quarta-feira, 28 de junho de 2017
Lula destruiu sua biografia além de prejudicar o Brasil
Cidade Richmond, EUA, paga "bolsa-bandido para aliviar violência
(Entenda Richmond dá dinheiro para jovens com histórico violento não cometerem crimes. A controversa iniciativa está dando certo 1   
Saiba quem dos seus amigos leu
Tiago Cordeiro especial para a Gazeta do Povo [23/06/2017] [17h14] 
Para receber o dinheiro, não basta apenas não cometer crimes. É necessário cumprir uma lista de metas que inclui, por exemplo, parar de suar drogas, voltar a estudar, tirar carta de motorista, ajudar algum membro idoso da família, e conseguir um emprego Reprodução [3] ↑ TOPO Pense na violência como uma doença. Ela surge em regiões específicas do corpo (ou, no caso, em determinadas áreas de uma cidade) e se alastra a partir daí. É possível neutralizar seus agentes causadores, que, em geral, são homens jovens que vivem em bairros dominados pelo crime organizado. Mas não é necessário neutralizar matando, ou colocando na cadeia, até porque geralmente os mesmos jovens também são vítimas. É possível curar essas pessoas, dando a elas novas oportunidades de estudo e carreira. E, assim, recuperar o corpo todo. Dezenas de programas de redução da violência e da criminalidade trabalham com esses pressupostos: em vez de operações policiais massivas e agressivas, ações pontuais junto a pessoas selecionadas. Há pelo menos 20 anos cidades americanas como Chicago, Boston, Nova York e Detroit mantêm programas que investem na abordagem dos indivíduos específicos que fazem parte de um ciclo vicioso: eles crescem em lugares violentos, perdem amigos e familiares em situação violenta e acabam envolvidos em atividades violentas que fazem outras pessoas perderem amigos e familiares. PUBLICIDADE 
Richmond, na Califórnia, também tem uma iniciativa desse gênero. Com uma diferença: ali, parte da recuperação consiste em dar dinheiro para jovens de comportamento agressivo reorganizarem sua vida. É isso mesmo: a cidade paga para possíveis bandidos não cometerem crimes. Os valores partem de US$ 300 e chegam a um teto de US$ 1000. São concedidos por nove meses seguidos, no máximo, para os jovens que participam do programa e não se envolveram em confusão por seis meses. E mais: neste período, os garotos são orientados por ex-criminosos – é um dos poucos empregos do mundo em que ter ficha policial é pré-requisito. Eles comunicam a experiência de quem já passou por problemas parecidos até encontrar um caminho de reabilitação. Um dos instrutores, por exemplo, é James Houston, que cumpriu 18 anos de pena por duplo homicídio. Resultados expressivos O programa gera polêmica nos Estados Unidos.
Em 2016, Washington anunciou que adotaria uma iniciativa parecida, mas voltou atrás porque a ideia encontrou resistência ferrenha do prefeito. Sacramento, Toledo, Los Angeles e Filadélfia ainda observam Richmond com atenção, sem começar seus próprios programas. A insegurança é razoável. Por enquanto, além da cidade californiana, a ideia só foi aplicada uma vez, e por apenas poucos anos, em Baltimore, a partir de 1972 e até que um novo prefeito cancelou a iniciativa por não concordar com as mesadas. Mas a questão é que, por mais difícil que seja aceitar a iniciativa, ela parece estar funcionando: os índices de homicídio de Richmond vêm caindo. Em 2014, chegaram a 11, o menor número em quarenta anos, uma queda de 77% em relação a 2007. O total tem se mantido na média de 15, contra 47 há dez anos. Pode-se alegar que Richmond pode ter alcançado tal avanço porque, nos últimos anos, também reorganizou suas delegacias e instituiu o policiamento comunitário. Além disso, a crise econômica americana diminuiu e a população envelheceu. Mas Oakland, outra cidade californiana marcada pelos assassinatos, também mudou a estrutura da força policial, passou pelas mesmas mudanças econômicas e demográficas, e ainda assim não atingiu os mesmos resultados. Parece mesmo que pagar pela paz compensa. Ou, pelo menos, é um recurso útil de prevenção, que funciona em paralelo ao trabalho da polícia.
