Dica suprema: como conseguir o Windows 10 original por apenas R$ 30
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Dica suprema: como conseguir o Windows 10 original por apenas R$ 30
A chegada do Windows 10 foi um acontecimento histórico para aMicrosoft. O lançamento que quase "quebrou a internet" foi acompanhado de muitas notícias boas, além do nosso artigo especial sobre o sistema operacional. Mas nem todos devem estar comemorando, principalmente aqueles que usam o Windows ativado de forma "alternativa".
Apesar de alguns donos de Windows piratas terem conseguido a versão genuína do novo software depois da atualização, a maioria dos usuários vai ter que comprar o Windows 10 – que não é exatamente barato – se quiser desfrutar das novidades. Porém, estamos aqui para apresentar uma dica suprema para quem está "chupando o dedo".
Windows 10.
Windows 10 original por apenas R$ 30?
O segredo dessa dica é comprar um sistema operacional elegível pelo preço mencionado. Antes que você pergunte onde encontrar isso, nós apresentamos a resposta: na própria internet. Na época em que a Microsoft lançou o Windows 8, uma promoção disponibilizava o software porapenas R$ 29. Durante o período de oferta, várias pessoas também aproveitaram para esvaziar as carteiras e encher os bolsos com chaves genuínas de um sistema operacional que hoje é elegível para o Windows 10.
Promoção da Microsoft que oferecia o Windows 8 Pro por apenas R$ 29.
Um lugar em que encontramos com facilidade o Windows 8/8.1 sendo comercializado é o site de leilões Mercado Livre. Lá, até mesmo edições que acompanham nota fiscal eletrônica são disponibilizadas. Mas vale ressaltar que muitos outros sites também podem oferecer isso e você deve exigir para saber de fato a origem destas chaves, pois ao mesmo tempo que a pessoa pode revender a chave original de 30 reais, também existe muito malandro que roubou chaves de companhias e as revendeu lá. Exija nota fiscal.
Oferta do Windows 8/8.1 Pro no Mercado Livre por apenas R$ 29,99.
A partir da compra, recebimento das chaves de ativação e instalação da versão original do Windows, o consumidor já está apto a fazer o upgrade para o Windows 10.
'NÃO HAVERÁ CRESCIMENTO ATÉ 2018', AVISA EX-MINISTRO
SAYAD DIZ QUE A CRISE POLÍTICA AGRAVA A SITUAÇÃO DA ECONOMIA
Publicado: 30 de julho de 2015 às 13:02 - Atualizado às 15:16
Redação
PARA JOÃO SAYAD, PESADELO DO REBAIXAMENTO ESTÁ MAIS REAL (FOTO: PAULO LIEBERT)
Houve exageros na política econômica do primeiro governo Dilma Rousseff, mas a crise política é destaque na forte recessão deste ano, segundo o economista e ex-ministro do Planejamento João Sayad. Com o aumento do risco de perda do grau de investimento junto às agências de classificação de risco, após a decisão da Standard & Poor's (S&P) de colocar a nota do Brasil em perspectiva negativa na terça-feira, o cenário para a economia fica ainda pior, e não deverá haver crescimento até 2018.
"Fomos colocados em viés de baixa. Quer dizer, o pesadelo está ficando mais real", diz Sayad, doutor pela Universidade Yale e professor da Faculdade de Economia e Administração da USP. A principal consequência da perda do grau de investimento, segundo ele, será uma elevação na cotação do dólar, mas sem permitir ganhos para a indústria exportadora, por causa da fraca atividade econômica.
Como não vê, na situação ou na oposição, líderes políticos capazes de aprovar propostas de mudanças e acredita que uma mudança de governo antes das eleições seria ainda pior para a economia, Sayad descarta uma saída no curto prazo.
"O pessimismo é principalmente político. Temos um País sem lideranças, nem na oposição nem na situação", diz o economista. Há cerca de um mês, o mais recente livro de Sayad, Dinheiro, dinheiro (editora Portfolio Penguin), chegou às livrarias. Na obra, o professor, ex-ministro e ex-secretário municipal e estadual em São Paulo, trata do debate entre "monetaristas" (ou "neoliberais") e "estruturalistas" (ou "desenvolvimentistas"), na interpretação da economia. Para Sayad, o exagero nos gastos públicos foi um erro do desenvolvimentismo implementado no primeiro governo da presidente Dilma. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Qual a consequência de uma possível perda no grau de investimento?
