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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Será que os malucos do EI querem participar dos Jogos do Rio?

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/olimpiadas/rio2016/noticia/2016/07/quatro-pessoas-ligadas-ao-terrorismo-tentaram-se-credenciar-para-olimpiada.html
17/07/2016 21h23 - Atualizado em 17/07/2016 21h43

Quatro pessoas ligadas ao terrorismo tentaram se credenciar para Olimpíada

Ao todo, 61 brasileiros com mandados de prisão também tentaram credencial.
Comitê Rio 2016 foi recomendado a negar credenciais para 11 mil pessoas.

Do G1 Rio
O Centro Integrado Antiterrorismo (Ciant), que tem sede em Brasília, fez um monitoramento nos pedidos de credenciamento para Olimpíada. Eles descobriram que 40 pessoas estão com alertas a respeito de cooperação internacional. O Fantástico mostrou, neste domingo (17), que quatro delas têm comprovadamente ligação com o terrorismo.

Elas tiveram as credenciais negadas e estão sendo monitoradas pelos serviços internacionais de inteligência. Os nomes, as nacionalidades e as acusações estão sob sigilo. O Ciant, que monitora todos os tipos de credenciamento, descobriu ainda que 61 brasileiros com mandado de prisão por crimes diversos entraram com pedido de credencial.

A Copa do Mundo no Brasil teve 350 mil pedidos de credenciais. A Olimpíada de Londres, 450 mil. Já para Olimpíada do Rio: “Aproximadamente 460 mil inspeções já foram feitas e destes 460 mil, aproximadamente 11 mil foram indicados para não-credenciamento”, contou Andrei Augusto Passos Rodrigues, coordenador nacional de segurança dos Jogo do Rio.
Isso quer dizer que, por segurança, o Ciant recomendou ao Comitê Rio 2016 que negasse credenciais para quase 11 mil pessoas.

Um mapa do Rio é uma das ferramentas do Ciant. O Fantástico entrou nesse setor, mas não pôde fazer imagens nem dos equipamentos, nem dos agentes. “Todos os pontos que entendemos pertinentes para a segurança foram identificados”, afirmou Andrei.

Pontos vermelhos são hotéis que irão receber os estrangeiros que irão compor a família olímpica; o ponto verde são os consulados; os pontos azuis são os locais de competição; e os pontos amarelos, os locais de treinamento das delegações.

“Fizemos uma varredura em todos os bancos de dados nacionais e também no âmbito da cooperação internacional, um rastreamento das informações nesses parceiros globais. Os países que fazem parte do Ciant são os Estados Unidos, a Espanha, a França, o Reino Unido, a Argentina, a Bélgica e o Paraguai”, contou o coordenador.

A Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos e a Polícia Federal desenvolveram um aplicativo para denúncias e compartilhamento de informações durante os Jogos.

“São mais de 2 mil pessoas que nós vamos fazer a capacitação direta, além dos 20 mil voluntários, e que trabalham na rede hoteleira, no sistema de transporte público, em concessionárias de serviços públicos, e que estarão diretamente envolvidas durante a realização dos jogos”, disse Andrei.

Treinamento
Na sede do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT), em Brasília, os agentes treinam para segurança da Olimpíada do Rio. Cada movimento é pensado, ensaiado, repetido, preciso.

Eles usam técnicas de escalada e contam com uma nova frota de blindados. Ele tem uma plataforma de ataque e dá acesso rápido a casas, prédios, muros e telhados. E o uniforme, de última geração, protege os policiais.

São filtros, máscaras, luvas, botas e tecidos que impedem o contágio químico, biológico, radiológico --- e nuclear.
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domingo, 17 de julho de 2016

"Cai o Rei de Espadas, cai o Rei de Ouros" ... /



DADO NOVO PARA A PERÍCIA TÉCNICA DO SINISTRO PETISTA

por Percival Puggina. Artigo publicado em 15.07.2016
Quem poderia imaginar uma eleição para a presidência da Câmara dos Deputados em que PT e PSDB não apresentassem candidato e o PMDB colocasse o seu no freezer? Pois foi isso que aconteceu quarta-feira sob as vistas de todos. Os grandes partidos e as grandes bancadas fizeram olhar de paisagem impressionista, levemente turbada. Preferiram agir nos bastidores, com parelheiros previamente selecionados para cumprir o mandato tampão.