Na verdade, a iniciativa é mais complexa do que simplesmente dar dinheiro para jovens ficarem quietos. Os garotos também participam de atividades variadas, que incluem desde tratamentos de controle de raiva e conversas com mães de jovens assassinados até visitas a campi universitários e a outras cidades. Alguns dos jovens já foram à Disney, a Washington, ou mesmo ao México, à Arábia Saudita e à África do Sul. Membros de diferentes gangues viajam juntos e assim têm a oportunidade de se conhecer melhor. Além disso, para receber os US$ 1000 mensais, não basta apenas não cometer crimes. É necessário cumprir uma lista de metas, estabelecidas caso a caso, mas que inclui, por exemplo, parar de suar drogas, voltar a estudar, tirar carta de motorista, ajudar algum membro idoso da família, conseguir um emprego. “Nossa ação é baseada em práticas tradicionais, de eficácia comprovada, como o contato pessoal nas ruas, o trabalho com conselheiros e a terapia”, diz o idealizador da iniciativa, DeVone Boggan. “O resultado é uma redução significativa da violência urbana com armas de fogo”. Iraque na Califórnia A Operação Peacemaker começou a partir de 2007, quando a cidade estava em pânico. Com pouco mais de 100 mil habitantes, era a 9ª mais perigosa para se viver nos Estados Unidos. Nada parecia funcionar. Os políticos locais a comparavam a viver no Iraque. Em setembro de 2006, por exemplo, um homem levou um tiro no rosto durante o funeral de um adolescente que havia sido morto a tiros. Foi quando a comunidade aceitou contratar DeVone Boggan. Ele criou um departamento municipal, o Office of Neighborhood Safety, para sustentar a operação. Se decidiu dedicar sua vida a recuperar jovens, é porque DeVone foi um deles. Nascido em Michigan, chegou a ser detido por tráfico de drogas. Dois conselheiros o ajudaram a mudar de vida. “Foram pessoas mais velhas, que se interessaram por mim e investiram tempo, energia e recursos”, o ativista conta. “Eles viram algo positivo em mim num momento em que muitos outros não viam, nem mesmo eu”. O jovem acabou por cursar direito na Universidade da Califórnia-Berkeley. Um de seus irmãos se tornou treinador de futebol americano. Outro, Dhanthan, morreu assassinado em agosto de 2008. DeVone já estava envolvido com iniciativas contra a violência (era diretor de uma consultoria da área em Oakland) e havia acabado de começar o trabalho em Richmond quando chegou para o enterro e os amigos disseram que sabiam quem eram os culpados pela morte de Dhanthan. “A polícia não vai fazer nada. Se você quiser, podemos nos vingar deles”, afirmaram. O ativista teve que manter o autocontrole e dizer não. Foi embora da cidade rápido, antes que mudasse de ideia e deixasse o desejo de vingança falar mais alto do que seus ideais.
Nos primeiros dois anos em Richmond, DeVone criou um sistema de ronda nos bairros violentos. Em 2008, os homicídios caíram para 27. Mas, em 2009, chegaram a 47 de novo. Foi quando ele, contando com a consultoria do especialista em criminologia Barry Krisberg, desenvolveu o formato atual do programa, com os conselheiros com ficha criminal e o pagamento de mensalidades. Dessa vez, o trabalho começou com uma análise dos arquivos da polícia. DeVone concluiu que, da cidade inteira, havia 17 jovens suspeitos de terem participação em 70% dos 47 homicídios de 2009. Começou então a pesquisar a vida um a um, para conhecer seus hábitos antes de fazer o primeiro contato. O trabalho demorou três meses. Neste meio tempo, a equipe descobriu que o número era maior: 28 suspeitos de envolvimento, ainda que sem provas contra eles. Antes mesmo do primeiro contato, três deles já tinham sido assassinados. Dos 25 que sobraram, 21 toparam conversar. Todos homens, com mais de 16 e menos de 26 anos. Começava assim a nova etapa do programa. Até hoje, foram convidados 93 garotos, dos quais 84 aceitaram. Nenhum desistiu durante os 18 meses de programa, que custa US$ 3 milhões anuais, divididos meio a meio entre a prefeitura e a iniciativa privada. Críticos e defensores Em outubro de 2011, dois grupos de jovens, de gangues rivais, chegaram ao Office of Neighborhood Safety ao mesmo tempo. Começaram a se agredir logo no estacionamento. Algumas fraturas (mas nenhuma morte) depois, todos fugiram. DeVone se recusou a fornecer qualquer tipo de informação à polícia sobre o incidente. Diz que foi neste dia que ganhou a confiança dos jovens. Desde então, mantém a política: não colabora com dados, nem obriga seus jovens a testemunhar contra ou a favor de ninguém. Os críticos da iniciativa são muitos. “Concordo com a ideia de focar as ações nos indivíduos com maior risco de cometer atos violentos ou se tornar vítima de crimes. Mas acredito que existem ações mais eficazes do que o pagamento aos participantes”, diz John Roman, professor da Universidade de Chicago e especialista em violência urbana do Urban Institute, de Washington. Para ele, fornecer educação e treinamento profissional não deixa de ser uma forma de investir nos garotos, mas funciona melhor. “Pequenas mesadas por um curto período de tempo não dão conta de mudar o comportamento no longo prazo.” Também é comum que programas desse tipo sejam obrigatórios e voltados para os jovens que estão em condicional. Em Richmond, é voluntário. O jovem pode sair quando quiser. Mas DeVone tem seus defensores. Uma entidade dedicada ao problema, a National Council on Crime & Deliquency, publicou em julho de 2015 um levantamento a respeito do impacto do programa de Richmond. Identificou que, das 68 pessoas que participaram até 2014, 66 eram negros, 30 tinham filhos e 14 já tinham sido baleados. Entre os 68, 54 se mantiveram longe de problemas com a lei. Quatro morreram baleados. Será que o programa funcionaria em cidades maiores? Mesmo no Brasil? DeVone acredita que sim: “Desde que replicado na escala apropriada e com fidelidade ao programa, pode funcionar até mesmo em cidades com o tamanho e os problemas do Rio de Janeiro.”
28 de junho
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terça-feira, 27 de junho de 2017
Temer faz caminho parecido com o do Titanic
segunda-feira, 26 de junho de 2017
domingo, 25 de junho de 2017
A novidade que chega atrasada...
REPORTAGEM-BOMBA DE 'ISTOÉ' REVELA QUE LULA SERÁ CONDENADO. PENA PODERÁ TOTALIZAR 22 ANOS DE CADEIA.  A revista IstoÉ que chegas às bancas neste sábado revive as já denominadas "reportagens bomba" e afirma que Lula deverá ser condenado pelo Juiz Sergio Moro a 22 anos de cadeia. Ao que parece os procuradores da Operação Lava Jato têm provas definitivas e irrefutáveis contra o ex-todo poderoso chefão do PT que desde a explosão do petrolão não tem mais coragem de andar pelas ruas. Só viaja de avião particular emprestado por seu amigo, o ex-ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia. Segue a íntegra da reportagem de IstoÉ. Mais do que nunca, os olhares do mundo político e jurídico estão voltados para as movimentações do juiz Sergio Fernandes Moro, da 13ª Vara Federal do Paraná. Nos próximos dias, ele anunciará a sentença que condenará Lula à prisão no caso do tríplex do Guarujá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-presidente é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida às benesses que a empreiteira obteve do governo no período em que o petista esteve no poder. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-presidente foi beneficiado com pelo menos R$ 87,6 milhões dados pela OAS, dos quais R$ 3,7 milhões foram usados por Lula no apartamento de três pavimentos. Conforme apurou ISTOÉ junto a integrantes da Lava Jato, o petista vai pegar até 22 anos de cadeia – 10 anos por lavagem de dinheiro e 12 por corrupção passiva. No cronograma de Sérgio Moro só uma etapa o separa do anúncio da condenação de Lula: a definição da pena a ser aplicada ao ex-ministro Antonio Palocci, hoje preso. A defesa de Lula está tão perdida nesse processo quanto o próprio cliente. Sem argumentos sólidos para defendê-lo, os advogados do petista apelam para o jogo sujo e chicanas jurídicas. Chegaram ao desplante de afirmar que os procuradores usariam, na acusação a Lula, a mesma teoria aplicada por Hitler em seu primeiro discurso como chanceler da Alemanha na qual o ditador nazista defendeu a “elasticidade dos veredictos”. Ou seja, que a posição dos procuradores seria manifestamente contrária às provas dos autos. Uma excrescência. Ao contrário do que alardeiam os advogados do petista, o MPF dispõe de farta documentação e depoimentos que demonstram que o ex-presidente ocultou a propriedade. Nas alegações finais enviadas ao juiz Moro, na última semana, o dono da OAS, Léo Pinheiro, atestou que o imóvel era mesmo de Lula.