Pode reduzir o fluxo de investimentos externos no Brasil, diretos e financeiros, e isso pode ter impacto sobre a taxa cambial. Se é que esse impacto já não está revelado na elevação do câmbio (após o anúncio da decisão da S&P de manter a nota do Brasil, mas revisando a perspectiva para negativa). Menos dólares para o País exigirão um juro maior.
O principal efeito é nas contas externas?
O número de investidores para o Brasil vai diminuir. Muitos fundos de pensão não podem investir num país que não tenha grau de investimento.
O que o sr. acha que mais pesou da decisão da S&P?
Isso já estava sendo esperado há muito tempo. O ministro da Fazenda vem se empenhando para reduzir o endividamento, ou estabilizar o crescimento da dívida, para não perder o grau de investimento. Nós não perdemos, fomos colocados em viés de baixa. Quer dizer, o pesadelo está ficando mais real.
Como o debate entre monetaristas e desenvolvimentistas se apresenta na atual crise?
Houve um exagero quantitativo na tentativa de melhorar a situação dos mais pobres e da infraestrutura do Brasil. Houve um exagero fiscal por parte do primeiro governo Dilma. Não é segredo que a realidade tem limites. O Brasil não podia aumentar sua demanda sem limites. Esse foi um lado "keynesiano" (referência a John M. Keynes, economista inglês cuja obra, na primeira metade do século 20, influenciou a interpretação desenvolvimentista sobre a economia e defendia a importância do estímulo à demanda) errado, ao meu ver. Agora, estamos vendo a reação dos defensores da moeda, que têm um papel a cumprir, porque se a inflação sai de controle, se o dinheiro começa a perder valor sem limites, temos uma crise pior ainda. Com o receio legítimo da inflação, temos uma reação, que não vai adiantar no momento atual.
A culpa pela retração é da política econômica do primeiro governo Dilma?
Essa retração decorre de um exagero de crescimento da demanda do momento anterior, sem a folga internacional que havia, mas não consigo atribuir uma parcela a cada fator.
Isso explica um pessimismo tão grande e a maior retração em 25 anos?
O pessimismo é principalmente político. Temos um País sem lideranças, nem na oposição nem na situação. Um governo que não consegue aprovar propostas, que não concorda com o Congresso. Um Congresso que perdeu o rumo, não sabe ser oposição, só sabe jogar pedradas nos projetos do governo, independentemente do seu mérito ou não. O Brasil está vivendo, antes da crise econômica, uma crise política.
O sr. vê luz no fim do túnel na solução da crise política?
Acho que nas novas eleições, em 2018, esperando que essa solução apareça durante esta tempestade em que estamos.
Solução em termos de aparecer algum líder?
Um líder, um partido, um conjunto de pessoas, que consiga reunir apoio suficiente para um plano de governo e uma solução política dentro do Congresso. Não vejo isso agora, nem no PT, nem no PSDB, nem no PMDB.
Até as eleições de 2018, vamos conviver com a crise?
Sim, com baixíssimo crescimento (da economia). Eu acredito que a inflação vai cair, o que é ótimo. E vai cair porque está aumentando o desemprego, o excesso de capacidade. A forma pela qual ela vai cair é dolorosa, mas, tendo caído, é ótimo. Agora, o déficit público e a estabilidade do crescimento da dívida não se resolve com essa recessão. (AE)
De acordo com números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta quinta-feira (30), as contas do governo registraram neste ano o pior resultado para um primeiro semestre desde o início da série histórica, em 1997.
Nos seis primeiros meses deste ano, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida pública) inédito de R$ 1,59 bilhão, segundo números oficiais.
Em igual período do ano passado, foi registrado um superávit de R$ 17,35 bilhões. Até então, o pior resultado para o período havia ocorrido em 1998 (superávit de R$ 3,06 bilhões).
Os resultados das contas públicas têm sido afetados pela redução da arrecadação federal, que registrou o pior desempenho para o período de janeiro a junho desde 2011.
As receitas foram afetadas pelo baixo nível de atividade econômica e, também, pela desonerações de tributos efetuadas nos últimos anos justamente para tentar estimular o Produto Interno Bruto (PIB) e o nível de emprego – que não foram totalmente revertidas pelo governo federal.
"Não é o resultado que gostaríamos, mas estamos trabalhando no dia a dia. Uma questão de atividade, de ciclo econômico, tem afetado nossa arrecadação. Quando a economia tem um grau de incerteza muito grande, a gente percebe que as empresas retêm um pouco sua disposição ao pagamento de impostos", afirmou o o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive.
