&experiment_id=fb_ubrcopy21_18_100

domingo, 12 de junho de 2011

Foto de Sergio Viana


Sergio é meu sobrinho e tem um acervo de muito bom gosto no Flick.
Uma das belas fotografias é esta que talvez pudesse ser intitulada de
"Mesa para oito pessoas sem dó"

O basquete a serviço do turismo internacional

O BASQUETE COMO INCENTIVADOR DO TURISMO INTERNACIONAL


A Cidade de Natal terá o privilegio de sediar o 11º Campeonato Mundial, quando a FIMBA completará seus primeiros 20 anos. A história do mundial nasceu no mesmo continente, mais ao sul, em Buenos Aires. Ele cresceu na cidade das luzes, Las Vegas, voou para a incrível Costa Rica, saltou pela primeira vez o oceano e foi até a charmosa cidade Helsinque, terminando o século em Montevidéu. Completou seus primeiros 10 anos na bonita Liubliana, seguiu para a cidade da fantasia, Orlando. Cruzou o mundo ate chegar a Christchurch na Nova Zelândia, foi dançar o ritmo boricua em San Juan, ficando mais velho na bela cidade de Praga e agora chegando aos seus 20 anos maravilhosa cidade de Natal.

Tenho muito orgulho como Diretor deste movimento da realização de mais um Campeonato Mundial. Por um lado, os três países fundadores da América do Sul fizeram a Copa do Mundo em 20 anos, por outro lado, a cidade de Natal tem o privilégio de comemorar o aniversario de vinte anos da FIMBA.

O Norte do Brasil tem tido um grande desenvolvimento no basquete master e tem hoje como presidente da Federação Nacional: Carlos Alberto Medeiros Galvão, que é justamente da cidade de Natal. Eles têm organizado vários campeonatos nacionais onde são lembrados por sua excelência, tanto que vários jogadores decidiram se mudar para a cidade. Natal tem excelentes qualidades, a água quente das praias, dunas, vegetação tropical, o clima agradável ótima gastronomia, entre outras coisas. Uma cidade calma, familiar e segura, mas acima de tudo com pessoas amáveis, prestativas e simpáticas

Estou certo de que este campeonato vai deixar uma saudade enorme em todos os participantes, e marcará para sempre a lembrança da cidade e do seu povo.
Venha e descubra Natal. Venha jogar no Mundial de Basquete master e desfrutar do esporte e do charme para descansar em qualquer praia. Venha comemorar o nosso aniversário.

RUBÉN RODRÍGUEZ LAMAS
Presidente da FIMBA 

Nem só de soja vive um homem




MUITO LÁBIA A FILOSOFIA OLACIRIANA.
SIMPLES, DIRETA, OBJETIVA E DE RESULTADOS.



Hoje com mais de 80 anos, Olacyr de Moraes, o rei da soja, que gosta de sair e ser fotografado com lindas e jovens mulheres em uma dessas ocasiões  foi entrevistado por um repórter:

Repórter: - Dr. Olacir, o senhor acha mesmo que essas garotas gostam do senhor?

Olacir: - Meu amigo, eu gosto muito de lagosta, vou a um restaurante e peço um prato desta iguaria. Eu não pergunto se a lagosta gosta de mim...  


Eu simplesmente como ela.


sábado, 11 de junho de 2011

A façanha do Japão em se recuperar parcialmente em poucos meses

A gente sabe que enquanto coloco este post, lá no Japão, eles estão com 12 horas de vantagem. Assim, é verdade se argumentarmos em termos de horas. Mas, acontece que a sociedade japonesa está mais avançada em termos de resiliência, a adequação de sustos naturais. Eles acolhem os distúrbios tão frequentes com  resignação. No DNA de cada japonês há uma integral de valores que sustenta suas interpretações de desastres, acometimentos perturbadores, surpresas da natureza, eventos assustadores em sabedoria alcançada por uma rotina de vida de alguns milhares de anos.
As fotos, abaixo, parecem avisar que os japoneses têm uma sucessão de planos de emergência para cada eventualidade.
Eles merecem, no mínimo, nossos admiração!
http://br.noticias.yahoo.com/imagens-mostram-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%A1reas-devastadas-por-tsunami-no-jap%C3%A3o-20110610.html

Mais João Gilberto

João Gilberto faz bem ao ouvido, ao coração, aos enamorados... O cara não tem efeito colateral!
Bom final de semana!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tenho uma ideia: ouçam João Gilberto na 97 FM ás 20 horas

Dois exemplos de música boa e melodiosa. Dois momentos para serem curtidos com atenção!
Mais som com beleza e inspirada atuação ouçam às 20 horas na 97 FM. O programa é uma homenagem da emissora aos 80 anos do cantor, compositor e ícone da bossa nova.

Por falar em felicidade

A felicidade
Guilherme de Almeida
Ela veio bater à minha porta
e falou-me a sorrir, subindo a escada:
“ - Bom dia, árvore velha e desfolhada”
e eu respondi: “ -Bom dia, folha morta!”
Entrou: e nunca mais me disse nada...
Até que um dia (quando, pouco importa!)
houve canções na ramaria torta
e houve bandos de noivos pela estrada...
Então chamou-me e disse:“Vou-me embora!
Sou a felicidade! Vive agora
da lembrança do muito que te fiz”
E foi assim que em plena primavera,
só quando ela partiu contou quem era...
E nunca mais eu me senti feliz!

Estudar felicidade na sala de aula?


Este ensaio - lá embaixo - de Paulo Guedes,  economista, publicado na revista Época, traz uma novidade que é preocupação atual de alguns países do Ocidente: o tema ‘Felicidade’.
O tema compete nas salas de aula com Matemática, História, Geografia, Biologia e outras. É uma postura nova da pauta de educação de países desenvolvidos. O assunto novo intui o aluno a buscar o complexo mundo íntimo, emocional a competir com o mundo físico, operacional. A iniciativa cria mais uma batalha entre a Emoção e a Razão. É a velha questão: ter ou ser?
Mas, o melhor é ler o artigo!