“O tríplex nunca foi posto à venda e as reformas foram executadas seguindo orientações dos reais proprietários do imóvel, o ex-presidente Lula e sua esposa. O projeto de reforma foi aprovado na residência do ex-presidente”, escreve o advogado de Pinheiro, José Luiz Oliveira Lima. O advogado esclarece na defesa da OAS que o tríplex, “bem mais caro do que o apartamento que Lula tinha no local”, não saiu de graça. “Os gastos feitos eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao PT em obras da Petrobras. Tudo com a anuência de seu líder partidário (Lula)”, afirmou.  Apesar de todas as evidências de que cometeu vários crimes, Lula, como todo acusado que cai nas garras da Justiça, insiste em alegar inocência. Em entrevista a Rádio Tupi do Rio na manhã da última terça-feira 20, o ex-presidente classificou de “piada” a peça acusatória dos procuradores da Lava Jato. “Espero que o Moro leia os autos e anuncie para o Brasil a minha inocência. Eu já provei que sou inocente. Quero que eles agora provem minha culpa”, acrescentou. Em nota oficial, os procuradores do MPF foram contundentes ao rebater Lula. “A defesa do ex-presidente está usando recursos eticamente duvidosos para atacar. Quer transformar um julgamento de crimes por corrupção em julgamento político”, dizem os procuradores do MPF. Eles reiteraram que, “apesar de todas as dificuldades para superar a impunidade, todo esse processo pode restabelecer a crença de que é possível termos um País onde todos sejam efetivamente iguais perante a lei”. O imóvel efetivamente não se encontra no nome do ex-presidente, mas a corrupção está fartamente provada, já que as benfeitorias no imóvel aconteceram e constituíram uma contrapartida ao tráfico de influência exercido pelo petista em favor da OAS. Mesmo assim, a ideia era de que o apartamento fosse transferido mais tarde para Lula. Segundo Léo Pinheiro, a transferência fazia parte do acordo firmado com Paulo Okamotto, diretor do Instituto Lula e braço direito do ex-presidente. A eclosão do escândalo, no entanto, alterou os planos.  UM JUIZ IMPLACÁVEL Moro já condenou 76 pessoas na Lava Jato. Lula está na fila. Palocci é o próximo. Foto:Miguel Shincariol/IstoÉ Na última semana, o advogado de Lula, Cristiano Martins Zanin, mostrou que a defesa do petista veio para confundir, não para explicar, como versava a famosa frase de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Segundo ele, o imóvel havia sido transferido pela OAS para um fundo imobiliário da Caixa. O blefe se transformou num tiro no pé. De pronto, a Caixa esclareceu que o imóvel jamais lhe pertenceu. “Ele foi dado pela OAS como garantia de uma operação de debêntures com financiamento da Caixa, mas o imóvel continua sendo da empreiteira”, afirmou a Caixa. O próprio dono da construtora, Léo Pinheiro, garantiu em depoimento ao juiz Sergio Moro que o tríplex estava destinado a Lula e sua família desde o início de 2010, ano em que a empreiteira assumiu as obras de construção do Edifício Solaris, antes pertencente à Cooperativa dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Pinheiro fez questão de deixar claro que a OAS só aceitou assumir as obras do Solaris porque soube, por meio de João Vaccari, ex-tesoureiro do PT, que o então presidente Lula tinha imóvel no local. Outras importantes testemunhas corroboraram a versão de Léo Pinheiro. Entre elas, o ex-zelador José Afonso. Segundo ele, Lula esteve duas vezes no imóvel, uma das quais acompanhado pelo dono da OAS. E agiu como dono do apartamento, não como alguém que desejava visitá-lo na condição de futuro comprador. À ISTOÉ, o zelador chegou a dizer que testemunhou em 2014 a ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher de Lula falecida em fevereiro, pedir a engenheiros da OAS que construíssem o elevador privativo. “Como é que alguém, que não é dono, pede a construção de um elevador?”, questionou Afonso. O envolvimento de Lula nas práticas de corrupção tisnou sua imagem