Alguém poderá dizer que esses partidos não se inscreveram na disputa porque uma vitória por seis meses não suscitou interesse. É uma explicação, mas não considero suficiente. Pouco tempo atrás, bastava alguém jogar no ar a pergunta "Quem quer ser...?" e as mãos petistas, tucanas e peemedebistas se ergueriam antes do fim da frase. Fosse para o que fosse.


Para mim, a leitura mais convincente desse curioso episódio tem muito a ver com o esgotamento das principais legendas e reflete mudança em curso no fragmentado caleidoscópio das siglas em nosso país. Ou, numa analogia talvez melhor: bem antes da eleição de 2018, a escassez de frutas boas nas árvores mais visíveis do pomar vai mostrando que a safra, ou virá de fora, ou virá lá do meio do arvoredo. No que se vê por fora, quase tudo é fruto mermado ou bichado, que não vai encontrar comprador naquela feira eleitoral. É provável que esse fenômeno já se faça sentir no pleito municipal de outubro vindouro, apesar das idiossincrasias desse tipo de eleição, movida fortemente por afeições e desafeições locais.
Será mesmo, isso que sentimos, um sinal de mudança na direção dos ventos? O que, exatamente, está mudando? Creio que ainda é prematuro dizer. Em meio a tantos malefícios, percebe-se porém que há coisas boas acontecendo. Foi bom para o jogo político, por exemplo, que as fichas do PT tenham sido postas em Marcelo Castro, um peemedebista mais fajuto do que sua legenda. Foi melhor ainda que, somados seus 70 votos aos 22 de Luiza Erundina (PSOL) e aos 16 de Orlando Silva (PCdoB), esse funesto pacote totalize apenas 108 parlamentares no conjunto de 494 votantes. O nome disso é insignificância, principalmente se lembrarmos que incluindo um ano de Aldo Rebelo (PCdoB), o petismo presidiu a Câmara dos Deputados em oito dos últimos 14 anos. E note-se que nos biênios de 2009 a 2011 (Michel Temer) e 2013 a 2014 (Henrique Eduardo Alves) o PMDB presidiu a Casa com apoio e em acordo de rodízio com o PT.

Sim, o PT amargou no último dia 13 - pura coincidência! - mais do que uma derrota previsível. Colheu mais conteúdos para a perícia técnica de seu sinistro. Que ela sirva à reflexão de todos os partidos e, especialmente, de Sua Excelência, o eleitor.


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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

Prefeito Haddad pirou de vez... (atualizado) no blog Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/haddad-ve-crime-na-exibicao-da-bandeira-nacional-e-isso-nao-e-uma-piada-stf-nele/

Haddad vê crime na exibição da bandeira nacional! E isso não é uma piada! STF nele!!!

Prefeito decidiu proibir Fiesp de projetar o símbolo em sua fachada. É claro que se trata de uma agressão à Constituição

Por: Reinaldo Azevedo  
Que bom que a gestão de Fernando Haddad, o fanfarrão das ciclofaixas esburacadas e potencialmente homicidas, está por pouco. Chegará, então, ao fim esse cruzamento malsucedido de Lênin com Jânio Quadros que governa a cidade há quase quatro anos. E não me perguntem qual seria o cruzamento bem-sucedido, por favor.
Por que escrevo isso? O doutor resolveu que a Fiesp não pode mais projetar em sua fachada a bandeira nacional porque isso feriria a Lei Cidade Limpa.
Um certo Lao Napolitano, da associação “A Cidade Precisa de Você” e estafeta do prefeito na Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, explicou, com aquela vocação para membro do Soviete de Haddad, por que a Fiesp não pode mais exibir o símbolo nacional: “A bandeira pode ser colocada, mas se houver um contexto. Da maneira como está sendo usada, é com cunho político”.
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Ah, entendi!
E quanto não é? Fosse exibida no Sete de Setembro ou no 15 de Novembro, não haveria igualmente “cunho político”? Ou tal cunho não pode existir só quando é contra o PT?
Curioso, não? Os mesmos petistas que querem proibir a bandeira nacional na Fiesp tramam a volta da publicidade às bancas dos jornais — e, nesse caso, não se fala em Cidade Limpa. Aliás, que o Ministério Público fique atento: isso tem cheiro de instrumento que servirá para lavar dinheiro sujo de campanha. Não se trata de uma denúncia, mas de uma desconfiança.
Não é a primeira vez que a Prefeitura enrosca com manifestações que não são do campo ideológico do prefeito. A Fiesp já foi proibida de projetar em sua fachada “Fora, Dilma” e “Impeachment já”.
Não só. A turminha do Haddad também já quis proibir o Pixuleco na Paulista. O pretexto? O mesmo: fere a Lei Cidade Limpa.
Como todos sabem, a Paulista é palco constante de manifestações. Recorram ao Google Imagens e procurem as fotos das passeatas e protestos contra o impeachment e denunciando o tal golpe. Lá estão os bonecos fazendo caricatura “da direita” e os infalíveis e gigantescos balões infláveis da CUT. Quantas vezes os aliados de Haddad foram importunados?
No caso da bandeira nacional, nem quero me perder nessa rinha. Confundir a exposição de um símbolo nacional com propaganda de qualquer natureza fere o Artigo 5º da Constituição. É simples assim. A Fiesp tem de ser didática com o senhor prefeito e recorrer ao Supremo para que o Ditador Municipal saiba que ainda existem juízes em Brasília. E é STF mesmo! Sem escalas. Estamos tratando aqui da violação de um princípio fundamental da Constituição, que é cláusula pétrea.
Vejam que coisa! Em 1989, no caso conhecido como “Texas vs. Johnson, 491 U.S. 397”, a Suprema Corte Americana decidiu, por 5 votos a 4, que não é crime queimar a bandeira dos EUA.
No pedaço de Banânia governado por Haddad, já nem se cuida de saber se é crime ou não queimar a bandeira. O Pequeno Ditador quer transformar em crime exibir a bandeira.
E seu Leporello, que atende pelo nome de Lao Napolitano, reivindica a prerrogativa de dizer quando é e quando não é lícito exibi-la.
Supremo neles, Fiesp!