"E isso significa também que o nível de atividade da economia não explica por si só a queda de arrecadação", declarou.
O envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias têm maior influência no desempenho dos estudantes do ensino fundamental no Brasil do que a infraestrutura das escolas e o fato de os estabelecimentos estarem localizadas no campo ou na cidade.
É o que mostra o Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado hoje (30) pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe. O estudo também considera a disponibilidade de material escolar e a pontualidade dos professores como fatores que melhoram o desempenho.
“Não se observam diferenças de desempenho entre escolas urbanas públicas, urbanas privadas, nem rurais, depois de considerar todos os fatores de contexto social, de aula e escolares. O mesmo ocorre com a infraestrutura, que não mostra relações significativas com o desempenho”, diz o estudo.
O Terce avalia o desempenho escolar no ensino fundamental – do 4º ao 7º ano do ensino fundamental, no Brasil; e da 3ª à 6ª série, nos demais países – em matemática, linguagem (leitura e escrita) e ciências naturais. Os primeiros resultados do Terce foram divulgados no ano passado. Nesta divulgação, o estudo incluiu os fatores associados à aprendizagem em cada país.
De acordo com o estudo, no Brasil, o desempenho dos estudantes melhora quando os pais acompanham os resultados obtidos na escola, apoiam os filhos e chamam a atenção deles. O desempenho, no entanto, piora, quando os pais supervisionam e ajudam sempre nas tarefas escolares, tirando a autonomia dos filhos.
Segundo o estudo, os estudantes que vivem em regiões desfavorecidas têm desempenho pior, independentemente das condições da própria casa. No entanto, se os pais têm altas expectativas e incentivam os filhos quanto ao que será capaz de alcançar no futuro, ele obtêm melhores resultados.
O Terce mostra ainda que frequentar a pré-escola, desde os 4 anos, melhora o desempenho dos estudantes. Por outro lado, faltar à escola diminui o desempenho.
Em relação às novas tecnologias, os estudantes do 7º ano que usam computadores na escola com frequência tendem a conseguir pontuações menores em matemática. Já os que utilizam o computador fora do contexto escolar tendem a ter melhores resultados em todas as provas.
O Terce é um estudo de desempenho da aprendizagem em larga escala realizado em 15 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai), além do estado de Nuevo León (México). Mais de 134 mil crianças do ensino fundamental participaram da avaliação. Baixo desempenho
O desempenho dos estudantes brasileiros no ensino fundamental é igual à média dos demais estudantes de países avaliados pelo Terce em escrita e em ciências naturais em todos os níveis e em leitura, no 4º ano, e em matemática, no 7º. O país supera a média em matemática, no 4º ano, e em leitura, no 7º ano.
Apesar de toda a região ter apresentado melhoras em relação à avaliação anterior, o estudo mostra que são poucos os alunos que alcançam o máximo de desempenho. Ao todo, são quatro níveis. No Brasil, a maior porcentagem de alunos no nível mais alto é 16,6%, em leitura do 7º ano.
A maioria dos estudantes concentra-se nos níveis mais baixos, o que significa que não são capazes de interpretar e inferir o significado de palavras em textos escritos nem de resolver problemas matemáticos que exigem interpretar informações em tabelas e gráficos.
O pior desempenho foi na prova de ciências naturais, aplicada pela primeira vez no país aos alunos do 7º ano. Apenas 4,6% estão no maior nível e 80,1%, nos níveis mais baixos. Eles não são capazes de aplicar os conhecimentos científicos para explicar fenômenos do mundo.
Os países que estão acima da média regional em todos os testes e anos avaliados são Chile, Costa Rica e México. Redação
Na prova escrita, o Brasil está na média dos demais países. O teste avalia os estudantes quanto a três competências: domínio discursivo (adequação ao gênero e tipo textual), textuais (coerência, concordância oracional e coesão) e convenções de legibilidade (segmentação de palavras, ortografia e pontuação).
O Brasil ficou acima da média do bloco apenas na última competência. Em domínio discursivo, o Brasil ficou abaixo da média. No 4º ano, os estudantes tiveram que escrever uma carta a um amigo e, no 7º, uma carta a uma autoridade escolar.
Em ambos os anos, e em quase todos os domínios avaliados, com exceção do dircursivo no 4º ano, a maior parte dos estudantes está nos níveis mais altos de proficiência.