perante a sociedade. Em levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas no Distrito Federal, 87,1% dos entrevistados garantiram que não votarão em candidatos citados na Lava Jato. Na pesquisa, Lula é considerado “o mais nocivo para o Brasil” para 37% das pessoas pesquisadas. O ex-presidente foi denunciado em setembro de 2016 pelo MPF. No mesmo mês, Sergio Moro aceitou a acusação, transformando-o em réu pela quinta vez, afirmando que, dos R$ 3,7 milhões doados pela OAS ao ex-presidente, R$ 2,2 milhões constituíram vantagens oferecidas a ele por meio do apartamento 164-A do Edifício Solaris, no Guarujá. Nesse valor, estão incluídas as reformas feitas no imóvel de 300 metros quadrados, que passou a contar com um elevador privativo, cozinha completa e área de lazer com piscina. Na denúncia formulada pelo MPF, Lula é considerado “o comandante da corrupção” na Petrobras. Ou seja, o chefão da quadrilha. “Lula dominava toda a empreitada criminosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. Nos ajustes entre diversos agentes públicos e políticos, marcados pelo poder hierarquizado, Lula ocupava o cargo público mais elevado (…) Os atos de Lula, quando analisados em conjunto, e em seu contexto, revelam uma ação coordenada por ele, desde o início, com a nomeação de agentes públicos, comprometidos com o desvio de recursos públicos para agentes e agremiações políticas, até a produção do resultado, isto é, a efetiva corrupção (…) Lula é um dos principais articuladores do esquema de corrupção que defraudou contratos da Petrobras”, diz a denúncia assinada por 13 procuradores, incluindo Deltan Dallagnol, que menciona Lula como um dos políticos que usou recursos da Petrobras para enriquecimento ilícito. O MAIS NOCIVO Além da sentença de Moro no processo do tríplex, novos revezes se descortinam no horizonte de Lula. Para convencer o MPF a aceitar um acordo de delação premiada, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral promete envolver o petista em mais uma falcatrua. Entre as histórias que Cabral se dispôs a contar está uma reunião, realizada em 2009 com a presença de Lula, em que o ex-presidente teria autorizado o empresário Arthur César Soares de Menezes a pagar propina a integrantes do Comitê Olímpico Internacional em troca da escolha do Rio de Janeiro como cidade sede das Olimpíadas de 2016. Em março, o jornal francês Le Monde já havia abordado o assunto. De acordo com a publicação, o Ministério Público da França descobriu que Arthur César Soares pagou US$ 1,5 milhão ao presidente da Associação Internacional de Federações de Atletismo, Lamine Diack, três dias antes da votação que confirmou o Rio como sede dos Jogos. Incapaz de se reinventar, o petista insiste no surrado discurso da vitimização. “Já provei minha inocência. Agora quero que provem a minha culpa. Mexeram com a pessoa errada”, disse em tom de ameaça, tal qual um capo mafioso. Não cola mais. Apesar de as investigações da Lava Jato atestarem que toda a política nacional está corrompida, resta evidente que a corrupção institucionalizada na era petista no poder não foi mera continuidade de um sistema corrupto, como adora alegar setores da esquerda. Sem dúvida, existe um “antes e depois de Lula”. Não que a corrupção não existisse, por óbvio. Mas, sob o petista, a bandalheira foi transformada em política de Estado. É como se o Estado tivesse sido posto à venda. No governo dele e de sua sucessora, o pentarréu valeu-se do discurso histórico de esquerda, qual seja, de intensificação da intervenção do Estado na economia para angariar novas oportunidades de negócio à cúpula petista. O caso da exploração do pré-sal é emblemático. Por trás daquilo que era apresentado como defesa do interesse nacional estava uma intencional e bem articulada ampliação do Estado como balcão de negócios. A serviço de um partido e de interesses particulares, como foi o caso do tríplex. A realidade exposta pelos depoimentos colhidos por Moro é pródiga em demonstrar que o mito do herói, cultivado pelo PT nos últimos quarenta anos, serve melhor à literatura farsesca do que à política. Lula exerceu papel
sábado, 24 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Um alerta para o Brasil...