O PT é um partido descaradamente comunista que veste um 'uniforme' surrado de Democracia... E la nave va !

POLÍTICA

Afetados pela Síndrome de Estocolmo

PT doente (Foto: Arquivo Google)
O século XX, foi varrido por ideologias totalitárias, notadamente o comunismo, o fascismo e o nazismo. Milhões de pessoas foram assassinados em guerras e em tempos de paz por estes regimes ferozes. Partido único, supressão da liberdade econômica e política, combate as religiões, submissão dos poderes, adoração de ídolos, censura aos meios de comunicação e genocídios são marcas da ação política dos totalitários.
Certamente, quem conhece o mínimo de história não pode desprezar, a título de extrema ingenuidade, o perigo constante de assalto aos regimes democráticos. A democracia sempre é uma construção árdua, do dia a dia, e relaciona-se diretamente com a solidez das instituições, dos poderes independentes e da liberdade individual.
O Brasil viveu nos últimos treze anos um ambiente nada democrático, pois o PT aparelhou as instituições e a todo momento tentou controlar os meios de comunicação, a doutrinação de esquerda nas Universidades e escolas iniciada nos ultimos 40 anos foi intensificado nos Governos petistas que utilizou o sistema de ensino brasileiro para por em prática a hegemonia cultural recomendada pelo marxista Antonio Gramsci.
Hoje, poucos incautos duvidam das práticas nada republicanas que foram implantadas na educação brasileira. Basta abrir um livro didático aprovado pelo MEC para descobrir que o Presidente FHC teria vendido o Brasil e aumentado a desigualdade social ou que Lula é o herói do povo e teria praticado uma verdadeira revolução. 
O partido, de forma inteligente e sorrateira, providenciou o seu falso abrandamento ideológico; o seu disfarce. Fez isto após e durante as sucessivas derrotas em eleições presidenciais. Em 2002, com a famosa Carta ao Povo Brasileiro, promessas de racionalidade econômica, respeito à liberdade de mercado e discurso pela ética, o PT conseguiu chegar ao poder.
Foram as mãos do mago do marketing Duda Mendonça e do pragmático José Dirceu. A obra foi o Lulinha Paz e Amor. Enganaram a opinião pública e parece que enganaram alguns que publicam suas opiniões.
É fato. Ao mesmo tempo em que tentava disfarçar publicamente sua imagem de partido totalitário, o PT apostava em um renascimento do socialismo em uma agenda semissecreta. Em 1990, o PT, representado pelo ex-presidente Lula em parceria com Fidel Castro, montou o Foro de São Paulo.
Ela seria a instituição encarregada de estabelecer as estratégias de expansão do socialismo na América Latina. Partidos, movimentos sociais e movimentos terroristas revolucionários da America Latina e do Caribe passaram a se reunir no afã de pactuar a implantação do socialismo em todas as Américas.
Para chegar ao poder, o PT aplicou a receita de domínio das instituições e implantação da hegemonia cultural. Não há nisto nenhuma novidade. Aliás, a estratégia é explícita e consta em muitos documentos do partido.
Por exemplo, no Caderno de Teses para o quinto congresso do PT tem-se alguns exemplos: "ampliação da importância e dos recursos destinados às áreas da comunicação, da educação, da cultura e do esporte, pois as grandes mudanças políticas, econômicas e sociais precisam criar raízes no tecido mais profundo da sociedade brasileira".
Ou "é a partir desta centralidade que devem ser articulados programaticamente a defesa do avanço (...).  Ele pressupõe uma disputa de valores, de agendas e de programas, forte e permanente na sociedade, para fazer frente à pressão midiaticamente rearticulada neoliberal e conservadora."