AFIRMAÇÃO DO PRESIDENTE DA ELETROBRAS SOBRE EXISTÊNCIA DE 40% DE CHEFES 'VAGABUNDOS' NA EMPRESA DESNUDA AS ORIGENS DA AMEAÇADORA CRISE QUE CASTIGA O BRASIL: O ESTATISMO. 
Sede da Eletrobras no Rio de Janeiro: a persistir o desastre da estatização o Brasil será "venezuelizado".
O texto que segue logo abaixo é do site do jornal O Estado de S. Paulo referente à crise da estatal - para variar - Eletrobras. Como as demais estatais a Eletrobras está à beira da bancarrota. É mais um exemplo que o 'estado máximo' reivindicado pelo esquerdismo delirante é inviável. A matéria trata de uma gravação que flagrou o presidente da empresa, Wilson Ferreira Júnior, descendo o sarrafo nos sindicaleiros da CUT et caterva. Essa estatal, como de resto todas as outras, a começar pela Petrobras do Petrolão, estão inchadas, com folhas salariais estratosféricas e mordomias incríveis. A verdade é que o Presidente da empresa falou o que todos sabem, embora sempre haja aquela maioria calada e oportunista que é dominante. Os imbecis e/ou oportunistas de todos os gêneros acreditam no estatismo. Por isso mesmo, o Brasil é uma República Socialista. A persistir essa desgraça não há a menor possibilidade de impedir a venezuelização do Brasil. O que o Presidente da Eletrobras acabou de afirmar é sabido por todos os cidadãos brasileiros decentes.
Mas premido pelos bate-paus dos sindicatos comunistas, Wilson Ferreira Júnior fez um mea culpa, gravou vídeo de desculpas enquanto os sindicaleiros que dominam a estatal totalmente aparelhada por Lula e seus sequazes decidiram promover um greve de 24 horas. Claro, os jornalistas das redações da grande mídia fingem que ficam escandalizados com as verdades ditas pelo Presidente da Eletrobras, contatam com seus "companheiros" da CUT, fazem entrevistas e seguem mentindo e tergiversando sem a menor cerimônia. Afinal, qual a redação da grande mídia que não é povoada por um bando de imbecis e mentirosos? Com mais de 45 anos de jornalista conheço o métier como a palma da minha mão. O pior é que essa estupidez reinante nas redações da mídia mainstream está disseminada também no showbiz, nas universidades e escolas e até mesmo nos jardins de infância, onde cretinos com o título de professor disseminam a mentirada esquerdista. E a maioria das pessoas finge que não sabe disso. Tanto é que o Presidente da Eletrobras acabou se ajoelhando no altar da missa negra dos comunistas que estão venezuelizando o Brasil ao se desculpar. Falta pouco para que muita gente passe a fazer suas "refeições" diárias nos lixões. Como está ocorrendo na vizinha Venezuela. Leiam a matéria produzida pelo Estadão: Em meio a discussões com sindicatos para implantar um plano de corte de metade dos funcionários, a divulgação de uma conversa do presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Júnior, com sindicalistas gerou mal-estar na empresa, a ponto de o executivo se ver obrigado a gravar uma fala na televisão interna pedindo desculpa pela “veemência” com que se referiu ao que considera “privilégios” na estatal.
Por conta dos adjetivos “vagabundos” e “safados” usados pelo presidente para tratar de chefias da Eletrobrás, os sindicatos promoveram ontem uma greve de 24 horas. “São 40% da Eletrobrás. 40% de cara que é inútil, não serve para nada, ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária. Vocês me perdoem. A sociedade não pode pagar por vagabundo, em particular, no serviço público”, traz um dos áudios, gravado durante uma reunião com sindicalistas, em 1.º de junho. Em outro trecho da conversa, o presidente diz que há na estatal muito mais gerente do que deveria. “Temos um monte de safado, lamentavelmente, que ganha lá 30, 40 paus (mil reais). Tá lá em cima, sentadinho.”
Em resposta ao Estadão/Broadcast, a Eletrobrás afirma que Ferreira Júnior “reconhece que usou algumas expressões rudes”, por isso, fez questão de gravar o vídeo com pedido de desculpas aos funcionários, nesta semana. A Eletrobrás diz ainda que os áudios foram tirados do contexto e que “o presidente estava apresentando aos sindicatos a reestruturação da companhia”. A estatal do setor elétrico quer reduzir o seu quadro de empregados de cerca de 23 mil para 12 mil, com a venda das distribuidoras (6 mil deixariam o grupo) e com planos de incentivo ao desligamento (5 mil). Além disso, desde o ano passado, foi extinto um nível hierárquico e reduzido em mais da metade o número de cargos comissionados, como gerentes, assistentes e assessores. A redução das chefias aconteceu na controladora, mas, a ideia é, neste ano, estendê-la às subsidiárias. Durante a conversa com os sindicalistas, Ferreira Júnior tenta convencê-los de que as reivindicações apresentadas por eles favoreceriam funcionários que vivem em situação de privilégio. Os sindicalistas respondem então que as chefias privilegiadas “têm padrinhos” e que as mudanças trabalhistas que estão sendo implementadas “pegam” para os demais, ao que o presidente emendou: “Não, não vai pegar”. “Repudiamos as declarações do presidente, que, desde que entrou, diz que os empregados são ineficientes. O setor elétrico funciona bem graças ao seu corpo técnico. Os trabalhadores estão sofrendo assédio”, afirmou o diretor da Associação dos Empregados da Eletrobrás (Aeel), Emanuel Torres. Em nota, a Eletrobrás informou que os “sindicalistas ameaçaram entrar na Justiça contra as privatizações e se mostraram contrários ao plano de desligamento voluntário para o CSC (Centro de Serviços Compartilhados, tecnologia que permitirá sinergia no grupo)”.
A empresa afirma ainda que “o presidente elencou diversas situações inaceitáveis dentro de uma empresa do porte da Eletrobrás, como falta de comprometimento de alguns gerentes, descaso com as metas da companhia e, até mesmo, fraudes envolvendo o sistema de catracas, que registram o ponto. Por isso, com o intuito de alertar aos sindicatos para que eles se manifestem contra esse tipo de comportamento indevido, o presidente usou de maior veemência”. Com a paralisação de ontem, os funcionários reivindicaram também o pagamento da participação no lucro de R$ 3,4 bilhões de 2016, previsto no acordo coletivo. Segundo a empresa, “a companhia pode realizar o pagamento até 31 de dezembro e está negociando o calendário de pagamento”. Do site do Estadão
O Brasil está arfando...e vai mal das pernas
Frases / Helena Kessel
Frases / Luiz Felipe Pondé
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Krishnamurti e a Religião...
“E para produzir uma UNIDADE de todos os seres humanos, somente a RELIGIÃO pode fazer isto. Unir todos nós!
Não a Política.
Não a Ciência.
Alguma nova Filosofia.
Ou alguma Economia ampla.
Ou várias organizações, políticas, religiosas...
Nenhuma delas irá nos unir... como um todo.
Penso que deve-se perceber muito profundamente que nenhuma organização, religiosa, política, econômica ou as várias formas de organizações de Nações Unidas irão unir os seres humanos.
Somente a ‘Religião’, no sentido profundo dessa palavra, pode unir todos nós.
Religião – com essa palavra queremos dizer NÃO tudo isso que está acontecendo no mundo: as várias superstições, a imposição, a estrutura hierárquica, os dogmas, os rituais, as crenças...
RELIGIÃO ESTÁ MUITO ALÉM DISSO TUDO!
É um MODO DE VIVER DIARIAMENTE!”
(J. Krishnamurti - Brockwood Park 1979 - Primeira Palestra Pública - O que nos fará mudar?)