Ou "o PT precisa retomar o conceito de disputa de hegemonia, combinando a ação institucional, articulado com as lutas dos movimentos sociais e com base numa forte organização interna, com vistas reencantar a juventude e a sociedade como um todo."
Consideramos covarde e criminoso inocular na mente das crianças e jovens ideologias, clichês, falsa ciência, falsa história e padrões morais divergentes dos padrões familiares. A Constituição Federal é clara e objetiva quando no artigo 206, inciso II, diz que o ensino brasileiro será ministrado com base na liberdade de aprender. Resta, portanto, claro que continuar permitindo que as crianças brasileiras sejam assediadas ideologicamente é, além de um despropósito moral, uma clara afronta à Carta Magna.
Como se já não bastasse a previsão da liberdade de aprender, o mesmo artigo 206 da Constituição, dessa vez no seu inciso III, determina que o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas sejam preceitos básicos pelos quais o ensino deve ser ministrado.
Na verdade, adversários, impossibilitados de defenderem abertamente uma escola com partido e a própria doutrinação ideológica, acusam os que lutam pela liberdade de aprender de quererem impor mordaças ao professor. Invertem a questão para defenderem o status quo de total hegemonia esquerdista na educação atual.
Acusam adversários daquilo que fizeram. E quando os adversários da liberdade de aprender são oriundos de partidos que estão fora do espectro ideológico mais esquerdista, a única conclusão possível é que estas pessoas sofrem da Síndrome de Estocolmo: se apaixonaram pelos malfeitores; amam os que as escravizam. Lamentável!
Vamos combater duramente a doutrinação ideológica e a manipulação de compartamentos nas escolas porque acreditamos piamente na liberdade, no conhecimento e na educação. Sabemos que o aluno precisa ter acesso à pluralidade de correntes teóricas sobre os fatos da vida e da sociedade.
Não aceitamos um ensino instrumentalizado por interesses políticos sejam quais forem. Estamos preparados para qualquer embate intelectual honesto e aberto. Defenderemos o direito dos estudantes à liberdade de aprender.

"Aos inimigos, a lei" // El País

Aos inimigos, a lei

O impeachment se arrasta como farsa jurídica, com depoimentos de peritos que são basicamente irrelevantes
Grupo a favor de Dilma no dia da votação do impeachment na Câmara (Foto: Mario Tama / Getty Image)
Ignacio Cano, El País
Reza o ditado popular brasileiro que aos amigos devemos tudo e aos inimigos, a lei. Implicitamente, entende-se que não podemos aplicar aos amigos a mesma lei que reservamos aos inimigos ou, ao menos, não da mesma forma. A máxima é perfeita para entender o processo político que o Brasil vive hoje.
Na verdade, a despeito da sua imagem de dama cega e implacável, a justiça penal é sempre seletiva, pois a aplicação sistemática da lei a todos os supostos infratores seria materialmente impossível, pela falta de recursos, e extremamente inconveniente.
Se todos os indivíduos que cometeram alguma vez algum tipo de infração fossem simultaneamente processados e condenados, numa eficácia penal absoluta, a sociedade seria ingovernável.
Por isso, os operadores de justiça criminal costumam priorizar os casos seguindo um critério de oportunidade, dando preferência aos delitos mais graves. Mas, se a aplicação da lei é necessariamente seletiva, ela precisa ser isonômica para poder ser legítima, isto é, precisa ser aplicada a todos sob as mesmas condições. Caso contrário, a lei deixa de ser um limite comum para regular a conduta dos indivíduos e torna-se um instrumento da ação política.
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Grupo a favor de Dilma no dia da votação do impeachment na Câmara (Foto: Mario Tama / Getty 

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Sponholz: certeza da impunidade.